Categoria: Padre Victor

  • BADALADAS: Paróquia lança Campanha do Sino em Três Pontas

    BADALADAS: Paróquia lança Campanha do Sino em Três Pontas

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    No encerramento do chamado Ano Santo da Misericórdia, para os católicos, os sinos da Igreja Matriz Nossa Senhora d’Ajuda foram restaurados, para que, segundo o Pároco Ednaldo Barbosa, “em todos os cantos da cidade as pessoas escutem a misericordiosa grandeza do Senhor Jesus Cristo anunciada a cada badalada”. Uma campanha pedindo a ajuda da comunidade católica foi lançada e você pode ajudar. Saiba como:

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    Para que se possa concluir essa obra que foi iniciada por ninguém menos que o Beato Padre Victor, quando construiu a Igreja Matriz, conforme o Padre Ednaldo, ainda falta um quarto sino estar em funcionamento. Hoje, três estão badalando.

    Para que a Paróquia Nossa Senhora d’Ajuda consiga adquirir o quarto e último sino, que pesa 500 quilos, uma campanha foi lançada. “Esse sino será dedicado ao Beato Padre Victor e ressoará junto ao campanário de nossa majestosa Matriz, como sinal de gratidão dos devotos e participação ativa dos fiéis desta Igreja”, explicou o Sacerdote.

    Maiores informações e doações em dinheiro podem ser feitas no Escritório Paroquial ou através do telefone (35) 3265-2388.

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  • PADRE VICTOR: conheça a história do primeiro beato ex-escravo do Brasil

    PADRE VICTOR: conheça a história do primeiro beato ex-escravo do Brasil

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    O livro que conta a história de Francisco de Paula Victor, escrito pelo teólogo italiano Gaetano Passarelli, começa com um sonho. O jovem negro, escravo, que passava seus dias na Campanha (MG) do início do século XIX, revela ao seu professor de alfaiataria que queria ser padre. Era um sonho impossível a pessoas como ele à época, mas ter fé é crer no que não é possível. E Victor venceu todos os preconceitos e barreiras sociais, se tornando o primeiro padre ex-escravo do Brasil. No dia 14 de novembro de 2015, ele foi beatificado pela Igreja Católica em Três Pontas (MG).

    O que se sabe de Victor está descrito nos poucos documentos que ele deixou em vida e nas dezenas de depoimentos das pessoas que o conheceram. São histórias passadas de pais para filhos que contam de sua humildade, total dedicação às pessoas, persistência ante obstáculos racistas. O que se pode perceber na vida de Padre Victor é que a fé realmente “remove montanhas”, e um sonho é capaz de mudar a realidade de uma época.

    Vida no interior das Minas de outrora
    A história de Padre Victor começa em um casarão na Rua Direita da Campanha (MG) de 1827. Foi ali que ele nasceu no dia 12 de abril. O primeiro documento consta que ele foi batizado oito dias depois pelo padre Antônio Manoel Teixeira. Cidade mais antiga do Sul de Minas, àquela época a vila de Campanha da Princesa da Beira reunia fazendeiros em busca de ouro e seus escravos.

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    Victor nasceu escravo, mas não viveu como um. Veio ao mundo na casa de dona Marianna Bárbara Ferreira, que de forma contrária à época, tratava os escravos da casa com dignidade. Por Victor, o carinho foi maior ainda e ela se tornou sua madrinha. Sob sua tutela, ele aprendeu a ler, escrever, tocar piano, falar em francês. Aprendeu até a sonhar.

    O casarão onde Victor nasceu permanece em pé até os dias de hoje. Atualmente a Rua Direita se chama Saturnino de Oliveira e o casarão abriga uma loja de artesanato da família da artista Marisol Garcia da Luz, de 51 anos. Ela e a filha Júlia da Luz, de 34 anos, tomaram como missão preservar a história de Padre Victor. Formada em turismo, Júlia chegou a desenvolver um trabalho acadêmico sobre a casa em que mora há uma década.

    O sonho revelado
    Na juventude, Victor começou a trabalhar como alfaiate e foi ao seu mestre que revelou primeiramente a vontade que tinha de ser padre. A reação, como de qualquer um que ouvisse de um negro escravo que queria uma posição de brancos, não foi boa. Conta-se que após sua revelação, Victor apanhou em rua pública de seu mestre.

    Mas reação oposta teve sua madrinha. Ao ouvir o sonho do afilhado, foi atrás do padre da cidade para saber se isso seria possível. Meio incrédulo, porém esperançoso, padre Antônio Felipe de Araújo disse que o bispo de Mariana (MG), Dom Antônio Ferreira Viçoso, visitaria a vila em breve e com ele poderiam consultar a possibilidade.

    À época, jovens negros e escravos não eram aceitos em um seminário católico. A Lei do Ventre Livre e a Lei Áurea, que aboliram a escravidão no Brasil, só se tornaram realidade em 1871 e 1888 respectivamente. Mesmo excluindo suas características de nascença, Victor já não poderia entrar pra vida religiosa simplesmente por ser filho ‘só de mãe’, de pai desconhecido, como explica o atual bispo de Campanha.

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    Dom Diamantino Prata de Carvalho acompanhou o processo de beatificação de Padre Victor desde o início e conta que, admirado com a força de vontade de Victor, o bispo resolveu ajudá-lo. Para ele, a bênção de dom Viçoso foi essencial para que o jovem pudesse se encaminhar no sonho.

    “São gestos proféticos, que a gente diz na igreja. Há pessoas que intuem, que preveem certas situações e aí já se movimentam, realizam obras capazes de favorecer aquilo que o movimento quer, [no caso] o movimento da abolição da escravatura”, explica.

    Mas se o Brasil caminhava para uma transformação, o Sul de Minas do século XIX não estava preparado para ver a mudança tão cedo. Após ser aceito no seminário, como havia prometido a Deus, Victor fez o caminho até Mariana a pé. Ao chegar, foi recebido com um convite para os fundos da instituição, por onde os escravos entravam. Foi difícil se fazer acreditar que ia entrar pela porta da frente, que seria aluno e não serviçal.

    Uma vez lá dentro, o tratamento foi digno de um teste de perseverança. “A repercussão não foi boa. Os próprios colegas de Padre Victor o humilhavam, queriam que ele fizesse trabalhos de escravo, limpar o chão, os sapatos de todos”, continua Dom Diamantino.

    Conta-se dessa época que Victor fazia o que pediam, como um escravo, “porque não era trabalho pra ele”. Dom Viçoso interferiu na medida do possível para que ele fosse tratado como aluno, e como a água que aos poucos fura a pedra, ao se formar no seminário, o desprezo dos colegas foi transformado em no mínimo respeito e muita admiração. “Foi muito difícil, mas ele superou com muita dignidade, com muita paciência, humildade”, finaliza dom Diamantino. O jovem negro ex-escravo se tornava padre.

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    Missão religiosa
    A ordenação de Padre Victor aconteceu no dia 14 de junho de 1851, com a bênção de todos os religiosos necessários. Uma vez pároco, Victor voltou para Campanha e rezou sua primeira missa na cidade natal. Por lá permaneceu por cerca de um ano, até que chegou a notícia de sua transferência para Três Pontas.

    Padre Victor chegou à pequena vila em junho de 1852 para substituir o vigário da paróquia que havia morrido. Ironicamente, segundo consta no livro de Passarelli, a origem de Três Pontas está ligada a duas aldeias de negros fugitivos (quilombos), e para destruí-las, o governo da Capitania de Minas Gerais encarregou dois capitães. Após a missão concluída, eles dividiram o território em lotes de que tomaram posse.

    À época em que o padre negro chegava em Três Pontas, a vila reunia em sua maioria fazendeiros que faziam riqueza com o trabalho dos escravos. E se no seminário, onde Deus é chamado todos os dias, a reação em aceitar um padre negro foi difícil, em Três Pontas ela poderia ter se tornado uma tragédia.

    ”Ele também não foi bem recebido em Três Pontas”, continua Dom Diamantino. “O povo simples o aceitava bem, mas os graúdos… Por exemplo, o visconde de Boa Esperança falava: ‘nós pedimos um padre sábio, um padre bom e manda aqui um negão’. Mas [Padre Victor] foi para amar o povo e perdoar os inimigos.”

    E foi preciso muita sabedoria e persistência para derrubar o grande preconceito que havia na época. Ele passou por agressões, missas rezadas para uma igreja praticamente vazia, piadas ofensivas. Mas a bondade e a caridade que o religioso continuou a dedicar aos moradores da vila, apesar de todas as humilhações, pouco a pouco conquistou até os fazendeiros mais ricos da região e ele passou a ser conhecido como o lendário padre negro de Três Pontas.

    Vida ao outro
    Desse período, tudo que se conta foi passado de família a família e todos os depoimentos foram reunidos na pesquisa histórica para o processo de beatificação. Muitos se lembram de sua voz grave e de sua personalidade rígida, justa, porém bondosa. Padre Victor morava em um casarão simples e vivia praticamente de doações.

    À medida que a estima por ele aumentava, também aumentava o que lhe era doado. Mas nada a ele pertencia. Conta-se que um homem pobre foi a Padre Victor com o estômago vazio pedir o que comer. Victor havia acabado de se encontrar com um dos muitos fazendeiros que passaram a frequentar a igreja após se admirar com o padre negro, e dele ganhou uma quantia de réis para ajudar na paróquia.

    O envelope com o dinheiro estava no bolso do religioso, e sem pensar, ao ouvir o pedido do homem, o entregou tudo. Quando o pedinte viu a grande quantia que estava no envelope, voltou correndo para devolver a maior parte e só ficar com o suficiente para comer. Em sua cabeça, o padre se enganou ao lhe dar tanto dinheiro. Mas Victor disse: “eu já lhe dei o que tinha e não quero de volta. Fique com tudo”.

    Atitudes como essa foram repetidas por muitos moradores da época. O que tinha na casa do padre era de todos, e todos entravam livremente para pegar comida, dinheiro, objetos. Conta-se que Padre Victor somente repetia que esperava em Deus e por isso nunca iria faltar.

    Nos fundos de sua casa, o padre ainda cuidava de um leproso – doente rejeitado pela sociedade da época pela falta de cura para a doença. O homem apareceu na igreja um dia e Padre Victor ofereceu ajuda. No cômodo onde ele passou a viver, só Padre Victor entrava e passou a cuidar do doente por quanto houve necessidade.

    Conta-se também que enfrentar o demônio não era coisa difícil para o padre. Victor foi um padre exorcista e foram muitos que procuraram sua ajuda para tirar o demônio de entes queridos e residências familiares. Não há notícias de que alguma vez o padre negro não tenha conseguido expulsar o “ser maligno”.

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    Educando uma época
    Mas além da infinita bondade para com a população, Padre Victor quis doar algo mais para os moradores daquela pequena vila: educação. Conta-se que desde que chegou a Três Pontas, o religioso reunia as crianças e ensinava o que sabia a cada uma delas. Ensinou-lhes música (e se não tinha instrumentos musicais, pedaços de madeira, ferro e restos de casas se transformavam neles), francês, sobre o mundo de Deus.

    As crianças o adoravam. Mas em determinado momento, Padre Victor resolveu profissionalizar a educação e fundou uma escola, a primeira de Três Pontas. Ali reuniu filhos de gente simples e gente rica para aprender de professores que trouxe de fora e dele mesmo. Deu aulas no Colégio Sacra Família até quando a saúde dele permitiu. Logo depois, iniciou a reforma da capela para se tornar a Igreja Matriz de Nossa Senhora D’ajuda, até hoje em pé em Três Pontas.

    Mas para tornar esses planos realidade, foi preciso muito dinheiro. Mesmo precisando investir nas duas obras, Padre Victor não diminuiu seu lado caridoso e continuou dando tudo o que tinha para todos. De repente, o dinheiro começou a faltar e as dívidas se acumularam.

    Uma denúncia foi feita ao Seminário de Mariana sobre os títulos não pagos (ainda) pelo padre de Três Pontas e Victor foi chamado a prestar contas ao bispo. Conta-se que ao chegar na sala de Dom Viçoso, seu velho padrinho, Victor colocou seu chapéu na parede e ele permaneceu dependurado, mas no lugar não havia gancho para segurar o chapéu.

    Apesar do espanto, dom Viçoso manteve as palavras duras e quis entender o que estava acontecendo. Padre Victor explicou tudo o que estava fazendo, reconheceu seu erro administrativo e prometeu resolver a situação.

    Triste com sua desorganização financeira, Padre Victor voltou para Três Pontas com uma decisão drástica: iria pedir demissão da paróquia já que um grande mal havia feito (sem querer) para aquela comunidade. Os moradores se espantaram com a possibilidade de perder o pároco querido e resolveram fazer algo.

    Conta-se que em uma noite se reuniram todos na porta da casa do padre e lhe entregaram um envelope com todas as suas dívidas quitadas. O povo mesmo reuniu dinheiro pra isso e o fizeram prometer que não deixaria Três Pontas.

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    Acima de tudo, um grande homem
    E ali Padre Victor permaneceu por 53 anos até deixar este mundo. Morreu no dia 23 de setembro de 1905 após ter um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Sua escola formou pessoas importantes para a região como o primeiro bispo de Campanha, dom João de Almeida Ferrão, e o médico Samuel Libânio (que hoje dá nome ao hospital de Pouso Alegre – MG).

    Mas sua bondade foi além e formou uma geração que pôde enxergar uma alma semelhante apesar de todas as cores que pudessem nos separar como humanos. “Ele estava acima das humilhações, perseguições. Ele via realmente com o olhar de Cristo”, afirma dom Diamantino.

    “Ele foi um grande ser humano, uma pessoa que tinha muita fé. Acredito que ele foi um homem muito autoconfiante, tinha muita força, muita vontade e fez exatamente o que ele quis. Tudo o que ele podia dar, ele deu. Morreu com a roupa do corpo. Ele realmente foi um homem de Deus”, finaliza Júlia.

    Fonte G1 Sul de Minas

     

     

  • FESTA DO PADRE VICTOR: Barraqueiros começam a chegar em Três Pontas

    FESTA DO PADRE VICTOR: Barraqueiros começam a chegar em Três Pontas

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    O comércio ambulante é um dos pontos fortes na tradicional Festa do Padre Victor, que acontece em Três Pontas no dia 23 de setembro, data em que os fiéis relembram sua morte e o reverenciam. E neste ano, depois de ser beatificado, a estimativa é de que o número de romeiros seja ainda maior, podendo chegar a 50 mil pessoas vindas das mais diversas localidades. Soma-se a isso o fato do dia 23 cair numa sexta-feira, o que facilita ainda mais a vinda de turistas ao Município. Os “barraqueiros”, como são chamados popularmente os comerciantes ambulantes, começaram a chegar na madrugada desta quarta-feira (21). A Avenida Oswaldo Cruz, principal via de acesso da cidade já está cheia de caminhões e barracas espalhadas no trecho em que o comércio será realizado.

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    Arquivo: Milhares de pessoas circulam pela “feirinha”.

    Uma grande mudança para este ano é que o dia 23 de setembro não será mais visto pelo comércio local como feriado, e sim como ponto facultativo, ou seja, qualquer comerciante de Três Pontas que queira manter sua loja ou estabelecimento aberto poderá fazê-lo. Uma forma de fortalecer o comércio local.

    As barracas poderão permanecer na Avenida Oswaldo Cruz até o domingo, dia 25.

     

  • NOVENA DO PADRE VICTOR: Conexão transmite ao vivo

    NOVENA DO PADRE VICTOR: Conexão transmite ao vivo

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    O Portal Conexão Três Pontas está transmitindo a Primeira Novena de Canonização do Beato Francisco de Paula Victor, o Padre Victor, considerado Anjo Tutelar de Três Pontas. Até o próximo sábado (17) as transmissões continuam em três horários, 05:00, 15:00 e 19:00 hs. No domingo: 7, 9, 10:30, 15, 17 e 19 hs.

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    No dia 23 de Setembro, Dia de Padre Victor, todas as missas serão transmitidas ao vivo.

    Para ouvir a novena e as missas, basta entrar no site oficial do Conexão Três Pontas (www.conexaotrespontas.com.br), na capa do portal, descendo a barra de rolagem até o final, do lado direito. Clique em “Ouça agora Ao Vivo”, Novena do Padre Victor. Automaticamente você já estará acompanhando a programação religiosa em honra ao Beato Padre Victor.

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  • PADRE VICTOR: Praça da Matriz recebe decoração para a festa de 23 de setembro

    PADRE VICTOR: Praça da Matriz recebe decoração para a festa de 23 de setembro

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    Milhares de fiéis são esperados para a novena pelos 111 anos da morte do Venerável Padre Victor, em Três Pontas. A programação será extensa e começará oficialmente com a tradicional Novena que se iniciará no dia 14 e seguirá até o dia 23 de setembro.

    A Praça Cônego Vítor já recebeu nesta semana uma nova e linda decoração abrindo de forma não oficial as festividades do Padre Victor. Postes dourados com as novas fotos da imagem do Beato foram colocados no entorno de toda praça e neles luzes, em forma de velas. Seis em cada, dando um brilho e um charme todo especial nas noites trespontanas a quem visita o coração religioso da cidade.

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    A expectativa é que o número de romeiros seja ainda maior este ano, devido a beatificação de Padre Victor.

    Biografia

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    Padre Victor nasceu em Campanha em 12 de abril de 1827. Com 35 anos, foi morar em Três Pontas como vigário encomendado. Era admirado por todos por causa de sua dedicação e bondade. Padre Victor morreu em 23 de setembro de 1905.

    Após sua morte, muitos fiéis atribuíram graças alcançadas ao Venerável. Em 1992 começou o processo de beatificação. O Papa Francisco autorizou, no dia 6 de junho de 2015, a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o Decreto de Beatificação do Padre Francisco de Paula Victor, mineiro da cidade de Campanha, onde nasceu em 12 de abril de 1827, mas que ficou conhecido em Três Pontas. Ele era um jovem sapateiro quando se matriculou no Seminário de Mariana e, durante seus estudos, sofreu discriminação dos colegas, por ser negro e filho de escravos.

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    Padre Victor foi beatificado no dia 14 de novembro de 2015. Depois da espera de 22 anos, milhares de pessoas – o número divulgado foi de 15 mil pessoas, apesar dos organizadores esperarem até 100 mil pessoas – participaram, numa tarde de céu parcialmente nublado, da cerimônia de beatificação do padre mineiro Francisco de Paula Victor (1827-1905), o Padre Victor, dono de uma legião de admiradores na cidade, na região e nos estados vizinhos. Realizada no aeroporto local, a pouco mais de um quilômetro do Centro, a solenidade foi presidida pelo bispo Diamantino Prata de Carvalho, com a presença de mais de 300 sacerdotes da diocese de Campanha e do secretário estadual de cultura, Angelo Oswaldo. O momento mais esperado, e de grande emoção, foi o rito de beatificação conduzido pelo prefeito da Congregação da Causa dos Santos da Santa Sé, o cardeal Angelo Amato, representante do Papa Francisco.

  • EMOCIONANTE: “Pagador de Promessas” encerra caminhada de fé em Três Pontas e fala da devoção em Padre Victor

    EMOCIONANTE: “Pagador de Promessas” encerra caminhada de fé em Três Pontas e fala da devoção em Padre Victor

    Se o tamanho da fé pudesse ser medido em passos, certamente Antônio Pereira, um lavrador aposentado de 70 anos seria considerado o homem de maior fé no mundo. Isso porque ele percorre boa parte do Brasil, um país continental, e países vizinhos a pé, para agradecer a “sua amiguinha” Nossa Senhora Aparecida e ao “amiguinho” Padre Victor.

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    Ele saiu mais uma vez de Porto Velho (RO) com destino a Aparecida (SP), fazendo um roteiro alternativo que passa pelo Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Argentina, Paraguai, Bolívia, Minas Gerais, Goiás até chegar a São Paulo. Essa tem sido sua rotina nos últimos 24 anos, como pagamento de uma promessa feita a Nossa Senhora Aparecida pela cura de um câncer.

    Depois de passar por Aparecida, o Pagador de Promessas, como ficou popularmente conhecido, veio mais uma vez à Três Pontas, para agradecer ao agora beato Francisco de Paula Victor. Na oportunidade ele conversou com o Conexão Três Pontas.

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    Seu Antônio disse que tudo começou em razão do câncer. Ele explica que tinha câncer na garganta e que a doença afetou sua visão. Por conta da cegueira, foi atropelado por um trem e quase teve sua perna amputada.

    Desesperado, o Pagador de Promessas contou que fez a promessa a Nossa Senhora Aparecida e no início de 1991 recebeu a bênção com a cura. No dia 15 de janeiro do mesmo ano ele começou a pagar a promessa feita a Nossa Senhora e iniciou a romaria rumo a Aparecida. Todos os anos, sem levar dinheiro, contando apenas com colaborações que recebe por onde passa, ele faz o percurso.

    “Saio de Porto Velho, passo por Cuiabá, Campo Grande e Paraná. Ai pulo para Argentina, subo para o Paraguai, Bolívia e volto para o Brasil, passando pelo Triângulo Mineiro, Goiás e chegando em São Paulo, onde subo todos os anos a rampa da basílica de joelhos”, disse.

    “Por ano eu devo andar uns quatro ou cinco mil quilômetros, totalizando mais de 90 mil quilômetros nesses 24 anos”, comentou.

    Seu Antônio, que é nascido em Matão, SP, e que mora em Rondônia, se orgulha de dizer que é casado e que é pai de dois filhos, onde apesar das dificuldades, os criou com muita honestidade e obediência, e hoje comemora o fato de um ser professor e o outro advogado.

    Sobre as viagens longas, ele disse que leva 6 meses pra chegar em Aparecida do Norte e outros seis para retornar a sua casa, portanto vê sua família apenas uma vez por ano. “Nesse tempo todo eu fiz muitas amizades, conheci centenas de comunidades, mas também sofri muito, porque fui assaltado mais de 25 vezes e até apanhar eu apanhei, quebraram meus dentes, me roubaram e levaram o quase nada que eu tinha na mochila. Mas muita gente também me ajudou e me ajuda. Eu já vi muitos acidentes também, quase 1.000. Conheci mais de 600 padres. Eu carrego sempre um paninho comigo, onde as pessoas assinam como lembrança de que passei naquela comunidade. Até artistas já assinaram. Eu já estive em vários programas de tevê e na última quinta-feira estive no Ratinho, do SBT”, disse.

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    Seu Antônio nos revelou ainda que esta foi a última peregrinação. Aos 70 anos, depois de passar os últimos 24 anos pagando promessa ele agora quer descansar e ficar com sua família. Mas ele ainda teve ânimo pra vir a Três Pontas mais uma vez e mostrar sua enorme fé em Padre Victor.

    “Eu fiquei conhecendo a história do Padre Victor através do padre Roberto Conceição da cidade de Aparecida do Norte. Desde então, há muitos anos atrás, todos os anos eu venho a Três Pontas para pedir sua intercessão e agradecer. Eu tenho muita fé nele e fiquei muito feliz com a sua beatificação e em ver o novo túmulo dele que é muito bonito. Eu carrego uma camiseta dele e também duas relíquias. 

    Aqui em Três Pontas eu recebo ajuda de algumas pessoas. Infelizmente alguns políticos não recebem a gente, isso em qualquer cidade, tem os bons e os que me ignoram. Quando chego nas cidades, procuro as igrejas católicas. Tanta gente boa já ajudou. Assim eu sigo minha caminhada, que agora chega ao fim, com a missão de fé cumprida. Eu sou muito católico e todos devem amar minha amiguinha, a Mãe de Jesus Salvador”, concluiu.

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    O Pagador de Promessas conseguiu ajuda do comerciante Marcos da Cive Veículos e algumas outras pessoas, que auxiliaram na alimentação, hospedagem e até a passagem de ônibus para São Paulo, dada pela Associação Comercial de Três Pontas, através do empresário Michel Renan. Seu Antônio saiu de Três Pontas com destino à São Paulo para gravar o programa do Ratinho e este apresentador lhe concedeu uma passagem de avião, mais do que merecida, de volta para casa, em Rondônia, encerrando assim esse ciclo de fé, amor e devoção.

  • PROCESSO DE CANONIZAÇÃO: Devotos já atribuem novas graças a Padre Victor

    PROCESSO DE CANONIZAÇÃO: Devotos já atribuem novas graças a Padre Victor

    Associação Padre Victor pede para que relatos após a Beatificação sejam apresentados

    Depois de 20 anos Três Pontas e os devotos de Francisco de Paula Victor espalhados pelo Brasil inteiro comemoravam a tão sonhada beatificação, que se deu no último dia 14 de novembro, no aeródromo em Três Pontas, quando cerca de 30 mil pessoas acompanharam a celebração. Agora se inicia o processo de canonização, que se dará através da confirmação de um novo milagre a partir da data da beatificação.

    De acordo com informações da Associação Padre Victor, depois da beatificação, inúmeras pessoas já procuraram a associação para relatar alguma graça atribuída ao beato Francisco de Paula Victor.

    Ao centro o presidente da Associação Padre Victor, Airton Barros de Andrade, sua esposa Silvéria (esquerda) e Adriana Mesquita (direita).

    “É importante salientar que as pessoas que tenham alguma graça recebida depois do dia 14 de novembro de 2015, data da beatificação, que venham até a Associação Padre Victor para contar o caso. Esses relatos são feitos de duas maneiras, ou a pessoa escreve e trás pra gente ou vem até nós e nos conta enquanto vamos transcrevendo”, explicou.

    Ainda segundo a Associação Padre Victor, uma equipe local estuda e investiga cada caso, que é acompanhado de perto por um médico ligado a associação. Documentos e laudos de outros médicos também são anexados e tudo é encaminhado à postulação.

    Do dia 14 de novembro para cá um número incontável de graças atribuídas ao beato negro, filho de escravos, foi apresentada na Associação Padre Victor.

    Beatificação

    A beatificação de Padre Victor se deu através da comprovação de um milagre reconhecido pela comissão católica: uma mulher da cidade de Três Pontas que conseguiu engravidar em 2010 após a medicina afirmar que isso seria impossível. A professora Maria Isabel de Figueiredo sonhava ser mãe, mas não podia engravidar. Foram dois anos de tratamentos e muitas desilusões, até que ela pediu ajuda a Padre Victor durante uma novena.

    Maria Isabel atribui sua gravidez à intercessão de Padre Victor.

    “Eu pedi na novena de 2009 para o Padre Victor que intercedesse a Deus para que eu engravidasse, já que era meu sonho ser mãe. E também, como é tradição na novena, que escreva um pedido e o padre sempre fala que esses pedidos são queimados, no último dia da novena, e que a fumaça é levada aos céus. Então eu escrevi o pedido, com muita fé, acreditando que um dia eu poderia receber essa graça. E em agosto de 2010 me veio a notícia que eu estava grávida sem nenhum tratamento”, contou. (Fonte G1 Sul de Minas)

    Canonização

    É o ato pelo qual a Igreja Católica Apostólica Romana declara que uma pessoa morta é um santo, inscrevendo-a no cânon, ou lista, dos santos reconhecidos. O ato de canonização é exclusividade do Vaticano – ou seja, a coisa é decidida pelo mais alto escalão do clero e ratificada pelo próprio papa.

    Igreja católica inicia o processo de canonização de Padre Victor.

    Nos primórdios da Igreja, não havia um processo formal de reconhecimento dos santos. Isso porque os primeiros mártires cristãos, como Pedro (apóstolo de Jesus e o primeiro papa), já eram cultuados popularmente. O primeiro santo canonizado por um papa foi Ulrich, bispo de Augsburg, que foi declarado santo pelo papa João 15, no ano de 993.

    O processos de canonização se inicia com a investigação do candidato pelo bispo da diocese em que ele viveu, onde é reunido o material referente à sua suposta santidade, como seus escritos e relatos dos milagres. O bispo aponta então um promotor da causa, para defender o candidato, e um “promotor da fé”, para checar e contrapor os argumentos. Daí são necessários que pelo menos dois milagres autênticos sejam comprovados para que o papa canonize o candidato, sendo um para beatificá-lo e outro para canoniza-lo. (Fonte Revista Super Interessante – Edição 238) 

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    Funcionamento da Associação Padre Victor

    A associação funciona nos seguintes dias e horários:

    _ Segunda a Sexta – Das 08 às 12h e de 14 às 18h.

    _Sábado – Das 08 às 12h e de 14 às 16h.

    _Domingo – Das 08 às 12h30min.

    Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone: (35) 3265-2627

  • UTILIDADE PÚBLICA: CONEXÃO DIVULGA PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS COMUNS SOBRE A MISSA DE BEATIFICAÇÃO DE PADRE VICTOR

    UTILIDADE PÚBLICA: CONEXÃO DIVULGA PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIS COMUNS SOBRE A MISSA DE BEATIFICAÇÃO DE PADRE VICTOR

    Diante de tantas dúvidas sobre o que pode e o que não pode ser feito neste sábado, dia 14 em Três Pontas, devido à Missa de Beatificação de Padre Victor, o Conexão trás um conteúdo explicando os principais pontos de questionamentos:

    1 – Será permitido ir de carro até o Aeroporto?

    R – Não. Por isso sugerimos que as pessoas venham de transporte coletivo.

    2 – Alguma recomendação sobre vestimentas?

    R – Use roupas leves, chapéus e bonés. Traga seu recipiente para tomar água e use filtro solar. Atenção com a alimentação: – evite alimentos gordurosos. Utilize sapatos e roupas confortáveis, optando pelas claras. Alimente-se e hidrate-se, adequadamente, antes, durante e após a solenidade. Se possível, leve pequenos lanches e água para o evento.

    3 – Por causa do sol forte ou chuva, sombrinhas e guarda-chuva  estão liberados?

    R – Sim. O uso de sombrinhas e guarda-chuvas sem pontas é permitido.

    4 – Que horas os portões serão abertos?

    R – Hora de abertura dos portões: 12:00.

    5 – Quem não conhece a cidade de Três Pontas terá dificuldade de chegar ao Aeroporto?

    R – Não haverá dificuldade. Basta seguir as placas e faixas indicativas para os acessos e estacionamentos de ônibus e kombis. Serão dois acessos exclusivos para ônibus, um para os que veem de Varginha e outro para os que veem de Santana da Vargem. Haverá um acesso exclusivo para Vans, outro para carros pequenos e outro para autoridades – tudo, devidamente sinalizado.

    6 – Como será a interdição das ruas?

    R – A Avenida Ipiranga e seus acessos serão interditados para segurança do público do evento. A área próxima ao Memorial Padre Victor e Igreja Nossa Senhora D´Ajuda também é restrita a pedestres.

    7 – Quais as principais mudanças no trânsito?

    R – Na sexta-feira (13), a partir das 18 horas, o trânsito em Três Pontas começará a ser modificado para a Beatificação de Francisco de Paula Victor. As adaptações, que vão durar no máximo 24 horas, exigem compreensão já que haverá mudança na rotina da comunidade. Conta-se com o apoio de 360 policiais que, de moto, farão rotas e apontamentos aos turistas.

    Policiais, Guarda Civil Municipal (GCM) e escoteiros auxiliarão os moradores sobre a circulação de automóveis e motos nos bairros.

    No sábado (14), o Bairro Santana estará fechado para entrada e saída de veículos. De acordo com os organizadores da estruturação da Cidade para o evento histórico, os moradores só poderão deixar ou chegar à localidade a pé. No entanto, em casos especiais, de urgência em saúde, por exemplo, a autorização poderá ser dada pela Polícia Militar que fará o controle do tráfego no Bairro. O trânsito voltará à normalidade no domingo.

    A Avenida Ipiranga estará fechada ao acesso de qualquer automotor, sendo destinada apenas à rota de fuga de bombeiros, policiais e ambulâncias. A ausência do trânsito facilitará o deslocamento das equipes de resgate e segurança em caso de acidentes ou incidentes.

    A exceção é que dois ônibus de transporte urbano (circulares) estarão disponíveis na Avenida Ipiranga destinados exclusivamente a levar e buscar a população trespontana ao evento. O tempo médio do percurso deverá ser de sete minutos. Para o transporte serão cobrados R$2,50. Pontos: Praça da Fonte e Supermercado Ipiranga. Ponto final: Fiat.

    Outra via que estará fechada aos veículos será a Avenida Caio de Brito (rua acima da rodoviária), então, exclusiva para pedestres.

    Também será fechado todo o entorno do Aeroporto e da Praça Cônego Victor. Para chegar até esses locais também será preciso caminhar.

    8 – Qual o melhor caminho para se chegar ao Aeroporto?

    R – Para quem vai ao evento andando, dê preferência à Av. Caio de Brito que será exclusiva para pedestres. Em caso de problemas, procure pela Central de Informações na Guarda Municipal de Três Pontas, na Av. Oswaldo Cruz. Ao chegar no local, localize as rotas de fuga, o serviço de emergência e o local mais confortável para participação na solenidade;

    9 – Caso alguém se perca, como crianças, por exemplo, o que fazer?

    R – Tenha consigo mapa da cidade, constando os principais pontos de hospedagem, alimentação, abastecimento, rotas alternativas. No caso de emergência, mantenha-se calmo e procure auxilio com bombeiros militares que estarão de prontidão no local. Há vários pontos de ajuda aos devotos, para informações e postos policiais.

    10 – Há o risco de furtos e assaltos por causa da aglomeração de pessoas. Como se portar? O que fazer se for vítima de algum delito?

    R – Não ande com muito dinheiro. Fique atento com a carteira e bolsas. Fique atento com esbarrões, Evite utilizar joias e o celular em público. Não deixe o celular visível, fazendo volume no bolso traseiro da calça ou na mão. Deixe o dinheiro separado para pequenas despesas e para os lanches. Não descuide das atenções aos filhos e crianças. Tenha sempre em mente o local onde os ônibus realizarão o embarque dos passageiros para o retorno.

    Padrer Victor Xtp

    11 – Será permitido ao fiel fazer fotos com máquinas e celulares?

    R – Sim, porém as pessoas não poderão sair dos espaços reservados a elas e tentarem se aproximar do Altar principal.

    12 – Quem trabalha perto do Aeroporto, em Varginha ou Santana da vargem, poderão ir trabalhar de carro?

    R – Vão poder. Os policiais vão liberar na hora sem que haja necessidade de credenciamento. Para quem vier de Varginha

    13 – Quais as mudanças na sinalização?

    R – 1º Trevo – que vem de Varginha, descendo pela Avenida Prefeito Nilson José Vilela para a Avenida Oswaldo Cruz – Apenas ÔNIBUS

    2º Trevo – Entrada que chega à Fertibrás  – Apenas VANS e KOMBIs

    3º Trevo Padre Victor – Próximo à Cocatrel e ao Aeroporto (área do evento) – Apenas AUTORIDADES POLÍTICAS E RELIGIOSAS

    4º Trevo – que chega à Rua Carvalho de Mendonça (proximidades da AABB) – Apenas CARROS DE PASSEIO

    * Para quem vier de Santana da Vargem e seguir viagem para Varginha:

    1ª Entrada – em frente à Charneca CAMINHO ALTERNATIVO Para CARROS DE PASSEIO

    Entrar à direita, passar em frente ao silo da Cocatrel e seguir pela estrada de terra que sairá no Bairro Cidade Jardim. Seguir pelas avenidas Zé Lagoa e Barão da Boa Esperança. Passar pelo Bairro Morada Nova, “foguetinho”, estrada de terra do motel até a Rodovia MG-167.

    2ª Entrada – que chega pela Lassane – Apenas ÔNIBUS QUE VÊM PELA ESTRADA DE VARGINHA

    14 – Pode levar cadeiras?

    R – Banquinhos de plástico sem encosto sim, Já cadeiras de plástico com encosto ou as cadeiras de praia (metal e pano) não.

    15 – Como serão definidas as vagas de estacionamento?

    R – Os estacionamentos já estão devidamente definidos. O primeiro a ser utilizado, será aberto às 11 horas, na Oswaldo Cruz – cruzamento com Avenida Ipiranga. Os ônibus deverão ser estacionados com direção sentido Varginha para facilitar o escoamento.

    No mesmo horário, o estacionamento abaixo da Unimed (Avenida Prefeito Nilson José Vilela), que foi preparado pela Prefeitura Municipal, estará aberto aos ônibus. O local é perto do Aeroporto para onde as pessoas poderão ir andando.

    Quem vier de Campos Gerais (estrada de terra), Pontalete, Quilombo Nossa Senhora do Rosário e outras localidades deverão seguir as sinalizações que serão distribuídas para auxiliar.

    16 – O comércio local no sábado, ficará aberto até que horas?

    R – Estará funcionando até às 13 horas e isso inclui os supermercados.

    17 – Cadeirantes, deficientes e idosos terão uma entrada reservada e um lugar específico para ficarem?

    R – Sim. Na hora que as pessoas se acomodaram, elas ficaram em blocos de 5 mil pessoas cada, de acordo com isolamento e haverá espaço para os deficientes e idosos.

    18 – Haverá comércio ambulante? Barracas como na Festa do Padre Victor poderão ser montadas? Os moradores que moram no entorno do Aeroporto poderão fazer algum tipo de comércio?

    R – Há ambulantes que foram cadastrados. Quem não estiver cadastrado provavelmente terá problemas.

    19 – Como será o rito e qual a duração da Missa? Quanto tempo levará?

    R – Será uma Missa especial, porém com todo rito litúrgico tradicional, comandado pelo Bispo Dom Diamantino Prata de Carvalho. Num determinado momento da celebração, será lida a biografia de padre Victor e também o Decreto da Beatificação assinado pelo Papa Francisco, através do Cardeal Angelo Amato, representante direto de sua Santidade, o Papa. A celebração deverá durar entre duas horas e duas horas e meia.

    20 – Quem irá transmitir a Missa de Beatificação?

    R – A TV Alterosa e a TV Aparecida irão transmitir ao vivo e por conta do grande número de romeiros e da dificuldade de locomoção e algumas pessoas, serão colocados telões de LED na Praça Cônego Vítor, em frente a Igreja Matriz.

    21 – É verdade que será produzido um DVD da Santa Missa de Beatificação e que será vendido na Associação Comercial?

    R – Sim, é verdade, embora não se saiba quando esse material esteja disponível para compra.

    22 – No Domingo haverá alguma celebração?

    R – Sim. Haverá a primeira Procissão do Beato Padre Victor, saindo do Carmelo às 18hs30min, descendo pela Rua Cônego José Maria, passando pela Paróquia d’Aparecida, partindo rumo ao Posto Santa Terezinha e finalmente contornando a Praça Centenário e chegando á Igreja Matriz. A nova imagem de Padre Victor será carregada.

  • DE ARREPIAR: Ossos de Padre Victor são expostos e fiéis não contém a emoção

    DE ARREPIAR: Ossos de Padre Victor são expostos e fiéis não contém a emoção

    Os fieis católicos foram surpreendidos com rumores e em seguida com a confirmação de que os ossos que sobraram do Anjo Tutelar de Três Pontas estariam chegando na Matriz d’Ajuda por volta das 17 horas, desta quarta-feira (11).

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    O Bispo Dom Diamantino Prata de Carvalho e diversos padres acompanharam a chegada da urna de acrílico com as relíquias do declarado beato. Aos poucos os devotos foram se multiplicando e em questão de minutos o templo ficou lotado.

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    Os restos mortais de Padre Victor saíram do Carmelo São José e foram transportadas em um veículo sob a supervisão do Postulador da Causa de Padre Victor, Paolo Villota, e do notário Ronaldo Frigini.

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    Houve a escolta da Organização de Luto Cônego Vítor, que transportou a nova imagem de Francisco de Paula Victor para o local na Matriz que será dedicado à sua veneração. Apesar de não ser mostrada ainda, a imagem teria mais de 2 metros de altura.

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    Assim que a urna foi desembarcada do carro coberta por um pano vermelho, os devotos visivelmente emocionados aplaudiram efusivamente. Assim que o pano foi retirado muitos não conseguiram conter as lágrimas. Todos queriam fotografar, tocar na urna, ver de pertinho aquele que já é santo para toda a população católica da cidade e de outras localidades também.

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    Enquanto os padres trespontanos levavam a urna com as relíquias para o Altar, o Bispo Dom Diamantino comandou as orações e fez coro aos cânticos dedicados ao novo beato.

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    Já no Altar, a urna ficou cercada por um número incontável de fiéis. Os padres Mateus, Guilherme, Emerson e Ednaldo organizaram duas filas para que todos pudessem chegar bem perto e tocar na urna de acrílico, ver os ossos, as relíquias do Beato Padre Victor.

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    Quem esteve no local acompanhando a Veneração aos Restos Mortais, relatou não ter sentido nunca na vida uma emoção tão grande. Muitos se diziam arrepiados, enquanto outros agradeciam, pediam sua intercessão e choravam copiosamente.

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    Agora às 19 horas terá inicio a Missa que faz parte do Tríduo dedicado ao Padre Victor, onde as relíquias permanecerão expostas. No final, tudo leva a crer, a cortina será retirada e o espaço de veneração ao Anjo Tutelar de Três Pontas será revelado.

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    Confira outras imagens da emocionante Veneração aos Restos Mortais de Padre Victor:

  • EMOÇÃO: Restos Mortais de Padre Victor serão apresentados hoje durante Missa e início do Tríduo às 19 hs

    EMOÇÃO: Restos Mortais de Padre Victor serão apresentados hoje durante Missa e início do Tríduo às 19 hs

    Na noite desta quarta-feira (11) a partir das 19 horas, os restos mortais do venerável e agora declarado Beato Francisco de Paula Victor, que foram retirados do espaço de devoção no fundo da igreja para serem colocados numa nova urna, transladados para o Carmelo São José e que estarão no novo local construído no lado esquerdo do Altar para a veneração dos fiéis católicos, serão expostos e apresentados na Santa Missa que marca o início do Tríduo.

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    Certamente a Igreja Matriz estará lotada e a celebração, que contará com a presença de todos os padres da Paróquia de Nossa Senhora d’Ajuda, será comandada pelo Bispo Dom Diamantino prata de Carvalho e por seu Coadjutor Dom Pedro Cunha.

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    O Tríduo dedicado a Padre Victor, que se estenderá até a próxima sexta-feira, contará com celebrações às 06hs00, 15hs00 e 19hs00.

  • FIM DE MISTÉRIO: Nova Oração e espaço dedicado ao Padre Victor serão apresentados na Matriz d’Ajuda

    FIM DE MISTÉRIO: Nova Oração e espaço dedicado ao Padre Victor serão apresentados na Matriz d’Ajuda

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    O espaço todo dedicado ao agora Beato Francisco de Paula Victor está sendo preparado com muito carinho e zelo, sendo guardado a sete chaves. Uma grande cortina bege, que sucedeu o cercamento de tapumes, cobre o espaço que abrigará os restos mortais de Padre Victor, um painel pintado pelo Padre Lázaro Aparecido Diogo e ainda uma placa presa ao chão com a nova Oração ao Beato, com os seguintes dizeres:

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    “Ó Deus,

    Vós modelastes o Beato Francisco de Paula Vítor

    Segundo o Coração de Vosso Filho Jesus

    Pelo bem que fez às crianças e aos pobres,

    Concedei-nos a virtude da caridade,

    para amarmos a Vós e aos irmãos e irmãs.

    Por Cristo, Nosso Senhor.

    Amém!”

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    Na manhã desta quarta-feira parte do mistério já foi revelado e muitos fiéis já passaram pelo local. É provável que, apesar de inicialmente ter sido divulgado que o espaço só seria revelado durante a Missa de Beatificação, no próximo sábado, às 16 horas, Dom Diamantino permita que se tire a cortina e se apresente a outra parte no novo ponto de veneração dos devotos de Padre Victor.

  • PADRE VICTOR: Pintura no espaço dedicado ao novo Beato encantará católicos

    PADRE VICTOR: Pintura no espaço dedicado ao novo Beato encantará católicos

    Nas preparações para a festa de beatificação e Padre Victor, Padre Lázaro foi escolhido para traduzir, através da linguagem da pintura, a exuberância de uma vida de santidade. Com a ajuda Bento Alves, Frei Lázaro é o responsável pelo painel que agora embeleza a Igreja Matriz Nossa Senhora d’Ajuda.

    Padre Lázaro Aparecido Diogo, nascido em Andradas, pertencente a Diocese de Santo Amaro/SP, cujo Bispo é Dom Fernando Figueiredo. Dom Lázaro participou de um curso de Belas Artes e exerce na igreja essa atividade específica de artes sacras.

    Foi feito um convite ao Padre Lázaro, através do Padre Guilherme, que levou os prospectos e as ideais para que, a partir daqueles temas, conjuntamente com sua equipe, Padre Lázaro traduzisse isso numa linguagem visual que formasse o painel como se fosse a Glória de Padre Victor.

    Padre Lázaro então, veio a Três Pontas, conheceu sua biografia e gostou muito. E a partir daquele momento começou a pintar o quadro que será reproduzido numa das paredes do espaço dedicado ao agora Beato Padre Victor.

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    A pintura na Igreja contará ainda com dois símbolos importantes para os trespontanos: a serra de Três Pontas e a Igreja Matriz antiga.

    Arte sacra é um pequeno capítulo da arte religiosa, que é um pequeno capítulo da história da arte. A arte sacra é diretamente ligada ao culto, é teológica, litúrgica e simbólica.