O comércio ambulante é um dos pontos fortes na tradicional Festa do Padre Victor, que acontece em Três Pontas no dia 23 de setembro, data em que os fiéis relembram sua morte e o reverenciam. E neste ano, depois de ser beatificado, a estimativa, assim como em 2016, é de que o número de romeiros seja ainda maior, podendo chegar a 50 mil pessoas vindas das mais diversas localidades. Soma-se a isso o fato do dia 23 cair num sábado, o que facilita ainda mais a vinda de turistas ao Município. Os “barraqueiros”, como são chamados popularmente os comerciantes ambulantes, começaram a chegar na tarde desta quinta-feira (21). A Avenida Oswaldo Cruz, principal via de acesso da cidade já está cheia de caminhões e barracas espalhadas no trecho em que o comércio será realizado.
Uma grande mudança desde o ano passado é que o dia 23 de setembro não será mais visto pelo comércio local como feriado, e sim como ponto facultativo, ou seja, qualquer comerciante de Três Pontas que queira manter sua loja ou estabelecimento aberto poderá fazê-lo. Uma forma de fortalecer o comércio local.
As barracas poderão permanecer na Avenida Oswaldo Cruz até a segunda-feira, dia 25.
PONTOS NEGATIVOS
Além das ocorrências de furtos e roubos registradas aos montes todos os anos na Festa do Padre Victor, o comércio ambulante que aporta na Terra do Café também é visto com maus olhos pelo comércio local, já que o dinheiro vai todo embora nesses dias e quem amarga o prejuízo, a queda gritante nas vendas são os logistas trespontanos, aqueles que empregam, geram renda e divisas para o Município.
A população se divide quanto a vinda da feirinha popular. Uns aprovam outros contestam. O fato é que ela está de volta.
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Roger Campos
Jornalista
(MTB 09816)