Tag: Assistência Social

  • ASSISTÊNCIA SOCIAL: Autoridades e familiares de Dona Maria Pereira Vilela reinauguram Centro de Convivência.

    ASSISTÊNCIA SOCIAL: Autoridades e familiares de Dona Maria Pereira Vilela reinauguram Centro de Convivência.

    LOCAL VOLTARÁ A TER IMPORTANTE PAPEL SOCIAL EM FAVOR DOS TRESPONTANOS.

    A Prefeitura Municipal de Três Pontas, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, da Criança e do Adolescente, reinaugurou o Centro de Convivência “Maria Pereira Azevedo Vilela”, antigo Cemaca, que homenageia a ex-primeira dama Maria Pereira Azevedo Vilela, saudosa esposa do, também já falecido, ex-prefeito Nilson Vilela. O evento solene contou com as presenças de autoridades municipais e familiares da homenageada.
    O Centro de Convivência “Maria Pereira Vilela” foi criado através da lei municipal nº 4.110 de 05 de maio de 2017 e tem como finalidade “assegurar o atendimento as crianças, adolescentes, jovens, idosos e suas respectivas famílias, com o objetivo de fortalecer as relações familiares e comunitárias.

    Familiares da homenageada receberam flores das mãos da atual primeira dama e secretária municipal de Assistência Social, Iara Dias, como a filha da saudosa Dona Maria Pereira, a professora Nilma Vilela.

    Tanto Iara Dias quanto o seu esposo, prefeito Dr. Luiz Roberto Dias discursaram falando da importância do local e destacaram a figura ímpar da homenageada.

    “Dentre seus objetivos específicos, destacam-se: proporcionar a este público troca de experiências, conhecimentos, práticas de atividades artísticas, culturais, esportivas e de lazer, de acordo com a idade, trabalhando para o fortalecimento dos vínculos afetivos; portanto, dentro da perspectiva da proteção social básica que rege o sistema único de assistência social (Suas), com função social que extrapola o fazer meramente técnico, incluindo ações emancipatórias, enfrentamento de estigmas e determinismos com fito de melhorar a qualidade de vida das pessoas, tendo-as como sujeitos de direitos, partindo de uma rede”, informou a Prefeitura Municipal.

    Fotos PMTP

     

    Curta a página do Conexão Três Pontas no facebook

    www.facebook.com/conexaotrespontas

    12729255_119502638436882_132470154276352212_n

    Roger Campos

    Jornalista

    MTB 09816

    #doadorsemfronteiras

    Seja Doador de Médicos sem Fronteiras

    0800 941 0808

  • AGORA É TRABALHAR: Escolhidos os novos conselheiros tutelares de Três Pontas

    AGORA É TRABALHAR: Escolhidos os novos conselheiros tutelares de Três Pontas

    Aconteceu neste domingo (4) a eleição dos Conselheiros Tutelares para o quadriênio 2016/2019. A votação foi na Escola Municipal Cônego Vitor, com início às 8 horas e término às 17 horas. Puderam votar qualquer cidadão maior de 16 anos, que se inscreveu como eleitor até três meses antes da votação. Cada eleitor pode votar em apenas um candidato, e para isso levou título de eleitor e documento oficial com foto.

    Veja a lista dos conselheiros eleitos e também dos suplentes:

    Laís de Souza Camilo – 237 votos

    Wellington Carlos Fernandes Bárbara – 175 votos

    Maria Luíza Marchetti – 172 votos

    Camila Cristina Batista – 140 votos

    Keila Cristina Vieira

    Suplentes:

    Cindy Silvestre Araújo – 83 votos

    Lucinéia Vicente de Sá – 58 votos

    Crislaine Aparecida Oliveira – 58 votos

    Kelven Alves de Souza – 51 votos

    Ivanilda da Silva – 46 votos

    Atribuições do Conselheiro Tutelar

    O Conselho Tutelar zela por crianças e adolescentes que foram ameaçados ou que tiveram seus direitos violados. Mas zela fazendo não o que quer, mas o que determina o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em seu artigo 136, nem mais (o que seria abuso) nem menos (o que seria omissão). Toda suspeita e toda confirmação de maus tratos devem ser obrigatoriamente comunicado ao Conselho Tutelar, que não pode ser acionado sem que antes o munícipe tenha comparecido ao serviço do qual necessita. O Conselho Tutelar não substitui outros serviços públicos (não é para isso que foi criado) e só deve ser acionado se houver recusa de atendimento a criança e ao adolescente. Ele é um órgão público do município, vinculado à Prefeitura e autônomo em suas decisões. É também um órgão não-jurisdicacional, ou seja, é uma entidade pública, com funções jurídico-administrativas, que não integra o Poder Judiciário. O artigo 132 do ECA determina em cada município deve haver, no mínimo, um Conselho Tutelar composto por cinco membros, escolhidos pela comunidade por eleição direta para mandato de três anos, permitida uma recondução.

    O artigo 136, inciso III, alínea a do ECA dá poderes administrativos ao conselho para requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança.

  • EXPECTATIVA: Novos conselheiros tutelares serão escolhidos neste domingo através do voto

    EXPECTATIVA: Novos conselheiros tutelares serão escolhidos neste domingo através do voto

    Neste domingo, dia 04 de outubro, acontece a eleição dos Conselheiros Tutelares para o quadriênio 2016/2019. A votação será na Escola Municipal Cônego Vitor, com início às 08hs00 e término às 17hs00. Poderão votar qualquer cidadão maior de 16 anos, que se inscreveu como eleitor até três meses antes da votação. Cada eleitor poderá votar em apenas um candidato, e para isso deverá levar título de eleitor e documento oficial com foto.

    Atribuições do Conselheiro Tutelar

    O Conselho Tutelar zela por crianças e adolescentes que foram ameaçados ou que tiveram seus direitos violados. Mas zela fazendo não o que quer, mas o que determina o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em seu artigo 136, nem mais (o que seria abuso) nem menos (o que seria omissão). Toda suspeita e toda confirmação de maus tratos devem ser obrigatoriamente comunicado ao Conselho Tutelar, que não pode ser acionado sem que antes o munícipe tenha comparecido ao serviço do qual necessita. O Conselho Tutelar não substitui outros serviços públicos (não é para isso que foi criado) e só deve ser acionado se houver recusa de atendimento a criança e ao adolescente. Ele é um órgão público do município, vinculado à Prefeitura e autônomo em suas decisões. É também um órgão não-jurisdicacional, ou seja, é uma entidade pública, com funções jurídico-administrativas, que não integra o Poder Judiciário. O artigo 132 do ECA determina em cada município deve haver, no mínimo, um Conselho Tutelar composto por cinco membros, escolhidos pela comunidade por eleição direta para mandato de três anos, permitida uma recondução.

    O artigo 136, inciso III, alínea a do ECA dá poderes administrativos ao conselho para requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança.

    1

    Veja a lista dos habilitados para a votação:

    1. Ana Caroline Nunes Pereira (Carol)
    2. Ana Paula Diniz Sacho
    3. Camila Cristina Batista
    4. Cindy Silvestre Araújo
    5. Crislaine Aparecida Oliveira
    6. Flávia Silvia de Oliveira
    7. Francine Rosa de Oliveira
    8. Gabryella Tempesta Andrade
    9. Jullie Cristina de Oliveira
    10. Keila Cristina Vieira (Keila Tempesta)
    11. Kelven Alves de Sousa (Kelvinho)
    12. Laila Pereira Bernardino
    13. Lais de Sousa Camilo (Lais Camilo)
    14. Lucinéia Vicente de Sá (Lucia)
    15. Maria Luiza Marchetti
    16. Rosana Delphino da Silva
    17. Vanessa Gonçalves Elias
    18. Vanilda da Silva (Tia Vanilda)
    19. Welington Carlos Fernandes Bárbara (Eto)
  • EM PROL DA TERCEIRA IDADE: Velhinhos residentes na Vila Vicentina comemoram aniversário em atividade da Semana do Idoso

    EM PROL DA TERCEIRA IDADE: Velhinhos residentes na Vila Vicentina comemoram aniversário em atividade da Semana do Idoso

    Nessa quarta-feira (30), às 14 horas, diversos idosos residentes na Vila Vicentina de Três Pontas participaram de uma festa, com diversos convidados, para comemorar a passagem de ano de quem faz aniversário no mês de Setembro.

    2

    O Prefeito Municipal também esteve no local para parabenizar os aniversariantes, e aproveitou para conversar um com os moradores do local. Essa atividade faz parte da Semana do Idoso, promovida pela Prefeitura Municipal de Três Pontas, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e do Conselho Municipal do Idoso.

    3

    Fonte Ascom PMTP

  • NÃO TEM IDADE: 2º desfile do Centro dos Idosos já está com data marcada

    NÃO TEM IDADE: 2º desfile do Centro dos Idosos já está com data marcada

    A Prefeitura Municipal de Três Pontas, através da Secretaria Municipal de Assistência Social, promoverá no dia 1º de outubro o II Desfile do Centro de Convivência dos Idosos, onde os jurados escolherão a Miss e o Mister Terceira Idade 2015!

    O encontro será no Centro Cultural Milton Nascimento, e começará às 19h00min. O objetivo é uma inclusão e interação desses cidadãos, que por vezes são esquecidos, e também uma maneira de agradecer pelos serviços já prestados na nossa comunidade.

    Em 2014 aconteceu o primeiro evento do tipo, e foram eleitos a Miss e o Mister Simpatia: Celina Orlanda Mucini Oliveira e Alcides Heitor De Brito; a Miss e o Mister Elegância: Teresa Pulcheria da Silva Brito e Pedro Batista De Carvalho e também a Miss e o Mister Centro dos Idosos: Irene Sacho e Antônio Estevão.

    Com informações da Assessoria de Imprensa – Prefeitura Municipal de Três Pontas

     

     

  • PRA ONDE FORAM? Prefeito Paulo Luís fala sobre a retirada dos moradores de rua da Avenida Oswaldo Cruz

    PRA ONDE FORAM? Prefeito Paulo Luís fala sobre a retirada dos moradores de rua da Avenida Oswaldo Cruz

    Apesar da ação, andarilhos são flagrados no local

    Um dos grandes problemas sociais que afligia a comunidade trespontana era a situação degradante dos moradores de rua que ficavam na Avenida Oswaldo cruz, próximo ao semáforo, no cruzamento com a Avenida Ipiranga. Os motivos da preocupação dos populares eram muitos, como o fato deles estarem passando fome e frio; de alguma forma prejudicarem o movimento no local que tem estabelecimentos comerciais de grande visitação durante a noite; macularem a imagem da cidade, já que estavam aglomerados na principal via de acesso, de entrada e saída do Município.

    Durante meses, os trespontanos reclamaram, fizeram fotos, postaram nas redes sociais, protestaram e cobraram providências por parte do Poder Público Municipal. E recentemente, no início deste mês de julho, o Prefeito Paulo Luís resolveu agir. Encontrou uma moradia para essas pessoas que, de acordo com levantamento de Secretaria de Assistência Social, apesar de terem família, preferem viver nas ruas. Mas, por incrível que pareça, algumas pessoas questionaram a retirada desses da Avenida Oswaldo Cruz, alegando arbitrariedade, uma medida contra a vontade deles.

    Nós conversamos com o Prefeito Paulo Luís, que fez questão de esclarecer a ação, elogiada pela grande parte da população, e ainda explicou quem paga a moradia deles e onde estão morando:

    “Nós devemos tratar todas as pessoas como seres humanos e não como animais. Não podíamos pegar aquelas pessoas e jogá-las em qualquer lugar. Nós fomos preparando terreno, criando boas condições para que as providências fossem satisfatórias para eles. Nós fomos inicialmente preparando eles psicologicamente através da Secretaria Municipal de Assistência Social e também do Caps, para que a saída deles fosse consensual. Quando achamos que era a hora, tomamos todas as providências através da Assistência Social e da Guarda Municipal, que merece todo o meu agradecimento, além do Caps. Acredito que, temporariamente, o problema está resolvido. É difícil tirar todas as pessoas das ruas. Eles têm o direito de ir e vir e não podemos obrigar ninguém a nada”, explanou.

    Paulo Luís revelou que essa retirada foi apenas a primeira fase de um grande trabalho que está sendo elaborado e desenvolvido pelo Executivo.

    “Infelizmente em Três Pontas tem muita gente que só sabe criticar e não ajudam em nada. Será que essas pessoas que criticaram hoje ajudam com algum donativo? Quero dizer que eles estão muito bem, numa casa alugada e têm toda liberdade para sair e voltar quando quiserem. Hoje eles têm um teto e moradia. Mas quero também deixar claro que não é a Prefeitura que paga o aluguel deles”, pontuou.

    O Conexão Três Pontas investigou e constatou que de fato não é a Prefeitura que arca com o pagamento do aluguel dessa moradia, mas sim um grupo de empresários que acataram a um pedido pessoal do Prefeito Paulo Luís, embora o chefe do Executivo se negue a dizer se fez algum pedido aos empresários.

    Eles estão morando nas proximidades do Jardim Primavera e estão, como constatamos, muito bem, até o momento.

    Mas na tarde desta quarta-feira (5), o Conexão Três Pontas flagrou dois andarilhos no mesmo ponto da Av. Oswaldo Cruz, o que pode indicar um retorno gradual desses moradores de rua.

  • DIGNIDADE: Prefeitura tira andarilhos da Av. Oswaldo Cruz e disponibiliza moradia

    DIGNIDADE: Prefeitura tira andarilhos da Av. Oswaldo Cruz e disponibiliza moradia

    Já há algum tempo um problema vinha tirando o sossego de comerciantes, populares que transitam pelo local com frequência e autoridades constituídas: o número de andarilhos que estavam se amontoando no calçadão da Avenida Oswaldo Cruz, nas proximidades do semáforo com a Avenida Ipiranga.

    Só nesta semana diversos leitores reclamaram de situação precária e absurda dessas pessoas no Conexão Três Pontas. Mas o que realmente emperrava qualquer atitude para tirá-los dali, dando-lhes algum conforto, moradia e dignidade era simplesmente o fato deles relutarem, não aceitarem a mudança em nenhuma hipótese, conforme reportagem feita no dia 19 de novembro de 2014.

    Mas nesta segunda (6), o prefeito Paulo Luís decidiu tomar uma atitude mais drástica. Os moradores foram retirados do local e encaminhados para uma moradia, acabando com aquela quantidade de papelões, cobertores, sacolas e entulhos que se acumulavam no trecho da Avenida Oswaldo Cruz, uma das principais vias de acesso para a cidade.

    Uma operação chamada Cidadania regida pela Guarda Civil Municipal retirou alguns homens que não aceitavam deixar o local e preferiam continuar vivendo em condições subumanas. A Secretaria Municipal de Assistência Social deu todo apoio para o êxito da operação. E o local foi desocupado e lavado.

    A moradia ofertada pela Prefeitura Municipal de Três Pontas oferece condições dignas de sobrevivência e terá o acompanhamento da Assistência Social, por parte do Creas. Lá, eles terão alimentação, banho, cama e toda tranquilidade para viverem com dignidade.

    CONEXÃO MOSTROU O PROBLEMA EM 2014

    A reportagem lembrava que “apesar de não serem violentos, muitos populares, como comerciantes, reclamam da presença dos andarilhos no local e há ainda aqueles que se solidarizam com a situação de penúria e, aparente, abandono por parte da família.

    A Secretaria Municipal de Assistência Social, da Prefeitura Municipal de Três Pontas, tem feito um acompanhamento e buscado soluções para a situação dos moradores de rua. Uma delas foi a implantação do Projeto “Não dê Esmolas, Promova Cidadania”, que pede para que as pessoas parem de dar esmolas a esses moradores, e sim promovam a cidadania e a dignidade dos mesmos.

    O projeto foi apresentado pelos funcionários do CREAS – Centro de Referência Especializado da Assistência Social, composto dos profissionais que já lidam com essa situação, como o psicólogo Miller Tavares, a advogada Cíntia Aparecida de Souza Freitas, a assistente social Luciana Silva Bárbara e a coordenadora do centro, Sara Silva Souza”.

    Na época o psicólogo do CREAS, Miller Tavares afirmou que o acompanhamento vinha sendo constante por parte da Secretaria Municipal de Assistência Social e reiterou que esses cidadãos não abrem mão de continuar nas ruas: “O órgão de atendimento dessas pessoas é o CREAS e a própria Assistência Social. Nós fazemos frequentemente uma abordagem de oferta para o tratamento da dependência química, porque essas pessoas que estão nas ruas são vítimas da dependência do álcool e das drogas e isso impede que elas busquem uma saída, um emprego e até a convivência familiar. Nós mesmos procuramos as famílias dessas pessoas, mas por conta do estado em que elas se encontram já se esgotaram as tentativas de ajuda por parte dos parentes. Nós insistimos, tentamos mostrar para a família a importância do diálogo e da presença deles. O objetivo é propiciar a reinserção deles no seio familiar, no mercado de trabalho e na sociedade como um todo, com respeito e dignidade”, pontuou.

    Ainda conforme o psicólogo do CREAS, são feitas muitas críticas e de forma frequente pelo fato desses moradores de rua se encontrarem num local público. “Independente do local que eles se encontrem eles são cidadãos e têm o direito de ir e vir. Por isso lembramos que a população deve nos ajudar, se conscientizando de que não deve dar esmolas para essas pessoas. Isso dificulta o nosso trabalho. Muitas vezes durante nossas abordagens eles estão sob o efeito de álcool e drogas, alimentado pelo dinheiro das esmolas. E o mais importante de se dizer é que eles mesmos não querem sair das ruas. Eles dizem isso frequentemente, afirmando ter pessoas que os ajudam, com almoço, com roupas, etc. Nós não somos contra a caridade. Ajudar com alimentação é necessário e um grande gesto de humanidade. Nós pedimos para não dar dinheiro. Hoje nós temos cerca de 4 ou 5 moradores de rua, mas esse número oscila porque tem gente que vem de outras cidades, ficam um tempo e vão embora. E a grande maioria desses moradores de rua tem família, mas perderam o contato e a aceitação por causa da dependência química”, concluiu.

    O tratamento oferecido é do Governo Federal e durante seis meses essas pessoas são tratadas gratuitamente. A maioria dos moradores de rua de Três Pontas é de dependentes de álcool e não de drogas e não há nenhum registro de ato violento ou crime praticado por eles.

    Em conversa com os moradores de rua que ficam na Avenida Oswaldo Cruz, percebemos a vontade de continuar nessa situação, por mais absurda que seja. Conforme JR, de 36 anos, natural de Itutinga, radicado em Três Pontas há anos, e que possui uma irmã na cidade, estar na rua é uma opção própria: “É uma opção minha. Para eu não maltratar as pessoas e não ser maltratado. Eu opero qualquer tipo de máquina, mas escolhi estar na rua. Muita gente nos ajuda, as pessoas vêm e fazem caridade. A Assistência Social nos ajuda sempre. A Luciana me ajudou e eu já fui internado. Se eu quiser largar de beber eu largo, mas eu não quero. A única coisa que precisa ser feita é a construção de um albergue. No mais, tudo é feito pra nos ajudar”, disse.

    JR é morador de rua e garante que poderia estar com a família ou trabalhando, mas prefere se manter na rua e bebendo.

    “Além de todo acompanhamento feito pelo CREAS nós também tentamos resgatar a cidadania dessas pessoas, através da confecção dos documentos pessoais, para que elas, após o tratamento, consigam um emprego, a reinserção social e uma condição de vida melhor. Nós analisamos essa questão de vários pontos de vista, mas tenham certeza de que estamos fazendo tudo o que é possível por esses cidadãos que hoje estão nas ruas, mas que amanhã poderão se tornar pessoas felizes, sem os vícios e na companhia de seus familiares, com trabalho e dignidade”, comentou na época o prefeito Paulo Luís.