NA OCASIÃO, LIDERADAS PELO PASTOR LUCIANO, ALGUMAS MÃES COBRARAM UMA AÇÃO DO PREFEITO LUISINHO DIANTE DA FALTA DE TRANSPORTE ESCOLAR
O Conexão Três Pontas recebeu esta semana a solicitação de algumas mães de crianças que estudam na Apae, chamadas de ‘mães atípicas’ para acompanhá-las, juntamente com o Pastor Luciano. Após a veiculação da reportagem, fomos procurados pela direção da Apae solicitando um Direito de Resposta. E é exatamente o que mostramos nesta reportagem:
DIREITO DE RESPOSTA
“Em cordial visita e com o respeito devido ao r. jornalista e à população, a APAE de Três Pontas, consciente de seu papel de relevo na prestação de serviço à pessoa com deficiência e suas famílias, tendo em vista a reportagem “Em busca de transporte” veiculada na página do Conexão Três Pontas, na data de 11/3/2025 p.p., vem a público esclarecer o que segue:
Relativamente ao transporte escolar reivindicado por um grupo de mães assessoradas, em reunião com os Excelentíssimos Sr. Prefeito Municipal e Sr. Vice-Prefeito, certo é que a APAE envida esforços no sentido de buscar solução legítima e eficiente, não somente pontual, para que a pessoa com deficiência tenha acesso ao transporte integral.
A APAE – enquanto instituição protetiva de direitos – visa não somente o acesso ao transporte escolar de seus alunos e usuários, mas sobretudo, que o direito de ir e vir seja considerado para todos os fins legais, especialmente para que a pessoa com deficiência possa usufruir do transporte integral, como garantia constitucional e legal a todos, indistintamente, e possam transitar livremente inclusive para interações sociais, culturais, religiosas e de lazer.
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Desde o fim do ano de 2024, a APAE tem buscado solução conjunta com o Município, que sempre nos atendeu de forma atenciosa, para que o transporte seja prestado enquanto direito, especialmente porque a APAE prima pelo cumprimento de direitos coletivos, ou seja, visa à equidade entre todos (as) os (as) seus (suas) alunos (as) e usuários (as) sendo, grande parte das vezes, porta-voz dos direitos atinentes à pessoa com deficiência e seus familiares.
Ainda, no que diz respeito às categorias profissionais citadas na r. reportagem (Neuropediatra, Terapeuta Ocupacional e Fonoaudióloga), é notória a escassez desses (as) profissionais no mercado, o que não é empecilho para que a APAE realize continuamente processos seletivos visando à contratação, bem como atenda de forma adequada os(as) usuários(as) que demandam estas especialidades e ainda possua a equipe completa de profissionais de reabilitação, conforme os termos de parceria e com convênios firmados com o Ministério da Saúde.
Por fim, de rigor esclarecer que, em 52 anos de atuação, a APAE de Três Pontas é reconhecida por sua atuação de excelência e referência nas áreas de educação, saúde e assistência social, nos serviços de reabilitação física, intelectual e auditiva, em suprimento às demandas municipais e regional e no atendimento, a contento, das demandas que lhe são encaminhadas.
Ao ensejo, externamos nossos respeitosos votos de estima à população trespontana.”
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RELEMBRE O CASO
Um grupo que representa mães atípicas (expressão que se refere a mulheres que têm filhos com deficiências, síndromes raras ou outras condições que afetam o seu desenvolvimento) estiveram no último dia 11 de março, em reunião com o Prefeito Luisinho e o vice Maycon Machado para buscar uma solução para o transporte das crianças para a APAE Três Pontas.
Nossa reportagem esteve na Prefeitura e conversou com o Pastor Luciano, figura conhecida em Três Pontas, que tem procurado assessorar essas mães.
Segundo Luciano, o transporte se encontra interrompido desde o dia 20 de fevereiro, por problemas mecânicos, gerando muitas dificuldades para as mães que já lutam com muito sacrifício para dar aos seus filhos os cuidados que necessitam.
Ainda conforme o Pastor Luciano, também foi debatida a dificuldade em conseguir profissionais especializados como Neuropediatra, TO, Fonoaudióloga e outros.
Ficou resolvido que a Prefeitura irá ceder um ônibus em caráter provisório até uma solução definitiva.
Houve um alívio na tensão entre as mães que planejavam um protesto. Porém, elas aguardam uma solução mais efetiva.
O grupo têm se fortalecido e encontrado apoiadores por causa da consciência da necessidade urgente de dar às crianças um tratamento digno.
Luisinho e Maycon deixaram claro a preocupação com a questão, inclusive vale destacar que o vice-prefeito tem anos de dedicação e trabalho voltados às crianças especiais, tendo atuado na Apae em Varginha e Três Pontas.
“Se Deus quiser vamos resolver essa questão o quanto antes”, disse Maycon Machado.
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Roger Campos
Jornalista / Editor Chefe
MTB 09816JP
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