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  • SEGUNDO MILAGRE? Trespontano afirma cura da Doença de Crohn após beber água de Mina de Padre

    SEGUNDO MILAGRE? Trespontano afirma cura da Doença de Crohn após beber água de Mina de Padre

    Possível segunda intervenção do Beato é analisada pelo Vaticano. Caso é mantido em sigilo

    Hoje, 23 de setembro, é aniversário de morte do Beato Padre Victor. Dia de devoção para os trespontanos e para milhares de fiéis do Brasil e do mundo. O Vaticano avalia um suposto segundo milagre atribuído ao Beato Padre Victor. O jovem William Rosa de Oliveira afirma que foi curado da Doença de Crohn, há dois anos, quando tomou a água da Mina de Padre Victor. Ele e a família, devotos ferrenhos de Francisco de Paula Victor, atribuem a cura ao Beato.

    Quando tinha 18 anos, Willian começou a ter dores abdominais fortíssimas, vômitos e sangramentos constantes. Ele começou a fazer tratamentos médicos e enfrentou diversas internações. As crises começaram a ser cada vez mais frequentes e o diagnóstico só aconteceu quando ele tinha 25 anos.

    Ao longo do tratamento, Willian diz que teve que tomar remédios que afetaram até a saúde dele. Mas ele conta que, quando tomou a água da Mina de Padre Victor, foi curado. O caso já foi encaminhado para estudo no Vaticano e segue em sigilo.

    “Um amigo de Belo Horizonte me levou junto de minha mãe, que é muito devota do Padre Victor até a mina e disse: ‘Você vai beber três goles daquela água, daquelas três bicas’. Eu bebi. Naquele dia que bebi, alguma coisa aconteceu em minha vida, porque um vento começou a ultrapassar meu corpo. Da mesma forma que eu lembro daquele dia, como se acontecesse agora. O meu corpo foi transformado pela fé. Uma manifestação de fé ali aconteceu. Hoje, dois anos depois, estou aqui vivendo esse milagre. Eu bebi a água naquele dia e, naquele dia em diante, nunca mais tomei nenhum remédio. A doença desapareceu. Fiz vários exames depois e não consta nada. Me sinto realizado”, disse William.

    O caso de Willian pode ser o segundo milagre atribuído a Padre Victor. O primeiro milagre foi reconhecido por meio da gravidez da professora Maria Isabel, de Três Pontas em 2015.

    Ela e o marido tentaram todos os métodos possíveis para realizar o sonho de ter um filho. Em um destes tratamentos, ela descobriu que tinha uma trompa obstruída. Isabel então recebeu o diagnóstico de que não poderia engravidar.

    Em 2009, durante a Missa da Novena de Padre Victor, ela escreveu o pedido para ser queimado no último dia de celebrações. A fumaça daquele papel seria levada até o céu e intercederia a favor dela para que fosse mãe.

    Romaria em homenagem ao Beato Padre Victor.

     

    Em 2010, a Isabel começou a sentir sintomas, procurou a médica, que suspeitou que fosse qualquer outra alteração hormonal, mas na hora do ultrassom a gravidez foi comprovada. E foi quando o coração da filha da Isabel foi ouvido.

    A enorme Fé de Lia Rosa no Padre Victor

    Lia Rosa, mãe de William, é conhecida em Três Pontas pela fé fervorosa no Beato padre Victor. Ela publica diariamente vários posts demonstrando todo seu amor pelo filho de escravos que adotou Três Pontas como a sua cidade e que caminha rumo a honra dos altares. Em uma das suas publicações, Lia Rosa falou sobre a cura de seu filho onde reafirma a ação milagrosa de Padre Victor:

    “O Senhor é a força da minha vida. Agradeço a Deus e ao Santo Padre Victor pelo dia de hoje, que é o dia em que o Santo Padre Victor intercedeu a Deus pela cura do William Rosa”, escreveu.

    Em outra publicação, Lia Rosa comentou:

    “Uma fé em Deus te faz ir além das suas forças. DEUS E O SANTO PADRE VITOR ME CONCEDERAM CRER ALÉM DAS DIFICULDADES. O MAIOR ACONTECEMENTO FOI O MILAGRE DA VIDA, A CURA DO WILLIAM ROSA. DIA 4 DE JULHO A VIDA FOI DADA DE VOLTA ATRAVÉS DA FÉ EM DEUS E NO SANTO PADRE VITOR. Hoje é o dia de comemorar o MILAGRE DA VIDA! Só tenho a agradecer a Deus e ao Santo Padre Vitor por tudo! Hoje, na Mina meu FILHO foi curado da Doença de Crohn. Deus e Santo Padre Vitor devolveu a ele a vida. OBRIGADO SENHOR pela água que ele bebeu! EU TIVE FÉ E VENCI! CONFIA! GRATIDÃO POR TUDO!”, declarou.

    Foto Arquivo Conexão TP

    Com informações do G1 Sul de Minas

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    Roger Campos

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  • MENINO PRODÍGIO: Trespontano brilha no Surf e sonha com grandes conquistas

    MENINO PRODÍGIO: Trespontano brilha no Surf e sonha com grandes conquistas

    DAVI NÃO “PEGA CALDO” E COMPETE COMO GENTE GRANDE. VEM MAIS UMA DISPUTA POR AÍ!

    Três Pontas está sendo bem representada por um menino que é um verdadeiro prodígio e que tem tudo para seguir pegando as melhores ondas na sua carreira. Davi de Souza Raimundo participará de mais uma importante competição do Surf no final deste mês de julho.

    Quem é o “Surfista Trespontano”?

    Davi é filho de Eric Raimundo e Luciana de Souza Penha, um trespontano que, aos 3 anos de idade, foi morar em Ubatuba (SP) junto dos pais que tomaram a decisão de tentar uma vida melhor (como qualidade de vida). Eles partiram com a “cara e coragem”, e muitos achavam que poderia ser um tiro no escuro. Mas, com a ajuda de uma casal de amigos, Marilza e “Tião da Gávia”, começaram a nova vida, e aos poucos o menino Davi, sempre na praia, começou a gostar de um esporte que vem ganhando o mundo: o Surf.

    Ele começou a surfar com 6 anos em uma prancha de bodyboard (prancha de isopor ). Aos 7 anos ele ganhou uma pranchinha onde foi disputar seu primeiro campeonato estudantil, representando sua escola. E logo na primeira etapa, na seleção sul, teve sua primeira vitória. De acordo com seus pais, Davi foi disputar o primeiro torneio sozinho, apenas com os professores, onde ele teve o suporte do professor Renan. Seus pais acompanharam de longe, por conta de compromissos de trabalho.

    Desde então, tomou gosto total pelo esporte, onde vem disputando vários campeonatos. Novamente, em outra etapa do campeonato estudantil, acabou ficando vencendo a primeira etapa e ficando em terceiro na segunda etapa. Como prêmio, recebeu uma bolsa de estudos de Inglês.

    Davi segue sempre disputando os campeonatos municipais (Pro Surf – maior campeonato municipal do país). Davi segue em busca de bons resultados, vem ganhando muita experiência e tem tudo para conquistar novos troféus. O surfista trespontano é treinado por Lucas Santos, que sempre o acompanha nos campeonatos, onde também já teve bons resultados, ficando em terceiro lugar no Primeiro Super Grommets Surf Treino, em 2020, na categoria sub-10 e conquistando o primeiro lugar no Segundo Super Grommets.

    Hoje, com apenas 11 anos, segue disputando sempre em categorias mais velhas, como sub-12 e sub-14, por conta de seu potencial.

    Próximos Desafios

    Davi, o surfista trespontano, segue em busca de apoiadores e patrocinadores. Hoje ele conta apenas com o suporte de seus pais e do vovô Luciano, que o ajuda na compra de pranchas, sendo ele um de seus maiores torcedores, acreditando no bom futuro do neto “radical”.

    “Outra pessoa que não podemos deixar de citar é sua prima Maira Mesquita, que sempre dá suporte quando precisa”, disseram seus pais.

    O próximo desafio de Davi será no final deste mês de julho, quando encara a Primeira Etapa do Circuito Corinthians Surf Club, na categoria sub-14, competição que conta com atletas de vários estados brasileiros.

    Boa sorte Davi, que você brilhe e siga “dropando” as melhores ondas!

    Surf em Alta

    Surf estreia em Olimpíadas com Brasil favorito ao ouro

    A disputa do surf nos Jogos Olímpicos de Tóquio terá início neste sábado, e o Brasil desponta como favorito na modalidade. Com Gabriel Medina e Ítalo Ferreira no masculino e Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb no feminino, as chances de um ouro chegar para brasileiros é alta.

    O surf olímpico, que ocorrerá na praia de Tsurigasaki, que fica a cerca de 100 quilômetros de Tóquio, apresenta um modelo diferente da WSL, a World Surf League (WSL). Por conta da disputa longe de Tóquio, os surfistas não estão na Vila Olímpica com as demais delegações, mas sim em uma pousada próxima de Tsurigasaki.

    Com um total de 40 atletas divididos para masculino e feminino, onde disputarão uma classificatória no primeiro round com cinco baterias, uma repescagem no segundo round com duas baterias e, por fim, um mata-mata com baterias mano-a-mano até a decisão das medalhas.

    surf ou surfe é originário da Polinésia, um conjunto de ilhas do Pacífico. Acredita-se que o esporte surgiu quando pescadores perceberam que usando uma tábua de madeira, era mais fácil chegar à margem do mar. Em 1778, o navegador inglês James Cook chegou ao arquipélago do Havaí e levou a ideia do esporte para a Europa.

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    Roger Campos

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  • PARABÉNS!!! Três Pontas comemora 164 anos de lutas e conquistas

    PARABÉNS!!! Três Pontas comemora 164 anos de lutas e conquistas

    A cidade de Três Pontas comemora neste sábado, 03 de julho, mais um aniversário. São 164 anos de emancipação político-administrativa e uma história cheia de lutas e vitórias. A cidade é conhecida por três pilares: a FÉ, afinal é terra de Padre Victor e da Nossa Mãe; a MÚSICA, através de ícones nacionais como Milton Nascimento e Wagner Tiso, além de tantos outros expoentes; e o CAFÉ, fonte de sua riqueza, considerado o ouro verde dos trespontanos. Três Pontas é uma das maiores produtoras de café do mundo.

    Uma cidade rica culturalmente, conhecida em todo mundo e que tem, reconhecidamente, um povo hospitaleiro, carinhoso e caridoso, gente de talento e criatividade, gente de garra, de mãos surradas pelo café, um povo religioso, um povo feliz. Por conta da pandemia de coronavírus, infelizmente, ao contrário de anos anteriores, nenhum evento público foi agendado em comemoração ao seu aniversário, respeitando as normas de isolamento e distanciamento social.

    POLÍTICA

    Atualmente a cidade é administrada pelo prefeito Marcelo Chaves Garcia, um engenheiro de 66 anos de idade, considerado moderado, democrático, aberto ao diálogo e que vem, para muitos, realizando um bom trabalho a frente do Poder Executivo. Assumiu a Prefeitura após a renúncia do médico Dr. Luiz Roberto Dias. Com o apoio do Deputado Estadual Mário Henrique Silva (Caixa) e do Deputado Federal Diego Andrade, vem conseguindo arrefecer os ânimos políticos na cidade, historicamente sempre exaltados. Conseguiu sua reeleição em novembro de 2020 e teve como principal concorrente o Ex-Prefeito Paulo Luís Rabello, figura sempre forte da política local, já tendo sido prefeito por dois mandatos.

    Além de diversas obras por toda cidade e do diálogo com todas as correntes políticas, Marcelo Chaves Garcia, juntamente de toda a equipe de confiança e demais servidores municipais, vem conseguindo equilibrar as contas de Três Pontas, mesmo diante do pior momento econômico do país, devido ao coronavírus. Salários em dia, 13º salário dos servidores adiantado e superávit. A saúde financeira do Município navega num mar de calmaria. E os investimentos não param.

    Outro filho ilustre, Aureliano Chaves fo Vice-Presidente da República do Brasil.

    Um dos maiores desafios no momento é a covid-19. Um comitê de gerenciamento foi criado e muitas medidas vêm sendo tomadas no sentido de controlar o número de casos confirmados que, hoje, registra mais de 6.570 casos positivações, sendo que, destes, mais de 5.500 já se recuperaram e há ainda o registro de 145 óbitos.

    Na Câmara Municipal, os 11 vereadores (número reduzido de alguns anos para cá após um clamor popular – antes a cidade tinha 15 vereadores) parecem trabalhar em perfeita harmonia. Mesmo com lados opostos e diferenças ideológicas latentes o “clima” no Poder Legislativo, segundo os próprios legisladores é considerado muito bom. A Câmara é atualmente presidida pelo jovem vereador Maycon Douglas Machado, um carismático professor, de inquestionável aceitação popular e que almeja voos mais altos na política local.

    No campo religioso, a cidade de Três Pontas tem uma grande comunidade evangélica e de outras religiões também. Mas é conhecida nacional e internacionalmente pela figura daquele que é chamado de Anjo Tutelar. Francisco de Paula Vítor, o Padre Vitor é, para os católicos, um exemplo de santidade. Após longo processo em Roma foi declarado Beato no ano de 2014 e depende apenas da comprovação de mais um milagre para ser, oficialmente, declarado santo e levado à honra dos altares. Anualmente, no dia 23 de setembro, milhares de romeiros vêm à Três Pontas para expressar sua devoção, agradecer uma graça alcançada ou pedir a intercessão do Beato Padre Vitor. A festa deste ano ainda não está confirmada, também por conta da pandemia de coronavírus.

    Nossa Mãe, uma religiosa que viveu durante anos no Carmelo São José, é outra expressão da fé dos católicos trespontanos, da qual um outro processo de beatificação segue caminhando.

    MÚSICA

    Terra de Milton Nascimento – que apesar de ser carioca de nascimento se considera trespontano de coração – e de Wagner Tiso, a cidade é berço cultural, não apenas na música, mas em várias expressões artísticas. Conhecida também nacionalmente pela riqueza de sua cultura multifacetada, Três Pontas é vista em todo Sul de Minas como um dos principais destinos turísticos.

    Aqui os músicos talentosos brotam desse solo fértil com a mesma força e velocidade do café. Guiados pelo Conservatório de Música Heitor Vila Lobos ou mesmo os autodidatas, cantores e cantoras dos mais variados estilos musicais, instrumentistas refinados, professores dos mais variados níveis, formam uma verdadeira corrente em prol da arte chamada de “a língua universal dos homens”. A música trespontana que se canta aqui encanta a todos por onde passa, onde chega, onde ecoa.

    A Secretaria Municipal de Cultura tem realizado diversas ações e recolocado Três Pontas na rota cultural de Minas Gerais e do Brasil. Dentre os principais eventos podemos citar o Festival Canto Aberto e também o Fenac (Festival Nacional da Canção), onde uma das etapas voltou a ser sediada na cidade. Claro que, ao falar da cultura trespontana não se pode deixar para trás o carnaval que, num passado recente era considerado uma das principais folias do estado e que viveu anos de dificuldade, quase que de ostracismo. Porém, recentemente, um grupo de apaixonados pelo carnaval denominado Carnavaliza TP conseguiu, com apoio do poder público, literalmente, colocar a folia na avenida e ruas novamente e em grande estilo, rememorando os bons e velhos carnavais de outrora.

    CAFÉ

    Três Pontas continua sendo solo sagrado da cafeicultura. É uma das principais cidades produtoras em todo mundo e boa parte da economia local é alavancada, sustentada e desenvolvida pelo café, como importante gerador de emprego e renda.

    Conta com uma cooperativa, a Cocatrel, de alto nível, também considerada uma das maiores do mundo. Sua nova diretoria, comandada pelo Presidente Marco Valério Araújo Brito, tem conseguido, a olhos nus, resultados muito expressivos tanto na ampliação de seus negócios (ramificação estrutural com novas sedes, atingindo mais cidades e entrando fortemente no mercado internacional) quanto em respeitabilidade. Tem ainda uma importante preocupação social e, assim, desenvolve uma série de ações que contribuem diretamente para com o crescimento da cidade de Três Pontas, olhando com muito carinho e atenção para cada cidadão, especialmente seus cooperados e colaboradores.

    Os números alcançados pela Cocatrel são muito animadores, alguns inéditos e até “assustadores”. “Estamos no caminho certo. A Cocatrel vive um momento de muito crescimento, de capilarização de sua estrutura e de crescimento nos cenários nacional e internacional. Isso tudo é fruto de um trabalho sério, transparente e de muito planejamento, de estudos e de envolvimento de todos os setores da cooperativa. Por isso estamos comemorando o momento atual e temos certeza de que coisas ainda melhores e maiores estão por vir”, disse o Presidente da Cocatrel, Marco Valério Araújo Brito, eleito também presidente da Coccamig.

    Três Pontas conta ainda com um comércio forte, que emprega milhares de pessoas e que tem se mostrado cada vez mais sólido através do apoio da Associação Comercial e Agroindustrial. E por falar nisso, o setor industrial também não para de crescer na cidade. Com boas perspectivas de ampliação, com a sonhada instalação de um parque industrial e a consequente geração e mais emprego e renda, que continuam sendo necessidades gritantes de jovens, em busca do primeiro emprego e também de adultos, homens e mulheres que acabam buscando trabalho em Varginha ou em outra cidade ou que, ainda, buscam como saída a informalidade.

    O município tem ainda uma valorosa classe médica e profissionais do mais alto nível na enfermagem. Tudo alicerçado por um Pronto Atendimento Municipal e uma Santa Casa de muita qualidade e tradição. Fruto de muito suor, dedicação e honestidade. O Hospital local, aliás, que viveu fases agonizando financeiramente na UTI, hoje respira sem a ajuda de aparelhos, mas que conta e muito com uma diretoria eficiente, funcionários dedicados e a ajuda dos políticos majoritários, Caixa e Diego Andrade.

    Na saúde e na solidariedade temos também um grupo de guerreiros, pessoas que gratuitamente se dedicam com a missão de salvar vidas. São os Anjos Socorristas Voluntários que, cada vez mais, cumprem um papel importante na cidade e que precisam de apoio e estrutura no mesmo nível.

    Na Educação, além de grandes e renomadas instituições de ensino particulares, conta com escolas estaduais e municipais de excelente nível e estrutura, com professores queridos, apaixonados pela profissão, sempre buscando o melhor resultado. Já fomos até vencedores em olímpiadas de matemática do outro lado do mundo com alunos de escola pública, o que simboliza a qualidade do nosso ensino. E, claro, não podemos deixar de destacar a Fateps, a Faculdade de Três Pontas, um dos maiores sonhos da nossa gente, que se tornou realidade através da luta de várias pessoas, dentre elas a saudosa Ex-Prefeita Adriene Barbosa de Faria Andrade.

    Como se vê, a cidade de Três Pontas, terra de gente trabalhadora, que acorda cedo e que não tem hora para parar, vem conseguindo se manter com a cabeça fora d’água mesmo diante de toda crise global. Nesses seus 164 anos de lutas e de vitórias, uma história sempre contada e preservada pelas mãos e dedicação do historiador Paulo Costa Campos, Três Pontas “marcou território”, cresceu e se tornou a casa amada dos filhos legítimos e de tantos outros que chegam e saem, mas que sempre voltam, com saudade e a certeza de ser esta uma terra abençoada!

    Parabéns Três Pontas!

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    Roger Campos

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  • ENTREVISTA ESPECIAL: Michel Renan faz balanço e atualiza as últimas informações da nossa Santa Casa

    ENTREVISTA ESPECIAL: Michel Renan faz balanço e atualiza as últimas informações da nossa Santa Casa

    O Provedor da Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis, Michel Renan Simão Castro, falou sobre a construção da sonhada Hemodiálise, os novos leitos de UTI, a luta contra a covid-19 e afirmou: “Não acredito em novas ondas. As pessoas estão sendo vacinadas. Tudo nos faz crer que o pior já passou!”

    Veja na íntegra:

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  • Série Especial de Reportagens: Não Há vagas! Covid-19 superlota Pam e Santa Casa e traz caos para a Saúde de Três Pontas 

    Série Especial de Reportagens: Não Há vagas! Covid-19 superlota Pam e Santa Casa e traz caos para a Saúde de Três Pontas 

    A Secretaria Municipal de Saúde e a direção da Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis, bem como do Pronto Atendimento Municipal, participaram recentemente de uma entrevista ao vivo no programa Sentinela Informações, onde apresentaram  a situação atual das internações por conta do coronavirus no município. A situação infelizmente é caótica, com a superlotação tanto no PAM quanto no Hospital. E infelizmente a tendência ainda é de piora, por conta do feriado do Dia das Mães e das aglomerações que aconteceram na data. Alguns pacientes já precisaram ser transferidos para outras cidades, que também estão superlotadas. O Conexão Três Pontas traz os principais relatos daqueles que estão, heroicamente, coordenando as ações e enfrentando a pandemia no fronte. A cada dia um relato importante e impressionante. Hoje, fechando a série, quem aborda o tema é o Dr. Eduardo Vasconcelos Camargo, diretor clínico da Santa Casa de Três Pontas:

    “O nosso Hospital está no limite. Sobrecarregou, não tem mais nenhuma vaga! Algumas pessoas acham que simplesmente deveríamos contratar mais profissionais e abrir mais leitos. Mas não é simples assim. Não estamos conseguindo contratar profissionais, não temos condição de abrir mais vagas. Fizemos algumas chamadas tentando contratar novos profissionais e esses cargos não preenchem. Os medicamentos para serem usados na UTI estão muito difíceis de serem conseguidos, os profissionais estão sobrecarregados, estamos lutando muito.

    Cerca de 80% das pessoas com coronavirus são casos leves, 15% são moderados e 5% são graves. Não podemos sobrecarregar mais o sistema. Temos um cuidado e um carinho especial com cada paciente e seguimos todos os critérios necessários. Quem determina o que será feito, o procedimento a ser adotado, é o médico. Buscamos a evolução de cada paciente a todo momento, almejando a melhor solução para sua recuperação e também para abertura de novas vagas.

    Infelizmente vemos muita gente desafiando o vírus. Falta educação ao povo. Governos passados não investiram em educação e a realidade é esta. Na Suécia, por exemplo, um país que investe muito em educação, o cenário do coronavirus é bem diferente, o país está aberto. Países com a população educada estão mais preparados para enfrentar a pandemia.

    Tudo agora está no limite! Isso vai passar, tudo tem a sua história e o seu curso natural. O que realmente importa é que todos nós busquemos o menor número de danos e de perdas possíveis.”

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  • Série Especial de Reportagens: Não Há vagas! Covid-19 superlota Pam e Santa Casa e traz caos para a Saúde de Três Pontas 

    Série Especial de Reportagens: Não Há vagas! Covid-19 superlota Pam e Santa Casa e traz caos para a Saúde de Três Pontas 

    A Secretaria Municipal de Saúde e a direção da Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis, bem como do Pronto Atendimento Municipal, participaram recentemente de uma entrevista ao vivo no programa Sentinela Informações, onde apresentaram  a situação atual das internações por conta do coronavirus no município. A situação infelizmente é caótica, com a superlotação tanto no PAM quanto no Hospital. E infelizmente a tendência ainda é de piora, por conta do feriado do Dia das Mães e das aglomerações que aconteceram na data. Alguns pacientes já precisaram ser transferidos para outras cidades, que também estão superlotadas. O Conexão Três Pontas traz os principais relatos daqueles que estão, heroicamente, coordenando as ações e enfrentando a pandemia no fronte. A cada dia um relato importante e impressionante. Hoje quem aborda o tema é o Dr. Geovanni Barros Pereira, diretor técnico da Santa Casa de Três Pontas

    “É preciso que todos entendam que só teremos um efeito realmente considerado bom quando muitas pessoas estiverem vacinadas, o que ainda está um pouco longe de ocorrer. Uma questão que nos preocupa muito é que os pacientes que estão sendo internados são de idades cada vez menores. O pico agora é entre pacientes de 50 e 60 anos, mas com casos de pessoas mais jovens também. Tanto o Pronto Atendimento Municipal quanto o Hospital já estão trabalhando no seu limite.

    Infelizmente a vacina trouxe uma falsa impressão de que agora está tudo bem e com isso está havendo uma exposição desnecessária e que deve urgentemente ser evitada por parte de muitas pessoas. Eu particularmente sou contra o lockdown, não acho que ele traga efeitos positivos. Mas o nosso sistema já está sobrecarregado. Em alguns momentos nessa pandemia temos um pouco mais de alívio, mas nunca de tranquilidade. A situação infelizmente agora é crítica!

    Ainda não há estudos, mas é quase certeza que a variante P1 já esteja circulando na cidade de Três Pontas. Ela é bem mais agressiva, uma mutação mais grave.”

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    Série Especial de Reportagens: Não Há vagas! Covid-19 superlota Pam e Santa Casa e traz caos para a Saúde de Três Pontas 

    A Secretaria Municipal de Saúde e a direção da Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis, bem como do Pronto Atendimento Municipal, participaram recentemente de uma entrevista ao vivo no programa Sentinela Informações, onde apresentaram  a situação atual das internações por conta do coronavirus no município. A situação infelizmente é caótica, com a superlotação tanto no PAM quanto no Hospital. E infelizmente a tendência ainda é de piora, por conta do feriado do Dia das Mães e das aglomerações que aconteceram na data. Alguns pacientes já precisaram ser transferidos para outras cidades, que também estão superlotadas. O Conexão Três Pontas traz os principais relatos daqueles que estão, heroicamente, coordenando as ações e enfrentando a pandemia no fronte. A cada dia um relato importante e impressionante. Hoje quem aborda o tema é a Secretaria Municipal de Saúde, Teresa Cristina Rabelo Corrêa.

    “Na verdade, infelizmente, boa parte da população relaxou em relação às normas de prevenção ao coronavírus desde março de 2020. Muitas medidas foram tomadas por nós, Estamos fazendo de tudo para vencer essa pandemia, mas infelizmente parece que a população ainda não entendeu a gravidade da situação. Bares, casas de piscina, familiares de outras cidades visitando os seus parentes. Isso tudo é muito preocupante. E o Dia das Mães nos preocupou muito mais. E 14 dias após a data a situação ainda será muito pior.

    Antes, na Santa Casa, em relação ao número de leitos, segundo o provedor Michel Renan, se trabalhava com uma margem de segurança. Hoje essa margem não existe mais! E agora, 14 dias após o Dia das Mães, muito possivelmente não haverá leito em nenhum lugar. Não há rodízio de leitos, não há medicamentos suficientes. Infelizmente a população joga tudo nas costas das autoridades de saúde e não faz a sua parte. Para se ter uma ideia, não temos oxigênio nas ambulâncias. Caso seja preciso transferir algum paciente.

    Quanto ao trabalho nas empresas e as possíveis aglomerações, recomendamos sempre que as empresas trabalhem com divisão de turnos. Não somos a favor de fechar as empresas. Lacrar não dá nenhum resultado.  Mas é importante que se cumpra todas as determinações e os cuidados de prevenção ao coronavirus.”

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  • Série Especial de Reportagens: Não Há vagas! Covid-19 superlota Pam e Santa Casa e traz caos para a Saúde de Três Pontas 

    Série Especial de Reportagens: Não Há vagas! Covid-19 superlota Pam e Santa Casa e traz caos para a Saúde de Três Pontas 

    A Secretaria Municipal de Saúde e a direção da Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis, bem como do Pronto Atendimento Municipal, participaram recentemente de uma entrevista ao vivo no programa Sentinela Informações, onde apresentaram  a situação atual das internações por conta do coronavirus no município. A situação infelizmente é caótica, com a superlotação tanto no PAM quanto no Hospital. E infelizmente a tendência ainda é de piora, por conta do feriado do Dia das Mães e das aglomerações que aconteceram na data. Alguns pacientes já precisaram ser transferidos para outras cidades, que também estão superlotadas. O Conexão Três Pontas traz os principais relatos daqueles que estão, heroicamente, coordenando as ações e enfrentando a pandemia no fronte. A cada dia um relato importante e impressionante. Hoje quem aborda o tema é o Michel Renan Simão Castro, provedor da Santa Casa de Três Pontas.

    “Estamos com uma margem muito apertada. Se não houver cooperação, se continuar essa falsa sensação de segurança, vai complicar ainda mais. Em cidades de menor porte como Três Pontas os casos agora estão acentuando mais. Não sabemos quando teremos a chamada imunidade de rebanho provocada pela grande maioria da população vacinada. Infelizmente no último Dia das Mães a minha mãe já não estava conosco. É uma dura realidade para muitas famílias.

    As pessoas precisam ter limites, não conseguiremos abrir mais leitos. tudo que podíamos fazer já foi feito! Se a população não fizer a sua parte, poderá infelizmente ficar sem assistência médica.”

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  • Série Especial de Reportagens: Não Há vagas! Covid-19 superlota PAM e Santa Casa e traz caos para a Saúde de Três Pontas 

    Série Especial de Reportagens: Não Há vagas! Covid-19 superlota PAM e Santa Casa e traz caos para a Saúde de Três Pontas 

    A Secretaria Municipal de Saúde e a direção da Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis, bem como do Pronto Atendimento Municipal, participaram recentemente de uma entrevista ao vivo no programa Sentinela Informações, onde apresentaram  a situação atual das internações por conta do coronavirus no município. A situação infelizmente é caótica, com a superlotação tanto no PAM quanto no Hospital. E infelizmente a tendência ainda é de piora, por conta do feriado do Dia das Mães e das aglomerações que aconteceram na data. Alguns pacientes já precisaram ser transferidos para outras cidades, que também estão superlotadas. O Conexão Três Pontas traz os principais relatos daqueles que estão, heroicamente, coordenando as ações e enfrentando a pandemia no fronte. A cada dia um relato importante e impressionante. Hoje quem aborda o tema é o Dr. Lucas Erbst, diretor clínico do Pronto Atendimento Municipal:

    “O Pronto Atendimento Municipal tem recebido uma grande demanda de pacientes com coronavirus. Infelizmente já tivemos que mandar pacientes para outras cidades. Mas até isto está difícil agora. Muitos pacientes que precisam ser internados, transferidos para Santa Casa, acabam tendo que esperar até 2 dias no Pam. Infelizmente não estamos tendo vagas, embora, tanto no Pam quanto na Santa Casa, continuemos oferecendo sempre o melhor tratamento, com extrema dedicação e atenção.

    O nosso limite físico de camas está ocupado. Estamos vivendo um caso extremo agora. Já tivemos dia de atender mais de 150 pessoas na tenda dedicada ao diagnóstico da covid-19. Dobramos o número de médicos atendendo. Mas é tudo muito complicado. Um Raio-x, necessário para muitas investigações da covid-19, acaba demorando muito mais para ser feito, pois temos que higienizar toda a sala e aparelhos para evitar a contaminação. A cada novo exame precisamos repetir o procedimento.

    Com as camas todas ocupadas, atender pacientes em cadeiras, nos corredores, infelizmente poderá ser uma realidade.”

    Com informações do Sentinela Informações

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    Roger Campos

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  • CORONAVÍRUS: Mês de abril de 2021 foi o mais letal desde o início da pandemia em Três Pontas, com 24 óbitos.

    CORONAVÍRUS: Mês de abril de 2021 foi o mais letal desde o início da pandemia em Três Pontas, com 24 óbitos.

    CONEXÃO FAZ UM RAIO-X DAS MORTES POR COVID-19 NO MUNICÍPIO

    O mês de abril de 2021 foi o que mais registrou mortes por covid 19 em Três Pontas desde o início da pandemia, em março de 2020. De lá para cá, até hoje, 03 de Maio de 2021, 79 pessoas morreram em decorrência de complicações provocadas pelo coronavirus no município. É o que afirma o Boletim Epidemiológico da Prefeitura Municipal de Três Pontas.

    A primeira morte provocada pelo coronavirus no município, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ocorreu no dia 17 de abril de 2020, vitimando uma idosa de 72 anos. Já o segundo registro se deu no dia 23 de julho, tirando a vida de uma mulher de 43 anos. No final daquele mês de julho outras duas mulheres (73 e 48 anos de idade) morreram. A quinta morte havia sido confirmada no início do mês de agosto (dia 03). Uma idosa de 66 anos foi a vítima.

    Como se pode observar, da primeira para a segunda morte houve um intervalo de pouco mais de três meses (abril 2020 a julho 2020). Três Pontas atingiu a décima morte por coronavirus no dia 5 de outubro de 2020. Naquela ocasião apenas duas pessoas estavam internadas na Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis. Na mesma data, 66 pessoas estavam em isolamento e havia 3378 casos de síndrome gripal.

    A vigésima morte por covid-19 foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde de Três Pontas no dia 4 de janeiro de 2021. Isso mostra que da décima para a vigésima morte se passaram 3 meses, uma média de 3 mortes mensais.

    Mas ainda em janeiro deste ano, os casos de coronavirus com agravamento e consequentemente com mais óbitos, aceleraram de forma bastante preocupante. No dia 25 do mesmo mês o número total de mortes já chegava a 31, sendo 3 no mesmo boletim.

    No dia 11 de fevereiro do corrente ano a estatística de mortes em decorrência da covid-19 em Três Pontas saltou para 40. Já eram 2464 casos confirmados naquela oportunidade, com 516 casos em isolamento, 3 pessoas internadas com suspeita do vírus, além de 6 internações confirmadas. Também explodia ali o número de casos de síndrome gripal, que batia a marca de 10541 notificações.

    O registro de 50 mortes foi atingido no dia 12 de março. O Boletim Epidemiológico do dia 5 de abril, uma segunda-feira, trouxe a confirmação de mais duas mortes, totalizando na ocasião 57 vidas perdidas em decorrência da pandemia. E agora no mês de abril é que os números atingiram um patamar inédito, ainda mais trágico e que acende o sinal de alerta no sentido de que, a exemplo do que acontece em diversas cidades do Brasil, Três Pontas começa a colapsar a sua saúde, tendo a enfermaria e a UTI da Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis completamente lotadas no dia de hoje, 03 de maio.

    De 55 mortes (final de março) saltamos para 77 (final de abril) e 79 (início de maio). São 24 mortes em cerca de 1 mês. Quase uma morte a cada 24 horas.

    Os números de hoje, segundo o Boletim Epidemiológico da Prefeitura Municipal de Três Pontas, são alarmantes,  a ponto das autoridades de saúde confirmarem que o HSFA está entrando em colapso. São 3765 casos de coronavirus no município, com 3216 recuperados e 79 mortes. Enfermaria e UTI da Santa Casa local têm hoje  26 pessoas internadas com covid-19, além de quatro suspeitas. Os números de hoje demonstram ainda que 470 pessoas estão com o vírus neste momento, sendo 444 em isolamento domiciliar e as demais hospitalizadas. Já são 15295 casos de síndrome gripal, cerca de um quarto da população trespontana.

    Pessoas Vacinadas em Três Pontas

    Alerta

    As novas cepas do coronavirus, além de mais potentes, são mais letais e têm acometido cada vez mais pessoas com menos idade, inclusive bebês e crianças. Já não é de hoje que o coronavirus deixou de ser uma “doença de velho”, como se imaginava. O tempo de recuperação é maior, as internações perduram mais (o que esgota as vagas), assim como as sequelas e a incapacitação. Todo cuidado é pouco! 

    As autoridades municipais de saúde reforçam a necessidade de manutenção do distanciamento social, de se evitar aglomerações e reafirma a necessidade do uso da máscara e também do álcool em gel. 

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    Roger Campos

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  • CONEXÃO INVESTIGAÇÃO: Coronavírus segue matando, assim como outras tantas doenças e causas. Mas por que ninguém fala nada?

    CONEXÃO INVESTIGAÇÃO: Coronavírus segue matando, assim como outras tantas doenças e causas. Mas por que ninguém fala nada?

    Reportagem especial mostra que há muito com o que se preocupar, além do vírus chinês.

    O Brasil segue vivendo diariamente o drama provocado pela maior pandemia de sua história. E não é uma exclusividade nacional. O coronavirus tem provocado caos e mortes mundo afora. Está diariamente em todos os veículos de comunicação. É assunto inesgotável. Está em todos os lugares, o tempo todo. A questão que deve ser levada em consideração é que, não desmerecendo e não tratando o coronavirus como uma mera gripe, há outras diversas causas de mortes diárias no Brasil que não são levadas em conta, não são informadas, dando a impressão de não terem a menor importância ou relevância. Neste 22 de abril, Dia do Descobrimento, ousamos buscar descobrir a verdade dos fatos.

    O Brasil é um país continente, com mais de 220 milhões de habitantes. tem suas características próprias, Como o clima, ocupação por metro quadrado, distribuição de renda, acesso à educação e à saúde muito dificultados, extremos dentro do próprio território e uma série de situações, como a velha política, que tornam tudo aqui mais moroso, difícil e polêmico. 

    A Itália tem hoje 62 milhões de habitantes. A França tem 67 milhões. A Espanha tem 46 milhões. Argentina tem 44 milhões. E Portugal, pouco mais de 10 milhões de habitantes. O Brasil tem praticamente a população de todos esses países juntos. Lógico que tudo aqui no Brasil toma uma proporção maior. Vacinar 220 milhões de pessoas é muito mais complicado do que vacinar 40 milhões. O governo federal já distribuiu mais de 50 milhões de vacinas.  quantidade que seria suficiente para vacinar toda a Espanha ou toda Argentina.

    Aqui no Brasil, neste nosso lindo país continente,  apesar dos índices elevados de contaminação e de mortes pela covid-19 o coronavirus está longe de ser o único vilão. Veja o levantamento feito pelo conexão Três Pontas sobre outras causas de mortes no Brasil em 2020:

    _ Mortes no Trânsito

    De acordo com o Portal do Trânsito em 2020, 80 pessoas morreram por dia em consequência de acidente de trânsito no país. 

    _ Mortes Violentas

    O Brasil teve uma alta de 5% nos assassinatos em 2020 na comparação com 2019, após dois anos consecutivos de queda. É o que mostra o Índice Nacional de Homicídios. No ano passado, foram registradas 43.892 mortes violentas, contra 41.730 em 2019. Ou seja, 2.162 mortes a mais. Estão contabilizadas no número as vítimas de homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte.

    _ Mortes por Câncer 

    O Câncer é a principal causa de morte e uma importante barreira para aumento da expectativa de vida em todos os países do mundo. De acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 2019 e 2020 o câncer foi a primeira ou segunda causa de morte antes dos 70 anos em 112 dos 183 países e ocupa o terceiro ou quarto lugar em mais 23 países. O crescente destaque do câncer como uma das principais causas de morte reflete, em parte, declínio acentuado nas taxas de mortalidade por doenças do cérebro e cardiovascular, envelhecimento e crescimento populacional e as mudanças na prevalência e distribuição dos principais fatores de risco, vários dos quais são associados ao desenvolvimento socioeconômico. Os dados publicados de expectativa para 2020 registraram uma incidência de aproximadamente 19 milhões de casos de câncer em todo mundo, com 10 milhões de mortes. Mais de 60% dos casos de câncer se concentram nos 10 tipos mais frequentes, sendo responsáveis também por 70% de todas as mortes. 

    Uma pesquisa divulgada, feita pela Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (Iarc na sigla em inglês), mostrou um panorama da doença em todo o mundo. Segundo o levantamento, 2020 chegará ao fim com 19,3 milhões de novos casos registrados e 10 milhões de óbitos. A agência intergovernamental faz parte da Organização Mundial de Saúde das Nações Unidas (OMS). A entidade calcula que mais de 690 mil pessoas morreram de câncer em 2020. 

    Atualmente, 7,6 milhões de pessoas no planeta morrem em decorrência da doença a cada ano. Dessas, 4 milhões têm entre 30 e 69 anos.

    No Brasil, o número de novos casos foi de 522.212, com aproximadamente 260.000 mortes por câncer em 2020.

    _ Mortes por Tuberculose

    O Brasil ainda registra 200 novos casos de tuberculose por dia, segundo dados do Ministério da Saúde. A tuberculose é uma doença grave e está entre as 10 causas de morte no mundo: são 10 milhões de casos por ano e mais de 1 milhão de óbitos.

    No Brasil, em 2019, foram registrados 73.864 mil casos novos da doença. A taxa de mortalidade caiu cerca de 8% na última década.

    _ Mortes por Dengue

    Os casos de dengue registrados no Brasil em 2020 aumentaram 600%, com mais de 800 mortes. De Janeiro até 24 de agosto de 2020 foram registrados 1,4 milhão de casos, 6 vezes mais do que o registrado no mesmo período de 2019, quando foram registrados 205.791 casos. Pelo menos 14 estados brasileiros estiveram em situação de epidemia. Em Minas Gerais o índice foi de 2.200 casos a cada 100 mil habitantes, o pior índice de todo Brasil.

    _ Mortes por Doenças Cardiológicas

    Até o dia 20 de abril de 2020 foram 121.620 no Brasil. Por mês são cerca de 22.100 mortes. Por dia são, em média, 1.092 mortes. AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES MATAM UMA PESSOA A CADA 90 SEGUNDOS NO BRASIL. POR QUE NÃO SÃO CONSIDERADAS UMA EPIDEMIA? 

    De acordo com o Cardiômetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, de 01/01/2020 a 05/04/2020, cerca de 104 mil pessoas foram a óbito em decorrência de alguma doença relacionada ao aparelho cardiovascular no Brasil. Ou seja, a cada 90 segundos uma pessoa morreu em decorrência das doenças cardiovasculares em nosso país. Nesse mesmo período, a infecção pelo coronavírus levou a óbito cerca de 62.784 pessoas no mundo inteiro, de acordo com o relatório da OMS.

    Não é difícil perceber que as doenças cardiovasculares mataram, somente no Brasil, quase o dobro do que o coronavírus matou no mundo em 2020. O mesmo raciocínio pode ser aplicado para outras doenças como a tuberculose e a malária, e para causas externas como violência e acidentes de trânsito. Esses números permitem entender o questionamento feito inicialmente: por que essas doenças, em especial as doenças cardiovasculares, também não são consideradas uma epidemia?

    De acordo com um estudo de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Hospital Alberto Urquiza Wanderley e da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o número de mortes por doenças cardiovasculares cresceu até 132% no Brasil durante a pandemia.

    _ Mortes por Doenças Cerebrais

    A cada seis segundos alguém, em algum lugar, morre de AVC. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o acidente vascular cerebral AVC é a segunda maior causa de morte no mundo, ficando atrás da doença isquêmica cardíaca.

    ​São seis milhões de mortes a cada ano. No Brasil o AVC é a segunda causa de morte e incapacidade, com um enorme impacto econômico e social. Cerca de 30% das pessoas que sofrem um AVC não retornam ao trabalho depois do acidente vascular cerebral e 50% ficam dependentes de outras pessoas no dia a dia.

    Conclusão

    A conclusão que se pode chegar é que uma série de fatores, como interesses político-eleitorais e financeiros, acentuaram fortemente a divulgação e a forma como o coronavirus é tratado no Brasil se comparado com outras causas de morte. parece ser interessante tanto para boa parte da classe política quanto para a imprensa que se instaure o caos, que se propague o medo a qualquer custo, simplesmente para devolver ou manter o poder àqueles que não vivem sem ele. 

    A pandemia de coronavírus, frisamos, é a mais grave da nossa história e deve ser encarada desta forma, mas sem distorcer sua realidade, seus dados e seu combate. Tão importante quanto continuarmos mantendo o distanciamento social, usando máscara e álcool em gel é que parem de politizar a pandemia, alguns parem de fingir que estão aplicando a vacina, parem de transferir responsabilidades, parem de inflacionar o número de mortes, parem de atestar “todas” as mortes tendo como causa a covid-19, parem de pensar nas eleições de 2022 e comecem realmente a cuidar do povo brasileiro. Afinal de contas, eleitor morto por covid-19, por câncer, por AVC, por acidente de trânsito, pela violência ou por qualquer outra causa não vai às urnas e não vota. Pelo menos não oficialmente.

    Fontes de Pesquisa: Portal do Trânsito / Atlas da Violência / Ministério da Saúde / OMS / Gazeta / BBC / Exame / G1 / Instituto do Coração / Instituto de Oncologia / BandNews / Denatran 

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  • ENTREVISTA: Diretor da MakPlast fala sobre a situação das empresas do “setor do plástico” em Três Pontas

    ENTREVISTA: Diretor da MakPlast fala sobre a situação das empresas do “setor do plástico” em Três Pontas

    A onda roxa está indo embora, mas deixa um rastro de crise severa na economia mineira

    Seguindo a série de entrevistas especiais sobre os efeitos causados pela pandemia de coronavírus à economia de Três Pontas, especialmente durante a chamada onda roxa, implementada pelo governo do estado de Minas Gerais em praticamente todas as regiões desde o dia 17 de março e que chegará ao fim neste sábado (17 de Abril), após duas prorrogações.

    Nossa reportagem conversou com o diretor da empresa MakPlast,  Wilson Ferreira Júnior, também responsável por outras empresas do mesmo segmento na vizinha Cidade de Varginha. Ele fala sobre todos os danos severos que vêm sendo provocados ao setor industrial desde o início da pandemia.

    Conexão – A MakPlast é uma das empresas mais tradicionais do setor de plásticos do Sul de Minas. De que forma ela foi afetada pela pandemia de coronavírus?

    Wilson Jr. – É um prazer falar com o Conexão Três Pontas,  embora o tema não seja nada agradável. Essa pandemia tem trazido uma série de problemas para o setor industrial, bem como na cadeia do plástico E tem feito com que cada empresário repense os seus negócios. foi preciso sair da mesmice, sair de cima do muro e tomar algumas decisões que para muitos não são nada agradáveis. A pandemia trouxe muitas dificuldades de acesso às matérias-primas. Como a cadeira plástica tem praticamente um único fornecedor e ainda, com o dólar alto, as petroquímicas estão preferindo exportar seus negócios do que comercializá-los dentro do país para que tenham um lucro maior. Então a matéria-prima está mais escassa no mercado interno. Daria para exportar esse material?  Sim. Mas com o preço que está o dólar é totalmente inviável. A própria matéria-prima está muito mais cara, o grão de plástico no Brasil subiu muito de preço.  Nós até estávamos conseguindo comprar dos Estados Unidos a um preço razoável, mas com a nevasca que passou por lá também ficou inviável.

    Então, o setor do plástico está sendo sim muito prejudicado com a falta de matéria-prima. Acha-se a matéria-prima no Brasil? Sim, acha! Mas aí temos que pagar o preço que é pedido. Existe muita especulação de preço na matéria-prima e na mercadoria em todo o Brasil. Outro fator dificultador é a própria doença, é o coronavirus. Já tivemos 10, 20 ou até 30 colaboradores afastados por conta da covid-19. Às vezes muitos desses nem estão positivados com o vírus, mas conviveram com pessoas que confirmaram a doença e procuramos tomar todos os cuidados pensando sempre no bem-estar de todas as pessoas.

    Há casos em que um único colaborador fica afastado em um ou dois momentos e isso acaba prejudicando muito o andamento da empresa. A logística, o andamento da fábrica fica totalmente prejudicado. Por tudo isso que falei realmente o empresário brasileiro e até o empresário mundial estão tendo que ter muita criatividade e otimismo para enfrentar este momento.

    Conexão – Você acredita que as empresas do setor do plástico já estão tendo que demitir por conta da pandemia aqui em Três Pontas? Se ainda não começaram, é uma realidade que assusta e ameaça daqui para frente?

    Wilson Jr. – Até o final do ano passado não estava havendo demissões porque ainda encontrávamos a matéria-prima no mercado. Mesmo que custando mais caro a gente conseguia encontrar, embora com uma certa dificuldade. Hoje, só encontramos matéria-prima com os preços muito elevados, até 120% mais cara e infelizmente todo esse cenário de especulações fará com que as demissões ocorram. O mês de março foi o pior mês desde o início da pandemia, a fábrica chegou a parar em alguns momentos por causa de falta de matéria-prima, dificuldades com o papelão, muito grandes, já que a reciclagem do papelão foi muito prejudicada. Como o governo soltou o auxílio emergencial, como uma importante ajuda para o trabalhador brasileiro, muitos acabaram deixando de lado o recolhimento de materiais recicláveis, como por exemplo o papelão. Há uma dificuldade enorme de se encontrar o papelão no mercado ou mesmo os seus derivados.

    O meu maior temor é que a situação tem se agravado dia após dia. Nossa fábrica já está com vários funcionários de férias. Antes de precisar demitir estamos dando férias. E o próximo passo, infelizmente, é que algumas demissões ocorram, não em massa, mas que realmente aconteçam. Eu ainda acredito que as demissões não ocorram na MakPlast, mas no setor de plásticos, de uma forma geral, as demissões já estão ocorrendo sim.

    Conexão – A MakPlast emprega quantas pessoas hoje em dia?

    Wilson Jr. – A MakPlast, a Alfa, o grupo de empresas da qual representamos, aqui em Três Pontas e em Varginha, emprega hoje em dia cerca de 180 a 200 colaboradores. O setor de plástico emprega muito em Três Pontas. Só a ArtVac deve ter hoje cerca de 800 colaboradores ou mais. A Tega não é bem uma empresa do plástico, mas atua com materiais parecidos. Temos ainda a Politubos, Lassane, Estrela e a TPplast. Todas juntas devem gerar entre 2000 a 3000 empregos diretos. Fora os empregos indiretos.

    Eu tenho conversado com empresários do setor aqui em Três Pontas, como a Estrela e a Politubos, por exemplo, e eles também têm se queixado bastante da falta de matéria-prima no mercado.

    Conexão – Pelo que você tem conversado com colegas empresários do mesmo setor, ainda é cedo para se cogitar fechamento de alguma empresa?

    Wilson Jr. – Sim. Fechamento ainda é cedo para se falar. Isso justamente pelo fato da matéria-prima, embora muito mais cara, ainda continuar sendo encontrada, apesar das dificuldades. O setor de plástico é muito grande em Três Pontas, tem uma grande força e representatividade e por enquanto eu não acredito em nenhum fechamento, mas que a diminuição de colaboradores é uma realidade, infelizmente não há como fugir disso. A perda de faturamento é muito significativa neste momento.

    Conexão – Em média, quantos currículos a MakPlast e as empresas do seu grupo recebem por dia ou por semana? Você nota uma crescente procura por vagas de emprego?

    Wilson Jr. – Eu não sei te precisar esse número, mas como os currículos que chegam até a MakPlast são entregues diretamente na recepção, e eu vejo muitas pessoas entregando o currículos diariamente, posso te assegurar que a procura por emprego é bastante grande na cidade. Somente enquanto você estava aguardando para que gravássemos esta entrevista, vi de duas a três pessoas entregando currículos na recepção. Mas eu não percebi um crescimento na procura de trabalho por conta da pandemia. Já tínhamos um volume alto de busca por trabalho antes da chegada do coronavirus. E também acontece um outro fato importante: às vezes temos 30 vagas de emprego, mas às vezes a função tem que rodar turno, trabalhar às vezes de manhã, de noite, aos finais de semana não tem a folga que espera e, por conta disso, se tínhamos por exemplo 30 currículos, os interessados caem para 10. Infelizmente não são todos que procuram emprego que realmente estão preocupados, querendo realmente a vaga.

    A cidade carece de algumas especializações, de mão-de-obra mais qualificada, como por exemplo uma escola técnica de tornearia, de solda, de eletricista, de encanador, entre outras profissões. Hoje em dia, por exemplo, é praticamente impossível encontrar na cidade um técnico, uma pessoa qualificada que faça instalação de aparelhos de ar-condicionado ou que limpe o ar condicionado. Geralmente temos que buscar esse profissional fora. Aqui na MakPlast por exemplo, o que temos feito é contratar as pessoas e dar todo treinamento para que elas possam ocupar determinadas funções.

    Conexão – Olhando pelo lado empresarial, como você avalia tudo o que aconteceu por conta da onda roxa do governo de Minas Gerais? Olhando pela questão econômica, quais os efeitos dessa fase mais restritiva (que chega ao final neste sábado) para um dono de empresa, alguém com muitos funcionários contratados?

    Wilson Jr. – Vou te falar o que eu penso e às vezes aquilo que pensamos acaba não agradando a todos: Eu vejo essa questão de onda roxa apenas como uma questão política. O Partido Novo, no qual o governador Romeu Zema é filiado, rompeu recentemente com o presidente Jair Bolsonaro. Eu também ocupei a função de vice-provedor da Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis e acompanhava de perto as questões ligadas à pandemia, como as internações. E não vi um crescimento tão expressivo que obrigasse a uma restrição tão severa, a esse tipo de lookdown no estado inteiro. Realmente há regiões com agravamento maior e outras nem tanto. E acho que Três Pontas mais uma vez, é uma cidade privilegiada nesse ponto.

    Conexão – Sua mensagem para encerrarmos…

    Wilson Jr. – Infelizmente vemos muitas festas na cidade, Avenida Osvaldo Cruz frequentemente cheia. A direção da Santa Casa tem feito um grande trabalho de combate ao coronavírus. É preciso que todos tomem consciência e tomem cuidado, que façam a sua parte.  Aqui na empresa nós tomamos todos os cuidados.  A MakPlast tem uma grande facilidade porque é um local bastante arejado, cada máquina está com mais de 1,5 m de distância de uma para outra. Há álcool em gel em todas as máquinas, para cada colaborador. Na área de impressão também há toda essa preocupação. Fazemos palestras, fazemos a aferição de temperatura diariamente em todos os colaboradores. O nosso departamento de RH também conversa bastante com cada funcionário. Enfim, temos uma grande preocupação e executamos os cuidados e a prevenção diariamente.

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    Roger Campos

    Jornalista

    MTB 09816

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