Têm dias que a gente acorda para a vida como ela a vida fosse um conto de fadas.
Levantamos com agressividades para enfrentar os problemas e fazemos da alegria um canteiro florido.
Inserimos congratulações em nossa vocação a felicidade. Mas esta regularidade de felicidade, muitas vezes, não se mantém.
Outros dias as adversidades são maiores do que a vida e as soluções adormecidas em nossas atitudes contidas.
Sabemos que o pico das felicidades são raros e históricos. É o nascimento de um filho. É este mesmo filho chegando em casa, pegando o cachorro de estimação, dizendo que passou no vestibular. O dia do casamento ou a mãe trocando fralda do filho recém-nascido.
Mas, temos que compreender que rotina e felicidade nem sempre são uma combinação linear.
Dentro do cotidiano é natural só uma felicidade estável e regularizada. Sem superlativos, pois a vida racional é cheia de abismos destruidores de felicidade. Contrario à emoção que é uma vida crente na felicidade e na busca insaciáveis de sonhos que mergulham em nossa alma despida.
Aprender a nadar na felicidade é aprender a mergulhar nas profundezas do mundo, atento às emoções. Buscar tesouros valorosos e sentir que a caçada da felicidade é tão poderosa como presa domada. É colocar o troféu dentro de nosso intimo de campeão.
Felicidade estável e regularizada é possível dentro do cotidiano, mas o pico da felicidade é um processo de busca insaciável onde a vida só entrega o troféu para quem luta com sabedoria e paixão. E acredita em novos caminhos, a cada amanhecer.
Juarez Alvarenga é Advogado e Escritor
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