A vacina contra a dengue produzida pelo Butantan em parceria com o NIAID (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos) induziu a geração de anticorpos em 92,6% dos voluntários da fase 1 dos testes clínicos. Os resultados foram divulgados na revista científica Human Vaccines & Immunotherapeutics.
Nos testes, além da eficácia, ficou garantida a segurança, já que nenhum efeito adverso grave foi registrado – apenas sintomas leves e que passaram rápido, como fadiga, dor no local da aplicação e dores de cabeça.
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Os resultados da fase 2, também concluída, foram divulgados na revista The Lancet Infectious Diseases, em março de 2020. Na segunda etapa, ficou comprovado que a vacina funcionava com apenas uma dose e gerava soroconversão, ou seja, desenvolvimento de anticorpos específicos contra os quatro tipos de dengue, neste caso, em 70% dos indivíduos.
Atualmente, a fase 3 já está acontecendo. A previsão é de conclusão dessa etapa em 2024. O imunizante está em desenvolvimento há mais de dez anos. A vacina utiliza a técnica mais comum entre os imunizantes, a de vírus atenuado. Para isso, os pesquisadores usaram quatro tipos de vírus causadores da dengue, enfraquecidos de modo a não causar nenhum dano às pessoas, induzindo a produção de anticorpos. Já existe uma vacina contra a dengue, mas ela é recomendada apenas para pessoas com menos de 45 anos que já tiveram a doença.
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Enquanto o imunizante para toda a população não está disponível, seguem valendo as recomendações conhecidas de não deixar água parada, fazer uso de repelentes e colocar telas nas janelas.
Fonte VivaBem
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