FRANÇOISE RECCO TAMBÉM ESTEVE EM OUTROS PONTOS TURÍSTICOS, INCLUSIVE NO JORNAL CHARLIE HEBDO, VÍTIMA DE ATENTADO TERRORISTA.
Em 1882, Arthur Meyer, jornalista e fundador do famoso jornal “Le Gaulois”, teve a ideia de apresentar as suas personalidades favoritas, porém em três dimensões. A ocasião em que a fotografia é insuficientemente utilizado pela imprensa, Arthur Meyer pensa na invenção de um local onde o público poderia, enfim, “dar um rosto” a certas personalidades. Na realização deste projeto, Arthur arranja como colaborador Alfred Grévin (caricaturista, escultor, cartunista e figurinista). Em 5 de Junho de 1882, o museu é inaugurado e torna-se logo um sucesso imediato. Em 1883, Gabriel Thomas, uma grande empresario por trás da exploração da Torre Eiffel e do Champs Élysées, garante a Grévin a estrutura econômica que lhe permite crescer depressa.
O Museu Grévin é um museu de cera em Paris, localizado no Boulevard Montmartre, junto ao Hard Rock Café. Fundado em 1882 por Arthur Meyer, Alfred Grévin e Gabriel Thomas, é um dos museus de cera mais antigos da Europa. Algumas da estátuas são de Napoleão III de França, Penélope Cruz, Elton John, Céline Dion, Papa João Paulo II e Madre Teresa de Calcutá.
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OUTROS PONTOS TURÍSTICOS DA FRANÇA
CHARLIE HEBDO
O Massacre do Charlie Hebdo foi um atentado terrorista que atingiu o jornal satírico francês Charlie Hebdo em 7 de janeiro de 2015, em Paris, resultando em doze pessoas mortas e cinco feridas gravemente. O ataque foi perpetrado pelos irmãos Saïd e Chérif Kouachi, vestidos de preto e armados com fuzis Kalashnikov, na sede do semanário no 11º Arrondissement de Paris, supostamente como forma de protesto contra a edição Charia Hebdo, que ocasionou polêmica no mundo islâmico e foi recebida como um insulto aos muçulmanos. Mataram 12 pessoas, incluindo uma parte da equipe do Charlie Hebdo e dois agentes da polícia nacional francesa, ferindo durante o tiroteio mais outras 11 pessoas que estavam próximas ao local.
No mesmo dia, outro francês muçulmano, Amedy Coulibaly, ligado aos atacantes do jornal (ele conhecia bem Chérif Kouachi) matou a tiros uma policial em Montrouge, na periferia de Paris, e no dia seguinte invadiu um supermercado kasher perto de Porte de Vincennes fazendo reféns, quatro deles são mortos por Coulibaly no novo ataque que terminou após a invasão do estabelecimento pela polícia francesa. No dia 11 de janeiro, após as ações e a morte de Coulibaly, um vídeo é publicado na Youtube para reivindicar os atos: Coulibaly confirma a sua responsabilidade no ataque a Montrouge; ele também se reivindica como membro do Estado Islâmico do Iraque e do Levante. No total, durante os eventos entre 7 a 9 de janeiro, ocorreram 17 mortes em atentados terroristas na região de Île-de-France, em Paris.
Centenas de pessoas e personalidades manifestaram seu repúdio aos ataques orquestrados contra o jornal. O presidente da França, François Hollande, decretou luto nacional no país no dia seguinte ao atentado. Em 11 de janeiro daquele ano, cerca de três milhões de pessoas em toda a França, incluindo mais de 40 líderes mundiais, fizeram uma grande manifestação de unidade nacional para homenagear as 17 vítimas dos três dias de terror. A frase “Je suis Charlie” (francês para” Eu sou Charlie”) transformou-se em um sinal comum, em todo o mundo, de prestar solidariedade contra os ataques e para a liberdade de expressão.
Françoise Recco fotografou um símbolo do Charlie Hebdo ao lado da logomarca do Conexão, passando a mensagem de que tanto lá quanto aqui somos todos uma só língua, lutando pela liberdade de expressão. Também registrou a placa em homenagem aos mortos no atentado.
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Roger Campos
Jornalista
MTB 09816