INEGAVELMENTE A POLÍTICA ‘BOA’ FEZ TRÊS PONTAS CRESCER; JÁ A POLITICAGEM SÓ ATRASOU O AVANÇO! TODO CUIDADO É POUCO!!!
Sim, ela está de volta! De dois em dois anos as eleições aterrissam nos ‘aeroportos’ (cidades) brasileiros. E nunca chegam sozinhas. Trazem consigo na mala muita disputa, embates, trocas de ideias e confrontos, muitas vezes, infelizmente, nada produtivos e do mais baixo nível.
Estamos apenas no início, mas o que se avizinha em Três Pontas, novamente, como é costumeiro, em muitos casos, não é nada que agregue, que ajude ou que faça bem, tanto para o eleitor quanto para a cidade.
Tem quem queira fazer o bem comum, tem quem só queira o bem próprio. Tem quem pensa no crescimento coletivo, tem quem não pensa assim…
Pelo que se viu historicamente e os primeiros ‘pingos’ dessa atual corrida eleitoral, nos fazem acreditar e prever que teremos tempo fechado, com rajadas de vento, chuvas, temporais e tempestades…
Ao mesmo tempo, em que boa parte dos brasileiros se mostra cansado da política, das bravatas gritadas pela maioria dos candidatos, do festival de promessas vans e do interminável faz de contas, as eleições talvez sejam o maior de todos os atos democráticos, dando vez e voz a cada cidadão brasileiro, com o direito de escolha, de livre pensar, de opinião.
Quem quem só manipula, pressiona, forja…
Tem camaleão, tem sabonete, tem gente séria, tem gente engraçada, tem vaselina, tem quem manda, tem quem obedece… Tem até super-herói. Tem inquisidor, tem candidato à santo. Tem religioso e tem pagão. Tem risonho e tem ‘cara ruim’. Tem tubarão e tem sardinha, tem truta e tem traíra… Tem de tudo. Uma babilônia, um Deus nos acuda atrás do voto, do seu e do meu. Difícil é realmente saber quem é quem de verdade, agora e depois do pleito… Qual a verdadeira face? Qual a cara desses caras?
Me assusta o número de candidatos, por exemplo ao posto de vereador. Será que se o salário fosse o mínimo, teríamos tantos ‘benfeitores da coisa pública’? Se fosse um salário mínimo duvido que essa avalanche de ‘samaritanos’ não cairia em mais de 90%.
Quando trazemos para o nosso território, para o nosso contexto, A primeira imagem que vem na mente sobre a política trespontana, desde os seus tempos idos, é o tal ‘toma lá da cá’.
É fato que a política nacional está muito polarizada, de forma tão preocupante como nunca antes aconteceu. O vermelho odeia o azul e o azul, por sua vez, odeia o vermelho.
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Pelo menos nos últimos 20 anos, Três Pontas basicamente teve duas formas de ser governada. Um lado afirmando trabalhar com mais austeridade e o outro com mais participação e diálogo. Ambos com suas “qualidades e defeitos”. Ambos buscam mostram seus feitos mascarando seus defeitos…
Por falar em mascarar, as máscaras estão aí, por todos os lados. Qual cairá como uma luva na urna?
Platão disse certa vez: “Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam.”
“A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes”, refletiu Winston Churchill.
Já é um dos maiores pensadores brasileiros, Nelson Rodrigues, definiu assim a política: “Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos.”
Mas onde é que o eleitor entra nessas histórias? Como é que fica a cabeça de cada eleitor trespontano?
Esperamos que, de todos os lados, ‘dos quatro lados dessa moeda’, o respeito possa prevalecer, ou ao menos agonizar, sem causar a morte da decência de forma súbita.
Eleição nunca pode ser um picadeiro e o eleitor nunca pode ser tratado como palhaço!
Que os quatro candidatos ao posto de prefeito, por ordem alfabética, Luisinho Silva, Maico Gracinha, Paulo Luis e Zezinho Vinhas busquem o respeito mútuo, escolham as melhores armas de enfrentamento sem que tenham suas honras e famílias atingidas, expostas, massacradas.
Quem olha pra trás é retrovisor… Bora pensar pra frente?
Manter o nível é um ato nobre. E que, com verdade, convençam a todos, ricos e pobres, não esquecendo de ninguém na hora de pedir voto e, principalmente, não os deixando pra trás na hora de se governar.
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Que possamos nos espelhar e nos inspirar em tantas coisas boas que a política e alguns de seus personagens fizeram e conquistaram para e por Três Pontas. Que nesse jogo o grande vencedor seja Três Pontas! E não o ego!
Esse tal ego é o maior cacique da política trespontana!
Esse é o desejo! Ou seria utopia?
Infelizmente, por todo histórico, pelo modus operandi de quase sempre, pelo achincalhamento da ética e do respeito mútuo (em muitos casos), mais do que nunca, vamos precisar rezar…
“Política é a arte de pedir dinheiro aos ricos e pedir voto aos pobres. E depois de eleito, enganar a ambos…”, o grande Antônio Ermírio de Moraes.
“A política é a ciência da liberdade”, declarou Pierre-Joseph Proudhon.
E para você, eleitor trespontano, qual a melhor definição?
O Conexão Três Pontas buscará, como sempre, com imparcialidade, neutralidade, ética e profissionalismo ajudar o eleitor sem manipulá-lo, sem esperar vantagem, promessa, benefício, cargo ou suquinho de uva.
Foi dada a largada… Que Deus, Padre Victor e Nossa Mãe nos ajudem nessa ‘Nossa Política de Todo Dia’!
*Crônica Jornalista Roger Campos – Escrita em 22 de Agosto de 2024
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Roger Campos
Jornalista / Editor Chefe
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