O desemprego no Brasil chegou a alarmantes e inéditos 12 milhões de pessoas. O reflexo da crise nacional desceu pelos Estados e pelos municípios e, da mesma forma, independentemente do porte, conseguir uma colocação no mercado de trabalho está cada vez mais difícil. Comércios fechando, empresas mudando de cidade em busca de benefícios e isenção fiscal e um número cada vez maior de desempregados ou de pessoas na informalidade. Dois grandes complicadores são a falta de especialização e a idade. Três Pontas fechou muitos comércios e empresas. A população clama por emprego. E esta semana tivemos uma boa notícia através do prefeito Luiz Roberto Dias.
Nossa reportagem conversou com o médico cardiologista Dr. Luiz Roberto Dias. mas não foi pra saber da saúde cardíaca da população, afinal podemos garantir que há um certo descompasso nas batidas do coração devido a falta de emprego e renda. Ele falou sobre as negociações avançadas e a vinda de empresas para Três Pontas:
“Olha, sabemos que emprego é uma das maiores necessidades do Município. Por isso estamos também cuidando da reabertura do aeroporto para que os investimentos aportem aqui e as empresas queiram vir para nossa cidade. Espero que isso se conclua favoravelmente antes da próxima edição da Expocafé.
A Dellas, empresa do amigo Jairo, acabou de ganhar uma licitação para uma área de 50 mil metros quadrados onde será construído um baita de um prédio.
Eles já estão fazendo novos contratos, novas parcerias e vai aumentar muito o número de empregos.
Temos o projeto de um outro terreno que será licitado para que outras empresas de Três Pontas possam abrir e gerar mais empregos.
Em primeira mão quero te dizer que estamos negociando com os proprietários de alguns terrenos aqui na cidade para que a empresa CP Agrícola possa abrir uma nova empresa, conforme a sua vontade, e assim gerar mais empregos. A área será de 20 mil metros quadrados.
A empresa Makplast está querendo trazer a sua empresa de Varginha para nossa cidade e eu estou conversando com o seu proprietário para vermos a viabilidade disso e com certeza serão mais empregos para a cidade.
Um armazém de São Paulo está querendo vir para cá para montar um armazém de café tipo exportação. São cafés finos e querem aproveitar que Três Pontas tem esse potencial.
A única coisa que atrapalha um pouco é que na maioria dos casos precisa de mão de obra capacitada. A Artvac está trazendo a Novo Horizonte para cá, mas precisa de mão de obra especializada. Quem faz de tudo um pouquinho não tem capacitação. Peço ao povo que faça alguma capacitação na área industrial para que as oportunidades se abram e as pessoas consigam de fato se recolocar no mercado de trabalho.”
Roger Campos
Jornalista
(MTB 09816)