Categoria: Ciência

  • Estudante ganha Nobel da Ciência Jovem com ideia de monitoramento da qualidade da água

    Estudante ganha Nobel da Ciência Jovem com ideia de monitoramento da qualidade da água

    O projeto desenvolvido pelo jovem do Piauí é o rover aquático, que analisa aspectos como o PH, temperatura, turbidez e oxigenação da água, contribuindo com o controle e qualidade para o consumo.

    O estudante piauiense Manoel José Nunes, de 17 anos, ganhou o Stockholm Junior Water Prize, com um projeto de monitoramento da qualidade da água. A premiação, considerada o Prêmio Nobel da Ciência Jovem, aconteceu na Suécia.

    O projeto desenvolvido pelo jovem é o rover aquático, que analisa aspectos como o PH, temperatura, turbidez e oxigenação da água, contribuindo com o controle e qualidade para o consumo.

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    Uma grande vantagem do projeto é que ele é autônomo para monitoramento da qualidade da água, sendo uma ferramenta portátil de baixo custo, oferecendo dados importantes para que, por exemplo, órgãos públicos possam elaborar políticas que sejam fundamentais para manter o controle e a qualidade da água.

    A ideia surgiu após o estudante conhecer a situação crítica vivenciada por populações ribeirinhas no norte do Brasil.

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    Com o projeto, ele foi selecionado para a premiação e a competição aconteceu online, através de uma votação pública. Por isso, o estudante iniciou uma campanha em sua rede social para conseguir votos e foi o grande vencedor.

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    Roger Campos

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  • CONHECIMENTO: 9 coisas que o corpo humano faz e você não sabe para que servem

    CONHECIMENTO: 9 coisas que o corpo humano faz e você não sabe para que servem

    O nosso corpo é muito complexo. Por isso a ciência ainda não conseguiu desvendar todos os seus segredos. Mas uma coisa é certa: ele age de várias formas para nos defender. Você sabe como funciona os nossos mecanismos de defesa?

    Bocejar

    Isso permite que o cérebro receba mais oxigênio, depois de um dia cansativo.

    Espirro

    Suas narinas estiverem irritadas por causa de micróbios ou poeira, por exemplo, ele vai espirrar para expulsar as toxinas.

    Alongamento

    Quando nos alongamos involuntariamente, estamos preparando o corpo para receber esforço físico e isso até melhora o humor.

    Soluço

    Quando comemos muito rapidamente, engolimos grandes pedaços de comida ou comemos demais, o nervo pneumogástrico pode ser irritar e causar o soluço, a fim de resolver o problema.

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    Mioclonia

    Esse nome tão raro para nós significa algo bastante comum: são aquelas contrações súbitas dos músculos. Isso acontece quando o nosso corpo está muito cansado. Então o cérebro faz uma leitura errada, retardando a respiração e relaxando o músculo, como se emitisse um sinal de morte. Como reação, o corpo se sacode, a fim de se manter vivo.

    Pele enrugada

    Sabe quando ficamos muito tempo na água e os dedos ficam bem enrugados? Quando o nosso corpo encontra muita umidade, ele entende que o ambiente pode ser escorregadio. Então a pele muda de uma maneira que vai tornar mais fácil o corpo ficar mais firme em superfícies lisas.

    Perda de memória

    Às vezes, experiências desagradáveis podem ser bloqueadas e a vítima acaba esquecendo do que aconteceu, trata-se de uma reação do cérebro para nos proteger de traumas.

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    Lágrimas

    Elas têm duas funções: limpar os olhos de qualquer invasão extravasar nosso sofrimento quando estamos com o emocional abalado.

    Pálpebras tremem sozinhas

    Suas pálpebras tremem sem você querer. O seu corpo deve estar querendo avisar você sobre excesso de estresse, ansiedade ou deficiência de vitaminas do complexo B.

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  • Anvisa aprova uso do remédio Paxlovid, da Pfizer, para combater a Covid-19

    Anvisa aprova uso do remédio Paxlovid, da Pfizer, para combater a Covid-19

    Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu a aprovação emergencial para o medicamento Paxlovid, da Pfizer, pensado para o combate à Covid-19.

    A Anvisa recebeu o pedido para registro emergencial em 15 de fevereiro, e a Diretoria Colegiada do Órgão decidiu aprová-lo em reunião nesta quarta, 30, após o processo de análise.

    O Paxlovid é indicado para o tratamento da doença em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid-19 grave, e já foi aprovado para uso emergencial nos Estados Unidos, na Europa, no Canadá, na China, na Austrália, no Japão, no Reino Unido e no México.

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    O remédio consiste de dois (nirmatrelvir e ritonavir) ministrados juntos – eles bloqueiam a replicação do coronavírus no organismo.

    “Todos os processos de medicamentos e vacinas contra a Covid-19 submetidos à Agência foram exaustivamente avaliados por uma equipe multidisciplinar de servidores públicos que empenharam todos os seus esforços para que, no Brasil, fosse dado acesso a diferentes vacinas e tratamentos”, disse Meiruze Freitas, relatora do processo.

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    Estudos indicam que a droga reduz em 89% o risco de hospitalização ou morte em adultos vulneráveis.

    Freitas ressaltou, contudo, que a melhor estratégia de combate à Covid-19 continua sendo a vacinação em massa.

    Fonte JP

     

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  • ESPERANÇA: Pesquisadores descobrem proteína que impede que câncer se espalhe

    ESPERANÇA: Pesquisadores descobrem proteína que impede que câncer se espalhe

    Os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, identificaram uma proteína especializada que pode ajudar a impedir que as células tumorais entrem na corrente sanguínea e se espalhem para outras partes do corpo.

    A descoberta é promissora para lidar com a metástase, além do tumor original, que é uma das maiores causas da mortalidade.

    “Nós descobrimos que esta proteína, TRPM7, detecta a pressão do fluido que flui na circulação e impede que as células se espalhem pelo sistema vascular,” contou o Dr. Kaustav Bera, da Universidade Johns Hopkins.

    Viagem bloqueada

    As descobertas ajudam a lançar luz sobre uma parte pouco conhecida da metástase, chamada intravasamento, quando células cancerosas que se separaram de um tumor primário entram na circulação para viajar para outras partes do corpo e estabelecer colônias.

    Os pesquisadores demonstraram ainda que aumentar artificialmente a expressão de TRPM7 nas células tumorais pode ajudar a interromper a intravasão – e, em última instância, a metástase.

    A proteína detecta o fluxo do fluido no sistema circulatório e instrui a célula a inverter a direção, inibindo assim o intravasamento.

    “O processo é semelhante ao que acontece quando você toca uma chaleira quente, sente que está quente e remove a mão,” comparou Konstantinos Konstantopoulos, integrante da equipe.

    Novas terapias

    A equipe fez ainda uma análise de dados de pacientes com osteossarcoma, câncer de mama, gástrico e hepático que expressaram altos níveis de TRPM7.

    Os dados mostraram que aqueles com altos níveis de TRPM7 tinham maior probabilidade de viver mais do que aqueles com níveis mais baixos da proteína.

    A equipe afirma ter esperança de que essas descobertas possam levar a novas terapias contra o câncer.

    “Precisamos de mais desenvolvimentos antes de levar isso para o ambiente clínico, mas acreditamos que fornecemos, pela primeira vez, um quadro definitivo do papel do TRPM7 em uma etapa crucial da metástase tumoral,” concluiu Konstantopoulos.

    Com informações do SNB (Apud Sciense Daily)

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  • PET-DICAS: Cães detectam melhor a Covid-19 em humanos do que os testes rápidos

    PET-DICAS: Cães detectam melhor a Covid-19 em humanos do que os testes rápidos

    Os animais foram capazes de detectar a presença do coronavírus com 97% de precisão, mostrou estudo francês

    Um estudo francês mostra que cães foram capazes de detectar a presença do novo coronavírus com 97% de precisão. Uma percentagem superior a muitos testes rápidos de fluxo lateral (LFTs) e semelhante aos testes PCR, revelou o The Guardian.

    ensaio, conduzido em março e abril pela escola veterinária nacional e pela unidade de investigação clínica do hospital Necker-Cochin, em Paris, mostrou que, além de detectarem, a partir do suor, os casos positivos em 97% das vezes, também detectaram 91% dos casos negativos.

    Os animais podem ser úteis para triagem em massa em locais tipicamente lotados, incluindo aeroportos, concertos e estações de trem.

    “Os resultados são a confirmação científica da capacidade dos cães em detectar a assinatura olfativa da Covid-19”, disse o hospital de Paris, acrescentando que o estudo – que deverá ser publicado numa revista científica – foi o primeiro do seu tipo.

    “São resultados excelentes, comparáveis ​​aos de um teste de PCR”, disse o professor Jean-Marc Tréluye, que acrescenta que os cães não substituem os testes PCR, mas são significativamente mais confiáveis ​​do que os testes de LFT.

    Para chegar a esta conclusão, os investigadores recolheram amostras de suor de 335 pessoas com idades entre os seis e 76 anos que se apresentaram para um teste de PCR em Paris.

    Fonte: Lifestyle ao Minuto

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  • BOA NOTÍCIA: Cientistas desenvolvem proteínas que enganam e inativam a Covid

    BOA NOTÍCIA: Cientistas desenvolvem proteínas que enganam e inativam a Covid

    “Engane o novo coronavírus uma vez e ele não poderá causar infecção de células”. É o que diz uma nova pesquisa feita nos EUA e publicada na revista Bioconjugate Chemistry.

    Cientistas da Ohio State University desenvolveram fragmentos de proteínas – chamados de peptídeos – que enganam o vírus. Eles “convencem” o coronavírus a se ligar a eles, uma ação que bloqueia a capacidade do vírus de realmente entrar na célula.

    Esses peptídeos se encaixam perfeitamente em uma ranhura na proteína SARS-CoV-2 Spike, que normalmente seria usada para acessar uma célula hospedeira.

    “Nosso objetivo é que sempre que o SARS-CoV-2 entrar em contato com os peptídeos, o vírus seja inativado. Isso ocorre porque a proteína Spike do vírus já está ligada a algo que precisa usar para se ligar à célula ”, disse Amit Sharma, co-autor do estudo e professor assistente de biociências veterinárias no estado de Ohio.

    “Para fazer isso, temos que pegar o vírus enquanto ele ainda está fora da célula.”

    Novo spray Nasal

    A equipe do estado de Ohio prevê a entrega desses peptídeos fabricados em forma de um spray nasal, ou desinfetante de superfície em aerossol, para bloquear os pontos de acesso do SARS-CoV-2 e a entrada na célula.

    “Com os resultados que geramos com esses peptídeos, estamos bem posicionados para avançar para as etapas de desenvolvimento de produtos”, disse Ross Larue, co-autor do estudo.

    Sharma descreveu essas descobertas como o início de um processo de desenvolvimento de produto que será continuado pela equipe de virologistas e químicos farmacêuticos que colaboram neste trabalho.

    Fonte SNB (Apud GNN)

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  • NOVOS ESTUDOS mostram que Própolis tem resultado promissor em pacientes internados com covid-19

    NOVOS ESTUDOS mostram que Própolis tem resultado promissor em pacientes internados com covid-19

    Um estudo da USP em parceria com a Apis Flora apontou que o uso de própolis no tratamento de pacientes com covid-19 pode ser uma alternativa promissora para reduzir o tempo de internação, mas outras pesquisas com um número maior de pessoas e outros métodos científicos precisam ser feitas para comprovar isso.

    O estudo “Eficácia de própolis como tratamento adjuvante para pacientes com COVID-19 hospitalizados: um ensaio clínico randomizado e controlado”, que ainda não foi revisado ou publicado, avaliou 124 pessoas internadas no Hospital São Rafael, em Salvador. Todos os pacientes receberam o tratamento padrão e 40 pessoas receberam ainda 400 mg/dia de própolis; 42 receberam 800 mg/dia de própolis; e 42 não receberam própolis.

    Os grupos que não receberam própolis ficaram 12 dias internados, já nos pacientes em que a substância foi administrada via oral o tempo médio de hospitalização foi de seis a sete dias. Os pesquisadores acreditam que a redução do tempo de internação se deu porque própolis pode interferir em uma proteína que está envolvida no processo de entrada e disseminação do vírus no corpo, assim como na ancoragem do vírus na proteína que auxilia sua entrada nas células.Além disso, o estudo observou uma menor incidência de lesões renais entre os pacientes que ingeriram 800 mg por dia. O grupo de controle apresentou 23,8% de lesões, contra 4,% entre os que ingeriram a maior dosagem de própolis. As lesões renais podem ser um fator de risco para os infectados com o Sars-Cov-2.

    O estudo, que não registrou eventos negativos, deve ser expandido em um ensaio clínico duplo cego com placebo, envolvendo um maior número de pacientes.

    Própolis não previne a doença

    É importante se lembrar de que não há comprovação científica de que o consumo de própolis no dia a dia previna a doença. Por isso, mesmo que você consuma a substância regularmente, é importante tomar todos os cuidados que reconhecidamente funcionam para evitar a covid-19: evitar aglomerações e manter o isolamento social, usar máscaras, higienizar constantemente as mãos e evitar tocar no nariz, na boca e nos olhos se não estiver com as mãos limpas.

    Além disso, ao apresentar sintomas das doença, procure atendimento médico e não faça uso de nenhum medicamento ou substância natural sem orientação de um profissional da saúde.

    Fonte Uol

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    Medidas de Segurança

    As medidas de segurança (uso de álcool em gel, uso de máscara e o distanciamento social) precisam continuar sendo respeitadas para que se consiga achatar a curva de contaminação. Outra grande preocupação das autoridades de saúde, além do número de confirmados com covid-19, é o número de pessoas com complicações que venham a precisar de internação no Hospital local, já que o número de leitos disponíveis segue restrito.

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  • RESULTADO COMPROVADO! Mineira se torna referência ao criar shampoo contra calvície à base de café

    RESULTADO COMPROVADO! Mineira se torna referência ao criar shampoo contra calvície à base de café

    Jackeline Souza Alecrim conseguiu criar empresa a partir do produto, que hoje está consolidado no mercado

    Levar as pesquisas científicas para o setor dos produtos e serviços: essa é a missão da cientista mineira Jackeline Souza Alecrim, de 33 anos. A partir de uma pesquisa que durou cerca de quatro anos, ela criou um shampoo à base de café para combater a calvície, e hoje tem uma empresa de cosméticos que, literalmente, nasceu no campo acadêmico.

    O ano era 2017. Jackeline, mãe de um recém-nascido, estava há tempos quebrando a cabeça para produzir aquele que seria o Caffeine’s Therapy, produto hoje referência no tratamento da calvície.

    “Eu amamentava dentro do laboratório”, lembra.

    Nos laboratórios da Faculdade Pitágoras, em Ipatinga, no Vale do Rio Doce, ela conseguiu envolver toda comunidade acadêmica.

    “Eu precisava identificar quais ativos do extrato biotecnológico do café realmente contribuíam contra a queda dos cabelos. Eu e os alunos precisamos trabalhar muito até chegar em um resultado eficiente”, conta a até então professora de cursos da área da saúde, como farmácia e enfermagem.

    Quando finalizou a pesquisa, ela precisou tirar dinheiro do próprio bolso para contratar um laboratório com objetivo de testar a eficácia do shampoo.

    “A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) exige o teste de segurança e eficácia para que o produto esteja aprovado. Ela não faz esse teste. Fiquei literalmente falida, mas consegui 100% de eficácia no efeito antiqueda”, afirma.

    Isso quer dizer que todos aqueles que usaram o shampoo perceberam diminuição na queda dos cabelos com um mês de uso. “Foi como um gol em uma final de Copa do Mundo. A faculdade estava em êxtase”, relembra a empreendedora.

    O shampoo Cafeine’s Therapy hoje está nas gôndolas de todos os estados brasileiros e de 11 países, como Japão, Argentina e Alemanha.

    Ciência como serviço

    Para Jackeline Alecrim, o shampoo à base de café serve como referência para os colegas pesquisadores.

    “Eu consegui mostrar que a pesquisa acadêmica pode ter resultado prático também. Envolvi os alunos nesse projeto para que eles acompanhassem e percebessem que era possível desenvolver algo para o mercado”, diz.

    De acordo com ela, o Brasil tem reconhecimento em pesquisa científica, mas sem sempre a aplica a favor da população.

    “As pessoas demandam isso. Elas querem saber informações sobre essas pesquisas. Hoje, dou capacitação para minhas revendedoras para que elas, mesmo sem curso superior, possam ler artigos e adquirir conhecimento”, afirma.

    A empresa criada por ela, a Magic Science, hoje tem uma linha com produtos para o cabelo e com itens para a pele. Essa segunda área é a aposta para 2021.

    “O que queremos é que o produto se adapte ao cliente, não o contrário. Não queremos que o consumidor precise de trocar de produto depois de um determinado tempo”, explica.

    Fonte EM

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  • CIÊNCIA: O que há de verdades sobre as vacinas contra a Covid-19?

    CIÊNCIA: O que há de verdades sobre as vacinas contra a Covid-19?

    Brasileira doutora nos EUA diz como vacinas da covid surgiram tão rápido e o que nos espera.

    O mundo aguarda ansioso a chegada das vacinas que vão tirar a gente da pandemia da covid-19. De 11 de março, quando a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou que o surto causado pelo novo coronavírus era uma pandemia, até 18 de novembro, quando a Pfizer anunciou os resultados da fase 3 da sua vacina — sendo a primeira empresa a conseguir isso— são oito meses. Nunca na história da humanidade uma vacina foi produzida tão rápido. Sobre os esforços de cientistas de todo mundo no combate à pandemia e o que esperar da ciência daqui para frente, a doutora em biologia celular pela Universidade Johns Hopkins (EUA) e pós-doutora em imunologia de câncer pela Universidade de Oxford (UK), a brasileira Denise Golgher esclarece mitos e verdades.

    A cientista, que trabalha há mais de 12 anos na interseção entre ciência e negócios, especificamente em inovação para a saúde humana, participou da conferência Global Pharmaceutical and Biotechnology, promovida pelo jornal britânico Financial Times. Ocorrido entre 9 e 11 de novembro, o evento teve as vacinas como tema central. Pesquisadores, médicos, representantes de governos e executivos das farmacêuticas estiveram presentes.

    Para ela, os resultados sobre a eficácia das vacinas contra a covid-19 são fruto de trabalho conjunto entre o setor público e privado, academia e empresas. “Não foi um milagre, foi um esforço sem precedentes, o que demonstra como podemos alcançar muito mais do que aquilo que normalmente pensamos ser possível”, disse. Ela afirmou ainda que a ciência vai sair da pandemia bem mais preparada “se e quando um novo vírus surgir”. Veja outros pontos abordados por ela:

    Rapidez no surgimento de vacinas contra a Covid-19

    Sim, de fato a vacina foi feita em tempo recorde. As palavras mais comuns entre todos os palestrantes foram, ‘sem precedentes’, ‘parceria’, ‘confiança mútua’ e ‘transparência’. O que impulsionou o desenvolvimento em tempo recorde foi a motivação conjunta proporcionada pelo sofrimento e desespero causados pela doença. Ninguém pôde fechar os olhos para a pandemia, como tantas vezes acontece em epidemias.

    Existe uma preocupação por parte do público quanto à segurança dessas novas vacinas, que, como você mesmo disse, estão sendo desenvolvidas em tempo recorde. Será que as empresas não tomaram atalhos que podem se revelar perigosos mais adiante?

    Não se sacrificou a segurança. A diferença desta vez foi que a concorrência (muitas vezes entre empresas rivais) deu lugar à colaboração. A inércia cedeu seu lugar à ousadia e à coragem para implementar o novo. Finalmente, a ignorância foi diminuída pela transparência, divisão e difusão dos resultados. Claro que isso tudo só foi possível pelo esforço hercúleo de muita gente, que tornou possível o que há um ano parecia impossível.

    Resultado da Pfizer/BioNTech

    O resultado obtido e divulgado foi maravilhoso. É muito difícil fazer previsões com o novo. Como bem disse uma das palestrantes, se o resultado é conhecido, não é inovação. O vírus é novo e que bom que conseguimos resultados em tão pouco tempo.

    Mas vacinas não são previsíveis. Encontrar uma vacina nova não é uma garantia. Nunca conseguimos, por exemplo, fazer uma vacina para o HIV, mesmo depois de muita pesquisa e conhecimento gerado. Portanto, era perfeitamente possível pensar que vacinas contra a covid-19 não funcionariam. Ainda bem que não está sendo o caso.

    Outros Estudos

    Os participantes do evento estavam todos muito felizes com os resultados da Pfizer/BioNtec. Resultados positivos com uma vacina são bons indicadores de que as outras também terão, talvez com mais ou menos eficácia. Precisamos aguardar.

    Lembremos que precisamos vacinar o mundo inteiro e nenhuma empresa sozinha tem a capacidade de atender a uma demanda como esta. Muitas das vacinas precisarão de mais de uma dose por indivíduo. Todos precisam trabalhar para conseguirmos sair desta pandemia.

    Existe espaço para o otimismo?

    Sim, a notícia da vacina é fantástica, mas eu acho que existe uma notícia maior que é ainda mais maravilhosa. Durante um ano de tanto sofrimento, temos um experimento gigante, que demonstrou que trabalhando juntos, o público e o privado, a ciência e os negócios, as agências reguladoras e organizações sem fins lucrativos, conseguem gerar resultados incríveis para o bem da humanidade.

    Não foi um milagre, foi um esforço sem precedentes, o que demonstra como podemos alcançar muito mais do que aquilo que normalmente pensamos ser possível.

    O que a ciência vai tirar desta pandemia?

    Nossa, muitas coisas. Novamente, existe uma quantidade enorme de conhecimento científico gerado. Com certeza, estaremos mais bem preparados se e quando um novo vírus surgir. Além disso, o que este esforço global tem demonstrado é que é possível, a partir da ciência básica, gerar novos produtos de uma forma bem mais ágil. As vacinas da BioNTech/Pfizer e a da Moderna foram feitas em uma plataforma inteiramente nova, o mRNA.

    A validação dessas vacinas será também a validação de uma nova categoria de medicamentos e de outras vacinas, e mais possibilidades em tratamentos de doenças crônicas, como por exemplo o câncer e as doenças neurodegenerativas. A humanidade ganha.

    Entretanto, acho também que a pergunta pode ser invertida. O que o mundo tira da ciência que foi feita? A pandemia, e a resposta a ela, mostrou o quão importante é a ciência, como é fundamental para a solução dos problemas complexos que a humanidade deve enfrentar.

    O anúncio da vacina significa que podemos relaxar? Que o pior já passou?

    Tanto a vacina da BioNTech/Pfizer quanto a da Moderna ainda precisam passar por algumas etapas, os dados precisam ser revisados pelas agências regulatórias e elas precisam ser aprovadas para comercialização.

    Não sou epidemiologista, mas entendo que ainda é muito cedo para saber qual parcela da população precisa ser vacinada e quantas doses serão necessárias, se a imunidade promovida pelas vacinas vai durar meses ou anos. Quando estudarmos as respostas imunológicas das vacinas em indivíduos de faixas etárias diferentes, teremos uma ideia melhor.

    As vacinas de mRNA (como é o caso da BioNTech/Pfizer e da empresa de biotecnologia Moderna) precisam ser armazenadas a -70°C e -20°C respectivamente, isso é um grande desafio para a sua distribuição. Outras vacinas não precisarão desta temperatura tão baixa.

    Existem, claro, muitos obstáculos para a manufatura e distribuição de tantas doses de vacinas, mas há também muitos profissionais trabalhando no momento, para que todos os países do mundo tenham acesso às vacinas. Inclusive, muitas empresas optaram por não ter margens de lucro na venda de vacinas, enquanto a pandemia durar.

    Difícil saber o que será necessário para que a covid-19 não assombre mais a população. Eu acredito que sairemos desta pandemia, mas pode ser o novo vírus passe a ser como outros vírus que convivem conosco, como o da gripe, o da dengue etc. Precisamos aguardar. A pandemia vai passar; o que não pode passar é a certeza de que a colaboração, a transparência, a confiança e o trabalho conjunto podem gerar resultados tão promissores.

    Fonte Tilt

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  • BOA NOTÍCIA: Brasileiros descobrem que anticorpo de cavalos contra a Covid é até 50 vezes mais potente

    BOA NOTÍCIA: Brasileiros descobrem que anticorpo de cavalos contra a Covid é até 50 vezes mais potente

    As células geradas pela resposta imunológica dos equinos foram processadas para criação de terapia. O sangue do animal foi purificado para isolar os anticorpos, que depois foram usados para a produção de um soro que os pesquisadores pretendem testar em humanos.

    Cientistas brasileiros anunciarão nesta quinta-feira (13) em sessão da Academia Nacional de Medicina uma nova descoberta. Cavalos receberam a proteína Spike do Sars CoV-2, responsável por infecção das células humanas, e desenvolveram um anticorpo neutralizante 20 a 50 vezes mais potente contra a Covid-19.

    Jerson Lima Silva, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e presidente da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj), e Adilson Stolet, médico e presidente do Instituto Vital Brazil (IVB), entraram com o pedido de patente da tecnologia.

    “É importante fazer esta etapa de patente. Tudo foi desenvolvido aqui no Brasil e é importante fazer essa proteção intelectual”, disse Silva.

    O pesquisador da UFRJ disse que o próximo passo será a aprovação dos estudos clínicos, os testes em humanos, para averiguar a segurança de um tratamento sorológico contra a Covid-19. Ele disse que está em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e explicou que a potência 50 vezes maior do anticorpo dos cavalos é um número conservador.

    O estudo:

    • coronavírus tem uma proteína em forma de coroa, a Spike. É por meio dela que o vírus se liga aos receptores das células humanas para se multiplicar;
    • O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) produziu uma proteína igual à do Sars CoV-2 e participou da pesquisa;
    • Os especialistas do IVB inocularam apenas a proteína nos cavalos – que gera uma resposta imunológica, mas não deixa que o vírus infecte os animais;
    • Foram feitas 6 aplicações nos animais e os pesquisadores acompanharam a produção de anticorpos semanalmente;
    • Foi retirado o sangue dos cavalos e foi purificado até isolar apenas o anticorpo, em um produto pronto para fazer soroterapia em humanos;
    • A pesquisa está em fase de pré-impressão, divulgada em uma plataforma de estudos científicos, mas ainda sem publicação por revistas e revisão dos pares.

    Este tipo de terapia com sorologia é usado há décadas em doenças como a raiva, o tétano e picadas de abelhas e cobras. De acordo com Silva, ainda é preciso responder qual é a melhor fase da infecção do coronavírus para a aplicação dos anticorpos neutralizantes em humanos, mas ele acredita que será em pacientes moderados e hospitalizados.

    O pesquisador também adianta que os testes clínicos poderão ser feitos em parceria com o Instituto D’Or, que hoje lidera as pesquisas da vacina contra o coronavírus da AstraZeneca e da Universidade de Oxford no Rio de Janeiro.

    Plasma x anticorpos isolados

    Nesta terça-feira (11), a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) alertou que o tratamento com plasma sanguíneo com anticorpos da Covid-19 não tem benefícios comprovados pela ciência. O tipo de tratamento, no entanto, é diferente (veja abaixo a explicação) do que está sendo pensado pela UFRJ, IVB e Fiocruz.

    O diretor da Opas, Sylvain Aldighieri, explicou que o tratamento com plasma sanguíneo com anticorpos de um determinado vírus é utilizado para algumas doenças, como o Ebola, na África. No caso do coronavírus, contudo, como ainda não há comprovação científica, e a Opas não recomenda.

    “[Tratamento com plasma] Não faz parte do tratamento principal para Covid-19 que estamos recomendando na Opas”, esclareceu Aldighieri, lembrando que ainda não há nenhum medicamento e tratamento comprovado contra o vírus.

    • Plasma: O plasma é a parte líquida do sangue, onde ficam os anticorpos produzidos pelo organismo para combater as doenças. Essa substância, retirada de pacientes recuperados, pode ser aplicada em alguém que tenha Covid, por exemplo. No entanto, cada amostra terá uma quantidade e uma composição diferente de anticorpos, pois depende do organismo do doador, e pode não ter eficiência.
    • Anticorpos neutralizantes: Os cientistas isolam apenas o anticorpo que consegue neutralizar o coronavírus, especificamente. O produto será um frasquinho apenas com o anticorpo contra a doença, enquanto o plasma contém todos os anticorpos, variando em composição.

    Equipe

    Também participaram da pesquisa, além de Silva e Stolet: Leda Castilho e Renata Alvim (Coppe/UFRJ); Luís Eduardo Ribeiro da Cunha e Marcelo Strauch (Instituto Vital Brazil); Amilcar Tanuri, Andrea Cheble Oliveira, Andre Gomes, Victor Pereira e Carlos Dumard (UFRJ); Thiago Moreno Lopes (Fiocruz) e Herbert Guedes (UFRJ/Fiocruz).

    O estudo foi financiado pela Faperj, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

    Fonte G1

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  • “Trespontana” desenvolve método para produzir etanol a partir de água de petróleo

    “Trespontana” desenvolve método para produzir etanol a partir de água de petróleo

    Trabalho de doutorado recebeu menção honrosa no Prêmio Unesp de Teses de 2019.

    A “trespontana” Juliana Ferreira de Brito obteve grande destaque em sua tese de doutorado defendida na Unesp (Universidade do Estado e São Paulo). Ela conseguiu transformar um dos resíduos da produção de petróleo, chamado água de petróleo, em etanol e metanol, o que traz benefícios econômicos, sociais e ambientais.

    O objetivo do trabalho de Juliana Ferreira de Brito era desenvolver uma maneira limpa de tratar a água de petróleo, reduzindo o dióxido de carbono (CO2) gerado nesse processo. E, ao mesmo tempo, obter etanol, combustível que emite menos poluentes.

    Da esquerda para a direita: professores Tremiliosi Filho (USP), Marcelo Orlandi (Unesp), pesquisadora Juliana Ferreira de Brito, e professoras Maria Valnice Boldrin (orientadora), Lúcia Mascaro (UFSCar) e Michelle Brugnera (UFMT) na defesa da tese de Juliana

    Outro produto gerado foi o metanol, que também pode ser utilizado como combustível, mas de maneira bem mais restrita que o etanol, devido a sua toxicidade em contato com a pele ou se consumido.

    A possibilidade de se produzir metanol a partir da água de petróleo foi uma consequência do estudo que embasou a tese de doutorado da pesquisadora Juliana Ferreira de Brito, intitulado “Sistemas Fotoeletrocatalíticos Baseados em Eletrodos de Ti/TiO2-CuO, NtTiO2-NsCuO, NtTiO2-ZrO2 e GDL-Cu2O Aplicados de Forma Isolada e Concomitantemente à Oxidação da Água, Redução de CO² Dissolvido e Oxidação de Compostos Orgânicos da Água Residual de Petróleo”.

    Todo trabalho de pesquisa da trespontana Juliana teve a orientação da professora Maria Valnice Boldrin, do Instituto de Química da Unesp em Araraquara.

    A pesquisa foi reconhecida em 2019 com o Prêmio Unesp de Teses, cujo resultado foi divulgado em dezembro. O trabalho todo foi iniciado por ela bem antes.

    Sistema de reação criado por Juliana Ferreira de Brito.

    “Eu iniciei as pesquisas apenas de redução de CO2 em 2011, em 2013 fui para os EUA aprender um pouco mais sobre o assunto, com o mesmo financiamento de bolsa BEPE. Assim que voltei dos EUA iniciei o doutorado já com a ideia de realizar o projeto da oxidação da água de petróleo e a redução de CO2 concomitante para gerar etanol e metanol”, revelou.

    “O tratamento da água de petróleo por si só geraria gás carbônico, que é um dos responsáveis pelo aquecimento global, por isso, a importância de se realizar a redução do CO2 junto ao tratamento da água de petróleo. Em nossa pesquisa, para não agravar essa questão, construímos um único dispositivo para realizar a redução fotoeletrocatalítica do dióxido de carbono (CO2) e obter compostos orgânicos enérgicos, como metanol e etanol. Ambos os processos foram realizados simultaneamente pela primeira vez e com sucesso. Foram desenvolvidos os eletrodos que poderiam ser usados em ambos os casos, um reator teste foi montado por mim e as condições de reação foram estabelecidas”, explica Juliana Ferreira de Brito.

    O reator foi desenvolvido depois de trabalhar com um grupo de pesquisa na Itália, por meio da Bolsa de Estágio de Pesquisa no Exterior (BEPE) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Esse grupo estuda a oxidação da água e a geração de hidrogênio em um sistema de dois compartimentos. Durante cinco meses, trabalhou com a oxidação da água para produzir hidrogênio e também com redução do CO2, usando diferentes reatores. Quando voltou ao Brasil adaptou o que tinha utilizado na Itália para conseguir realizar o tratamento do resíduo e a redução de CO2 com geração de metanol e etanol em reações concomitantes.

    Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o nome técnico da água de petróleo é água de processo ou de produção, que é injetada no reservatório de petróleo com o objetivo de forçar a saída do óleo da rocha.

    “Essa água entra em contato com o petróleo, que tem alguns componentes tóxicos, portanto a água não pode ser reutilizada para nada, nem pode ser descartada de forma trivial. Ela precisaria ser tratada para ter alguma finalidade”, ressaltou a pesquisadora trespontana.

    Os experimentos foram divididos em dois compartimentos, porém realizados no mesmo reator, o que reduz o gasto de energia. De um lado, a pesquisa conseguiu tratar 70% do contaminante mais resistente encontrado na composição da água de petróleo, um composto aromático conhecido como álcool benzílico. Para cada 100 litros de água de petróleo, 70 são tratáveis.

    “Essa água não pode ser reutilizada para consumo, mas pode ser reutilizada no próprio processo de extração do petróleo, não teria que pegar uma nova água do mar. A água pode ser tratada na plataforma e reutilizada, num ciclo fechado, sem utilização de mais água. A água de petróleo é muito tóxica, é complicado apenas diluir ela na água do mar e descartar”, disse Juliana.

    A pesquisadora trespontana Juliana Ferreira de Brito.

    No outro compartimento, foi feito a redução de CO2 para a produção de combustível. Para cada 100 litros de água, é possível gerar 20 litros de etanol e 1,3 de metanol. A pesquisadora, que hoje trabalha na Universidade de São Carlos, diz que dar um destino atraente economicamente para um resíduo é a única maneira de a indústria ter interesse em tratá-lo.

    “A indústria não vai diminuir a produção, não tem como olhar o resíduo hoje com um vilão, que vamos conseguir não produzir. A gente tem que ver o resíduo como fonte de alguma outra coisa. O objetivo é conseguir, a partir de um resíduo inevitável, algo interessante economicamente e socialmente”, afirmou.

    Como exemplo de atividade que faz uso lucrativo de seus resíduos, ela cita o exemplo da indústria do álcool.

    “A indústria não tem interesse em tratar o resíduo quando é apenas dispendioso, não gera nada em troca. Mas a indústria da cana-de-açúcar e do álcool conseguiu algo interessante: o bagaço, que é o resíduo gerado, é queimado para produzir energia. Para a indústria o resíduo tem que ter algum retorno econômico”, pontuou Juliana.

    VANTAGENS AMBIENTAIS

    Para termos uma ideia do potencial de produção do estudo da pesquisadora trespontana, avaliação publicada em 2009 estima que a produção diária de água de petróleo supera 40 bilhões de litros. Se toda essa quantidade fosse utilizada, seria possível tratar 28 bilhões de litros diariamente e gerar 8 bilhões de litros de metanol e 50 milhões de litros de etanol.

    “As vantagens ambientais são importantes. Além do tratamento do resíduo, gera-se um combustível mais limpo, num processo que não adiciona mais CO2 na atmosfera. Além disso, o combustível gerado não é a partir de alimentos. No caso da cana-de-açúçar, deixa-se de produzir o açúcar para fabricar o etanol”, emendou Juliana Ferreira de Brito.

    Palestra ministrada por Juliana em São Paulo no Encontro da União Internacional da Química Pura e Aplicada

    RECONHECIMENTO

    “Para mim, é revigorante receber um reconhecimento como este porque vivemos em uma época em que parcelas da sociedade e até uma pequena parte da comunidade acadêmica colocam em dúvida o trabalho de pesquisa realizado em programas de mestrado e doutorado. A menção honrosa que recebi foi o reconhecimento de todo o esforço, dedicação e amor investidos ao longo dos anos de pós-graduação”, expressa a pesquisadora, que aprofunda a investigação no pós-doutorado que realiza no laboratório Interdisciplinar de Eletroquímica e Cerâmica do Departamento de Química da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). No entanto, está afastada temporariamente da pesquisa para cuidar do seu mais novo “projeto”, o filho que nasceu no fim do ano passado.

    Juliana e Miguel Velloso.

    “Eu amo a pesquisa, pretendo continuar trabalhando com ela o resto da vida, mas quero também ajudar na formação de novos pesquisadores. Consegui aprovar, recentemente, a minha primeira bolsa para um aluno oficialmente meu de iniciação científica. Espero que esta seja a primeira de muitas bolsas, não apenas de iniciação, mas também de mestrado e doutorado”, conclui a cientista trespontana.

    Assim que a informação do feito de Juliana começou a ganhar repercussão muitos conterrâneos mostraram-se empolgados e orgulhosos da “filha de Três Pontas”.

    Juliana Ferreira de Brito é natural de São Paulo, mas é trespontana de coração, afinal se mudou para a terra de seu pai ainda criança. Mora atualmente em Araraquara. É filha do casal Antônio Tarcisio de Brito (Papelaria Primeira Mão) e Edna Ferreira Gomes de Brito. Tem um irmão: Gustavo. É casada com Miguel Velloso Lelo e mãe do bebezinho Pietro brito Lelo. Tem 31 anos de idade.

    Estudou na Escola Coração de Jesus em Três Pontas. Depois cursou Química na Universidade Federal de Lavras e no Instituto de Química – Unesp Araraquara. Trabalhou na empresa Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Trabalha atualmente na Universidade de São Carlos.

    Em entrevista ao Conexão Três Pontas, Juliana falou de sua felicidade com a repercussão grande de sua pesquisa, inclusive em Três Pontas:

    “Fico muito feliz com o reconhecimento do meu trabalho, foram muitos anos de pesquisa para chegar nestes resultados. O carinho dos meus conterrâneos é com certeza muito gratificante, é lindo ver a repercussão que a pesquisa teve nas redes sociais graças a eles.”

    Parabéns pela importante pesquisa, pelos relevantes resultados e pelo merecido reconhecimento. Provas de que somente a Educação tem tamanho poder de transformação e conquistas.

    Miguel, Juliana e o pequeno Pietro.

    Fonte: Jorge Marinho (Sputnik) e Unesp

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