Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível da represa é de 756,7 metros.
Após registrar baixos níveis de água ao longo do ano devido à seca, as chuvas da primavera ajudaram a Represa de Furnas a recuperar o volume útil. O atual nível da represa é o maior dos últimos cinco anos, apesar de ainda não estar perto da cota prevista de 762 metros.
Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível da represa é de 756,7 metros. A última vez que o nível da represa esteve mais alto do que o atual, nesta mesma época do ano, foi em 2016, com 760,7 metros.
Um dos motivos que auxiliou na recuperação do nível da represa foi a primavera chuvosa. Em Passos (MG), por exemplo, a chuva ficou acima da média da climatologia. O esperado era chover 425 milímetros na cidade, mas choveu mais de 584 milímetros, ou seja, 374% acima da média.
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Apesar disso, o nível atual da represa ainda está longe da cota mínima de 762 metros, que é considerada ideal para atender as atividades de agricultura e turismo. Entretanto, ele é maior do que em 2017, quando o volume de água era de 735 metros, ou seja, estava abaixo dos 11%.
Atualmente, segundo a última medição divulgada, o volume da represa estava acima dos 26%, mais que o dobro do ano passado quando o volume útil registrado era de 12,61%.
Nova vazão
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A Usina de Furnas possui capacidade instalada de 1.216 MW. A maior parte da energia produzida nas unidades geradoras brasileiras é enviada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), sendo disponibilizada a diferentes regiões do país. O ONS coordena a alocação dessa energia conforme a demanda dos consumidores, controlando a operação em tempo real.
“A Eletrobras Furnas cumpre estritamente as determinações dos órgãos reguladores na operação dos empreendimentos hidrelétricos sob sua concessão. Os níveis dos reservatórios e a energia despachada são programados pelo ONS, responsável por operar o conjunto de reservatórios brasileiros de forma integrada, com o objetivo de garantir a segurança energética”, afirmou a empresa, em nota.
Medições anteriores
Em agosto, o volume útil do Lago de Furnas estava em 18,2%. O número foi considerado um dos mais baixos da história para o mês. Em setembro, a medição diminuiu para 14,74%.
Fonte G1 Sul de Minas
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Roger Campos
Jornalista
MTB 09816JP
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