PRECISO COMENTAR…
O mundo está realmente perdido… Agora pouco, por volta das 20 horas, fui a um trailler na Avenida Ipiranga comer um sanduíche. Cheguei, pedi e me sentei. De repente sentaram-se 3 meninas perto de mim, bem vestidas, boa fisionomia, bonitas até, parecendo bem educadas, de berço, de família… Aparentemente duas delas devem ter 15 anos (16 no máximo) e outra, menorzinha, franzina, de no máximo 12 anos. Enquanto aguardava meu hamburguer escutei uma conversa que me deixou, no auge dos meus 40 anos e da minha experiência de vida, estarrecido e perplexo:
Menina de 15 anos
_ Ah, sexo é realmente bom demais. Nossa, uma delícia… Adoro…
Menina de 12 anos
_ Fala baixo, tem um cara (Eu) aqui do lado…
Menina de 15 anos
_ Esquenta não, o que é bom é pra ser falado. E se não quiser engravidar é só tomar anticoncepcional, fazer a tabelinha. O 16º dia é o dia fértil e nesse dia não dá pra transar.
Menina de 12 anos
_ Claro, eu sei disso.
Menina de 15 anos
_ Claro que sabe, lembra que você brincou pra ver se engravidava e depois da transa ainda ficou de cabeça para baixo?
Menina de 12 anos
_ Pára de falar, os outros vão ouvir.
Menina de 15 anos
_ Esquenta não, eu gosto de fazer e de gritar quando faço…
Gente, pelo amor de Deus, parem o Mundo que eu quero descer. Que modernidade é essa? Crianças já fazem e falam de sexo como se fossem brincar de bonecas… Há vinte anos atrás as meninas nessa idade só queriam brincar e colecionavam Barbies. Hoje, infelizmente, muitas trocaram a boneca por um “brinquedo” que tem ereção, ejacula, pode engravidar e passar doenças… E falam como se fosse normal. Roupas cada vez mais curtas. Coxas e decotes com seios ainda em formação quase que totalmente à mostra. Meu Deus, onde vamos parar? Eu tenho duas filhas e mesmo dando educação e vivenciando as coisas de Jesus e da Santa Igreja Católica, tenho muito medo…
A Praça Cônego Vítor durante a noite virou um drive-in. Pegação total. Adolescentes se esfregando, sentando um no colo do outro, quase pelados e muita gente acha isso normal…
Isso tudo sem falar das más companhias, brigas de gangues, confusões, uso de drogas e bebidas com frequência. Até nas escolas públicas a situação é caótica. Brigas de meninas frequentes, quase todos os dias e muita gente assiste e incentiva ao invés de separar. Onde está a segurança? Cadê o policiamento? Cadê os pais?
Se por um lado essa “molecada” tem acesso a alta tecnologia (jamais saberão o que é brincar de bolinha de gude, esconde-esconde, polícia e ladrão, queimada, futebol de botão, etc.) por outro estão tendo à inteira disposição tudo o que a rua oferece de negativo. Os pais cada vez mais ocupados, trabalhando duro, noite e dia e os filhos soltos, largados, entregues e a mercê de vícios, crimes, sexo e tudo mais.
Mas as redes sociais incentivam o lixo cultural. As novelas deturpam a sexualidade e tudo parece lindo, normal, correto…
Outro problema é a venda ilegal e o uso indiscriminado de anabolizantes nas academias. Muitas meninas estão usando “bomba”, engrossando a voz, se masculinizando, em busca de uma barriguinha perfeita, bumbum empinado e corpo sarado pra chamar a atenção dos meninos que dirigem o carrão do papai sem ter carteira de motorista e que “embucham” essas adolescentes que param de malhar, estudar e viver essa importante fase para cuidar do filho… Sozinha! Porque na maioria dos casos o “carinha já saiu fora”, “vazou”…
Junta-se a tudo isso uma lei retrógrada, arcaica e complacente com os erros da juventude. O menor de 18 anos pode votar, em breve poderá dirigir. Mas hoje ele já fuma, bebe, transa, engravida, aborta, briga, rouba e mata. Desobedece, grita e até bate nos pais. O professor então virou saco de pancadas… Mas como é de menor, não dá nada, não sabe o que faz, não pode responder por seus atos. Fica solto, ri e goza da cara da sociedade…
Realmente não sei mais onde estou, em que mundo vivemos e onde isso vai dar. Se por um lado falta água, respeito, educação, direitos básicos, cumprimento de leis e regras, sobra alienação, selvageria, irresponsabilidade. E muito disso regado as danças apelativas e que imitam o ato sexual nos bailes funk. Que saudade da inocência, do descobrir o que se tinha debaixo daquele biquini que cobria muito e que ainda sim era sensual.
Eu tive infância, inocência, descobertas incríveis. Minhas filhas já não conseguem viver as mesmas coisas. E quando eu for avô, sinceramente, nem sei se ainda haverá juventude plena, sonhos, moralidade, respeito e vida…
Esse texto faz exatamente um ano que foi publicado e está muito mais atual.
Pra mim, só existe um caminho, uma salvação: Jesus Cristo!