Conexão faz levantamento sobre a possível adesão ao movimento de greve por parte das escolas estaduais de Três Pontas.
Os professores da rede estadual de Minas Gerais estão de greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (11). A informação foi repassada pelo Sind-UTE/MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais).
A decisão foi tomada pelos trabalhadores em uma reunião realizada no último dia 5 de fevereiro, no pátio da Assembleia Legislativa, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul da capital. A Secretaria de Estado de Educação (SEE) informou que tem mantido diálogo com a categoria.
Próximos passos
Os professores vão se reunir novamente na sexta-feira (14) para discutir o rumo do movimento. Veja algumas ações que foram feitas pela categoria e os próximos eventos marcados:
- 11/2: início da greve por tempo indeterminado.
- 12 e 13/2: mobilização nas escolas e realização de assembleias locais e regionais.
- 14/2: realização de Assembleia Estadual.
O que diz o governo?
“A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) respeita o direito constitucional de greve dos servidores da Educação do Estado e reitera que tem mantido um diálogo franco e aberto com representantes sindicais. Várias agendas foram realizadas, ao longo de 2019, com os representantes das entidades sindicais e do Governo do Estado nas quais assuntos da área da educação foram debatidos. A SEE/MG reforça que os canais de diálogos continuarão abertos para que as reivindicações da categoria possam ser apresentadas e debatidas.
A SEE/MG acompanhará, ao longo do dia, a adesão das unidades escolares da rede à paralisação das atividades convocada pelo sindicato que representa a categoria da educação. O balanço com os números da paralisação será possível no fim da tarde.
A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) informa, também, que vem recebendo e dialogando com representantes dos sindicatos de todas as categorias. Até o momento, 70% dos servidores da Educação receberam o 13° salário integral. Para concluir o pagamento e pôr fim ao parcelamento de salários por seis meses, o Governo do Estado conta com a operação financeira do nióbio.
A Seplag informa ainda que a remuneração inicial na rede estadual é de R$ 2.135,64 para a carga horária vigente de 24 horas semanais. Considerando a proporcionalidade sobre o valor do vencimento básico, equivale a R$ 3.304,23 para uma jornada de 40 horas, atendendo à legislação nacional”.
Três Pontas
Nossa reportagem entrou em contato com a direção da Escola Estadual Deputado Teodósio Bandeira. Nos foi informado que os professores daquela unidade de ensino, embora cientes da paralisação no Estado, ainda não aderiram ao movimento e as aulas seguem normalmente até segunda ordem.
A Escola Estadual Professora Marieta Castro também informou através de sua direção que não houve até o momento adesão dos professores, mantendo assim as aulas dentro da normalidade.
O mesmo acontece na Escola Estadual Cônego José Maria. Sua direção confirmou a não adesão ao movimento de greve. Aulas prosseguem.
A Escola Estadual Monsenhor João Batista Da Silveira informou que o assunto (greve) nem foi citado e que não haverá interrupção nas aulas.
Na Escola Estadual Presidente Tancredo Neves e também na Escola Estadual Maria Augusta Vieira Corrêa, conforme suas direções, a situação também é igual. Ou seja, até o momento sem paralisação e aulas transcorrendo normalmente.
Não conseguimos contato com a direção da Escola Estadual Jacy Junqueira Gazola.
www.facebook.com/conexaotrespontas
Roger Campos
Jornalista
MTB 09816
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