Médico nascido em Itajubá conquistou os corações dos trespontanos demonstrando eficiência, simplicidade e amor à profissão.

O quadro Histórias de Vida, criado pelo portal Conexão Três Pontas, tem o objetivo de homenagear, em vida, pessoas de todas as classes sociais, profissões, funções ou perfis, que tenham se destacado por trabalhos relevantes ou simples, por exemplos deixados ao longo dos anos, por um legado de amizades e respeito. E hoje estamos, merecidamente, homenageando, contando um pouco da história do querido médico cirurgião Dr. Geovanni de Barros Pereira, diretor técnico da Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis, um dos homens na linha de frente do combate ao coronavírus.

Um grande homem com cara de menino, um grande médico, um grande esposo, um ótimo pai, um amigo sincero para muitos amigos. Assim é Geovanni de Barros Pereira, cidadão de Pedralva (MG), mas nascido em Itajubá, para onde todas as gestantes são encaminhadas. Nasceu em 4 de março de 1986, sendo filho de Marco Aurélio Pereira e de Magda Barros Pereira. Tem um irmão, chamado Bruno, que é advogado.

 

Estudou inicialmente em Pedralva e depois cursou a Faculdade de Medicina de Itajubá entre os anos de 2005 e 2010. Fez residência em Cirurgia Geral na Santa Casa de Itajubá. Depois foi para Jundiaí (SP) onde fez Cirurgia em Vídeo entre 2016 e 2017.

E foi no ano de 2017 que Tês Pontas ganhou mais um grande médico, uma pessoa boníssima, extremamente dedicada a profissão, sendo o dono de um conhecimento enorme em sua área, sem perder a humildade e a simplicidade que cativam a todos.

Em Três Pontas atua no Pronto Atendimento Municipal, na Unimed, em seu consultório particular e também na Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis, onde também desempenha a função de diretor técnico.

Seus pacientes falam dele com muito carinho e gratidão, sempre contando algum fato, algum episódio onde, através dele, através de seu talento e de suas mãos, vieram muitas curas.

Incansável, doutor Giovanni de Barros Pereira é um dos profissionais na linha de frente contra a covid-19.

Esse grande médico é apenas a extensão de um grande ser humano. Homem de fé e de família. É casado com Juliana Braga Lima e como maior riqueza tem um filho, Gabriel de Lima Barros, de sete anos de idade.

Por todas as suas lutas, os seus exemplos, por partilhar o seu conhecimento e inspirar os novatos que descortinam o mundo da medicina, pela educação, simplicidade e busca incessante pelo bem comum, pelo caráter e por tudo que já fez em favor dos trespontanos, Doutor Geovanni de Barros Pereira é hoje merecidamente homenageado pelo Conexão Três Pontas, que trouxe um pouco de sua linda História de Vida. Parabéns, que Deus o abençoe sempre!

SER MÉDICO

“Nos momentos em que a necessidade dos médicos é altíssima, isto é, durante as grandes epidemias, eles estão mais expostos ao perigo”. Com essa frase, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche resume o papel dos profissionais da saúde em épocas como a nossa, em que o surto de uma doença extremamente infecciosa gera uma pandemia que afeta e ameaça a vida de milhares de pessoas.

Em tempos como esse que nos coube forçosamente viver, época de grande perigo e consternação, os profissionais da saúde são os primeiros a serem expostos, porque sua vocação é atuar nas fronteiras, lá onde a vida encontra-se em ameaça e os rostos humanos expressam medo e dor. É diante desse olhar sofrido do outro que médicos, enfermeiros e demais profissionais, ouvem o apelo mais profundo da humanidade, na sua hora mais verdadeira porque mais frágil. É ali, na sua vulnerabilidade, que essas pessoas vivenciam aquilo que Emanuel Lévinas, definiu como a epifania do rosto: “a verdadeira essência do homem apresenta-se no rosto” e é por meio dessa manifestação que recordamos as nossas obrigações diante dos outros.

Os médicos e enfermeiros, como nos lembra outro filósofo, Hans Jonas, têm como matéria da sua arte, um organismo vivo que não é um meio, mas um fim em si mesmo, algo que o torna pleno de dignidade. Diante do seu “objeto”, tais profissionais encontram-se diante de seus objetivos existenciais: cada paciente, não pela sua saúde, mas precisamente por sua doença, torna-se objeto de seu serviço. Foi a doença e o sofrimento que a acompanha, que expôs diante desse profissional, o rosto perdido e impotente daquele que não pode mais cuidar de si mesmo e, por isso, busca auxílio. No dicionário da ontologia, o nome disso é fragilidade.

Por isso, que tais profissionais sejam reverenciados. Seus conhecimentos devem ser respeitados e suas intervenções, objeto de confiança e crédito. Nas suas mãos, todos entregamos o que nos é mais caro, a nossa própria vida. Por isso, toda política de estado deve incentivar esse reconhecimento e favorecer essa confiança, a fim de contribuir para que o conhecimento, teórico e prático, seja incrementado, com verbas, oportunidades, salários adequados e, sobretudo, deferência e consideração. Afinal, a ação dos profissionais da saúde é uma arte baseada na ciência, uma arte cujo objeto é a cura, compreendida ao longo dos séculos como a devolução de um organismo ao seu estado natural – ou tão próximo a ele quanto possível.

É hora – agora como nunca – de homenagear quem tem o poder curativo. Se não ele, pelo menos o poder de aliviar as dores e oferecer consolo, cuja urgência é planetária. As cenas dessas pessoas dedicadas e, na maior parte, anônima por trás de suas máscaras e aventais, rodam o mundo que, atônito, compartilha com eles o mesmo drama. Cansados e, quase sempre, atuando em cenários devastadores, onde falta quase tudo, essa gente se arrisca em seu dom filantrópico que inspira e celebra o que, como humanos, temos de melhor: a capacidade de se compadecer diante da dor alheia.

Nessa época de escuridão, não há nada que substitua essa vocação: todos sabemos que, em caso de necessidade, eles estarão lá, à nossa espera. O reconhecimento da função social desses agentes é tão necessária quanto é a certeza de que a maioria de nós estará, cedo ou tarde, em suas mãos. Para que eles façam o seu melhor para todos – e inclusive para nós, quando chegar a nossa hora – que sejam valorizados e reconhecidos a todo tempo. Palmas e apitos para essa gente toda que celebra a essência humana com tanto empenho, dedicação e entusiasmo, apesar de todos os riscos e a despeito de muitos detratores.

INDIQUE PERSONAGENS PARA CONTARMOS HISTÓRIAS DE VIDA

Se você conhece alguém, não importa idade, credo ou profissão, que tenha uma vida pautada pela ética, pelo trabalho, pela honestidade e acima de tudo pela amizade, por fazer o bem sem olhar a quem, entre em contato com nossa reportagem pelo tel/whats (35) 9 9975-4248 ou pelo e-mail [email protected] e nos ajude a homenagear, em vida, quem merece.

AO DR. MÁRCIO MUDRIK E TODOS OS NOSSOS MÉDICOS

O Histórias de Vida de hoje é também uma homenagem especial, infelizmente póstuma, ao Dr. Márcio Mudrik, um dos médicos mais importantes e queridos de nossa cidade. Também é estensivo a todos os médicos e médicas que se arriscam na linha de frente do combate à pandemia, como os doutores Eduardo Vasconcelos Camargo, Dr. Lucas Erbst, Dr. Luiz Roberto Dias, Dra. Adélia, Dr. Silvinho, Dr. Cassiano, todos os médicos do PAM, da Santa Casa, da Unimed, também aqueles que atendem em seus consultórios particulares e em outras cidades.

Medidas de Segurança

As medidas de segurança (uso de álcool em gel, uso de máscara e o distanciamento social) precisam continuar sendo respeitadas para que se consiga achatar a curva de contaminação. Outra grande preocupação das autoridades de saúde, além do número de confirmados com covid-19, é o número de pessoas com complicações que venham a precisar de internação no Hospital local, já que o número de leitos disponíveis segue restrito.

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Roger Campos

Jornalista

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