O jornalista Ricardo Boechat morreu em um acidente de helicóptero na tarde desta segunda-feira (11/2). O helicóptero caiu sobre um caminhão no Rodoanel, em São Paulo. Além dele, o piloto que comandava a aeronave também faleceu.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave caiu em cima de um caminhão que trafegava pela via, no sentido interior, próximo à praça do pedágio. O motorista do caminhão, segundo os Bombeiros, ficou ferido, mas não corre risco.
Os corpos de duas vítimas localizadas, segundo os bombeiros, estavam na aeronave. Os bombeiros informaram ainda que 11 viaturas foram deslocadas para o local para o resgate.
A Notícia da Morte de Boechat
A revelação de que o jornalista tinha morrido foi dado ao vivo na Rádio Band News. A jornalista Sheila Magalhães foi quem revelou a informação. “Boechat apresentou o noticiário da Band News logo pela manhã, esteve em Campinas para um evento de um laboratório farmacêutico, foi a bordo de um helicóptero, acompanhado de um piloto”, descreveu. “Ele pegou o helicóptero por volta das 11h50 da manhã e pousaria no grupo Bandeirantes por volta do meio-dia e 15, o que não aconteceu”, disse.
Por volta das 14h, a Band News informou, via programação da rádio, que sairiam do ar. Eles pediram desculpas aos ouvintes, mas disseram que não estavam em condições de continuar a programação. Na sequência, ficou apenas a vinheta no ar.
Na Band, canal que ele trabalhava, o apresentador José Luiz Datena foi quem informou a morte. Ele chorou no momento. “Se o Boechat tivesse aí vivo agora, ele diria que a vida vale a pena para caramba”, disse.
Carreira
O jornalista ganhou, ao longo da carreira, três prêmios Esso e foi o único jornalista a vencer em três categorias do Prêmio Comunique-se (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV). Também foi eleito o jornalista mais admirado na pesquisa do site Jornalistas&Cia em 2014, que elencou os 100 principais profissionais do mercado. Boechat também mantinha uma coluna semanal na revista “Isto É”.
Trabalhou durante anos nas empresas da Rede Globo.
Era crítico por natureza, brincalhão, ácido e “louco” pela notícia. Ficava o dia todo ao telefone e passava seu telefone pessoal no ar pois dizia que as pessoas precisavam falar com ele. Um dos maiores jornalistas desse país! Referência de bom jornalismo e independência!
O Jornalismo está de luto!
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Roger Campos
Jornalista
MTB 09816
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