Nefrolitíase: Entenda os Riscos, Sintomas e Quando Procurar um Nefrologista
A nefrolitíase, também conhecida como cálculo renal ou pedra nos rins, é uma condição frequente que afeta cerca de 10% da população ao longo da vida, sendo mais comum em adultos entre 30 e 50 anos, com predomínio em homens. A incidência global tem aumentado, em parte devido ao estilo de vida moderno, caracterizado por dieta rica em sal, proteínas animais, obesidade e baixa ingestão de água.
Entre os principais fatores de risco destacam-se: predisposição genética, desidratação crônica, dietas hipercalóricas, doenças metabólicas (como gota e hiperparatireoidismo), distúrbios urinários, além do uso prolongado de certos medicamentos (como diuréticos de alça). Doenças renais como a acidóse tubular renal distal e cistinúria também elevam o risco de formação de cálculos.
O impacto na qualidade de vida é relevante. As crises de dor intensa (cólica renal), náuseas, vômitos e episódios recorrentes de infecção urinária ou hematúria (sangue na urina) comprometem atividades diárias e levam a internações. Em casos graves, a obstrução urinária pode causar perda progressiva da função renal, especialmente em pacientes com um rim único ou função renal já reduzida.
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Os sinais de alerta incluem dor lombar intensa com irradiação para a virilha, sangramento urinário, febre com calafrios (sugestivos de infecção), diminuição do volume urinário ou ausência de urina. Nestes casos, a procura por atendimento médico deve ser imediata para evitar complicações como sepse ou insuficiência renal aguda.
O acompanhamento com um nefrologista é essencial, sobretudo após o primeiro episódio de cálculo. Esse especialista investiga as causas subjacentes, avalia a composição do cálculo (por exames laboratoriais e metabólicos) e propõe estratégias individualizadas para evitar a recorrência, que pode chegar a 50% em 10 anos sem intervenção adequada.
A abordagem preventiva inclui mudanças dietéticas (maior ingestão hídrica, redução de sal e proteínas animais), correção de distúrbios metabólicos, suplementação ou medicação específica (como citrato de potássio, tiazídicos ou alopurinol, conforme o tipo de cálculo). O tratamento é baseado nas recomendações atualizadas da KDIGO (2023) e diretrizes da AUA e EAU.
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Tecnologias como tomografia sem contraste e análise espectrofotométrica de cálculos tornaram o diagnóstico mais preciso. Além disso, novos estudos apontam a importância da microbiota urinária e do metabolismo ósseo na patogênese de cálculos, abrindo caminhos para terapias mais personalizadas nos próximos anos.
Portanto, a nefrolitíase não deve ser encarada apenas como um evento isolado e doloroso. Trata-se de uma manifestação clínica que pode esconder distúrbios sistêmicos relevantes. O envolvimento precoce de um nefrologista é fundamental para evitar recorrências, preservar a função renal e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Dra. Carla Cristina Bernardi
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Roger Campos