Três Pontas, terra da Fé, da Música e do Café, também já pode ser considerada a terra da cachaça artesanal de qualidade internacional. E isso se deve ao trabalho minucioso, detalhista, caprichoso do empresário Paulo Sérgio Souza Rodrigues e sua esposa Regina. Em um recente concurso estadual de ‘Rabo de Galo’, a Cachaça Divina Cana brilhou, ficou em segundo lugar e projetou o município para muito além das montanhas das Gerais na produção das melhores cachaças. Vamos conhecer mais…

Paulo Sérgio nos convidou a conhecer sua produção e desde a nossa chegada ao Alambique Ouro Verde ficamos muito bem impressionados com todo cuidado, zelo, carinho e busca incessante pela qualidade na produção das bebidas destiladas. Empresário bem-sucedido em outro ramo, ele nos contou que partiu também para esse ramo por conta de uma grande vontade pessoal de fazer algo que realmente lhe desse prazer.

“Além do trabalho que eu já tinha e tenho, eu precisava de algo se realmente se tornasse um hobby. E foi quando surgiu a ideia e a oportunidade de lidar com cachaça. Eu tive a oportunidade de estudar química industrial. Eu já tinha, portanto, uma noção de fermentação e produção de álcool, que é muito diferente da produção de cachaça. Mas que, sem dúvida, serviu como base para que eu, sozinho, lá no início, conseguisse produzir minha primeira cachaça, sem muita ajuda externa. E após começar a produção eu vi que era algo que realmente me dava muito prazer. Comecei então a estudar, li muito, fiz vários cursos e cheguei à conclusão que eu queria fazer um produto de excelência, de muita qualidade”, revelou Paulo Sérgio.

Ainda segundo ele, tudo que foi feito, construído na sua propriedade, foi justamente buscando a produção de cachaças especiais. A produção, meramente como hobby, começou no ano de 2016. Mas em 2019 partiu para um lado totalmente profissional. E os resultados não poderiam ter sido melhores, fruto de investimento, empenho e paixão.

“Eu então procurei a ajuda de uma responsável técnica, a Ana Marta Sátyro. Fui atrás de novos cursos para que pudesse me adequar a legislação”, ressaltou.

A cachaça é aclamada em todo mundo e é considerada a mais genuína bebida brasileira. Mas para se chegar a esse status, toda essa fama que o país goza, não foi fácil, muito menos surgiu do dia para a noite. Estamos falando das melhores cachaças do Brasil, não apenas daquela linha de produção barata, das ‘pingas comuns’ que abastecem os botecos de norte a sul e que são consumidas absurdamente todos os dias. No Alambique Ouro Verde, por exemplo, qualidade é a palavra de ordem.

“O que dá qualidade à cachaça, um destilado querido no mundo inteiro, por suas características, é a cana, o tipo de cana que você utiliza, a fermentação que você vai empregar, já que esse processo é fundamental, na ‘alambicagem’ as características que predominarão na bebida são incorporadas, por isso todo cuidado é necessário, separando por exemplo as cachaças comuns de grande produção daquelas mais tops, artesanais, de paladar e qualidade especiais. A utilização de barris de madeiras especiais também faz toda diferença. Madeiras como Carvalho, Amburana, Jequitibá ou Castanheira”, explicou o produtor.

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A DIVINA CANA

O Alambique Ouro Verde trabalha atualmente com 5 tipos de cachaças.

A Vulcano é armazenada por dois anos no Jequitibá Rosa e depois por mais um no Barril de Carvalho. Outra é a Febo, que também é curtida durante dois anos no Jequitibá Rosa e posteriormente mais um ano na Amburana. Já a aclamada Júpiter é um blend de carvalhos europeus e americanos, ficando em repouso por três anos no Carvalho. Tem também a cachaça prata, sendo uma bebida armazenada em depósitos de inox, que não altera a cor e nem agrega sabores de nenhuma forma que não seja a da própria fermentação/alambicagem.

Merece todo destaque ainda a cachaça Divina 165, envelhecida em barril de carvalho, de primeiro uso, carrega um traço abaunilhado firme e adocicado. Trata-se de um lote bem pequeno, de 165 garrafas numeradas, exclusivas, produzidas em homenagem ao aniversário de 165 da cidade de Três Pontas, onde cada comprador assina um quadro que fica à mostra na sede da cachaçaria. A Divina 165 ganhou muitas características sensoriais.

Além do vice-campeonato no concurso mineiro de rabo de galo (um drink que pode ser consumido como um shot rápido ou transformado em um coquetel saboroso. Tipicamente brasileiro, ele é feito com cachaça e vermute, onde se pode fazer novas leituras usando outros ingredientes como limão, cravo, Cynar, etc., marcando presença em botecos e também em bares modernos), a Divina Cana ficou em 13º lugar no campeonato brasileiro, um lugar honroso, de muita importância, já que havia cachaças de todo país, algumas com oitenta anos de tradição, outras bastante famosas, competindo.

“A valorização da culinária, das bebidas, dos costumes, também da cachaça, é fundamental para as nossas tradições culturais e eu quero fazer isso também na nossa propriedade. Vamos receber pessoas de Minas e do Brasil todo para mostrar como se produz uma cachaça de primeira. Curiosidades e características. A cachaça não perde, sensorialmente, para nenhum outro destilado”, concluiu Paulo.

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A CRÍTICA ESPECIALIZADA APLAUDIU!

O editor do portal Devotos da Cachaça, um dos mais respeitados do país quando o assunto é cachaça e o master blender Nelson Duarte se depararam com o estande da Cachaça Divina Cana e ficaram empolgados:

“Degustamos duas cachaças: a Divina Cana Júpiter, que ostenta o poderoso deus romano no rótulo, e a Divina Cana 165, com rótulo cheio de motivos musicais. Ambas cachaças armazenadas em carvalho. Após dois goles, balançamos a cabeça em conjunto, em sinal de aprovação. Apontei para o rótulo musical da 165 e disse: “Tem punch!”. Nelson, em meio tom, apontou para a Júpiter e disse: “Mais equilibrada! Ambos concordamos que estávamos diante de produtos de alta qualidade, mas cada um tinha sua favorita”, revelaram.

Então, bateu aquela vontade de experimentar? Se eles aplaudiram, aposto que você, adepto de uma cachaça de qualidade, também se renderá!

Os interessados podem saber mais ou adquirir os produtos visitando as redes sociais da Divina Cana.

Importante entendermos que quando se fala em cachaça não se pode adicionar nada! Se adicionarmos o produto se transforma em uma bebida mista. E também a graduação de álcool não pode ser inferior a 38 e não pode ser superior a 48, uma escala rigorosa que resulta na qualidade da cachaça produzida.

UM PRESENTE PARA O PRESIDENTE DE PORTUGAL

Pela terceira vez em menos de um ano e meio Minas Gerais desembarcou em Lisboa para mostrar a cultura, cozinha, belezas naturais e patrimônio histórico do estado. Essa terceira viagem de uma comitiva a Portugal teve um objetivo mais comercial: participar da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), uma das principais feiras de turismo do continente europeu, depois de uma bem-sucedida passagem pela FIT de Madri.

O presidente Marcelo Rebelo de Sousa foi presenteado pela secretária-adjunta Milena Pedrosa com uma cachaça mineira — Foto: Roberto Castro/MTur/Divulgação

Pelo estande, no primeiro dia de evento, passaram a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, o presidente Embratur, Marcelo Freixo, e o presidente de Portugal, Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, que, na oportunidade, foi presenteado com uma cachaça mineira, justamente a Divina Cana Júpiter, produzida aqui em Três Pontas no Alambique Ouro Verde.

NOVIDADES

De acordo com o empresário, para se lançar um produto demanda tempo e muita dedicação. Ainda para 2023 a expectativa do Alambique Ouro Verde é lançar uma linha de bebidas mistas (licores com ingredientes como café ou doce de leite), que agreguem valor aos produtos e também outras madeiras para a conservação de novas bebidas, como o bálsamo, por exemplo.

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Roger Campos

Jornalista / Editor Chefe

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