O futebol é uma paixão. Talvez o mais alucinante, dramático e prestigiado esporte em todo mundo. E não é pra menos. O futebol nos últimos anos ganhou tons de ‘business’, de negócio multimilionário. Cada vez mais o dinheiro dita as regras do futebol, onde, claramente, quem tem mais recurso tem mais craques e mais conquistas.

Inegavelmente é o que hoje em dia acontece com o Flamengo. Num passado não muito distante o time carioca tinha dificuldades até pra pagar suas contas básicas, como água e luz. Mas atualmente o Flamengo virou uma potência, contratou muitos craques, alguns com experiência e mercado ainda aberto na Europa. Contratou um técnico “importado” e provocou uma grande revolução, não apenas interna, mas em todo futebol brasileiro.

As ideias do Mister Jorge Jesus de futebol vistoso, pra frente, em cima do adversário os 90 minutos (independente do placar) e de que essa história de poupar jogadores está ultrapassada, foram compradas pelo elenco da Gávea e o resultado está aí: o melhor futebol praticado no momento, finalista da Libertadores e virtual campeão brasileiro.

O mais legal é como Jesus vê e pratica o futebol, por prazer. Ele diz aos seus comandados “vão lá e divirtam-se”. E a coisa flui.

O que o Flamengo está mostrando hoje em dia me remete ao melhor Flamengo que vi jogar (82/83), quando Zico, Júnior, Andrade, Adílio, Mozer, Leandro e Nunes davam show. Não se apostava quem venceria uma partida e sim de quanto aquele Flamengo ganharia. Era um massacre, uma aula, um culto aos deuses do futebol, como Pelé e Garrincha.

Flamengo de 1983.

Ainda acho aquele Flamengo melhor que o atual. Aquele Flamengo é o melhor time que já vi em campo, seguido pelo Milan Bicampeão do Mundo (1988 – 1990) de Baresi, Maldini, Rijkaard, Van Basten e Gullit. Aquele Flamengo era melhor que o Napoli de Maradona e Careca. Sou corinthiano, mas não há como deixar de reconhecer isso, como negar a história.

O Flamengo de hoje conseguiu sepultar (até aqui) as piadas do “cheirinho”, onde o time chegava mas não levava. O que o Flamengo fez com o Grêmio ontem foi um massacre, um atropelo sem dó e sem piedade. Poderia ser mais. Cinco foi pouco. Não deu nem pro cheiro! E se espera isso do Flamengo todo jogo, seja contra quem for.

Mesmo assim a goleada vexatória na Libertadores não serviu para dar mais humildade ao técnico gremista. Renato Gaúcho manteve sua retórica ultrapassada e o tom de soberba. Não reconhece o brilhantismo adversário como deveria, dando como desculpa erros de seu time. O Grêmio errou sim, mas erros forçados pela aula flamenguista, principalmente no segundo tempo. A tampa do caixão foi quando ele disse “que até uma mulher grávida faria gol no Grêmio”. Será que ele não conhece a força de uma mulher grávida? Procurem se informar da parte hormonal atrelada a conhecida força da mulher. Que declaração infeliz desse treinador.

Renato Gaúcho tem história e seu Grêmio é, de fato, um baita time. Mas o melhor futebol de hoje em dia é do Flamengo.

Se não fosse a tragédia no Ninho do Urubu, a irresponsabilidade criminosa dos mandatários flamenguistas, 2019 poderia ser o maior ano da história do time carioca. Infelizmente vidas foram perdidas, sonhos interrompidos e nada foi feito como mera reparação até agora. Ou seja, fora de campo o Flamengo ainda é uma bagunça.

Dentro das quatro linhas tem tudo pra ganhar tudo! Ou quase tudo, já que no mundial tem um Liverpool jogando hoje o melhor futebol do planeta.

Parabéns Flamengo pelo futebol dentro de campo! Comemore muito nação flamenguista! O bonde está de volta!

 

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Roger Campos

Jornalista

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