PODE BEBER? Qualidade da água da Mina é avaliada e Conexão tem acesso aos resultados com exclusividade

A água é fonte da vida. Não importa quem somos, o que fazemos, onde vivemos, nós dependemos dela para viver. No entanto, por maior que seja a importância da água, as pessoas continuam poluindo os rios e destruindo as nascentes, esquecendo o quanto ela é essencial para nossas vidas.

A água é, provavelmente, o único recurso natural que tem a ver com todos os aspectos da civilização humana, desde o desenvolvimento agrícola e industrial aos valores culturais e religiosos arraigados na sociedade. É um recurso natural essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores sociais e culturais e até como fator de produção de vários bens de consumo final e intermediário.

Uma polêmica recentemente se formou em torno da utilização, consumo e qualidade da água da Mina do Padre Victor. Leitores do Conexão Três Pontas flagraram cavalos bebendo a água das torneiras dos tanques de lavar roupa ou sendo lavados no acesso ao Parque Multiuso da Mina. E-mails e mensagens nas redes sociais também comentavam a prática de se lavar carros e motos no local, usando aquela água outros fins. E questionaram sobre a qualidade da água, já que muitos bebem a água da Mina, enchem galões e garrafas. Muitos romeiros param ali e levam o máximo de água que podem.

Informações desencontradas davam conta de que a água era imprópria para o consumo devido a quantidade de coliformes fecais encontrada em algumas amostras.

Para conseguir respostas concretas sobre esse importante tema, levamos nossos questionamentos até a diretora do Saae, Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Três Pontas. Marisa Basílio de Brito explicou a situação:

“Nós recebemos a demanda através da reportagem do Conexão Três Pontas e pedi que novos testes fossem feitos naquela água da Mina do Padre Victor. Sobre a água que chega nas torneiras dos tanques de lavar roupa eu não aconselho ninguém a beber, já que não tem cloro e não passam por um processo de desinfecção.

Sobre a água da Mina primeiramente quero explicar que a vasão daquela água é muito baixa, cerca de ½ litro por segundo. Perguntam se não seria correto reaproveitar a água que escorre da bica. Quero lembrar que se trata de uma quantidade muito pequena e que não compensa nenhum investimento a esse respeito. Mas a qualidade da água é boa e os últimos testes mostraram que na bica da Mina ela pode ser consumida sim.

Quanto as reclamações de que deveria haver alguma placa com informações sobre a qualidade da água na bica e nas torneiras, eu concordo que elas deveriam estar no parque. Iremos ver isso”, explicou.

PRESERVAR É PRECISO

Segundo as estatísticas, 70% da superfície do planeta são constituídos de água. Dessa água toda, de longe o maior volume é de água salgada e somente 2,5% são de água doce e, desses míseros 2,5%, quase 98% estão “escondidos” na forma de água subterrânea. Isto quer dizer que a maior parte da água facilmente disponível e própria para consumo é mínima perto da quantidade total de água existente na Terra. Nas sociedades modernas, a busca do conforto implica necessariamente em um aumento considerável das necessidades diárias de água.

Os recursos hídricos têm profunda importância no desenvolvimento de diversas atividades econômicas. Em relação à produção agrícola, a água pode representar até 90% da composição física das plantas. A falta d’água em períodos de crescimento dos vegetais pode destruir lavouras e até ecossistemas devidamente implantados. Na indústria, para se obter diversos produtos, as quantidades de água necessárias são muitas vezes superiores ao volume produzido.

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