Categoria: Turismo

Reservatório atingiu 762 metros, nível satisfatório para atividades do entorno. Comércio chegou a registrar queda de 60% durante estiagem no Sul de MG.

Após quatro anos em queda, o Lago de Furnas se recuperou no Sul de Minas. A última medição do Operador Nacional do Sistema (ONS) registrou 762 metros acima do nível do mar, voltando ao nível considerado satisfatório para que todos os setores que dependem do reservatório continuem em atividade. A medida traz de volta, inclusive, o turismo, que já começa a se recuperar do período de estiagem.

Foram tempos difíceis no entorno do Lago de Furnas com a queda de cerca de 15 metros do nível do lago. Em alguns lugares, a longa estiagem revelou escombros de cidades submersas há mais de 50 anos. Durante a seca histórica registrada em todo o sudeste do país, dos 1,5 mil quilômetros quadrados de represa, só ficaram os rios.

O nível do lago chegou a 752 metros, em 2013, volume mínimo aceitável pelo ONS para a geração de energia elétrica. A represa começou a baixar em 2012 e só voltou a se recuperar no final do ano passado. Para ficar completamente cheio de novo, chegando aos 769 metros, só é preciso mais uma “forcinha de São Pedro”.

Mesmo estando ainda a seis metros da capacidade máxima, a vida volta aos poucos ao normal para todos que dependem do lago.

O turismo, um dos setores que gera renda no entorno do lago, voltou a ser atrativo. O comércio perdeu 60% do movimento com a seca e já dá sinais de recuperação.

Os moradores agora esperam no verão a volta definitiva do turismo, do peixe, do esporte, da alegria em volta do “Mar de Minas”.

(Fonte G1 Sul de Minas)

BALSA NO PONTALETE

Um dos anseios da população trespontana, principalmente dos moradores e usuários do Distrito do Pontalete é a volta do transporte feito pela Balsa, que continua paralisado.

De acordo com a Secretária Municipal de Cultura, Lazer e Turismo, Débora Andrade, o Município já cumpriu seu papel, ou seja, treinou e habilitou os balseiros como havia sido exigido. Até um deputado, Aelton Freitas, teria interpelado junto à Furnas Centrais Elétricas solicitando o retorno da Balsa, já que a Prefeitura Municipal de Três Pontas teria atendido todas as solicitações.

Débora disse não acreditar, infelizmente, que uma autorização de retorno da Balsa saia ainda este ano, mas comemora o grande movimento na prainha do Pontalete. “Está lindo lá. Todos os finais de semana o local tem recebido cada vez mais visitantes, os bares estão sempre cheios e os comerciantes estão muito satisfeitos”, ressaltou.

O aeródromo de Três Pontas, chamado popularmente de aeroporto e que recebe o nome Leda Mello de Rezende estará oficialmente fechado a partir do dia 28 de abril. É o que afirmou em documento a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC, através de uma portaria emitida no último dia 11 de fevereiro. O documento foi assinado pelo Superintendente de Infraestrutura Aeroportuária, Sr. Fábio Rabbani.

O Ministério Público, por achar incoerente e perigoso uma creche perto do aeroporto desde 2010 determinou que o aeródromo ou a Creche Dona Anita foi fechado. Ou um ou outro. A escola fica ao lado da cabeceira da pista de pouso e decolagem, o que representa riscos.

Diante disso a Agência nacional de Aviação Civil decidiu excluir o “aeroporto” de Três Pontas de seu cadastro.

O aeródromo Leda Mello de Rezende foi usado em novembro de 2015 não para atividades do setor, mas como palco para a Festa de beatificação de  Padre Victor.

É comum ver pessoas, inclusive crianças, atravessando pelo local, cruzando a pista de pouso e decolagem com certa frequência. Fato que também chamou a atenção das autoridades do setor de aviação civil.