O argentino Diego Àrias, 26 anos, natural de Buenos Aires, que reside atualmente em Córdoba, voltou a Três Pontas pela terceira vez para mostrar o seu talento como artista de rua. Especializado em malabares, ele tenta driblar as dificuldades financeiras e ganhar alguns “trocados” se apresentando nos semáforos do centro da cidade.
Ele contou ao Conexão que já passou por diversas cidades do sul de Minas e que é artista de rua há vários anos, tendo descoberto o talento, a facilidade em manejar diversas bolas coloridas com as mãos.
Sobre o valor arrecadado nos faróis, ele não revela, mas diz que o pouco que ganha o ajuda a sobreviver. Infelizmente, segundo ao artista, nem todos os motoristas respeitam. Poucos resolvem incentivar, dando moedas (maioria das vezes) ou notas de 2 ou 5 reais. E existem aqueles que debocham, não valorizam e ainda fazem cara feia quando o artista se posiciona na frente dos veículos.
Esta semana o Conexão flagrou um outro artista de rua, dessa vez especializado em fazer estátua viva. Ele, que não quis se identificar, ficou vários dias no calçadão da Rua Dona Isabel.
Malabarismo
O malabarismo pode ser definido como a arte de manipular objetos com agilidade e precisão. Estes objetos são itens que o artista usa para fazer o malabarismo, o qual pode ser feito com bolas, clavas, argolas, tochas, facas, serras, caixas, etc.
A arte do malabarismo está presente nos espetáculos de entretenimento das pessoas há milhares de anos, passando pelos espetáculos de rua, palcos de teatros, picadeiros de circos, até chegar hoje a virar uma competição. Os malabaristas impressionam o público pela sua capacidade de manipulação dos objetos, variando as dificuldades: com maior número de objetos, com objetos cortantes ou flamejantes, com uma mão só, equilibrados em uma corda bamba ou em um monociclo, etc. O termo não é utilizado somente para objetos lançados ao ar, mas também a outras artes praticadas com diferentes objetos como girar pratos, equilibrar objetos em bastões, ou manusear bastões chineses.
Quanto maior é a criatividade do malabarista e a dificuldade de manusear os malabares, maior é a apreciação por parte do público. No caso das competições, ganha o malabarista que apresentar maior habilidade na arte. Um misto de desafio, equilíbrio e arte.
Para um iniciante na arte do malabarismo, é importante que sejam usados objetos inofensivos, a melhor dica são as bolas de malabarismo. Começa-se, portanto, com o malabarismo de lançamento, onde a pessoa começará a adquirir suas primeiras habilidades como o equilíbrio e o manuseio de três ou mais objetos lançados ao ar.
O lançamento de apenas dois objetos com as duas mãos ainda não é considerado malabarismo, somente a partir do terceiro objeto trata-se do malabarismo em si, o qual pode utilizar uma técnica denominada “truque shower” ou o truque da cascata.