Depois da rápida e voraz chuva de granizo e ventos fortes do último domingo (6), que causaram muitos prejuízos em Três Pontas, principalmente na Atremar, que teve sua nova sede duramente atingida, com parede e telhado vindo abaixo, mais uma vez a fúria da natureza foi sentida no Município na noite desta terça-feira.
E curiosamente há uma coincidência entre os dois casos. Tanto no domingo quanto nesta terça o temporal curto, porém feroz, se iniciou por volta das 20 horas e durou poucos minutos. Em ambos, os prejuízos foram grandes.
Na Avenida Oswaldo Cruz árvores caíram e uma placa de outdoor caiu sobre um veículo Fiat Pálio que estava estacionado. Felizmente ninguém se feriu.
Já na Avenida Nilson Vilela, um cabo de energia elétrica se rompeu deixando o trecho sem luz. Uma academia de ginástica que estava lotada ficou no escuro. Na mesma avenida outra placa de outdoor não resistiu a força dos ventos.
Na Avenida Caio de Brito, parte de uma construção cedeu e atingiu um poste e cabos de alta tensão. A energia elétrica também foi cortada. O Departamento Municipal de Trânsito interditou o trecho por conta dos riscos.
Na Praça Cônego Vítor uma tenda, colocada ao lado do Coreto Municipal também não resistiu.
Mas o que realmente chamou a atenção foi a queda da cobertura do Auto Posto Aeroporto, localizado no alto da Avenida Ipiranga. A cena, mais uma vez, é de filme de terror. Nossa reportagem esteve no local e fotografou a destruição. Parecia que um terremoto havia passado pelo local.
Funcionários contaram ao Conexão Três Pontas os momentos de pânico: “Nós estávamos trabalhando em três aqui no posto. No momento haviam alguns carros abastecendo e também uma motocicleta. Felizmente ninguém se feriu. Mas foi assustador. A impressionante rajada de vento durou poucos segundos, mas quem estava dentro do restaurante, anexo ao posto, disse que a cobertura balançou muito antes de cair. Um carro quase foi atingido pela estrutura. Um susto realmente grande”, pontuaram.
Não há informações sobre o restabelecimento da energia elétrica nos pontos atingidos.
Nas redes sociais, várias postagens dão conta de que ventos de até 100 km/h foram registrados entre Machado e Varginha. Uma coisa é certa: a fúria da natureza em Três Pontas não é normal. Cada vez mais o meio ambiente tem devolvido com juros e correção monetária toda agressão que o ser humano tem feito a ela. Ou mudamos o comportamento e atitudes, verdadeiramente zelando e preservando a natureza, ou ainda teremos que contabilizar novas perdas, prejuízo materiais e, porque não, vidas ceifadas.
Veja outras fotos dos prejuízos causados pelo temporal em Três Pontas: