Mais de 5.000 litros de água já foram arrecadados

O rompimento da barragem de Fundão, dia 5 de novembro na unidade industrial de Germano, entre os distritos de Mariana e Ouro Preto (cerca de 100 km de Belo Horizonte), provocou uma onda de lama que devastou distritos próximos. O mais atingido foi Bento Rodrigues. Há relatos de desaparecidos, e o número total de mortes ainda é desconhecido.

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A mineradora Samarco é a empresa que beneficia o minério na região, aumentando seu teor de ferro, para depois exportar a outros países. Fundada em 1977, ela é uma empresa de capital fechado controlada por duas acionistas, ou donas: a anglo-australiana BHP Billiton Brasil Ltda. e a brasileira Vale S.A. Cada uma controla metade. Os rejeitos dessa exploração eram estocados pelas barragens.

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Com o rompimento outras cidades foram atingidas e por conta da contaminação do Rio Doce muita gente está sem água. Diante disso voluntários de diversas cidades iniciaram campanhas para arrecadar água, alimentos e roupas, etc.

O Sul de Minas têm arrecadado doações para enviar aos locais mais afetados. O foco da solidariedade tem sido o envio de água mineral para o município de Governador Valadares (MG). Em Mariana (MG), a prefeitura suspendeu temporariamente o recebimento de doações. O município quer fazer um balanço do que já ganhou, para evitar o desperdício.

O caso ganhou repercussão nacional depois que o Rio Doce, que abastece vários municípios, inclusive do Estado do Espírito Santo, foi tomado por lama e rejeitos da mineradora.

Aqui em Três Pontas uma grande campanha de arrecadação e água também foi iniciada. A organizadora é a médica Dra. Adélia Maria Batista, que já tem um histórico de ajuda humanitária percorrendo países em grave situação como no Haiti, Nigéria e Iraque.

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De acordo com ela, muita gente está aderindo, buscando ajudar diante da maior tragédia ambiental da história do Brasil:

Dra. Adélia Maria em ajuda humanitária fora do Brasil.

“Estamos conseguindo reunir pessoas de todas as idades, religiões, comércio, política, etc., num só objetivo que é a solidariedade. A Defesa Civil de Três Pontas, que é a Prefeitura, uma transportadora de Varginha, algumas pessoas de Governado Valadares que trabalharam com o ex-prefeito Tadeu Mendonça estão nos ajudando. É muita gente oferecendo auxílio e isso em me impressionado”, comentou.

Dra. Adélia inicialmente entrou com contato com a defesa Civil de Belo Horizonte que a orientou para procurar a Defesa Civil em Três Pontas, que é a Prefeitura. Em contato com o Prefeito Paulo Luís Rabello, dizendo que após o recolhimento das doações a Prefeitura deveria fazer a sua parte, foi orientada a procurar a Secretária de Obras e que conseguiriam encaminhar as doações.

“Marquei para início da campanha a segunda-feira, dia 16 de novembro. Várias pessoas também já tinham começado a recolher água potável. Começamos a conversar e hoje temos vários pontos de recolhimento na cidade. Inclusive aqui em casa. As doações vão até esta quinta-feira, 19 de novembro às 15 horas. Apenas doações de água potável”, explicou.

Pontos de Arrecadação:

_ Casa da Dra. Adelia Maria Batista – Rua Nossa Senhora D’ajuda 1368 (do lado da Marcenaria Nossa Senhora Aparecida) no horário de 15 às 20 horas.

_ Casa da Cultura Alfredo Benassi – Rua Barão da Boa Esperança, 45 – Centro.

_ Natural Açaí – Centro e Avenida Oswaldo Cruz.

_ Borracharia Nova Mania – Rua Tupã, 40 – Bairro Ponte Alta.

_ Supermercado do Serginho – Rua Alagoas, 721.

_ Rádio Sentinela FM – Avenida Ipiranga.

Assim que as doações lotarem um caminhão as mesmas serão encaminhadas até as famílias ribeirinhas que estão sofrendo muito diante dessa tragédia ambiental e humanitária.

Faça sua parte, contribua! As doações terminam amanhã, quinta-feira, dia 19.

Veja alguns exemplos de solidariedade, de gente doando e se doando em Três Pontas:

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