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De um certo tempo pra cá a sensualidade vem ganhando muita força em todas as artes. O problema é que o limite e a decência vêm se perdendo e confundem a liberdade com libertinagem. A situação começou a sair do controle com o axé do grupo É o Tchan e degringolou de vez com a onda do funk (que nada lembra a importância cultural e a grandeza do funk norte americano).

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Com esse tal funk carioca e seus bailes abarrotados de drogas, armas, brigas, mortes e cenas deprimentes de sexo até no palco, parece que o restinho de moralidade escorreu entre as coxas. Quando não é o tal funk ostentação e o funk pornográfico, que estimula crianças (ingênuas) a imitarem passos que mais parecem a reprodução de atos sexuais. Um verdadeiro Kama Sutra (dicionário do sexo) nos shows.

A mídia apoia, aprova, acha graça, acha bonito. E não se trata de uma crítica velada a uma cantora, como no caso a Anitta (que realmente é linda, sensual e até sabe cantar as vezes) ou a Valeska Popozuda. É geral, o problema é sistemático, endêmico. É um tumor que se espalha rapidamente.

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Sei que os fãs amam, idolatram, adoram e eles não têm culpa de nada. Apenas curtem, viajam, embarcam nesses universos, a grande maioria sem qualquer maldade. Mas tudo tem limite!

A Música Popular Brasileira tem história, renome internacional. Não pode ficar nas mãos, dependente de tanta porcaria, verdadeiros lixos auditivos. Pra piorar, carros turbinados de som que espalham esse zumbido horroroso aos quatro cantos. Finalmente a lei vem apertar o cerco e tá mais do que certo. Música no carro se ouve baixo, apenas pra quem está dentro do veículo. Nosso ouvido não é penico…

E essa turminha famosinha acumula milhões e passa uma imagem nada boa lá fora. De que o Brasil é dominado pelo crime e que por aqui, em qualquer esquina se encontra uma meretriz, uma prostituta, uma marafona. Será que estamos no caminho certo?

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Antigamente os talentosos cantores e cantoras cantavam com o microfone na mão ou no pedestal. Hoje o microfone parece estar na cadeira, onde se senta em cima e se canta com a nádega. Afinal a bunda, hoje em dia, até nas artes, faz mais sucesso que a garganta e a voz…

Triste realidade de país sem cultura e educação…

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Roger Campos

Jornalista Conexão Três Pontas

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