Tag: Café

  • ROUBOS DE CAFÉ: Cafeicultores cobram segurança do governo mineiro

    ROUBOS DE CAFÉ: Cafeicultores cobram segurança do governo mineiro

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    Preocupação com criminalidade é destaque em carta de reivindicações que será apresentada ao governador.

    Apesar de reconhecerem que a cafeicultura vive um bom momento nos últimos três anos, produtores de café do sul e sudoeste de Minas estão assustados com a criminalidade e pedem providências do governo estadual também com relação à qualificação e divulgação do produto mineiro, além de elevação do preço mínimo garantido pelo poder público.

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    Essas questões foram destaque em audiência pública realizada pela Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no Centro de Excelência do Instituto Federal do Sul de Minas, localizado no município de Machado (Sul). Participaram os deputados Emidinho Madeira (PSB) e Antônio Carlos Arantes (PSDB), autores do requerimento, além do deputado Dalmo Ribeiro Silva (PSDB).

    Durante a reunião, um documento com reivindicações a serem encaminhadas ao governador do Estado foi apresentado e discutido com os cerca de 200 participantes. A carta foi elaborada pelo Consórcio Público para o Desenvolvimento do Café do Sul e Sudoeste de Minas (Concafé) e endossada pela Comissão de Agropecuária e Agroindústria.

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    O Concafé foi criado há cerca de um ano e que reúne hoje 40 prefeitos de municípios cafeicultores, com mais 20 em processo de filiação. O objetivo é auxiliar os produtores de café na elaboração e execução de ações de marketing do produto estadual, difusão de informações qualificadas, interlocução setorial e captação de recursos.

    Fonte: ALMG

  • PREJUÍZOS: Uma semana após geada empresário trespontano contabiliza perdas

    PREJUÍZOS: Uma semana após geada empresário trespontano contabiliza perdas

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    No último domingo dia 17 de julho, uma mudança brusca de temperatura acabou ocasionando prejuízos para alguns produtores de café em Três Pontas e também em Santana da Vargem. O empresário Antônio Lúcio, proprietário da Terra Café, produtor há 15 anos, sofreu severas perdas e falou ao Conexão.

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    “Os prejuízos que tive foram na fazenda Trocadeiro e Fazenda Ponte Alta em Santana da Vargem. A Fazenda Trocadeiro possui uma área de lavoura de quatro anos, lavouras novas, com aproximadamente noventa hectares. A geada foi verificada na madrugada de domingo pra segunda, onde eu recebi fotos de termômetro às seis horas da manhã onde a temperatura estava zero grau. E constatando que o café já estava com gelo nas folhas, onde a geada foi formada”, comentou.

    Sobre o tamanho do prejuízo causado pela geada, Antônio Lúcio emendou:

    “O meu prejuízo nesta propriedade, avaliado com Gps, que a geada atingiu, queimou o café em torno de trinta e três por cento, o que significa trinta hectares. Só o que a gente vê, estes cafés que não vão produzir café o ano que vem, a lavoura terá que se recuperar durante dois anos, para produzir café apenas em 2018. Apenas parte da lavoura que é um pouco mais alto não queimou. A própria friagem, prejudica traz um desequilíbrio fisiológico, e planta também reduz drasticamente a produção. Então não é só a planta afetada pela geada, mas sim os talhões que foram afetados pelo excesso de frio. Também vai haver uma queda na produção muito grande. Então as pessoas olham e falam na minha propriedade queimou cinco, dez por cento, mas o prejuízo é sempre o dobro disso”, ressaltou.

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    O prejuízo de Antônio Lúcio é em torno de duas mil e quinhentas sacas de café. “Consideramos uma geada mais severa na Fazenda Trocadeiro, já na Fazenda Ponte Alta uma área menor, mas também com severidade, eram áreas novas, lavouras novas, brotas, então vai deixar de produzir em torno de duas mil e quinhentas sacas para o próximo ano. É um prejuízo muito grande. Sou um produtor recente, faz quinze anos que sou produtor, mas tá muito difícil trabalhar com a cafeicultura, porque em 2013 nos tivemos uma boa safra, mas os preços estavam abaixo de R$250,00 reais, e em 2014 tivemos uma seca e com isso teve uma má formação, a baixa “granação” dos grãos. Já em 2015 a safra foi prejudicada pela seca de 2014, onde não teve a florada adequada. Quando chegou 2015 para 2016, tivemos uma boa condição de chuva só que chegou o excesso de chuva fora de hora. Chegou junho choveu e o café foi todo pro chão. Então trinta a quarenta por cento da safra ficou no chão. Este café é difícil de recolher, fica caro e temos que vender a preços baixos, desvalorizado. Agora pra 2017 a safra já está prejudicada por causa da geada e o excesso de frio”, concluiu.

    Também conversamos com o especialista Eduardo Chaves sobre o tema:

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    “A geada é condição climática, de tempos em tempos, segundo as estatísticas em torno de dez em dez anos acontece uma geada forte na região. Isto é climático, a única prevenção que o produtor pode ter em relação a geada é não plantar o café em lugares baixos, porque são lugares passíveis de acontecer a geada. No entanto não tem muito o que se fazer. O que aconteceu com a geada desta semana, ela visualmente parecia não ser de grande porte e também as lavouras estavam num estado vegetativo bom, por causa das chuvas, estavam com folhas novas, então pegam uma queda de temperatura muito grande. De domingo pra segunda a gente não consegue avaliar os reais prejuízos, visualmente não foi um prejuízo muito grande, mas isto pode interferir nos pontos de crescimento pra próxima safra. É isto que está sendo avaliado agora. Então o prejuízo desta geada vai ser refletido na próxima safra porque a geada queima as folhas. Nesta colheita deste ano não interfere porque os grãos já estão sendo colhidos, os grãos já estão prontos”, explicou.

  • CAFEICULTURA: Cocatrel realiza sua Primeira Feira de Negócios em Setembro

    CAFEICULTURA: Cocatrel realiza sua Primeira Feira de Negócios em Setembro

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    A Feira de Negócios Cocatrel é um evento anual que viabiliza bons negócios e aproxima os cooperados e produtores da região ao que há de melhor e mais moderno no mercado de adubos, fertilizantes, defensivos e maquinários agrícolas. ​

    A Feira acontecerá nos dias 5 e 6 de setembro de 2016, das 8h às 17h e no dia 7 de setembro das 8h às 12h.

    Será realizada no Espaço Cocatrel, localizado na Av. Ipiranga, 1.745 , em Três Pontas, com Entrada gratuita.

    Em seu site oficial, a Cocatrel diz que irá viabilizar condições especiais de compra para os produtores e garantir aos expositores acesso rápido aos compradores além da segurança de negociação direta com a cooperativa.​

    Mapa do evento
    Mapa do evento

    “A Feira de Negócios Cocatrel proporcionará diversidade de produtos/marcas e a oportunidade de fechar negócios com excelentes condições. Os visitantes poderão efetuar compras à vista com descontos especiais, por meio de barter (troca de café) e financiamentos”, diz a página.​

    Atividades:

    – Exposição e venda de produtos, insumos e equipamentos

    – Barter (troca por café)

    – Descontos especiais para compras à vista

    – Condições diferenciadas de financiamentos

    – Abertura de linha de crédito aos cooperados

    – Degustação de cafés especiais e salas de cupping

  • CAFÉ: Geagro e Syngenta realizam importantes palestras em Três Pontas

    CAFÉ: Geagro e Syngenta realizam importantes palestras em Três Pontas

    As empresas Geagro e Syngenta, especializadas no ramo do café, realizaram recentemente importantes palestras para produtores e aficionados do setor. O evento aconteceu no Restaurante Charneca e o Conexão acompanhou tudo e conversou com o empresário Eduardo Chaves, um dos grandes conhecedores desse mercado, fundamental para a economia trespontana:

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    “O evento foi planejado pela Geagro e pela Syngenta, estamos iniciando uma safra que acredito que possa ser recorde na nossa região, é difícil um ano igual a esse, que estamos tendo preços remuneradores e safra grande. Então a Geagro preocupada em orientar seus clientes, seus cafeicultores em aproveitar essa safra, que vai ser uma safra de qualidade muito boa, trouxemos dois grandes especialistas. Então o objetivo é trazer informação para a região, para ajudar os cafeicultores a tomar as decisões e aproveitar o máximo dessa safra que está sendo colhida. Então é um momento de comemorar e de aproveitar a oportunidade. O Brasil está passando por grandes dificuldades, mas a cafeicultura pode ter um grande ano, de ouro”, explicou Eduardo.

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    Ainda conforme o especialista em café, o foco agora é trazer informação, ajudar o cafeicultor a tomar decisão para que ele potencialize o ganho nessa safra.

    O evento foi destinado a produtores que estão neste momento colhendo e iniciando a safra. “São os cafeicultores da nossa região, gente de todas as regiões em volta de Três Pontas, proprietários, administradores, técnicos, agrônomos que estão aqui aproveitando essa troca de experiência e levando isso a partir de amanhã, para que as ações sejam o mais rápido possível”, pontuou.

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    Sobre a mudança do comando da Nação, a forma como isso repercute na cafeicultura, Eduardo Chaves comentou:

    “Estamos iniciando uma safra, e dependemos do governo, a gente depende da política agrícola em que a própria Dilma e a Katia Abreu anunciaram, mas precisamos ver se esse dinheiro irá chegar no banco para fazer a nova safra, por outro lado o café é vendido em dólar, trás dólar pro Brasil. O Brasil precisa de dólar agora, então temos que tomar muito cuidado e ter uma atenção muito grande com o café que é uma fonte de dólar para o país. O cafeicultor tem um papel importante nas soluções dos problemas do Brasil, trazendo dólar, trazendo dinheiro, trazendo investimento.

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    Sobre a cafeicultura, estamos hoje lançando uma campanha de vendas onde vamos trocar todos os insumos por café. A gente acredita que em um mercado de incertezas, melhor é o produtor fazer suas compras trocando por café. Ele sabe produzir, ele sempre produziu e garante os investimentos na próxima safra e se protege de possíveis inflações e algumas dificuldades. Então hoje o porto seguro para nós é o café, e por isso vamos trocar nossos produtos todos em café. A Penagus está em Três Pontas, já opera forte em Três Pontas, estamos gerando grandes investimentos, temos três grandes fornecedores, que são empresas de Três Pontas e vão ter oportunidade de crescer junto com a Geagro e com a Penagus. Então a gente está para trazer emprego, investimento e tecnologia para Três Pontas, a nossa cidade natal, o berço da cafeicultura, e a Penagus não poderia escolher melhor cidade para começar a sequência no Brasil, então é uma realidade sim hoje”, relatou Chaves.

    Organizadores e colaboradores do importante evento em prol da cafeicultura.

    Sobre a Expocafé, maior feira do agronegócio café no Brasil, Eduardo Chaves também falou:

    “A Expocafé é o principal evento do café e além disso é na nossa cidade natal. Já estamos num processo intenso de trabalho em cima da Expocafé e em eventos preparatórios para que as pessoas aproveitem toda tecnologia embarcada na Expocafé e a partir das próximas semanas teremos vários eventos, palestras, workshops qualificando e preparando tanto nossas equipes e com os nossos clientes para aproveitar ao máximo a feira. Marquem nas suas agendas, o maior evento da cafeicultura vai acontecer em breve em Três Pontas, e precisamos aproveitar toda essa equipe que vai estar a disposição da nossa região”, concluiu.

  • COLHEITA: Diretor da Cocatrel fala sobre o momento da cafeicultura em Três Pontas

    COLHEITA: Diretor da Cocatrel fala sobre o momento da cafeicultura em Três Pontas

    Três Pontas é uma cidade historicamente agrícola e que ainda hoje depende fundamentalmente da cafeicultura como a base de sua economia. E a dependência do café se torna ainda mais latente em momentos de recessão, de crise como a atual que assola o País. Para saber sobre o início da colheita do café, os números e expectativas para Três Pontas e ainda abordar outros temas de grande relevância, nós conversamos com Jorge Luís Piedade Nogueira, diretor técnico industrial da Cocatrel, a Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas:

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    Xtp – Qual a real situação do café neste momento?

    Jorge Luis – Esse ano nós temos uma safra melhor. Nós estamos vindo de duas safras baixas devido aos problemas climáticos. E como o tempo ajudou no ano passado, a situação melhorou e normalizou para esse ano de 2016. Não será uma safra recorde, porque as safras estão bem estabilizadas devido aos sistemas de podas usados mais recentemente. São lavouras que são zeradas num ano e que colhem café no ano seguinte. Outro fator é que a safra, o ano agrícola se iniciou com uma falta de chuvas. Felizmente depois isso se normalizou. O crescimento de ramos, que é muito importante na safra do cafeeiro, se inicia um ano antes da produção e não tivemos esse crescimento normal no ano passado. Mas na época de florada e enchimento de grãos a precipitação (chuva) se normalizou e assim teremos uma safra de normal para boa.

    Xtp – Traduza isso em números.

    Jorge Luis – Eu acredito em 50 milhões de sacas no Brasil. Três Pontas deverá ter uma safra de mais ou menos 700 mil sacas. Se a gente for comparar com os dois últimos anos, trata-se de um número bom para Três Pontas. Nesses anos anteriores os números ficaram em 500 mil sacas por ano. Mas se for comparar com safras boas de 800 mil sacas, realmente fica um pouco atrás. Essas 700 mil são o número de sacas que entram na Cocatrel. Três Pontas deve ter, pelo último levantamento da Conab, cerca de 22 mil e quinhentos hectares. Temos uma média de 30 sacas por hectare, o que dará mais de 700 mil sacas. Isso mostra que 80% do café da região passa pela Cocatrel.

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    Xtp – Como você analisa o preço atual comercializado da saca de café?

    Jorge Luis – O preço médio de R$ 500,00 hoje não está ocorrendo mais. Nesse momento está em torno de R$ 480,00 e deveria estar mais um pouco. O custo de produção subiu muito e eu acredito que o estoque interno no Brasil é baixo. A demanda mundial é alta e acredito que, por isso, o preço deveria estar melhor.

    Xtp – Qual a situação atual do produtor? Há muitas dívidas? Ele está encontrando crédito? O atual momento da economia tem provocado quais reflexos na cafeicultura?

    Jorge Luis – O produtor, a maioria dele, tem algum problema, alguma dificuldade com crédito. Quanto ao momento político, graças a Deus, a cafeicultura em particular, devido a demanda muito aquecida, não sofreu muito com essa crise. O agronegócio café é muito forte. O momento influenciou muito o câmbio e o preço final do café se manteve num patamar médio.

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    Xtp – Quais as perspectivas, num curto prazo, para a nossa cafeicultura?

    Jorge Luis – Eu acredito que devido ao estoque baixo e demanda alta teremos preços que cobrem o custo de produção. Não acredito numa mega oferta de café num curto prazo. Nos próximos dois anos teremos preços bons do café e, claro, dependerá muito do clima. Preço muito baixo eu acho bem difícil.

    Xtp – A Cocatrel, pelo que consta, não estará na organização da Espocafé, a maior feita do agronegócio café neste ano. Será apenas expositora. É isso mesmo?

    Jorge Luis – A Expocafé desse ano terá a coordenação toda a Epamig. Será uma feira grande, com muitas novidades e a Cocatrel terá o seu estande em comemoração aos seus 55 anos.

  • EXPOCAFÉ 2016: Três Pontas sedia maior feira nacional do agronegócio café

    EXPOCAFÉ 2016: Três Pontas sedia maior feira nacional do agronegócio café

    Há menos de 50 dias para a 19ª edição da Expocafé, que será realizada entre os dias 7 e 10 de junho no Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) em Três Pontas, 90% do espaço da feira já está comercializado.

    Participam desta edição mais de 130 empresas que irão apresentar tecnologias, como  maquinário em geral, secadores, tratores, roçadeiras, adubadeiras, plantadeiras, podadeiras, derriçadeiras, além de softwares e serviços para o setor. Serão 204 estandes em 12 mil m2 de feira. A Expocafé 2016 deve movimentar mais de R$ 200 milhões de reais em negócios gerados e prospectados, com expectativa de público de cerca de 20 mil visitantes.

    A programação terá início com o 7º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira no dia 7 de junho. O evento, que reúne pesquisadores, professores, técnicos, produtores e estudantes, é exclusivo para participantes previamente inscritos. Entre os dias 8 e 10 de junho, a feira será aberta ao público, com a realização da exposição de equipamentos, máquinas e insumos e de eventos técnicos.

    A programação inclui ainda a dinâmica de campo, minicursos, dentre outras ações de transferência tecnológica. Durante as dinâmicas, os participantes poderão conhecer na prática o funcionamento de equipamentos instalados nas lavouras de café do Campo Experimental. Além disso, pesquisadores apresentarão resultados de pesquisas e estudos na região.

    Inovação para a cafeicultura

    A UllerAgro, empresa que participa pela primeira vez da feira, irá lançar na Expocafé 2016 o aplicativo para celular “Uller” que permite compartilhamento de máquinas agrícolas. É uma tecnologia moderna para criar um “markatplace” de compartilhamento de máquinas agrícolas. Através dele será possível cadastrar máquinas e equipamentos, programar e solicitar serviços, acompanhar os trabalhos realizados através de rastreadores e efetuar pagamentos, de forma organizada e transparente. O produtor terá uma fonte de renda adicional, compartilhando seus equipamentos e máquinas ociosas. Além disso, poderá realizar as atividades com planejamento e segurança. Durante a Expocafé serão demonstradas as funcionalidades e produtores serão cadastrados para se habilitarem a utilizar o aplicativo Uller.

    Os participantes poderão também conhecer cosméticos à base de café produzidos pela Kapeh, empresa que nasceu no Sul de Minas, que vai apresentar um mix com mais de 100 itens na feira. Os produtos são diversificados nas linhas corporal, capilar, teen, masculina e ambiente, além de kits e acessórios. Além disso, empresas que participam tradicionalmente da feira já confirmaram e irão demonstrar novidades e novas versões de equipamentos e máquinas para o setor.

     

    SERVIÇO

    Expocafé 2016

    7 de junho – 7º Simpósio de Mecanização da Lavoura Cafeeira

    8 a 10 de junho de 2016 – Feira

    Horário: 8h às 18h

    Local: Campo Experimental da EPAMIG – Rodovia Três Pontas/ Santana da Vargem, Km 6 – Zona Rural -Três Pontas (MG)

    Entrada gratuita

    Informações: www.expocafe.com.br / (31) 3489-5057

     

    (Com informações da Epamig)

  • BOA NOTÍCIA: Safra brasileira de grãos cresce e chega a 209 milhões de toneladas

    BOA NOTÍCIA: Safra brasileira de grãos cresce e chega a 209 milhões de toneladas

    O Brasil deve colher, neste ano, 209 milhões de toneladas de grãos. Os números foram divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab. Caso o volume se confirme, a safra 2016 vai crescer cerca de um milhão e 300 mil toneladas, na comparação com a anterior. Ainda assim, o volume será menor que a última projeção feita pelo órgão, já que o clima ruim afetou algumas culturas já em fase final.

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    O destaque, mais uma vez, será a soja. Que responderá, sozinha, por 99 milhões de toneladas, ou seja, quase metade da produção nacional. Já a colheita de milho deve chegar perto de 85 milhões de toneladas, com quebra na primeira safra e crescimento na segunda.

    Ao todo, a área dedicada ao plantio de grãos no País está em 58 milhões de hectares.

    Safra de café 2016 pode chegar a 52 milhões de sacas

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    O maior produtor mundial de café deve colher de 49,1 a 51,9 milhões de sacas este ano. Esta pode ser a segunda maior safra do país, se considerada a média desse limite máximo e mínimo (50,5 milhões de toneladas). Em 2012, a produção foi de 50,8 milhões de toneladas. “Com uma boa safra, a tendência é não ter grandes impactos na cotação do produto. Então, o produtor acaba ganhando, porque ele produz bem, num cenário de preço que já conhece”, disse o ministro interino da Agricultura, André Nassar.

    Levantamentos da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), mostram um aumento entre 13,6% e 20,1% na produção em relação ao ano passado. Entre os fatores que contribuíram para isto, está o fato de que 2016 é um ano de bienalidade positiva, ou seja, de maior produção. O café é uma espécie que naturalmente produz mais em um ano e menos no ano seguinte.

  • CAFEICULTURA: Safra de café do Brasil pode crescer cerca de 15% em 2016, diz CNC

    CAFEICULTURA: Safra de café do Brasil pode crescer cerca de 15% em 2016, diz CNC

    O Brasil, maior produtor e exportador global de café, poderá colher entre 47 milhões e 49 milhões de sacas de 60 kg neste ano, um crescimento de até cerca de 15 por cento ante a colheita de 2015, se o tempo continuar colaborando, disse o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro.

    Se não tivesse tido a estiagem no Espírito Santo, poderíamos ter uma safra bem maior”, afirmou à agência Reuters Silas Brasileiro, em referência à estiagem que atingiu o Estado que é o principal produtor de café robusta do Brasil.

    “Minas Gerais é que está compensando”, acrescentou Brasileiro, citando chuvas favoráveis no Estado que responde por cerca de 50 por cento da safra nacional, com produção predominantemente de arábica.

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    O presidente do CNC, órgão que representa os produtores, estimou que a safra de café arábica do país poderá atingir até 37 milhões de sacas, ante 31,3 milhões apontados em 2015 pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), enquanto a de robusta ficaria em torno de 11 milhões de sacas, ante 10,9 milhões de sacas previstas pela Conab para este ano, um período que já teve a produtividade afetada pelo tempo adverso.

    Ainda assim, a produção de café do Brasil voltaria a crescer após três quedas consecutivas, com safras marcadas por problemas climáticos.

    Com relação a previsões do mercado que apontavam uma safra de cerca de 60 milhões de sacas, Brasileiro disse que isso é impossível, considerando que os cafezais de importantes áreas produtores vêm de anos com problemas decorrentes do déficit hídrico.

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    “É totalmente descartado. Não tem a possibilidade de, após dois anos de frustração, lavouras estressadas terem recuperação imediata. Com 60 milhões de toneladas, elas estariam produzindo 40 por cento a mais, é impossível”, afirmou.

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    Apesar de uma estimativa de produção menor do que a apontada por muitos participantes do mercado, o presidente do CNC disse que o volume colhido e os estoques nacionais serão suficientes para atender as necessidades do Brasil, estimadas por ele em exportação de 36 milhões de sacas e de consumo interno de até 20 milhões de sacas.

    (Com informações do Notícias Agrícolas)

  • PRODUTOR RURAL: você pode ser um dos contribuintes a receber tratamento diferenciado pela Receita Federal

    PRODUTOR RURAL: você pode ser um dos contribuintes a receber tratamento diferenciado pela Receita Federal

    A Receita Federal do Brasil emitiu duas portarias determinando o acompanhamento econômico-tributário diferenciado para alguns contribuintes. Os documentos de números 1.754 e 1.755 estipulam, respectivamente, quem serão as pessoas físicas e jurídicas contempladas no ano-calendário de 2016.

    Conforme a portaria nº. 1.754, receberão tratamento “especial” as pessoas físicas que se enquadram nos seguintes parâmetros:

    – rendimentos acima de R$ 14 milhões e movimentação financeira acima de R$ 5,2 milhões;

    – bens e direitos com valor acima de R$ 73 milhões e movimentação financeira acima de R$520 mil;

     – ter recebido mais de R$ 2,6 milhões em aluguéis;

    – o montante dos imóveis rurais (terra nua + melhoramentos) declarados em nome do contribuinte e de seus dependentes, nas DITRs, ter valor igual ou superior a R$ 82 milhões.

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    Além das condições citadas acima, estarão sujeitos ao acompanhamento os contribuintes indicados nas situações previstas no art. 8º, da portaria nº. 641/2015, onde serão adotados, entre outros, critérios relacionados ao rendimento total declarado, bens e direitos, operações em renda variável e fundos de investimentos.

    Já os parâmetros para pessoas jurídicas, conforme a portaria nº. 1.755, são:

     – receita bruta acima de R$ 165 milhões;

     – débito declarado em DCTF acima de R$ 17 milhões;

     – massa salarial acima de R$ 40 milhões;

     – débito declarado em GFIP acima de R$ 14 milhões.

    Os contribuintes que se encaixarem nas condições previstas nas portarias serão, provavelmente, monitorados e/ou direcionados para as Delegacias de Maiores Contribuintes (Demac). Atualmente, existem 3 órgãos especializados para atender esses contribuintes. Eles estão localizados em SP, MG e RJ e são compostos por auditores experientes e qualificados.

    A delegacia situada em Belo Horizonte/MG é especializada nas matérias que envolvem pessoas físicas, já as de São Paulo e Rio de Janeiro dão atenção as matérias e tributos inerentes ás pessoas jurídicas, onde se concentra o maior peso na arrecadação do país.

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    A amostra, a partir dos critérios estabelecidos, contempla as pessoas, tanto físicas como jurídicas, que somam aproximadamente 61% da arrecadação federal, abrangendo os contribuintes cuja arrecadação representa um volume significativo na receita. Desta forma, os valores de faturamento bruto anual declarados pelos produtores rurais, bem como o volume da movimentação financeira praticada pelos mesmos, fazem com que eles sejam parte significativa do grupo que receberá tratamento diferenciado pela Receita Federal.

    Com essa atenção especial, a Receita Federal busca levantar informações sobre grandes setores, a fim de estruturar indicadores e índices econômicos-tributários. Com base nesses índices, a ideia é monitorar aqueles clientes que se destacam, dentre os demais do mesmo setor, com resultados relevantes. Através desse acompanhamento, o órgão busca priorizar, praticamente em tempo real, ações de autorregularização em seguida do fato gerador.

    Diante do atual panorama,  destaca-se a importância dos contribuintes enquadrados pela RFB como “grandes” contribuintes atentarem para as práticas que vêm desenvolvendo, buscando assessoria especializada em operações tributárias e fiscais, evitando com isso tributos inesperados.

    (Com informações Manuelle Motta – Assistente de Comunicação)

  • BONS FRUTOS: Parceria entre AcaiTP e Cocatrel fortalece Cafés Especiais em Três Pontas

    BONS FRUTOS: Parceria entre AcaiTP e Cocatrel fortalece Cafés Especiais em Três Pontas

    Com uma safra (2015/2016) estimada em cerca de 450 mil sacas de café, Três Pontas continua sendo uma das maiores produtoras do mundo e continua carregando o título de “Capital Mundial do Café”. Mas os produtores e entidades ligadas ao café, como a Cocatrel e a Associação Comercial e Agroindustrial de Três Pontas, querem abrir o leque e também investir na produção e comercialização de cafés especiais. Por isso uma importante reunião aconteceu recentemente no CVT em Três Pontas e já vem dando bons frutos. Foi o fechamento de um grande treinamento que se iniciou no mês de outubro de 2015.

    Diretores da AcaiTP, produtores e profissionais da Cocatrel participaram doe vento, que contou com importantes explanações sobre o tema. A ideia é investir em laboratório, sala de experimentação e até em equipamentos de última geração que possam  receber a visita e o interesse de compradores do mundo todo.

    Explanação sendo proferida pelo presidente da Cocatrel, Sr. Francisco Miranda Filho.

    O principal objetivo é fortalecer o plantio e comercialização dos cafés de melhor qualidade, inclusive especiais, dando total apoio em todas as suas fases, contribuindo de forma direta para o crescimento da cafeicultura nessa vertente, dando mais opção de lucratividade aos produtores e um incremento na economia trespontana.

     

  • CAFEICULTURA: Especialista fala sobre o ano de 2016 para a riqueza maior de Três Pontas

    CAFEICULTURA: Especialista fala sobre o ano de 2016 para a riqueza maior de Três Pontas

    Eduardo Chaves afirma vinda de indústria para o Município. “Praticamente fechado!”

    A cafeicultura continua sendo a base da economia trespontana. Mesmo diante da crescente mecanização, continua empregando milhares de pessoas e tem influencia direta na economia da cidade. Nós estivemos na sede da empresa Geagro, conversando com o Diretor Comercial Eduardo Chaves, um dos maiores especialistas sobre cafeicultura no sul de Minas. Ele falou de como foi o ano de 2015 para o ouro verde, o que vem por aí neste ano e ainda deu uma grande notícia com exclusividade: a vinda de uma indústria para Três Pontas.

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    Conexão – O que representou o ano de 2015 para a cafeicultura trespontana?

    Eduardo Chaves – O ano de 2015 para a cafeicultura seguiu muito do cenário mundial, um ano de grandes emoções. O café sai de uma seca muito grande de dois anos, isso impactou muito na safra, nós tivemos a safra com baixo rendimento, peneiras miúdas, isso afetou drasticamente o resultado final das fazendas. Por outro lado, o café é um produto dolarizado e a sua subida, a desvalorização do Real, contribuiu para manter preços razoáveis. O produtor de café em 2015 trabalhou muito, e passou por momentos de grandes preocupações, mas por outro lado a gente percebeu que temos um setor muito tecnificado, de excelente qualidade, lavouras renovadas, grande uso de tecnologia, e isso ajudou a gente a sentir um pouco menos essa crise que afeta o mundo inteiro. A cafeicultura Brasileira está de parabéns, enfrentou bravamente a seca, teve a safra da sua produção com o resultado diminuído, mas o produtor não deixou de investir, de dar emprego, de gerar renda. A gente tem que agradecer porque sabemos que a crise é grande, as pessoas da nossa região estão sentindo, mas o agronegócio continua ainda amenizando essas crises aí, tornando a nossa vida um pouco melhor. Eu concordo que é um momento de preocupação, de desemprego, mas percebemos que as regiões do agronegócio instalado é forte, e estão se reinventando e conseguindo amenizar o problema. Mas entramos 2016 com perspectivas melhores, chuvas regularizadas, uma perspectiva de safra não tão grande, mas pode ser uma safra com bom rendimento. Então o agronegócio em 2015 foi um ano de muito trabalho, de muita precaução, mas foi um ano que consolidamos o negócio na nossa região e a gente consegue enxergar que mesmo com crise, com dificuldades o agronegócio é importante para os municípios como fonte de renda, mantém uma qualidade de vida melhor. Lembrando que eu estava com o Prefeito Paulo Luís esses dias, e recebemos na sala dele uma comunicação de uma grande revista (Época) de que Três Pontas está entre os dez municípios que ficaram mais de três anos sem morte por tiro, então mostra que nossa região é diferenciada, e acho que isso é um trabalho conjunto, e um pouco disso vem do ensinamento do agronegócio que distribui renda, que não concentra, que dá emprego, que se reinventa a cada momento. Eu fico satisfeito de morar numa cidade que trabalharam num setor tão importante para o Brasil e que em momentos de crise abrem as portas pra nós.

    Conexão – 2016 é um ano de eleições, e um ano que se fala muito dessa instabilidade política, que vai descendo ladeira, prefeituras abaixo. Isso tem alguma influência direta na cafeicultura?

    Eduardo Chaves – Tem! O agronegócio depende muito de financiamentos governamentais. Nós trabalhamos numa atividade que a gente fala que é uma fabrica a céu aberto. Chuvas em excesso, sol em excesso, então temos alguns pontos que necessitam de um atendimento com um olhar diferente do governo. O pais só tem sua tranquilidade quando a sua população tem comida, residência, casa moradia, e saúde. Então o agronegócio trabalha em duas dessas partes que são a saúde e alimentação, somos um setor estratégico para o país, por isso precisamos de uma atenção maior do governo. Em algum momento a gente percebe uma redução desse dinheiro disponível no mercado e isso pode fazer com que um produtor ou agricultor na hora de um investimento tenha dificuldade. Então é um ano que, dependendo do caminhar da eleição, nós podemos ter a dificuldade no plantio, na hora de tomar uma decisão, e isso seria muito ruim pro pais, o agronegócio é uma fortaleza no Brasil, trás dólar, trás dinheiro, gera emprego. Ontem mesmo vi a Presidente Dilma, falando sobre um pacote pra gerar empregos o mais rápido possível, e eu rezo pro Padre Victor ilumina-la para que ela olhe para o nosso agronegócio, para que ela crie mais oportunidades para gerarmos mais empregos, mais rendas, mais impostos pros municípios para que também nossos municípios possam distribuir um pouco melhor essa renda, continuar o investimento em moradia, postos de saúde. Então é um ano de atenção que temos que usar toda nossa influência para que o governo olhe com atenção para o agronegócio, pro interior do Brasil, que sabemos que ele vai ter que fazer cortes, mas que essas mudanças sejam feitas na maior normalidade possível, respeitando a nossa democracia e eu vou estar torcendo aqui, buscando e brigando pelo agronegócio.

    Conexão – Eduardo, no ano passado se falou muito sobre a necessidade da Presidente Dilma criar um preço mínimo do café. Bateu-se muito em cima disso. Se esperou algumas providencias que não vieram em 2015. Como está essa situação?

    Eduardo Chaves – A estratégia de preço mínimo é uma proteção para que o produtor plante, e quando vender garante pelo menos o seu investimento. É uma politica estratégica, que mantém o agronegócio calmo, ela trás uma tranquilidade. Eu acho que pouco vai se encaminhar nessa linha. O que eu faço aqui é trazer um pouco mais de conhecimento para meus clientes para que eles tomem uma decisão em momento de plantio, se plantam mais milho, mais soja, se investe em feijão, se renova a lavoura de café, e o produtor hoje tem mecanismos extremamente interessantes, que ele pode antes de plantar, negociar a sua safra. Acho que ele deveria usar com prudência esse mecanismo, onde você negocia já uma parte da sua safra, com isso você garante uma parte do seu custo. Então existem mecanismos independentes onde você pode se proteger um pouco melhor, que são essas vendas futuras. Aqui em Três Pontas a gente já conhece muitos produtores que fazem seguro das suas lavouras. Acho que ele deveria dar uma atenção maior para fazer o seguro contra chuva de pedra, contra geada, contra seca. Com uma politica do governo do plano safra de 2016, eu acho que o agronegócio fecha 2016 ainda sendo um diferencial do Brasil. E eu tenho certeza que Três Pontas, Varginha a região, continuam fortes. Aqui é diferencial na questão do café. Somos referencias, Varginha hoje é o maior centro de comercialização de café do país. Santos era o centro, hoje Varginha é muito mais importante que Santos.

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    Estoques de café da Cocatrel.

    Conexão – Você tem uma grande notícia para Três Pontas. Fale sobre isso.

    Eduardo Chaves – O Porto Seco fica do lado de Três Pontas e isso deu uma agilidade, e eu uso muito o Porto Seco de Varginha, porque a gente traz o equipamento da empresa Penagos para Varginha, e o que eu vejo aqui em Três Pontas crescendo além do agronegócio, que é o plantio de café e o plantio de soja, a indústria começa a ser extremamente importante, nós temos grandes industrias aqui em Três Pontas como a TDI, RodoMoto, em Varginha temos a VN Máquinas, e acredito que em 2016 nós vamos ter uma grande marca porque nós já estamos negociando para que a Penagus monte a parte industrial dela em Três Pontas. Então o agronegócio começa a dar várias alternativas pra nós, não só o plantio e a colheita, mas como a comercialização, o centro de comercio de café em Varginha, que gera muito dinheiro, e a parte de oficina, indústrias aqui em Três Pontas que gera emprego e renda. Nós temos que fazer isso, fazer com que o agronegócio se desdobre em várias atividades dentro do município que gerem valor. Então o fortalecimento industrial de Três Pontas é extremamente importante e eu estou vendo que as pessoas estão caminhando para isso. Vamos ter num futuro muito próximo um setor agrícola e um setor industrial também, trabalhando próximo do cafeicultor, do plantador de soja, e isso vai trazer muito mais renda para a nossa região.

    E o que precisamos pensar nesse futuro junto da Associação Comercial, junto da Prefeitura, da Cocatrel, é começar a trazer outras indústrias, outros setores que gerem emprego junto com o café, aquela história que só os cafeicultores vão poder gerar renda, não é verdade, esses cafeicultores consomem muita coisa, eles demandam muita tecnologia, eles são extremamente tecnificados, e isso faz com que a cidade tenha de se movimentar. Precisamos ter boas lojas, bons supermercados, bons restaurantes e precisamos ter um apoio a essas pequenas oficinas, como aqui na Avenida Osvaldo Cruz, na Saída para Campos Gerais, Córrego do Ouro. Toda ruazinha que você vai tem uma pequena oficina, e nessa pequena oficina tem muita tecnologia, equipamentos que são controlados por computadores. Esses dias mesmo estávamos precisando de uma pintura eletrostática que é a mesma pintura usada para forno micro-ondas, e eu não imaginava que Três Pontas tivesse um fornecedor, e acabamos naturalmente procurando em outras regiões, quando fui perguntar na Associação Comercial, nós conseguimos dois fornecedores em Três Pontas, inclusive fizemos testes de avaliação da qualidade e eles tiveram nota máxima, então hoje é a pintura de mais sofisticação e temos aqui em Três Pontas, e essa tecnologia será usada em equipamentos produzidos aqui, e quando trabalharmos essa parte na indústria que apoia o agronegócio e você vai enxergar uma Três Pontas mais forte, e essa é sem duvida a regra do jogo para frente. Nós não vamos ter mais áreas para plantar, as áreas já estão plantadas, Três Pontas é uma região que aproveita muito o espaço que ela tem, e vamos continuar tendo essas grandes lavouras de café, e junto com elas uma quantidade de empresas suportando e criando tecnologia, gerando emprego.

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    Conexão – Falando mais sobre a vinda da indústria.  Você falou da Penagos. Pode se dizer que 2016 será um ano de geração de emprego na cafeicultura em Três Pontas? Em que pé está essa negociação com a Penagos?

    Eduardo Chaves – Tem noventa por cento de chances da Penagos vir para Três Pontas, se a Penagos vir para Três Pontas, estamos trabalhando para outras empresas virem junto, vamos usar essa parte de pintura eletrostática que já tem aqui, estamos precisando de usinagem e estamos tentando convencer um parceiro nosso de vir para Três Pontas, já tivemos reunião com a Prefeitura, com a Associação Comercial, vou fazer com a Cocatrel, já estivemos na antiga Usina Boa Vista olhando barracões. Esse projeto é que vamos ter em torno de 10 a 15 empregos, e acredito que podemos fechar o ano gerando mais de trinta empregos num setor que paga acima de um salário mínimo, que usa equipamento acima de 1 milhão de dólares, e que em volta cria outras oportunidades. Isso junto com a Expocafé, tudo começa a se encaixar. Nós temos uma cooperativa forte, uma associação forte, um prefeito que é cafeicultor, temos grandes revendas aqui em Três Pontas, temos uma revenda forte de trator, temos a Expocafé, e precisamos fazer com que essas peças comecem a trabalhar junto, porque ai você gera um polo, gerando um polo você tem produção mais barata, consegue ser competitivo e vender. Eu enxergo Três Pontas com um cenário que começa a se desenhar muito forte. A Expocafé é uma vitrine, é a maior feira de maquinas agrícolas de café do país e não tenho medo de falar que é a maior do mundo, tendo esse evento aqui, a vantagem é que qualquer coisa que você fabrica, pode testar no seu vizinho, esse trabalho que vai fazer com que no futuro colhamos bons frutos. E eu te ressalto que esses setores estão funcionando muito bem, e que precisam independente de politica, de quem esteja lá, ou de quem assuma, que a pessoa enxergue esse seguimento e traga o pessoal pra trabalhar junto.

    Conexão – Números da safra nacional pra esse ano, números possíveis para Três Pontas e saber se Três Pontas continua sendo a maior produtora de café do mundo, se continua entre as maiores ou se Colômbia e Vietnã passaram a muito tempo. Explique isso.

    Eduardo Chaves – Para 2016 ainda não temos uma decisão, o que a gente ouve ai é que não será uma safra muito grande, uma safra de 45 milhões sacas de café, alguma coisa pra mais ou pra menos, e isso a gente vai acompanhando durante o ano. Temos a Cocatrel nós informando sempre e questionando quando alguma informação não é verdadeira. O Brasil é o maior produtor de café, vai continuar sendo, é o segundo maior consumidor, tende a encostar muito perto do Estados Unidos que é o maior consumidor. Nós temos uma particularidade muito importante, produzimos e consumimos, temos um mercado interno muito forte, e é um ponto que todo cafeicultor tem que analisar, então você produz e consome dentro do seu país e além disso tem um mercado muito grande. Três Pontas tem um destaque muito grande, ela sempre apareceu como um ponto de apoio, como uma referência em épocas e valorização do café e em épocas de dificuldades, Três Pontas nunca abandonou a cafeicultura. Em termos de ser a maior ou não a maior produtora é logico que nós estamos sempre entre as três maiores e na maioria das vezes sendo a primeira.

    Conexão – Dividindo com quem?

    Eduardo Chaves – Araguari, Patrocínio, tem algumas cidades ai que comentam sobre isso, e também os cafeicultores de Três Pontas tem muitas fazendas fora de Três Pontas, muita gente em Carmo da Cachoeira, em Coqueiral, em Santana da Vargem, então a cultura de Três Pontas está sendo espalhada por outras cidades. E isso faz com que a gente se lembre do município sempre que se fala em café. Temos boas perspectivas.

  • AGRONEGÓCIO: Expedição Agricultura Familiar passa por Três Pontas em busca do café

    AGRONEGÓCIO: Expedição Agricultura Familiar passa por Três Pontas em busca do café

    Depois de rodar mais de 15 mil quilômetros por seis estados brasileiros, a Expedição Agricultura Familiar encerrou a edição de 2015 com um roteiro pelas cadeias produtivas de queijo e café em Minas Gerais, com paradas nos municípios de Piumhi e Três Pontas. A equipe fez paradas estratégicas para visitas pontuais a propriedades localizadas pelo percurso e também nas cooperativas. Um trabalho inovador que comprova a importância de três Pontas no agronegócio café.

    A Expedição Agricultura Familiar percorreu diversas cidades e estados brasileiros, incluindo Petrolina (PE), onde aconteceu o quinto seminário da Expedição Agricultura Familiar, percorrendo o Nordeste do país.

    As quatro primeiras edições do seminário foram realizadas em Porto Alegre (RS), Chapecó (SC), Francisco Beltrão (PR) e Campo Grande (MS). O evento atrai principalmente lideranças e agentes da extensão rural, com abordagem sobre o perfil do setor, políticas públicas e potencial de expansão e desenvolvimento.

    A expedição aconteceu em Três Pontas nesta última quinta-feira, dia 29, percorrendo fazendas e empresas ligadas ao setor. Os resultados serão apresentados em breve pelor organizadores.