SENSACIONAL! COMEMORAÇÕES DOS 167 ANOS DE TRÊS PONTAS CONTAGIAM E ENTRAM PARA A HISTÓRIA

Tentando não iniciar esse texto abusando do superlativo, fica difícil encontrar adjetivos para classificar todo o contexto da programação dos 167 anos da cidade de Três Pontas. Por mais que pareça exagero, a celebração de mais um aniversário da terra dos trespontanos, sem sombra de dúvidas, entrou para a história como uma das melhores já vista!

Necessário começar falando que foi nesse evento que a Praça Cônego Victor, local onde está o Santuário Nossa Senhora d’Ajuda, onde estão depositados os restos mortais do Beto Padre Victor, recebeu o maior público de sua história. Absolutamente lotada no último sábado!

Começando a falar do Desfile Cívico, que mais uma vez levou milhares de pessoas para acompanhar a passagem das escolas por todo o circuito, que compreendeu as praças Tristão Nogueira e Cônego Victor. Uma multidão, famílias inteiras acompanharam e elogiaram muito o que viram. Organização excelente, desfile de alto nível, resultado aplaudido pela grande maioria.

O Festival Canto Aberto, viveu na sua décima segunda edição certamente um dos momentos mais maduros, o ápice de toda sua trajetória, com canções belíssimas, interpretações emocionantes e o público aplaudindo de pé.

E como não poderia ser diferente, os trespontanos que subiram ao palco mandaram muito bem!

E os shows? O que falar da trinca de apresentações musicais que foram a cereja do bolo dos 167 anos de Três Pontas?

No dia 03 de julho, Sidney Magal, o eterno amante latino, apesar da idade já avançada e os cabelos brancos, o porte físico bem diferente daquele dançarino de antigamente, sua voz continuou potente e contagiou a todos, principalmente quando relembrou os grandes clássicos de sua carreira, como “O meu Sangue Ferve por Você” e “Sandra Rosa Madalena”, além, é claro, do grande hit de lambada, “Me Chama Que Eu Vou”, tema da novela Rainha da Sucata.

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Na sexta-feira foi a vez do trespontano Silvio Brito subir ao palco para comemorar os 50 anos de carreira, relembrando os grandes sucessos de sua trajetória e também interpretando canções de outros ícones da música, que marcaram geração. Sempre se caracterizando de acordo com a canção, trocando os óculos, ele esbanjou simpatia, falou com muito orgulho de ser filho deste chão e fez um show também muito aprovado.

“Eu não sou só Silvio Brito, eu sou o Silvio Ferreira de Brito! Nasci em Três Pontas, na região da ‘linha’ (próximo à Mina do Padre Victor). É uma felicidade e um orgulho muito grande fazer parte dessa história, ser como vocês”, disse o artista consagrado nos anos 70.

E o sábado reservava ainda algo mais especial. O registro do maior público já visto na Praça Cônego Victor. Sim! Nossa reportagem apurou e constatou que o show tão aguardado de Dino Fonseca, que vive o ápice de sua carreira, que está com a sua agenda de shows lotada para o ano todo, realmente reuniu o maior número de espectadores na frente daquela praça e nas imediações.

Tirando a grande dificuldade para estacionar, que não é uma crítica, afinal de contas não tinha como ser diferente diante do volume assustador de pessoas reunidas ali, e a necessidade de mais banheiros químicos, a organização foi muito bem feita e merece ser destacada. Os primeiros shows contaram com cadeiras para os idosos e pessoas que necessitavam de um pouco mais de conforto. Já no sábado era impossível alguém ficar sentado diante do que se viu.

Policiamento ok, segurança ok, aparato de saúde idem! Comerciantes lucrando bastante! Som perfeito, não avançando altas horas da madrugada para não incomodar a vizinhança.

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Dino Fonseca, que por nossa reportagem foi citado como uma espécie de novo “Emerson Nogueira ou Dani Carlos mais atual”, em nossa entrevista no camarim concordou com esse apelido e revelou ser fã dos dois.

“Emerson Nogueira e Dani Carlos são inspirações para mim. Esse tipo de show que eu faço com releituras de grandes sucessos da música em versões acústicas ganharam muita notoriedade através de Emerson e Dani. Até engraçado você me perguntar isso, já que por coincidência eu estava ouvindo a Dani Carlos nos últimos dias”, disse Dino.

Ele também falou da grande alegria de estar em Três Pontas, terra de grandes nomes da música e de alguém de quem ele é muito fã:

“Cara, eu sou muito fã do Milton Nascimento e não teria como ser diferente. Ele é um dos maiores artistas do Brasil. E realmente é muito emocionante estar aqui. Foi uma experiência inesquecível e o público foi perfeito. Muito obrigado a todos que me receberam tão bem”, emendou Dino Fonseca.

Tudo isso só foi possível graças ao trabalho incansável de uma equipe muito dedicada, aplicada e acostumada na busca incessante pela qualidade, pelos resultados. Toda a equipe da Secretaria Municipal de Cultura, capitaneada pelo excelente Alex Tiso, secretário de Cultura, merece o nosso reconhecimento.

Foi muito bom!
Foi lindo!
Foi contagiante!
Foi emocionante!
Foi perfeito!

E isso também inclui a atenção e o carinho dispensados à imprensa, que foi muito bem atendida e que pôde trabalhar com dignidade e respeito. Meu muito obrigado ao Pierre e todos os seus pares, extensivo a todos que colaboraram para que o Conexão Três Pontas também fizesse um trabalho profissional, completo e de grande repercussão. Sem restrição!

Ano que vem tem mais! O problema é que agora o sarrafo ficou alto. Se agora já foi muito bom, para os 168 a meta é ser ainda melhor…

Antes disso, outros tantos eventos culturais continuarão acontecendo no Berço da Cultura, no Chão Musical, na terra de todos nós…

Viva Três Pontas!
167 vezes!
Eu te amo!!!

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