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  • Dia Internacional da Mulher 2021: Mulheres contra a covid-19

    Dia Internacional da Mulher 2021: Mulheres contra a covid-19

    Quando completamos um ano do surto de covid-19 no planeta, além da triste marca de mais de 2,5 milhões de mortos, outras consequências, estas socioeconômicas, poderão provocar danos irreversíveis nas questões de igualdade de gênero. O que se teme, segundo o Parlamento Europeu, é que 47 milhões de mulheres sejam empurradas abaixo da linha  de pobreza em todo o mundo.

    Para aumentar a consciência sobre as dificuldades enfrentadas pelas mulheres durante a pandemia, e buscar evitar que progressos já alcançados sejam perdidos, a comissão parlamentar dos direitos da mulher da União Europeia (UE) marcou o Dia Internacional da Mulher deste ano com uma reunião interparlamentar, com o tema “Somos fortes: Mulheres liderando a luta contra Covid-19″, realizada na quinta-feira (4).

    Além disso, o Dia Internacional da Mulher será assinalado hoje por uma sessão plenária na qual será destacado o papel fundamental das mulheres durante a crise da covid-19. A reunião será iniciada com uma mensagem em vídeo da primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern.

    Que as mulheres estão na linha de frente na luta contra a pandemia do coronavírus, não é novidade para ninguém, uma vez que elas predominam no setor de saúde. Porém, muitas foram afetadas de forma implacável, seja porque seus empregos desapareceram ou foram reformatados, seja porque têm que ficar em casa com os filhos sem escola, ou porque são vítimas da violência doméstica durante os lock-downs.

    Na reunião interpalamentar realizada na quinta-feira (4), foram abordadas as novas formas de assédio psicológico e sexual para as mulheres, advindas de questões como: os desafios do teletrabalho, desigualdade na exclusão digital e a indefinição das linhas entre a vida profissional e a vida privada.

    Fonte Tecmundo

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    Roger Campos

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  • Dia Internacional da Mulher: A origem operária do 8 de Março

    Dia Internacional da Mulher: A origem operária do 8 de Março

    Data é celebrada oficialmente desde 1975, mas sua origem remonta do início do século 20, quando diversos protestos de mulheres ecoaram pelos Estados Unidos e Europa reivindicando melhores condições de trabalho e igualdade de direitos.

    Muitas pessoas consideram o 8 de Março apenas uma data de homenagens às mulheres, mas, diferentemente de outros dias comemorativas, ela não foi criada pelo comércio — e tem raízes históricas mais profundas e sérias.

    Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o chamado Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século 20.

    Hoje, a data é cada vez mais lembrada como um dia para reivindicar igualdade de gênero e com protestos ao redor do mundo — aproximando-a de sua origem na luta de mulheres que trabalhavam em fábricas nos Estados Unidos e em alguns países da Europa.

    Elas começaram uma campanha dentro do movimento socialista para exigir seus direitos — as condições de trabalho delas eram ainda piores que as dos homens à época.

    A origem da data escolhida para celebrar as mulheres tem algumas explicações históricas. No Brasil, é muito comum relacioná-la ao incêndio ocorrido em Nova York no dia 25 de março de 1911 na Triangle Shirtwaist Company, quando 146 trabalhadores morreram, sendo 125 mulheres e 21 homens (na maioria, judeus), que trouxe à tona as más condições enfrentadas por mulheres na Revolução Industrial.

    No entanto, há registros anteriores a esse episódio que trazem referências à reivindicação de mulheres para que houvesse um momento dedicado às suas causas dentro do movimento de trabalhadores.

    As origens do Dia Internacional da Mulher

    Se fosse possível fazer uma linha do tempo dos primeiros “dias das mulheres” que surgiram no mundo, ela começaria possivelmente com a grande passeata das mulheres em 26 de fevereiro de 1909, em Nova York.

    Naquele dia, cerca de 15 mil mulheres marcharam nas ruas da cidade por melhores condições de trabalho — na época, as jornadas para elas poderiam chegar a 16h por dia, seis dias por semana e, não raro, incluíam também os domingos. Ali teria sido celebrado pela primeira vez o “Dia Nacional da Mulher” americano.

    Enquanto isso, também crescia na Europa o movimento nas fábricas. Em agosto de 1910, a alemã Clara Zetkin propôs em reunião da Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas a criação de uma jornada de manifestações.

    “Não era uma questão de data específica. Ela fez declarações na Internacional Socialista com uma proposta para que houvesse um momento do movimento sindical e socialista dedicado à questão das mulheres”, explicou à BBC News Brasil a socióloga Eva Blay, uma das pioneiras nos estudos sobre os direitos das mulheres no país.

    Na Rússia, em 1917, milhares de mulheres foram às ruas contra a fome e a guerra; a greve delas foi o pontapé inicial para a revolução russa e também deu origem ao Dia Internacional da Mulher — Foto: Getty Images

    “A situação da mulher era muito diferente e pior que a dos homens nas questões trabalhistas daquela época”, disse ela, que é coordenadora da USP Mulheres.

    A proposta de Zetkin, segundo os registros que se tem hoje, era de uma jornada anual de manifestações das mulheres pela igualdade de direitos, sem exatamente determinar uma data. O primeiro dia oficial da mulher seria celebrado, então, em 19 de março de 1911.

    Em 1917, houve um marco ainda mais forte daquele que viria a ser o 8 de Março. Naquele dia, um grupo de operárias saiu às ruas para se manifestar contra a fome e a Primeira Guerra Mundial, movimento que seria o pontapé inicial da Revolução Russa.

    O protesto aconteceu em 23 de fevereiro pelo antigo calendário russo — 8 de março no calendário gregoriano, que os soviéticos adotariam em 1918 e é utilizado pela maioria dos países do mundo hoje.

    Após a revolução bolchevique, a data foi oficializada entre os soviéticos como celebração da “mulher heroica e trabalhadora”.

    Data foi oficializada em 1975

    O chamado Dia Internacional da Mulher só foi oficializado em 1975, ano que a ONU intitulou de Ano Internacional da Mulher para lembrar suas conquistas políticas e sociais.

    “Esse dia tem uma importância histórica porque levantou um problema que não foi resolvido até hoje. A desigualdade de gênero permanece até hoje. As condições de trabalho ainda são piores para as mulheres”, pontuou Eva Blay.

    “Já faz mais de cem anos que isso foi levantado e é bom a gente continuar reclamando, porque os problemas persistem. Historicamente, isso é fundamental.”

    Em 1913, as mulheres já protestavam pelo direito de votar nos Estados Unidos; nessa época, eram frequentes os protestos também por melhores condições de trabalho — Foto: Getty Images

    No mundo inteiro, a data ainda é comemorada, mas ao longo do tempo ganhou um aspecto “comercial” em muitos lugares.

    O dia 8 de março é considerado feriado nacional em vários países, como a própria Rússia, onde as vendas nas floriculturas se multiplicam nos dias que antecedem a data, já que homens costumam presentear as mulheres com flores na ocasião.

    Na China, as mulheres chegam a ter metade do dia de folga no 8 de Março, conforme é recomendado pelo governo – mas nem todas as empresas seguem essa prática.

    Já nos Estados Unidos, o mês de março é um mês histórico de marchas das mulheres.

    No Brasil, a data também é marcada por protestos nas principais cidades do país, com reivindicações sobre igualdade salarial e protestos contra a criminalização do aborto e a violência contra a mulher.

    “Certamente, o 8 de Março é um dia de luta, dia para lembrarmos que ainda há muitos problemas a serem resolvidos, como os da violência contra a mulher, do feminicídio, do aborto, e da própria diferença salarial”, observou Blay.

    Segundo ela, mesmo passadas décadas de protestos das mulheres e de celebração do 8 de Março, a evolução ainda foi muito pequena.

    “Acho que o que evoluiu é que hoje a gente consegue falar sobre os problemas. Antes, se escondia isso. Tudo ficava entre quatro paredes. Antes, esses problemas eram mais aceitos, hoje não.”

    Fonte G1

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    Roger Campos

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  • COMENTANDO… SELENA DO CATÉ TOMA POSSE COMO VEREADORA, DISCURSA E EMOCIONA MUITAS PESSOAS NA CÂMARA MUNICIPAL

    COMENTANDO… SELENA DO CATÉ TOMA POSSE COMO VEREADORA, DISCURSA E EMOCIONA MUITAS PESSOAS NA CÂMARA MUNICIPAL

    Uma singela homenagem aos homens e mulheres, como ela, que venceram as dificuldades em busca da vitória na vida. “Tudo Podemos Naquele que nos Fortalece!”.

    Uma mulher digna, íntegra, representante das camadas mais baixas da sociedade, uma batalhadora, faxineira com amor e agora empossada Vereadora de Três Pontas. Selena do Caté tem 1462 alicerces que a levaram à Casa Legislativa. São 1462 votos que fizeram dela a segunda candidata mais bem votada na última eleição para vereador em Três Pontas e a única mulher na 19ª legislatura.

    Humilde, sincera, daquelas pessoas que falam o que vem do coração, Selena do Caté, que em 2016 não conseguiu uma cadeira na Câmara por conta daqueles critérios questionáveis de coeficiente e legenda, agora chega disposta a se dedicar ao máximo trabalhando e fiscalizando o Executivo Municipal como legítima representante não apenas de 1462 pessoas, mas de todos os trespontanos.

    Com um vestido vermelho, a cor do amor, do sangue que corre nas veias de quem trabalha e de muitas flores, como a tradicional rosa rubra, Selena do Caté, visivelmente emocionada, começou com o pé direito, emocionando todos aqueles que nela depositaram seu voto e de certa forma calando alguns críticos que duvidam de seu desempenho por conta da falta de estudos. Em seu primeiro discurso como vereadora eleita pelo povo, Selena do Caté se saiu muito bem, de acordo com opiniões de alguns colegas vereadores, pessoas presentes na sessão solene e eleitores que puderam acompanhar a cerimônia de posse em suas residências, acompanhando a transmissão ao vivo da Câmara, seguindo os critérios de distanciamento social por conta da pandemia.

    Ao colocar os pés pela primeira vez naquele parlatório, naquela sagrada tribuna onde as decisões e o futuro dos trespontanos já foram muitas vezes tomadas, Selena disse estar muito feliz e agradecida a Deus pela oportunidade, lembrou de todos aqueles que estiveram com ela durante a caminhada, falou das dificuldades, do sofrimento e de toda luta que ela enfrentou até chegar ali.

    Ainda em sua fala, Selena lembrou do seu trabalho digno como faxineira no Pronto Atendimento Municipal e fez um alerta, um pedido para que a população se conscientize sobre a gravidade do coronavirus: “Quando apareceu o primeiro caso de coronavirus na cidade e a pessoa precisou ser atendida no Pronto-Socorro eu estava lá. Limpei tudo aquilo, o chão e todas as dependências do PAM. Fazia aquilo com muito amor e sentia que também estava ajudando a combater a pandemia. Peço que todos evitem se aglomerar e que usem a máscara, pois a situação é muito grave e essa doença não é brincadeira. Um feliz Ano Novo para todos os trespontanos e meu muito obrigado por todo apoio, por cada voto, pela torcida de muitas pessoas, como do Maycon Machado, do Jornalista Roger Campos e tantos outros”, concluiu.

    “Eu tenho que agradecer a muitas pessoas que me ajudaram a chegar até aqui. E eu sou a única mulher hoje no meio de todos os vereadores. Precisamos de mais mulheres na política e mais mulheres aqui na Câmara Municipal. Podem ter certeza que honrarei cada voto em mim depositado e que farei de tudo para ajudar a nossa população”, declarou.

    Ela falará errado? Certamente que sim. Ela terá dificuldade nesse universo importante e ao mesmo tempo polêmico, controverso e cheio de joguetes, atritos, conveniências, puxadas de tapete e interesses pessoais? Certamente que sim. Mas Selena já enfrentou “leões” muito maiores que este de agora. Fome, preconceito com sua cor, com a pouca instrução, por ser mulher, por ser pobre. Realidades que ela conhece de perto. Infelizmente! Ela foi moldada na dificuldade, na garra e na fé em Deus. A força que essa guerreira tem ainda não foi desnudada. Muitos se surpreenderão se ela conseguir manter-se serena, centrada, ouvindo quem está lá e tem mais experiência, como o Presidente e seu amigo Maycon Machado (outro ser humano acima da média). Se ela mantiver a força no trabalho e o ardor em servir, o caminho poderá ser florido e fecundo. A vida é um eterno aprendizado, ninguém nunca sabe o bastante. Ninguém é melhor que ninguém. O tempo é o dono da razão. E Deus é o Senhor dos Justos.

    Não espero que ela se torne, da noite para o dia, a melhor vereadora dentre todos os legisladores que já passaram por aquela Casa em suas 18 legislaturas anteriores. Não acredito nisso. O que eu espero, como seu eleitor, amigo e “torcedor” é que ela mostre que os maiores valores que uma pessoa e um político, especificamente falando, podem ter é a honestidade e a força do trabalho. Isso, ela tem de sobra, somado a um coração humilde e puro, que almeja estender a mão àqueles que precisam.

    Já ouvi invejosos dizendo que “Selena foi eleita por dó”… Esses falastrões sim são dignos de dó, peixes que morrem pela boca e que se envenenam com a própria saliva. Selena chegou outorgada pelo voto legítimo, a vontade popular e a esperança de, por ser “povão”, fazer mais pelos mais humildes. Ela na Câmara é a extenção de cada trespontano humilde e pobre que sonha com dias melhores, pra todos!

    Que os bons se aproximem dela e a ajudem. Que os corvos, os aproveitadores e invejosos se afastem. Selena vai descobrir como há gente interesseira, “velhos amigos do nunca”, mas que agora a estenderão tapetes vermelhos, para tirar uma casquinha, levar uma vantagenzinha e, depois, puxá-lo na mesma velocidade do afago falso de agora. Muita luz e discernimento pra ela nos 4 anos onde ela representará com outros 10 a todos nós que amamos esta Terra chamada Três Pontas.

    Selena foi muito aplaudida, recebeu flores, sorriu e se viu convidada a fazer fotos com várias pessoas. Certamente uma grande mudança em sua vida onde, com apoio de todo o colegiado, com fé em Deus e a tradicional coragem frente ao trabalho, tomara, consiga vencer as dificuldades que aparecerão e ao final dos próximos anos ter feito um belo papel, mantendo a sua cabeça erguida e a certeza de que fez o melhor que podia.

    Parabéns Selena do Caté! Minha torcida não impedirá de criticar construtivamente quando achar necessário. Tomara que não seja necessário. Boa sorte a você a aos outros dez vereadores! Deus vos proteja!

    Algumas Fotos Hécio Rafael

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  • Menos roubos e mais feminicídios: como a pandemia influenciou a violência no Brasil

    Menos roubos e mais feminicídios: como a pandemia influenciou a violência no Brasil

    O levantamento Anuário de Segurança Pública mostra mudanças nos dados da violência no Brasil no contexto da pandemia de COVID-19: crimes contra o patrimônio diminuíram, mas os assassinatos voltaram a subir.

    Uma mala e outras pequenas bolsas ficaram sobre a cama. Para a polícia, o quarto desarrumado era um indício de que Rosana* estava de saída. Mas não deu tempo. Seu marido invadiu a casa antes, quebrando o cadeado da porta. O boletim de ocorrência (BO), produzido pela Polícia Civil de Mato Grosso, narra que Rosana, de 46 anos, ainda tentou se trancar no quarto. Mas o marido, de espingarda, disparou contra a esposa, atingindo-a no lado esquerdo do peito. Ela ainda se sentou na cama, colocando a mão no local do tiro. Segundo vizinhos, em meio aos tiros, o suspeito ainda gritou: “É, Rosana, eu já te amei…”

    Esse feminicídio ocorreu em agosto deste ano, durante a pandemia de COVID-19, em uma cidade do interior de Mato Grosso. O principal suspeito do crime, segundo a investigação, é o marido da vítima, que fugiu. Ironicamente, o assassinato aconteceu no mesmo mês em que a polícia, coletivos e conselhos de direitos humanos faziam campanha para diminuir a violência doméstica no contexto do isolamento social, no chamado Agosto Lilás.

    No primeiro semestre deste ano, os feminicídios aumentaram 2% no país em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. O relatório é produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública a partir de dados fornecidos por secretarias estaduais.

    De janeiro a julho, 648 mulheres foram assassinadas no Brasil em episódios classificados como feminicídio — quando o crime é motivado por violência doméstica ou discriminação por gênero.

    Para especialistas e profissionais que atuam no combate a esse tipo de crime, o isolamento social fez aumentar os delitos cometidos dentro de casa, como agressões, abusos e assassinatos. Isso teria ocorrido por causa de uma maior proximidade entre vítimas e agressores, além de uma maior dificuldade de realizar denúncias.

    Mas outros tipos de crimes também foram influenciados pela pandemia, segundo o relatório. Alguns deles, como roubos, diminuíram consideravelmente. Já outros, como homicídios, voltaram a crescer depois de um período em queda.A BBC News Brasil listou alguns desses delitos. Confira abaixo.

    1 – Feminicídio em alta, registros de violência doméstica em queda

    Os dados de violência doméstica parecem contraditórios. Enquanto os feminicídios aumentaram 2% e as chamadas de emergência subiram 3,8%, os registros de agressões feitos em delegacias diminuíram 10% no primeiro semestre deste ano.

    “É preciso tomar muito cuidado ao analisar esses dados, porque eles indicam claramente que houve um aumento da violência doméstica durante a pandemia, mas também um crescimento da subnotificação”, explica Silvia Chakian, promotora de Justiça na área de violência doméstica contra mulher do Ministério Público de São Paulo.

    Segundo ela, a alta de assassinatos de mulheres e ligações de emergência à polícia indicam uma intensificação das agressões. “Normalmente, a vítima ou alguma testemunha liga para a polícia quando a situação fica violenta. No caso do feminicídio, é mais difícil haver subnotificação, embora em alguns lugares a polícia ainda tenha dificuldade para classificar esse crime”, diz.

    Por outro lado, a queda dos boletins de ocorrência apontam uma dificuldade maior das vítimas em conseguir formalizar uma denúncia à polícia, segundo Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Antes da pandemia, as ocorrências só eram produzidas pessoalmente, na delegacia. Em alguns Estados, isso continua.

    “Com as medidas de isolamento social, as mulheres em situação de violência ficaram confinadas com os agressores, sem possibilidade de sair de casa, e de circular para ir até uma delegacia. Além disso, a pandemia afetou também a polícia, com inúmeros casos de agentes afastados por doença, gerando uma alteração no atendimento das delegacias”, diz.

    Para Silvia Chakian, medidas como boletins de ocorrência produzidos pela internet facilitam as denúncias. “Na pandemia, o Estado de São Paulo abriu a possibilidade de BO online, mas essa não é uma realidade no país inteiro. As pessoas não conseguem denunciar. É preciso fortalecer esses canais para facilitar que mulheres em situação de violência possam pedir ajuda”, diz.

    2 – Homicídios voltaram a crescer

    Nos últimos dois anos, o número de crimes contra a vida no Brasil estava em queda. As mortes violentas intencionais (MVI), por exemplo, tinham caído 17,7% no ano passado, em comparação com 2018 — no total, 47.773 pessoas foram assassinadas no país em 2019.

    Mas agora o cenário se inverteu. Esse tipo de crime cresceu 7,1% nos primeiros seis meses de 2020, quando 25.712 pessoas foram vítimas de mortes violentas intencionais — uma morte a cada 10 minutos.

    Em parte, o crescimento foi puxado pelo Ceará, que registrou 96,6% de alta em relação ao ano anterior. O Estado viveu, no início do ano, uma grave crise de segurança pública, quando policiais militares ficaram em greve por 13 dias.

    Para Luiz Fábio Paiva, professor de Sociologia e pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência da Universidade Federal do Ceará, a pandemia também teve uma influência na produção de homicídios.

    “Em relação ao Ceará, a pandemia chegou num momento em que havia uma reorganização do crime e um reajuste da relação de forças entre as facções criminosas. A pandemia mudou a dinâmica econômica dos mercados ilegais. Os grupos armados tiveram que fazer ajustes em sua atuação, inclusive para sobreviver durante a pandemia, o que pode ter gerado tensões e incremento de conflitos”, explica.

    Samira Bueno concorda que a alta de homicídios pode ter a ver com mudanças provocadas pela covid-19. “A pandemia mexeu com os negócios ilícitos, como o tráfico de drogas, que precisou se adaptar. É possível que o tráfico tenha tido mais dificuldade para se reabastecer, ou novas disputas tenham ocorrido. Algo pode estar acontecendo nesses mercados, e é provável que só saibamos o que ocorreu no futuro”, explica.

    Por outro lado, as mortes em decorrência de operações policiais também cresceram — 6% nos primeiros seis meses do ano, com 3.181 vítimas. Os policiais também morreram mais neste período — foram 110 novas mortes, alta de 19,6%.

    3 – Menos assaltos a casas e comércio

    Já os crimes contra o patrimônio tiveram uma queda considerável no primeiro semestre deste ano.

    Roubos a pedestres, por exemplo, diminuíram 34%, segundo o Anuário da Segurança Pública. Assaltos a carros caíram 22,5%, e roubos de cargas, 25,7%.

    Já os assaltos a residências registraram uma queda de 16%, enquanto houve 18,8% menos roubos ao comércio.

    “A diminuição dos crimes contra o patrimônio é uma clara influência da pandemia. Como o comércio estava fechado e havia menos pessoas circulando nas ruas durante a fase mais restrita da quarentena, os criminoso tiveram menos oportunidades para agir. O isolamento dificultou a ação de pessoas que atuam nessa área”, explica a pesquisadora Samira Bueno.

    4 – Polícia rodoviária apreendeu mais drogas

    Outra estatística possivelmente afetada pela pandemia de covid-19 foi a apreensão de drogas ilegais.

    A Polícia Federal (PF), que fiscaliza aeroportos, fez menos apreensões de drogas, provavelmente por causa da diminuição do número de voos. Porém, o volume de maconha apreendido quase dobrou em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a 217 toneladas. Em relação à cocaína, houve uma queda de 2,3%.

    Já a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que atua em estradas e rodovias, aumentou bastante suas apreensões. No primeiro semestre, o volume de cocaína apreendida pela PRF cresceu 56,7%, atingindo 14 toneladas. Já a quantidade maconha presa pelo órgão aumentou 128%, chegando a 316 toneladas.

    Para Samira Bueno, um fluxo menor na quantidade de carros e caminhões nas estradas pode ter influenciado o incremento das apreensões.

    “Com isolamento social e rodovias mais vazias, a PRF conseguiu ser mais efetiva na fiscalização. Uma hipótese que trabalhamos também é que, com menos voos, houve uma diminuição do tráfico por esse meio, e um aumento do transporte de drogas por vias terrestres”, afirma.

    Para Marcelo Campos, professor da UFGD e do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos, da Universidade Federal Fluminense, o aumento das apreensões não significa que o uso de drogas ilegais tenha caído.

    “Esse aumento de apreensões ocorre há certo tempo, mas não há uma correlação de que apreender mais diminua o uso, como mostrou a guerra às drogas nos Estados Unidos. Um horizonte de mudança na política de drogas e no proibicionismo, como vem ocorrendo em vários locais dos Estados Unidos, é o que nos faz ter esperança (de diminuição da violência), e não o aumento de apreensões”, afirma.

    Fonte G1

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  • Pandemia do coronavírus impõe novas formas de celebrar o Dia das Mães

    Pandemia do coronavírus impõe novas formas de celebrar o Dia das Mães

    Uma data especial que não pode passar em branco. O Dia das Mães ganha novos significados em tempo de coronavírus. Em muitas famílias, essa será a primeira vez em que a ocasião é experimentada à distância. Fundamental é perceber que o afastamento social não é o mesmo que isolamento emocional. Sentimentos como o respeito, a admiração, o carinho e o amor incondicional parecem potencializados quando não se está por perto – se tornam ainda mais importantes, urgentes. Quando o beijo e o abraço apertado não podem fazer parte do presente, mães e filhos reinventam as formas para estar juntos, ainda que separados.

    “Está chegando o Dia das Mães e muitos filhos e mães vão passar separados. Alguns por morarem em cidades diferentes, mas muitos que estão na mesma cidade e não podem se encontrar por conta do coronavírus. Muitas mães, inclusive, fazem parte do grupo de risco para a doença. Um data tão especial e não poder estar perto – isso tem causado angústia e ansiedade”, diz a psiquiatra Jaqueline Bifano.

    Importante é que as pessoas se conscientizem e entendam que esse tem sido um ano atípico, e que o distanciamento físico é uma medida de proteção fundamental diante da pandemia. “O isolamento é um ato de solidariedade com todo mundo, não só entre os familiares. Mas é momentâneo, tudo vai melhorar, ainda que não exista uma perspectiva clara de tempo para isso acontecer”, opina Jaqueline.

    A psiquiatra lembra que o isolamento social não precisa significar um isolamento emocional. “Vamos fazer uma vídeo conferência, ter um contato visual, conversar, tentar minimizar esse afastamento. Ver se o outro está bem, dar um beijo e um abraço virtual, o que também é uma demonstração de carinho. Não deixar de dizer à mãe o quanto é amada”, pontua. Para Jaqueline, essa é uma situação a ser superada. “É hora de um incentivar o outro. Todos estamos aprendendo e vamos tirar daqui uma lição. Pela ausência física, cada vez mais percebemos o valor em estar presente, em contato com quem amamos.”

    O coronavírus ensina para as pessoas o valor das verdadeiras coisas que dão sentido à vida, como os laços familiares, a relação com os amigos, o carinho, a importância de que todos estejam bem, na opinião da neuropsicanalista Priscila Gasparini Fernandes. “Devemos valorizar a família, os amigos, o trabalho. Com toda essa crise e o isolamento, tenho certeza que muitos valores mudarão. As pessoas deixarão de dar importância para coisas pequenas, como o consumo excessivo, e realmente focar no que vale a pena: o amor e a liberdade”, salienta.

    Nesse contexto, o Dia das Mães ganha um novo significado. “Muito maior que o presente é o desejo de que ela esteja bem e segura, sem o risco de se contaminar. Não é hora do abraço físico, mas podemos ter um contato virtual, mostrar todo o carinho e preocupação, com a certeza de que, quando tudo isso passar, as visitas físicas serão ainda mais valorizadas”, pondera Priscila.

    A neuropsicanalista lembra que hoje a tecnologia é uma boa aliada. “Dentro do possível, filhos e mães podem fazer uma reunião virtual, conversar, talvez até almoçar virtualmente juntos, o que irá amenizar a falta da presença física. De alguma forma, estar presente e compartilhar este dia, tentando tirar o melhor proveito da situação com alegria e otimismo”, aconselha.

    Para Priscila, o isolamento social, afora todos os transtornos, convida a refletir. “Pensar na vida, nas pessoas que amamos, nas preocupações que temos, e também sobre como podemos nos adaptar nesse período. Quando tudo isso passar, tenho certeza que haverá uma exaltação das relações presenciais, que serão muito mais prazerosas. Por enquanto, vamos nos prevenir, preservar quem amamos, para que possamos, em um futuro bem próximo, nos encontrar e desfrutar com alegria a presença da família e dos amigos”, diz.

    Fonte Estado de Minas

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  • Mulher de 68 anos dá à luz gêmeos após 43 anos tentando engravidar!

    Mulher de 68 anos dá à luz gêmeos após 43 anos tentando engravidar!

    Uma mulher de 68 anos superou todas as expectativas e deu à luz gêmeos! A nigeriana Margarett Adenuga e seu marido Noah, 70 anos, realizaram o sonho de se tornarem pais após 43 anos tentando engravidar!

    Os gêmeos nasceram em um hospital em Lagos na Nigéria no dia 14 de abril. Os pequenos vieram ao mundo por meio de um parto cesárea e mãe e filhos passam bem. Os gêmeos são um menino e uma menina.

    O parto ocorreu no Lagos University Teaching Hospital. Margarett engravidou após o casal ter realizado um tratamento de fertilização in vitro. Na realidade, aquele foi o quarto tratamento feito pelo casal. A fertilização in vitro consiste em um procedimento no qual o óvulo é fertilizado com o espermatozoide fora do útero e após alguns dias é implantando na mulher.

    O casal decidiu insistir nas tentativas de gravidez após Noah ter tido um sonho em 1996 de que eles conseguiriam ter filhos e seriam conhecidos no mundo inteiro por isso. Os tratamentos para engravidar que o casal realizou foram feitos em uma clínica privada. Em entrevista para o canal britânico BBC, Noah relatou que os médicos chegaram a alertá-los sobre os riscos da gravidez em idade avançada, mas que eles decidiram seguir com o tratamento mesmo assim. Ele ainda ressaltou que a decisão de engravidar ou não ao final foi do casal e os médicos acabaram aceitando.

    Margarett passou por um parto cesárea com 37 semanas de gestação. O médico responsável pelo parto, Dr. Adeyemi Okunowo, considerou o nascimento um milagre. Ele também ressaltou em entrevista para a BBC que o casal correu grande risco com esta gestação.

    Não foi revelado se o casal utilizou os próprios óvulos e sêmen para conceber os gêmeos ou se foram doados. Em outros casos de gestações nas quais o casal tem idade avançada foi relatado o uso de óvulos e sêmen doados.

    Fonte Bebê Mamãe / R7

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  • Violência Psicológica Contra a Mulher é Crime de Lesão Corporal – Gabriel Ferreira

    Violência Psicológica Contra a Mulher é Crime de Lesão Corporal – Gabriel Ferreira

    O que? Mas como assim? Agressão psicológica contra a mulher no âmbito da violência doméstica e familiar é crime de lesão corporal?

    Sim, é o que passaremos a tratar nesse texto, sendo esse um tema debatido, porém novo na aplicação nos juizados que cuidam da violência contra a mulher.

    O que será tratado aqui é que o dano psíquico é capaz de gerar lesão corporal na mulher vítima de violência doméstica, sendo este um fato impeditivo até para que as mulheres vítimas abandonem essa relação conflituosa.

    Dessa forma, entendendo o Juiz que aquele que causa agressão psicológica à companheira, ou a alguém da relação doméstica, e, que lhe causa danos, pode ser condenado pelo artigo 129, do Código penal, que trata da Lesão Corporal.

    Para melhor entender esse conceito, iremos trabalhar a partir de perguntas e respostas numa tentativa de clarear ao público que vem buscar informações nesse texto.

    1 – O que é violência psicológica?

    A violência pode ocorrer de várias formas, é o caso da violência física, sexual, negligência e a psicológica.

    Esta última, que é a que nos interessa, é toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano à autoestima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. Inclui: ameaças, humilhações, chantagem, cobranças de comportamento, discriminação, exploração, crítica pelo desempenho sexual, não deixar a pessoa sair de casa, provocando o isolamento de amigos e familiares, ou impedir que ela utilize o seu próprio dinheiro.

    Para a Organização Mundial de Saúde (1998), a violência psicológica ou mental inclui: ofensa verbal de forma repetida, reclusão ou privação de recursos materiais, financeiros e pessoais. Para algumas mulheres, as ofensas constantes e a tirania constituem uma agressão emocional tão grave quanto as físicas, porque abalam a autoestima, segurança e confiança em si mesma.

    A principal diferença entre violência doméstica física e psicológica é que a primeira envolve atos de agressão corporal à vítima, enquanto a segunda forma de agressão decorre de palavras, gestos, olhares a ela dirigidos, sem necessariamente ocorrer o contato físico.

    Esse é um tipo de violência mais difícil de ser provado, pois, enquanto na violência física ou sexual é bastante um laudo do IML para demonstrar os danos, a violência psíquica depende também de laudos profissionais, que não são tão fáceis de interpretar.

    Por isso, pode-se considerar que a violência doméstica psicológica é muito negligenciada pelas autoridades, e que precisa tratamento mais especializado.

    Menciona-se que a violência psicológica bem como a física, não atinge só a vítima, mas alastra-se até outros sujeitos da relação, imagine a mãe que todos os dias é xingada e humilhada pelo companheiro

    tendo suas crianças como plateia, imagine o dano causado a esses menores que presenciam e são também vitimizados.

    Além das políticas públicas necessárias ao combate dessa violência, novos entendimentos jurídicos devem nascer para que haja condenação por lesão corporal como é o caso do que tratamos aqui.

    2 – O que é O Crime de Lesão corporal?

    Vamos observar o comando do artigo de Lei:

    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

    Pena – detenção, de três meses a um ano.

    Veja que o texto diz, ofender a integridade corporal, ou a saúde de outrem. É claro que o corpo faz parte da saúde, e vice-versa, mas somente daí extraímos que o legislador entendia e queria proteger o bem jurídico que é a saúde como um todo, inclusive a psicológica.

    O conceito de lesão corporal, como se vê, deve ser entendido não apenas como uma lesão física ao corpo, mas toda e qualquer ofensa que prejudique a integridade física ou psíquica, incluindo, assim, qualquer distúrbio à saúde do ofendido.

    A lesão à integridade corporal é toda aquela que lhe cause alteração, seja ela anatômica ou funcional, como, por exemplo, uma mutilação ou uma fratura.

    Diz-se alteração anatômica aquela que deforma o corpo como a mutilação. Considera-se alteração funcional aquela que prejudica alguma função do corpo humano como, por exemplo, a fratura de um braço que prejudica a função desse membro. A lesão à saúde de outrem se caracteriza por toda ou qualquer alteração fisiológica do organismo ou perturbação psíquica do ofendido.

    O crime de Lesão corporal pode se classificado da seguinte forma.

    Lesão corporal simples: uma agressão que gere vermelhidão, desmaio ou dor não permanente. A detenção prevista é de 3 meses a 1 ano. Porém, a pena pode ser revertida em multa ou trabalhos comunitários.

    Lesão corporal grave: exemplos são ações que deixem a vítima incapacitada de realizar tarefas domésticas, de lazer ou de trabalho por mais de 30 dias ou que gerem risco de vida. Também que cause debilidade permanente de membros, olfato ou sentido do corpo, como visão, paladar, respiração, digestão ou locomoção. Nesses casos as penas variam entre 1 e 5 anos de reclusão.

    Lesão corporal gravíssima: são crimes que geram detenção de 2 a 8 anos. Exemplos são crimes que provoquem uma incapacidade ou deformação permanente, aborto, perda ou inutilização de membro ou enfermidade sem cura.

    Lesão seguida de morte: aplica-se quando o agressor não tinha como intuito gerar a morte da vítima por meio da agressão. No entanto, a circunstância necessita ser evidenciada. Nesse caso, a lesão corporal seguida de morte pune com detenção de 4 a 12 anos.

    3 – A Lei Maria da Penha trata da violência psicológica?

    Sim, cuidou o legislador de trazer o comando que trata-se diretamente da violência psicológica, está no art. 7º.

    Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    II – a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; (Redação dada pela Lei nº 13.772, de 2018)

    Os efeitos deste tipo de violência são imensuráveis e podem ser irreversíveis para o resto da vida, podendo gerar indivíduos que sofrem de ansiedade, angústia, baixa autoestima, depressão, sentimento de incapacidade, sentimento de culpa, perda da memória, diagnóstico de pânico, diagnóstico de fobias, sensação de vazio, perda de sentido da vida, tentativa de suicídio, falta de esperança, dificuldade em confiar e criar laços relacionais saudáveis, dentre outros, que prejudicam inclusive à vida em sociedade.

    Veja que recentemente foi trazida essa alteração, isso em 2018, estamos ainda recentes na descoberta e tratamento jurídico da questão referente a violência psicológica contra a mulher, há muito ainda que avançar.

    4 – Porque violência psicológica pode ser considerada Lesão Corporal? E quais as implicações disso?

    Feitas as considerações anteriores importantes para o esclarecimento, temos agora que responder à importante questão, porque considerar a violência psicológica uma lesão corporal?

    As explicações, feitas até agora, esclareceram o que é uma violência psicológica, e o que é lesão corporal, ou seja, passamos a entender que o crime de Lesão Corporal tenta proteger não só a integridade do corpo, mas de todo o ser do indivíduo, inclusive a saúde mental e psicológica.

    Toda vez que ocorrer violência psicológica contra alguém, está aí configurado o crime de Lesão corporal.

    É claro que não bastará a simples reclamação apresentada no registro de ocorrência, mas claro, a avaliação inclusive psicológica e psiquiátrica, além de outras provas como testemunhas para demonstrarem que o agressor praticou a violência psicológica e que por isso será condenado por Lesão corporal.

    É importante registrar aqui, que as mulheres geralmente procuram a delegacia para registrar ocorrência de violência doméstica quando há lesão corporal capaz de ser detectada pelo laudo do IML, soco, tapas, puxões de cabelo, perfuração por instrumento perfuro contundente, dentre outros.

    Já com essa nova visão, as mulheres que nunca sofreram sequer um empurrão pelo companheiro, mas que são vítimas de violência psicológica, poderão da mesma forma procurar a delegacia de proteção às mulheres e registrarem ocorrência, a delegada de posse das informações poderá fazer a abertura do inquérito que, junto com o laudo psicológico, e outras provas a serem desenvolvidas no âmbito do processo, haverá base para condenar o agressor.

    Em setembro de 2019, o magistrado Marcelo Volpato de Souza, atual titular do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca da Capital, a partir de laudo psicológico fundamentado, condenou um ex-marido à pena de sete anos de detenção pelos crimes de lesão corporal contra idosa e dano qualificado. O casal conviveu por nove anos, sempre com registros de agressão verbal e psíquica contra a mulher. Destaca-se que a Lei Maria da Penha, em seu artigo 16, traz a possibilidade de audiência de justificação/retratação, para os crimes de natureza pública condicionada, tais como injúria, calúnia e difamação.

    Nessas audiências são possibilitadas às mulheres renunciarem a queixa que fizeram contra os companheiros caso os crimes sejam dessa natureza, ou seja, quando é da vítima a possibilidade de representar ou não.

    Já no caso de outros crimes, como o de Lesão corporal, não é possível retirar a queixa mesmo em audiência designada para tal fim, o que certamente trará a condenação do agressor. Essa é uma das implicações muito importantes para essa adequação da violência psicológica ser entendida como lesão corporal.

    Sendo assim, concluímos que:

    A) Uma mulher, assim entendida na relação (podendo ser a transexual), que tenha sido violentada psicologicamente, pode procurar a delegacia de proteção à mulher e registrar boletim de ocorrência por lesão corporal em desfavor de companheiro ou alguém da família.

    B) A violência psicológica pode ser demonstrada através de laudo psicológico, psiquiátrico, bem como por testemunhas, ou até outros documentos que demonstrem como a vítima era agredida, vídeos, fotos, postagens em redes sociais.

    C) A vítima de violência psicológica, neste ponto de vista, não poderá retirar a queixa, ou renunciar ao processo contra o agressor, tendo em vista que essa é uma ação pública incondicionada, onde o Ministério Público é o titular da ação.

    D) Não é necessário aguardar ocorrer qualquer violência física para buscar a delegacia e relatar o caso às autoridades, basta que esteja enquadrada em uma das hipóteses de violência psicológica já explicada nesse texto.

    E) Mulheres vítimas de violência psicológica podem e devem ser indenizadas inclusive para que sejam tratadas, e consigam recuperar a saúde e voltar à vida normal.

    Gabriel Ferreira de Brito Júnior – OAB/MG 104.830

    Trabalhou como Advogado na Sociedade de Advogados “Sério e Diniz Advogados Associados” desde 2006/por 13 anos, Especialista em Direito Civil e Direito Processual Civil pelo Centro Universitário Newton Paiva (2006), Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de Varginha – FADIVA (2001), Oficial de Apoio Judicial (Escrevente) do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais por 10 anos (1996-2006), Conciliador Orientador do Juizado Especial Itinerante do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (ano 2004), Presidente da Comissão de Direito Civil e Processo Civil da 55ª Subseção da OAB da Cidade e Comarca de Três Pontas/MG.

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  • Mulher que não podia engravidar descobre que está esperando 5 bebês!

    Mulher que não podia engravidar descobre que está esperando 5 bebês!

    Após anos tentando engravidar, um casal descobriu que terá cinco bebês de uma vez e falou sobre sua surpresa.

    Um jovem casal que estava tentando engravidar há dois anos, descobriu que está esperando cinco bebês! Jacob Merton, 22 anos, e sua esposa Hannah, 20, de Ohio nos Estados Unidos tiveram uma grande surpresa ao descobrirem a gestação dos quíntuplos.

    Após pouco mais de um ano tentando engravidar, Hannah buscou ajuda médica e foi diagnosticada com ovários policísticos. A condição realmente pode fazer com que a mulher tenha maiores dificuldades para engravidar.

    Ela então passou por um tratamento hormonal. E em outubro do ano passado, Hannah descobriu que estava grávida!

    No primeiro ultrassom, o casal recebeu a notícia de que teria quíntuplos. “A médica começou a olhar o ultrassom, ela revelou que eu estava esperando gêmeos. Mas aí ela continuou olhando para o ultrassom e medindo e contando e contando de novo! E finalmente, depois de muito olhar para o ultrassom, ela se sentou em uma cadeira, olhou para nós e disse: ‘você vai ter cinco filhos!’. E eu só conseguia pensar: ‘como isto é possível?!’”, relatou Hannah ao canal ABC5.

    Agora, Hannah já está com 20 semanas de gestação. O casal terá dois meninos e três meninas. A gestação de Hannah está correndo muito bem e sem complicações. Contudo, o principal problema será por quanto tempo Hannah irá conseguir manter a gestação. Ela relatou que gostaria de seguir com a gravidez até 30 semanas. Contudo, os médicos temem que o parto tenha que ocorrer com 25 semanas por Hannah ser muito pequena e não conseguir comportar cinco crianças.

    Além da preocupação em relação ao parto, o casal também está preocupado com a criação de seus filhos. Jacob no momento trabalha como caixa em uma rede de supermercado, mas ele está prestes a se formar na faculdade e pretende encontrar um emprego melhor o quanto antes. “Nós precisamos torcer para que tudo vá melhorar. Eu tenho uma grande fé em Deus de que tudo vai ficar bem”, afirmou Hannah.

    Fonte Bebê Mamãe

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  • Se a “moda pega”: Mulher “capa” estuprador com faca

    Se a “moda pega”: Mulher “capa” estuprador com faca

    Mulher decepou o pênis do tarado com uma faca de cozinha.

    Um estuprador invadiu a casa de uma mulher e tentou violentá-la. O caso aconteceu no Paquistão, segundo o jornal britânico Daily Mirror.

    O indivíduo invadiu a casa quando a vítima estava sozinha, de acordo com informações da polícia local cedidas ao jornal. Quando a mulher percebeu que o agressor tentaria estuprá-la, correu até a cozinha e pegou uma faca.

    O estuprador teve que ser levado às pressas para uma unidade de saúde em Faisalabad, na região leste do país, e já recebeu alta na última terça-feira (4).

    Autoridades acreditam que o agressor tenha 28 anos e seria um vizinho da vítima. A investigação está em andamento e a mulher não foi presa.

    Fonte IstoÉ

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  • 7º Concurso Miss Brasil Café tem inscrições abertas até a próxima semana

    7º Concurso Miss Brasil Café tem inscrições abertas até a próxima semana

    Evento acontecerá no final do mês de abril em Três Pontas.

    Três Pontas sediará a sétima edição do prestigiado Concurso Miss Brasil Café, que deverá ocorrer entre os dias 23 e 26 de abril. Jovens de 14 a 18 anos podem participar na categoria teen e mulheres adultas, com idades entre 18 a 28 anos.

    Segundo a organização do concurso, que cabe a Wofse Produções, concorrentes de qualquer parte do Brasil podem se inscrever. O concurso tem como principal objetivo a defesa da causa da mulher e do empoderamento feminino no agronegócio.

    O Concurso Miss Brasil Café acontece sempre às vésperas da tradicional Expocafé, principal feira da cafeicultura no país.

    As inscrições terminam no próximo dia 15 de janeiro. E a final do evento ocorrerá no dia 25 de abril.

    Outras informações sobre o concurso podem ser obtidas pelo telefone (35) 9 9149-2001 ou ainda na página oficial da Wofse Produções no link https://linhotp.wixsite.com/wofseproducoes.

    Fotos Arquivo Wofse Produções

     

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  • Miss Universo é da África: “’Que as meninas vejam seus rostos refletidos no meu.”

    Miss Universo é da África: “’Que as meninas vejam seus rostos refletidos no meu.”

    Zozibini Tunzi, de 26 anos, comemorou o título do Miss Universo 2019 com uma mensagem de exaltação a representatividade negra. Ela venceu 89 candidatas na noite de domingo, (8/12), no concurso de beleza realizado em Atlanta, nos Estados Unidos.

    “Eu cresci em um mundo onde mulheres como eu, com a minha pele e o meu cabelo, nunca foram consideradas bonitas. Já chegou a hora de parar com isso. Eu quero que as meninas olhem para mim e vejam seus rostos refletidos no meu”, respondeu Tunzi ao ser questionada sobre qual seria sua atuação como Miss Universo.

    Zozibini é formada em relações públicas e é a primeira vencedora negra desde 2011, ano em que Leila Lopes, Miss Angola, venceu a edição do concurso realizada no Brasil. A última vez que o país ganhou foi em 2017 com Demi Leigh Nel-Peters. “Que toda garotinha que testemunhou esse momento acredite para sempre no poder de seus sonhos”, comentou.

    Miss Universo

    O segundo lugar do concurso ficou com Madison Anderson, 24 anos, de Porto Rico. Em terceiro ficou a mexicana Sofía Aragón, 25 anos. A brasileira Julia Horta, 25 anos, esteve entre as 20 mais bonitas, mas não foi à rodada final.

    Felicitações

    Raissa Santana, a Miss Brasil 2016, fez questão de parabenizar a vencedora pelas redes sociais.

    “E foi assim que @zozitunzi ganhou o miss Universo! Uma mulher forte, inteligente, linda e com um discurso tão verdadeiro!

    Estou em êxtase!”, escreveu Raissa, que foi a primeira negra a vencer a competição após 30 anos da vitória da gaúcha Deise Nunes.

    Fonte Correio Braziliense / Só Notícia Boa

     

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  • ESPECIAL: Mitos e verdades sobre a gravidez

    ESPECIAL: Mitos e verdades sobre a gravidez

    O ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, autor do livro “Gestação – Mitos e Verdades sob o olhar do obstetra”, desvenda as principais dúvidas sobre a gestação:

    Mulheres que tomam anticoncepcional há muito tempo não engravidam logo em seguida à suspensão do uso?

    MITO: A quantidade de tempo que a mulher tomou anticoncepcional não influi em sua fertilidade. Ela pode engravidar logo após a suspensão do uso. O que ocorre é que algumas mulheres que usaram anticoncepcional por muito tempo, às vezes, ficam com os hormônios da pílula impregnados nas células de gordura. Nesses casos, mesmo com a interrupção do uso, os efeitos do contraceptivo continuam no organismo por algum tempo. Por isso, os médicos consideram normal o período de até um ano de tentativas de engravidar após a suspensão do anticoncepcional.

    Mulheres atletas ou que se exercitam demais podem ter maior dificuldade de engravidar?

    VERDADE: Exercícios extenuantes e muito intensos como corridas de longa distância, maratonas, entre outros, podem resultar no que se chama de “amenorreia secundária” ou ausência dos períodos menstruais. Isso ocorre quando a gordura do corpo cai a níveis inferiores aos necessários para que haja ovulação. Há mulheres que, mesmo com uma rotina de exercícios intensos, continuam a menstruar regularmente. No entanto, mulheres que queiram engravidar devem reduzir suas atividades físicas em níveis mais moderados, justamente para não haver prejuízo na ovulação

    A endometriose impede a gravidez?

    MITO: Não impede, mas pode dificultar. Cerca de 50% das mulheres que têm endometriose apresentam infertilidade. É fundamental entender a diferença entre infertilidade e esterilidade: uma mulher estéril não pode engravidar; uma mulher infértil tem dificuldades para engravidar.

    Se a mulher tem um ciclo menstrual irregular, pode ter dificuldade para engravidar?

    VERDADE: As dificuldades ovulatórias são responsáveis por cerca de 25% de todos os casos de infertilidade feminina. Se o ciclo da mulher é irregular, ela não sabe quando está ovulando, portanto não tem como indicar qual é seu período fértil para programar as relações sexuais e, assim, facilitar a concepção. O melhor a fazer é procurar o ginecologista para que o profissional investigue as causas dessa irregularidade no ciclo menstrual e possa corrigi-las. A partir do momento em que o ciclo volta a ser regular, podemos ter uma noção mais precisa.

    Se as relações sexuais ocorrem todos os dias, as chances de a mulher engravidar são maiores?

    MITO: A quantidade de espermatozoides diminui com a frequência das ejaculações. Normalmente, aconselha-se que, na semana que precede a ovulação, o casal que deseja engravidar tenha relações sexuais dia sim, dia não, desde que o “dia sim” caia na metade do ciclo menstrual da mulher. Dessa maneira, os espermatozoides têm mais tempo para serem repostos e as ejaculações terão maior número deles, o que facilita muito a fecundação. Portanto, para que haja concepção, não adianta o homem ter cinco, seis relações sexuais num único dia, já que na quinta ou sexta relação quase não haverá mais espermatozoides no conteúdo ejaculado.

    Dr. Domingos Mantelliginecologista e obstetra – autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra”. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro (UNISA) e residência médica na área de Ginecologia e Obstetrícia pela mesma instituição. Dr. Domingos Mantelli tem pós-graduação em Ultrassonografia Ginecológica e Obstétrica, e em Medicina Legal e Perícias Médicas.

    Site: http://domingosmantelli.com.br 

    Redes Sociais:

    Instagram: @domingosmantelli

    https://www.instagram.com/domingosmantelli/

    Equipe Agência Contato Comunicação

    Mariana Durante

    comunicacao1@contatomcg.com.br

     

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