A política é um assunto difícil de ser debatido no Brasil desde o surgimento do país. Pela enorme carga histórica e debates árduos, a política era considerada “coisa de adulto”. Porém, com a globalização e o aumento da tecnologia nas últimas décadas, os jovens vêm se interessando cada vez mais pelo assunto.
Eu particularmente creio que isso vem principalmente pela necessidade que o jovem tem de se sentir integrado, de fazer parte de um grupo.
Mas não é o meu caso. Meu interesse pela política foi algo gradual e natural, despertado em meados de 2016. Comecei a me interessar cada vez mais por pautas sociais, como: desigualdades socioeconômicas, feminismo, homofobia, etc. Ao longo do tempo fui me aprofundando e conhecendo mais sobre esses e outros assuntos e querendo ou não, me posicionando também.
E foi em 2018 que eu realmente tive um contato forte com a política. Um ano de muitos conflitos, muitas opiniões e muito trabalho dentro do projeto Parlamento Jovem, que foi o que me inseriu diretamente nesse assunto. Ali eu tive oportunidade de me posicionar, de ouvir e aprender a conviver com opiniões contrárias. Que foi algo bem complicado, porém necessário em um ano tão conturbado quanto aquele ano eleitoral.
Em um país tão polarizado quanto o Brasil, acho meio difícil ser totalmente neutro em meio a situação política que vivemos. Você acaba se identificando com os ideais de um lado e fazendo parte dele, geralmente baseado nas suas próprias vivências e experiências.
A política está em todo lugar. Desde uma simples conversa na mesa de jantar a debates em um plenário. E por isso que é assunto tão diverso e complicado, que divide opiniões. Mas há a necessidade de ser sempre debatido, afinal, o que somos sem nossa voz?
Alanis Sacho é Estudante