O Brasil deverá produzir 58,2 milhões de sacas de café na safra deste ano, puxada principalmente pela produção da variedade robusta, projetou nesta segunda-feira a exportadora Comexim.
O volume, caso se concretize, representaria queda de 7,7 por cento ante o volume revisado de 63,05 milhões de sacas em 2018, um recorde. Anteriormente, a Comexim previa produção de 60,7 milhões de sacas no ano passado.
Para o Rabobank, a produção de arábica deve ficar entre 37 milhões e 38 milhões de sacas em 2019/20, abaixo das 41 milhões de 2018/19, em decorrência da bienalidade negativa do ciclo. Mas o conilon deve surpreender e se recuperar, atingindo uma produção entre 17 milhões e 18 milhões de sacas em 2019/20. No ciclo atual, foram 15,8 milhões de sacas, segundo o banco.
“O que vai surpreender é o conilon. Não está faltando chuva nas regiões produtoras do Brasil”, disse Guilherme Morya, analista de café do banco, durante apresentação no 26º Encafé.
No entanto, diante das previsões indicando grande possibilidade de ocorrência do fenômeno El Niño, é preciso monitorar como a safra de conilon brasileira vai se comportar, afirmou. Ele lembrou que foi durante a ocorrência do último El Nino, entre 2015 e 2016, que o Espírito Santo, principal Estado produtor da espécie, sofreu uma forte seca, que derrubou a safra do grão. “Tem de monitorar a extensão do fenômeno”.
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Roger Campos
Jornalista
MTB 09816
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