É de há muito comprovado que os animais sentem e vivenciam emoções.

Tristeza, dor, ansiedade, medo, entre outros, são sentimentos que acometem nossos amigos, os bichos.

Saiba, com certeza, que os cães e gatos sentem as mesmas emoções que nós, humanos, sentimos.

As emoções estão diretamente ligadas a mecanismos evolutivos essenciais à preservação das espécies. Ao experimentar medo, por exemplo, os animais tomam decisões e agem para se sentir seguros.

Alguns sentimentos básicos são comuns à maioria dos animais, como o medo, a surpresa, a raiva, a alegria, a tristeza e o nojo. Se perguntarmos a alguns donos (prefiro chamar de companheiros ou tutores, afinal, não somos donos de ninguém!) de cachorros e gatos se eles sentem as mesmas emoções que nós, aposto que muitos responderão que sim, afirmando que seus animais sentem culpa, pena, vergonha, etc.

É justamente aí que reside o perigo de interpretarmos mal nossos animais, pois tentar se colocar sob o ponto de vista de outro indivíduo é sempre difícil, e quando este outro indivíduo é de outra espécie, a tarefa se torna ainda mais complexa.

Cada espécie enxerga, ouve, cheira, prova e sente o mundo de uma maneira diferente. Sabemos que a audição e o olfato dos cães e gatos são mais desenvolvidos que os nossos. Já o paladar deles é aproximadamente cinco vezes menos apurado.

Nós, humanos, sentimos o mundo de um jeito; os animais, de outro. As diferenças sensoriais entre eles e nós são enormes.

Outra grande diferença é a linguagem usada para comunicação. Ao passo que os cães são especialistas na leitura da linguagem corporal, eles compreendem muito pouco da nossa fala. Embora sejam capazes de aprender muitas palavras (mais de 200!), não entendem o sentido de uma frase longa.

O tom de voz – doce ou ríspido – é facilmente compreendido por um cão, mas exatamente o que o dono está dizendo, eles não entendem.

A única recompensa de um cão é o afeto de seus donos cuidadores, e é bom saber: seu amigo sabe, por aprimoramento sensorial, quando você está triste, tanto assim que a absoluta maioria dos cães se aproxima dos donos, de modo carinhoso, nesses momentos, muitos deles até lambendo-lhes as mãos, num gesto expressivo de sua fidelidade, não só aos bons, mas também aos maus momentos existenciais.

É muito comum vermos mendigos acompanhados por seus cães, que, para eles, distinguem-se por serem as pessoas mais nobres do mundo, sempre prontos para ladeá-los e até defendê-los, caso necessário.

Cuide de seu fiel companheiro, pois o que fizer a ele será respondido pela ordem natural e universal de causas e efeitos.

O articulista deste segmento é José Maurício Girardelli Lopes, advogado, radialista e jornalista. Trajetória profissional: Rádio Três Pontas A.M., Rádio Cultura de Alfenas, EPTV Sul de Minas.

ATÉ A PRÓXIMA!!!

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