Alunos do 4º Período do Grupo Unis expuseram suas opiniões sobre temas ainda atuais e polêmicos ao Conexão.

O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro em todo o país. E para fazer o registro desta importante data, de lutas contra o preconceito e a marginalização do povo negro, o Conexão Três Pontas esteve no Grupo Unis, em Varginha, conversando com estudantes do curso de Jornalismo (Graduandos em Comunicação Social, com Habilitação em Jornalismo – 4º Período). Eles debateram sobre o preconceito racial e outras questões importantes que envolvem as minorias. Acompanhe o vídeo:

A Data Comemorativa

A data homenageia Zumbi, um pernambucano que nasceu livre, mas foi escravizado aos seis anos de idade.

Mais tarde ele voltaria para sua terra natal e seria líder do Quilombo dos Palmares. Zumbi morreu em 20 de novembro de 1695.

O objetivo do Dia da Consciência Negra é fazer uma reflexão sobre a importância do povo e da cultura africana no Brasil. Também serve para analisarmos o impacto que tiveram no desenvolvimento da identidade cultural brasileira.

A música, a política, a religião e a gastronomia entre várias outras áreas foram profundamente influenciadas pela cultura negra. Este é um dia de comemorar e valorizar a cultura afro-brasileira.

Feriado do Dia Nacional da Consciência Negra

Confira os estados e cidades que consideram o Dia Nacional da Consciência Negra como feriado:

Origem do Dia Nacional da Consciência Negra

O Dia da Consciência Negra foi estabelecido pelo projeto Lei nº 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. No entanto, apenas em 2011 a presidente Dilma Roussef sancionou a Lei 12.519/2011 que cria a data, sem obrigatoriedade de feriado.

No entanto, atualmente, o Dia Nacional da Consciência Negra é considerado feriado em mais de mil municípios.

História de Zumbi

No período do Brasil colonial, Zumbi simbolizou a luta do negro contra a escravidão que sofriam os africanos. Zumbi morreu enquanto defendia a sua comunidade e lutava pelos direitos do seu povo.

O Quilombo dos Palmares, localizado no atual estado de Alagoas, liderado por Zumbi, formavam a resistência ao sistema escravocrata que vigorava. Ali os negros escravizados recuperavam sua liberdade, preservavam a cultura africana na colônia e viviam do plantio e do comércio realizado com cidades próximas.

O assassinato de Zumbi o transformou num mito entre os africanos escravizados e sua história foi passando de geração em geração.

Zumbi lutou até a morte contra a escravidão, que só terminaria em 13 de maio de 1888, com a abolição oficial da escravatura no Brasil, cerca de 193 anos após sua morte.

Fonte: Calendarr / Folha / O Globo

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Roger Campos

Jornalista

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