Categoria: Arte

  • Porca resgatada do abate pinta quadros que valem R$150 mil

    Porca resgatada do abate pinta quadros que valem R$150 mil

    Suas telas não são nenhuma “porcaria”!

    A porca Pigcasso (Pig =porco + Picasso = o pintor espanhol) é uma sensação nas artes. Resgatada do abate quando nasceu, ela virou artista e passou a pintar quadros valiosos.

    Recentemente, ela quebrou um recorde, após ter sua obra “Wild and Free” (“Livre e selvagem”, em português) vendida por 20 mil euros, aproximadamente R$ 150 mil. Ela é considerada uma das obras de arte mais caras já produzida por um animal.

    Até então, conforme o jornal Daily Mail, o chimpanzé Congo ocupava a primeira posição de criador da obra de arte mais cara, com a venda de um quadro por cerca de R$ 90 mil, em 2005.

    Pigcasso tem 680kg vive em um santuário, na África do Sul. A arrecadação com vendas das obras no site ou em exposições financia um refúgio de animais. Também ajuda nas campanhas para conscientizar a população sobre o impacto ambiental da produção de carne.

    Com 608 kg e nome de artista, Pigacasso faz tanto sucesso que até a National Geographic fez um documentário sobre ele em seu ‘ambiente de trabalho’, mostrando que os animais podem ser criativos e produzir arte.

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    Como virou “pintora”

    Pigcasso foi resgatada de um matadouro na Cidade do Cabo, quando tinha apenas um mês de vida, por Joanne Lefson, ativista e fundadora do refúgio Farm Sanctuary, na Cidade do Cabo.

    A dona diz que o animal começou a brincar e a se interessar por lápis e pincéis. “Era a única coisa que ela não comia”, conta.

    Joanne então começou a treinar Pigcasso dando-lhe comida em troca de pinturas que fazia com o focinho ou segurando o pincel com os dentes.

    Sua tutora, Joane Lefson, logo percebeu os dons artísticos do animalzinho, que segundo ela, começou a pintar por vontade própria.

    Incentivada pela dona, a porquinha, hoje com cinco anos, já produziu mais de 400 obras de arte originais em 5 anos.

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    Quadros caros

    A “porquinha”, como é carinhosamente chamada, tem sua própria galeria de arte e ficou famosa nas redes sociais.

    Para se ter uma ideia do valor das obras, em 2020, um quadro do animalzinho foi comprado pelo alemão Peter Esser por cerca de R$150 mil reais, superando os R$90 mil pagos na tela pintada pelo macaco Congo, em 2005.

    Joane conta que todo o dinheiro ganho com a venda das obras da porquinha são revertidos na manutenção e reforma da fazenda que abriga diversos animais resgatados de abatedouros sul-africanos.

    Os interessados em ver as obras da porquinha podem acessar sua página, que possui mais de 42 mil seguidores no Instagram.

    Fonte SNB

     

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    Roger Campos

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  • A Paixão de Cristo 2’ vem em 2020 e promete ser o maior filme da história

    A Paixão de Cristo 2’ vem em 2020 e promete ser o maior filme da história

    O filme A Paixão de Cristo, de 2004, foi dirigido pelo ator Mel Gibson e tornou-se a maior bilheteria para um filme adulto nos Estados Unidos, até os dias de hoje.

    A produção conta a história dos últimos 12 dias de Jesus Cristo aqui na Terra, desde o período no Getsêmani até sua crucificação no Gólgota.

    A novidade é que ele ganhará uma segunda parte, que contará o restante da história narrada na Bíblia, com foco na Ressurreição de Jesus e os 40 dias depois de Sua Ascensão.

    Jim Caviezel, que protagonizou o primeiro filme, já confirmou seu retorno às telonas para interpretar o Filho de Deus, e mostrou confiança na produção: “Há coisas, as quais não posso dizer, que vão chocar o público”, afirma.

    Já começam a surgir notícias de que a “A Paixão de Cristo: A Ressurreição” chegará aos cinemas até no máximo na Semana Santa. Vamos aguardar!

    A Paixão de Cristo 2 virá com a expectativa de que seja o maior filme de todos os tempos, com efeitos especiais e realismo de tirar o fôlego, assim como aconteceu no primeiro longa.

    Mel Gibson, que também será diretor dessa segunda parte, já havia sinalizado a intenção de dar continuidade à história.

    “Estamos tentando fazer [o filme] de uma maneira atraente e esclarecedora, para que ele tenha uma nova luz, se possível, sem criar algo estranho”, disse em entrevista reproduzida pelo God TV.

    Com orçamento de US$ 30 milhões, “A Paixão de Cristo” foi um fenômeno de bilheteria em 2004, arrecadando US$ 611 milhões no mundo todo.

    Fonte: Portal do Trono

     

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    Roger Campos

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  • TALENTO E FÉ: ARTISTA TRESPONTANA RESTAURA IMAGEM DE NOSSA SENHORA APARECIDA.

    TALENTO E FÉ: ARTISTA TRESPONTANA RESTAURA IMAGEM DE NOSSA SENHORA APARECIDA.

    Devotos pararam para tirar fotos durante a recuperação da imagem que fica no jardim lateral da Igreja da Aparecida.

    A imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada no ano de 1717 por pescadores do Rio Paraíba do Sul e se encontra da Basília de Aparecida, em Aparecida do Norte, SP. A veneração à Nossa Senhora Aparecida é algo extremamente forte dentro da Igreja Católica no Brasil. O ato de venerá-la, através de suas imagens de gesso ou madeira, folhetos, quadros, etc. significa que, para os cristãos católicos se realiza um “culto de hiperdulia” e nada tem a ver com adoração. Aqui em Três Pontas uma grande imagem de Nossa Senhora Aparecida foi construída no jardim lateral da igreja que leva seu nome. A artista trespontana Bia Silva, com muito talento, amor e cuidado, restaurou minuciosamente este grande símbolo de fé e o resultado não poderia ter ficado melhor, segundo os próprios devotos.

    Com a pintura completamente desgastada pelo sol e a chuva, Bia Silva trabalhou durante dias para devolver a cor e o brilho à imagem de Nossa Senhora Aparecida que mede quase dois metros de altura.

    Beatriz Silva, mais conhecida como Bia. Artesã e restauradora há mais de 10 anos. Executa trabalhos belíssimos. É membro da associação de artesãos ARPLAST, sediada em Três Pontas.

    Padre Roberto Donizete, devoto fervoroso de Nossa Senhora, acompanhou os trabalhos e fez questão de parabenizar a artista Bia Silva.

    “Fiquei muito honrada por ter tido a oportunidade e a autorização de Padre André de poder fazer este trabalho voluntário. Fico muito lisonjeada em poder restaurar esse símbolo tão belo da fé católica, para a igreja e para a comunidade, que assim como eu respeita a imagem de Nossa Senhora Aparecida, nossa Padroeira. Quero agradecer o Padre André pela oportunidade e a todos que no decorrer deste dias passaram por mim parabenizando pelo meu trabalho. Obrigada a todos”, disse a artista trespontana.

    Confira algumas fotos do trabalho de restauração da imagem de Nossa Senhora Aparecida:

     

     

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    Roger Campos

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  • TODOS SOMOS DAQUI: Trespontano celebra sucesso de seu Escritório de Design e relembra vídeo sobre TP

    TODOS SOMOS DAQUI: Trespontano celebra sucesso de seu Escritório de Design e relembra vídeo sobre TP

    O trespontano Milton Lima, designer, após anos morando fora de Três Pontas e trabalhando em grandes agências e produtoras de BH e São Paulo, optou por voltar a viver na sua cidade natal. Com uma equipe bastante competente, celebra hoje o sucesso da Yehh Design e relembra a criação de um vídeo intitulado “Todos Somos Daqui”, que retrata com rara beleza a cidade de Três Pontas e que tem repercutido positivamente na internet.

    “Desde que voltei, meu escritório foi passando por algumas mudanças e se ajustando até chegar no formato de hoje, da Yehh Design, que é um escritório de Design onde são desenvolvidos trabalhos como Branding (conceito, criação e gestão de posicionamento de marcas), projetos gráficos e web, produção de filmes nas mais diversas áreas, atendimento e consultoria em novos projetos e campanhas empresariais.

    Dentre os trabalhos mais recentes, sou responsável pela direção de arte e diagramação da revista da Cocatrel, produção do filme sobre a Beatificação do Padre Victor e Criação da Identidade Visual para um evento da Empresa Kimberly Clark, multinacional que tem entre seus produtos a linha Huggies Turma da Mônica e o papel higiênico Neve.

    Já criei e produzi peças e vídeos para artistas e empresas nacionais como: Ihara, Banco do Brasil Seguridade, Banco BDMG, Milton Nascimento, César Menotti e Fabiano, MTV, Multishow”, pontuou o designer trespontano.

    Procurando sempre trabalhar com a inovação instalaram um mega telão na Rua Frei Caneca. E, mais uma vez, a repercussão tem sido satisfatória. “O Telão na Frei Caneca veio para somar e diversificar as mídias, meios de comunicação e informação em Três Pontas, pois é bom para a cidade que tenha várias maneiras de se comunicar.

    Para este ano esperamos que as empresas entendam que em tempos de crise, o ideal não é que se recue, mas sim que saia na frente. Por isso a necessidade de estar sempre presente na mídia e automaticamente no inconsciente do público consumidor”, explicou.

    Sobre o vídeo que retrata Três Pontas, que é uma criação de Milton Lima e que está circulando na net, inclusive assinado por outra pessoa que desrespeita a lei de direitos autorais, o profissional comentou:

    “Esse vídeo foi produzido por mim em 2012 com o intuito de homenagear algumas pessoas que não necessariamente nasceram aqui, mas que fizeram e fazem até hoje a história de Três Pontas. O filme cita especialmente as nossas 2 maiores personalidades: Padre Victor e Milton Nascimento.

    Esta semana me deparei com a retomada desse vídeo nas redes sociais e a grande surpresa de que estava assinado por outra pessoa. Entraram em meu canal do Youtube, baixaram um vídeo de minha autoria, incluíram uma assinatura e espalharam pelo Facebook e WhatsApp.

    As medidas cabíveis quanto aos direitos autorais já estão sendo tomadas.

    Quero aproveitar e deixar aqui aberto o convite a todos que tenham interesse, para que conheçam a Yehh Design e nossos trabalhos desenvolvidos, e descubram até onde seu negócio pode chegar através da soma de inovação, ousadia e criatividade”, concluiu.

    Veja o vídeo:

  • PADRE VICTOR: Pintura no espaço dedicado ao novo Beato encantará católicos

    PADRE VICTOR: Pintura no espaço dedicado ao novo Beato encantará católicos

    Nas preparações para a festa de beatificação e Padre Victor, Padre Lázaro foi escolhido para traduzir, através da linguagem da pintura, a exuberância de uma vida de santidade. Com a ajuda Bento Alves, Frei Lázaro é o responsável pelo painel que agora embeleza a Igreja Matriz Nossa Senhora d’Ajuda.

    Padre Lázaro Aparecido Diogo, nascido em Andradas, pertencente a Diocese de Santo Amaro/SP, cujo Bispo é Dom Fernando Figueiredo. Dom Lázaro participou de um curso de Belas Artes e exerce na igreja essa atividade específica de artes sacras.

    Foi feito um convite ao Padre Lázaro, através do Padre Guilherme, que levou os prospectos e as ideais para que, a partir daqueles temas, conjuntamente com sua equipe, Padre Lázaro traduzisse isso numa linguagem visual que formasse o painel como se fosse a Glória de Padre Victor.

    Padre Lázaro então, veio a Três Pontas, conheceu sua biografia e gostou muito. E a partir daquele momento começou a pintar o quadro que será reproduzido numa das paredes do espaço dedicado ao agora Beato Padre Victor.

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    A pintura na Igreja contará ainda com dois símbolos importantes para os trespontanos: a serra de Três Pontas e a Igreja Matriz antiga.

    Arte sacra é um pequeno capítulo da arte religiosa, que é um pequeno capítulo da história da arte. A arte sacra é diretamente ligada ao culto, é teológica, litúrgica e simbólica.

  • TALENTO DA TERRA: Arplast celebra 14 anos incentivando os artesãos trespontanos

    TALENTO DA TERRA: Arplast celebra 14 anos incentivando os artesãos trespontanos

    A ARPLAST é uma Associação de Artesãos e Artistas Plásticos de Três Pontas, que foi criada em maio de 2001 com o firme propósito de contribuir de forma positiva para o fomento das artes e do artesanato trespontano. Com o espírito de associativismo, vem buscando ao longo do tempo promover a valorização do artesão, elevar sua autoestima e melhorar a geração de renda de seus participantes. Cientes da importância da arte e do artesanato para o desenvolvimento cultural e turístico, de Três Pontas, visa atuar com valores sociais e ambientais, incentivando a criação de produtos que possam tornar-se uma referência de nossos símbolos maiores como a fé, a música, o café, o patrimônio arquitetônico, entre outros. Dentro da ótica ambiental a ARPLAST tem consciência ampla do papel do artista e do artesão, acerca de sua importância na reciclagem de materiais descartáveis.

    Com o slogam “desenvolva uma atividade, faça arte você também” a ARPLAST propõe aos seus clientes um mundo de possibilidades, dentro de um conceito onde através da arte o indivíduo pode criar algo diferente, na trama de um crochê, na costura de um fuxico, na pintura de um pano de prato, na confecção de uma galinha de cabaça, na elaboração de uma telha com lata ou uma simples garrafa decorada, em um altar do Padre Victor feito de caixa de fósforo, casca de coco, palitos de sorvete, desde uma simples caixinha de MDF até a criação de pintura em tela com técnicas elaboradas pode-se criar algo diferente e construtivo.

    Um dos grandes desafios hoje dos artistas e artesãos da ARPLAST é a implementação dos cursos de artes e a busca de espaços para exposição e venda de seus produtos em feiras e lojas, uma vez que, sua sede no térreo da Casa da Cultura Alfredo Benassi está ficando pequena diante da quantidade de produtos.

    *Veja a galeria de imagens que mostram o talento dos artesãos da Arplast:

    Bibi Fernandes

    Representante Cultural da ARPLAST

  • DESTAQUE: Flor Azul Artesanato reúne peças e móveis de madeira de demolição primando pela sofisticação e excelentes preços

    DESTAQUE: Flor Azul Artesanato reúne peças e móveis de madeira de demolição primando pela sofisticação e excelentes preços

    Lulea Cougo de Almeida e Hilton Cabral de Almeida são os responsáveis pela empresa Flor Azul Artesanato, que conta com uma gama de produtos dos mais diversos estilos e que têm em comum a qualidade e a beleza, aliados a sofisticação e o bom gosto. A Flor Azul Artesanato tem feito enorme sucesso, a ponto de receber a visita não apenas dos trespontanos interessados em adquirir alguma peça, mas também de mineiros de todo estado, de cariocas, paulistanos e até de pessoas de outros países como uma compradora que veio da Dinamarca. A própria Lulea explicou um pouco desse trabalho ao Conexão:

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    “Nós moramos por quase 50 anos no Rio de Janeiro. O Hilton é natural de Campos, no Rio, e eu sou daqui de Três Pontas, então resolvemos vir para Três Pontas. Resolvemos trabalhar com artesanato, inicialmente, como uma forma de distração para nós, que somos aposentados. A Flor Azul é uma loja de artesanato que além de vender, também produz. Nosso ponto forte são os mosaicos, que são produzidos por nós, além disso oferecemos produtos variados, objetos para decoração, imagens sacras e móveis de madeira de demolição, entre outros. O ambiente daqui é incrível, muitas pessoas vêm nos visitar e ficam andando pela casa, namorando os objetos, e passam horas aqui, apreciando e comprando os itens de artesanato feitos em diversos locais> Os preços são muito bons, não tem atravessador e conseguimos excelentes preços. O funcionamento da Flor Azul Artesanato é de segunda a segunda das 15 às 19 horas”, comentou.

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    Quem quiser visitar e se encantar com a Flor Azul Artesanato, obtendo pode obter maiores informações pelo telefone (35) 8855-3234 ou se dirigindo a Rua Corredor da Formiga, n 160, no bairro Cidade Jardim.     

  • ARPLAST: Unir para crescer

    ARPLAST: Unir para crescer

    “O trabalho do artesão é feito a duas mãos, mas em certas situações mais mãos são necessárias, seja para concluir uma peça ou para atender um volume de produção. Juntos, é possível se conseguir resultados que sozinhos é mais difícil ou até mesmo impossível.” (Associativismo e Cooperativismo, SEBRAE-MG: Belo Horizonte, 2003, pág.4)

    Cooperação. Essa é a palavra. Esse é o motivo que leva um grupo de pessoas, que têm um objetivo comum, a se unirem em uma cooperativa ou associação. Unir pessoas em torno de um objetivo comum é muito bonito, muito prático e eficaz, já que unido, o grupo se torna mais forte, produz mais, alcança visibilidade na sociedade, conquista maiores benefícios junto ao poder público. Tudo isso é verdade. Mas para isso, não basta juntar, aglomerar as pessoas e pronto. Cada qual com sua idéia, com seu modo de pensar e de agir, seus hábitos e maneira de trabalhar. Ou seja, unir pessoas em torno de um objetivo comum é bonito, é válido, é prático e eficiente, mas não é fácil.

    Ou seja, não basta juntar essas pessoas. É preciso uní-las. De verdade. De coração e mente abertos para saber ouvir a idéia e opinião do outro, ouvir com o coração, e não apenas com os ouvidos. Ter realmente interesse em ouvir e compreender o que o outro pensa, onde ele quer chegar com aquele raciocínio…e não ficar ouvindo e pensando em outra coisa, pensando no que vai responder àquela pessoa. É ouvir de verdade. Com o coração. Com boa vontade de se chegar a um entendimento, a uma conclusão.

    Tendo isso em mente, parte-se para a ação. Reunião devem ser feitas frequentemente para se discutir os assuntos de interesse comum, sempre com abertura ao diálogo, na busca de soluções concretas, verdadeiras, não apenas conclusões registradas em um papel. Também confraternizações são necessárias, para que os associados se conheçam, saibam da vida e das lutas do outro e assim, e só assim, respeite o trabalho, as dificuldades e o jeito de ser do outro.

     “Quando há um trabalho coletivo, ou seja, envolvendo mais de uma pessoa e tendo em vista um objetivo comum, este comportamento é chamado de cooperação. Quando indivíduos lutam um contra o outro, temos o conflito; algumas vezes essa disputa se caracteriza como competição. A acomodação, por sua vez, é uma forma de ajustamento decorrente de situações de conflitos não resolvidos.” (SEBRAE,2003, p.4).

    Portanto, para que a associação de pessoas em torno de um objetivo comum dê certo, é preciso ter espírito de cooperação; saber ouvir e respeitar a opinião do outro, de verdade, o que implica, ser aberto ao diálogo; buscar, com vontade, resolver os problemas que surgirem; e trabalhar, ou seja, arregaçar as mangas, pôr a mão na massa, ter coragem de enfrentar as dificuldades, otimismo e esperança de dias melhores, não se deixar abater no primeiro ou segundo obstáculo que, com certeza, surgirão, muita disposição e não acomodação. Só tudo isso. Não é pouco, mas cada item acima citado é essencial para que uma Associação funcione bem, vá prá frente e dê bons frutos. Fácil? Não é. Possível? Sim. Em uma de suas conversas com Paulo de Tarso (São Paulo), Jesus diz: “ (…) mas quem disse que seria fácil?”.

    Por que estou escrevendo tudo isso?

    Porque nós, associados da Associação dos Artesãos e Artistas Plásticos de Três Pontas (ARPLAST), publicaremos periodicamente (15 em 15 dias), uma série de matérias e artigos para este notadíssimo veículo de comunicação, para que os trespontanos, e também moradores de outras cidades, conheçam melhor esta Associação, nosso trabalho, quem são os artesãos e o que produzem, como produzem.  A primeira matéria, feita pela nossa representante cultural, Bibi Fernandes, conta um pouco da história da Associação que há quinze anos atua, reúne e une esses artistas da terra.

    Com esse artigo venho mostrar qual deve ser o espírito de uma Associação, no que estamos trabalhando firmemente, toda a diretoria e associados, para reforçar a cada dia mais, o espírito de união, cooperação, conectividade entre os associados e, logo, por consequência, interação com a sociedade trespontana.

    Tudo isso para dizer, resgatar o antigo princípio: A União faz a Força.

    “O associativismo é uma doutrina de mudanças: mudança do individual para o coletivo; mudança do “eu” para o “nós”; mudança nas pessoas, na economia e na realidade”. (SEBRAE-MG,2003, p.7).

    Adriana Silva Santiago

    Presidente da ARPLAST

  • TALENTO: Nanai emociona tanto na música religiosa quanto no sertanejo

    TALENTO: Nanai emociona tanto na música religiosa quanto no sertanejo

    Elienai Teófilo, mais conhecido como Nanai, é um dos grandes talentos da música trespontana. Além da paixão pela música sertaneja, ele também dedica seu tempo à música religiosa, aos cantos litúrgicos durante as celebrações de Missas, principalmente na Igreja Matriz Nossa Senhora d’Ajuda.

    Conhecido pela inconfundível voz que emociona a todos, Elienai vem caminhando em busca do sucesso, do reconhecimento de seu trabalho na música secular, a música sertaneja, tanto a universitária quanto a de raiz.

    Ele criou o grupo Elienai Teófilo e Banda DW. Eles se apresentaram na festa do Dia do trabalhador (1º de maio) em Três Pontas, abrindo o show da dupla Regis e Raí.  E estão abertos a contatos, convites para outras apresentações.

    A banda existe há 3 anos e conta com Willian no contrabaixo, Plínio no violão, Nanai nos vocais e Willian Damasceno na sanfona, Edson Pelé no violão solo e Adriano Maciel na bateria. Inicialmente se apresentou em eventos beneficentes da igreja católica e agora abriu seu leque para outros eventos.

    Ensaio da banda.

    Quem quiser contratar Elienai Teófilo e Banda DW pode ligar para (35) 9731-5196.

  • RESPEITÁVEL PÚBLICO: Decadência do circo leva artistas para as ruas. Em Três Pontas não é diferente

    RESPEITÁVEL PÚBLICO: Decadência do circo leva artistas para as ruas. Em Três Pontas não é diferente

    O argentino Diego Àrias, 26 anos, natural de Buenos Aires, que reside atualmente em Córdoba, voltou a Três Pontas pela terceira vez para mostrar o seu talento como artista de rua. Especializado em malabares, ele tenta driblar as dificuldades financeiras e ganhar alguns “trocados” se apresentando nos semáforos do centro da cidade.

    Ele contou ao Conexão que já passou por diversas cidades do sul de Minas e que é artista de rua há vários anos, tendo descoberto o talento, a facilidade em manejar diversas bolas coloridas com as mãos.

    Sobre o valor arrecadado nos faróis, ele não revela, mas diz que o pouco que ganha o ajuda a sobreviver. Infelizmente, segundo ao artista, nem todos os motoristas respeitam. Poucos resolvem incentivar, dando moedas (maioria das vezes) ou notas de 2 ou 5 reais. E existem aqueles que debocham, não valorizam e ainda fazem cara feia quando o artista se posiciona na frente dos veículos.

    Esta semana o Conexão flagrou um outro artista de rua, dessa vez especializado em fazer estátua viva. Ele, que não quis se identificar, ficou vários dias no calçadão da Rua Dona Isabel.

    Malabarismo

    O malabarismo pode ser definido como a arte de manipular objetos com agilidade e precisão. Estes objetos são itens que o artista usa para fazer o malabarismo, o qual pode ser feito com bolas, clavas, argolas, tochas, facas, serras, caixas, etc.

    A arte do malabarismo está presente nos espetáculos de entretenimento das pessoas há milhares de anos, passando pelos espetáculos de rua, palcos de teatros, picadeiros de circos, até chegar hoje a virar uma competição. Os malabaristas impressionam o público pela sua capacidade de manipulação dos objetos, variando as dificuldades: com maior número de objetos, com objetos cortantes ou flamejantes, com uma mão só, equilibrados em uma corda bamba ou em um monociclo, etc. O termo não é utilizado somente para objetos lançados ao ar, mas também a outras artes praticadas com diferentes objetos como girar pratos, equilibrar objetos em bastões, ou manusear bastões chineses.

    Quanto maior é a criatividade do malabarista e a dificuldade de manusear os malabares, maior é a apreciação por parte do público. No caso das competições, ganha o malabarista que apresentar maior habilidade na arte. Um misto de desafio, equilíbrio e arte.

    Para um iniciante na arte do malabarismo, é importante que sejam usados objetos inofensivos, a melhor dica são as bolas de malabarismo. Começa-se, portanto, com o malabarismo de lançamento, onde a pessoa começará a adquirir suas primeiras habilidades como o equilíbrio e o manuseio de três ou mais objetos lançados ao ar.

    O lançamento de apenas dois objetos com as duas mãos ainda não é considerado malabarismo, somente a partir do terceiro objeto trata-se do malabarismo em si, o qual pode utilizar uma técnica denominada “truque shower” ou o truque da cascata.

  • PRODUTO ARTESANAL: um toque de sofisticação – por Adriana Santiago

    PRODUTO ARTESANAL: um toque de sofisticação – por Adriana Santiago

                    “Artesão: indivíduo que se dedica a ofício manual, artífice”; “Artesanato: ofício e método de trabalho do artesão, obra do artesão”. (LAROUSSE Ática, Dicionário da Língua Portuguesa).

    Nos dias atuais desse século XXI (Anos 2000), artesanato e artesão tornaram-se termos comuns de se ouvir e, de tão repetidos, parecem ter, até mesmo, perdido um pouco de sua dimensão e origem. Artesanato, entenda-se aqui como o produto artesanal, feito a mão, está na moda. Nada mais chic, mais “IN” do que mesclar em um ambiente, seja em espaço gourmet ou na decoração de interiores, o clássico e/ou industrial, com peças artesanais. O que significa um toque de leveza, de valorização do que é feito pelo ser humano, literalmente com a mão na massa. É como misturar a beleza de um móvel de madeira, que apesar do adjetivo de belo, pode ser uma peça pesada e dura, com outro de ferro, proporcionando leveza ao ambiente.

    Voltando ao tema da valorização do que é feito pelas mãos do homem e não por máquinas, há nessa tendência de aliar o industrial e o artesanal, mais que um modismo passageiro. Por trás disso se esconde um desejo. O desejo de relembrar quem somos, de onde viemos e o que somos capazes de fazer. Ou seja, o desejo de  lembrar que, antes da Revolução Industrial dos séculos XVII e XVIII, éramos nós mesmos que fazíamos nossas cadeiras, mesas, roupas (desde o fio até a roupa em si), até mesmo os alfinetes que usamos.

    Na Baixa Idade Média, séculos XI a XV, com a decadência do Feudalismo e consequente migração da população dos Feudos (vilas campesinas) para os burgos (pequenas cidades) e com a reativação dos trabalhos artesanais e do comércio, tudo era produzido manualmente. Os artesãos (tecelões, carpinteiros, marceneiros e outros) se organizavam em grupos, que se chamavam corporações de ofício,  a fim de controlar o fornecimento dos produtos, regulamentar e repassar o ofício aos jovens artesãos.

    Essa valorização do produto artesanal, portanto, é mais que uma tendência, tem a ver com a memória coletiva da humanidade de um tempo em que, mesmo com tantas atrocidades e violência das guerras da época, tínhamos uma vida mais simples, menos complexa. Admite-se, sem dúvida alguma, que as inovações tecnológicas, no avançado grau a que chegamos, nos proporciona facilidades e muito mais conforto. Por outro lado, o preço a pagar por isso é alto: há um cansaço mental generalizado. É muita informação, ninguém pode se desconectar, relaxar em momento algum, o que, muitas vezes, exaure nossas energias. Daí o desejo, talvez inconsciente, de reviver, nem que por instantes, ao se deparar com uma peça artesanal, a vida simples que tivemos um dia. Daí a “saudade do que não vivemos”. Daí a necessidade de resgatar um tempo em que a máquina não se interpunha entre homem e matéria prima. Daí a valorização, merecida, do trabalho manual, e a busca dos produtos artesanais.

    Poderíamos discorrer sobre muitos outros motivos sobre essa busca pelo artesanal, mas aqui quero destacar uma questão que, a meu ver, é a mais importante: esse trabalho é, muitas vezes, a única fonte de renda de milhares de mulheres (e homens também, mas principalmente mulheres) donas de casa. Estas grandes mulheres têm no artesanato, a possibilidade de ter uma renda, conquistar certa independência, além de ser um “tratamento natural” para sua saúde física e psíquica.

    Com tudo isso, o produto artesanal se defende. Uma peça útil, decorativa, que resgata algo de bom, de simples, guardada na memória da humanidade. Além de ser um feito, uma AÇÃO SOCIAL, que traz realização, saúde e dá asas e oportunidades a homens e mulheres, que têm como ferramenta, suas próprias mãos.

     

    Adriana Silva Santiago, jornalista, bacharel em História,

    presidente da Associação dos Artesãos

    e Artistas Plásticos de Três Pontas, ARPLAST.