Caneta em punho para escrever um texto sobre ser médico. Escrever sobre a medicina humanitária e a arte de cuidar, sobre a fascinante jornada de aplacar sofrimentos, promover a saúde do outro, comemorar a vitória da vida e chorar a impossibilidade diante da morte. Do privilegiado acesso ao ser humano e à sua mais profunda intimidade, nasce a obvia responsabilidade do médico com todo o contexto em que vive o individuo que é a razão de sua existência: o paciente.
Mais do que conhecer a ciência do seu ofício, há que ter plena consciência do seu potencial transformador. O médico tem influência no cotidiano das pessoas porque suas atitudes alcançam o outro, deslizando suavemente sobre a mais importante faceta da relação médico-paciente: a confiança.
Ao contemplar esse efeito transcendente da atividade, educativo e transformador, justamente num momento de crise do trabalho médico, das instituições de saúde, do financiamento do SUS e do questionamento do ato médico pela sociedade, temos, forçosamente, que refletir sobre atitudes.
Ignorar os conceitos de cidadania resulta num individuo apático, conformista e cúmplice das mazelas do sistema, da insciência das instituições e das mortes por desassistência. O médico não pode ser inerte ao ponto de se calar e se por de joelhos diante da arrogância do poder econômico ou das politicas que se servem em vez de servir.
Diante do papel do médico e da importante data que hoje se comemora, entendemos que esse é, na verdade, um presente para a sociedade.
Fonte: ACM
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