A reunião acontecida no antigo IBC na tarde desta segunda-feira, envolvendo o Ministério Público, pais de alunos das três escolas fechadas na zona rural de Três Pontas, e a Prefeitura Municipal, repercutiu de forma dura e com críticas feitas durante o Pequeno Expediente da primeira reunião ordinária da Câmara Municipal depois do recesso parlamentar. O Vereador Paulo Vítor da Silva disparou contra o Executivo Municipal, acusando de imperar a ditadura nesse caso, que tem preocupado a comunidade trespontana.

“Foi marcada pela Promotora Dra. Ana Gabriela essa reunião para discutir a situação das escolhas que foram fechadas, Sobradinho, Walda Tiso e Lolita. Eu participei do evento com muito prazer, mas quando o Secretário Municipal de Educação Erik dos Reis Roberto começou a falar da forma como aconteceu, eu me assustei. Ele assumiu que estava errado, que tinha errado porque não havia acontecido uma audiência pública para discutir esse fechamento e a nucleação escolar. Até material escolar abandonado, jogado nas margens das estradas foram vistos. Pra piorar, o Prefeito Paulo Luís disse, e eu ouvi, eu estava lá, que a culpa era das próprias professoras que apoiaram esse novo Plano de Cargos e Salários. Isso é um absurdo. Além de tudo isso, a Secretária Municipal de Educação disse que a decisão é irreversível. Isso é lamentável, é uma ditadura. Não me refiro à nucleação, mas como todo esse processo foi conduzido”, pontuou.