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  • ENTREVISTA ESPECIAL AO VIVO: Prefeito Marcelo Chaves responde questionamentos do Conexão Três Pontas

    ENTREVISTA ESPECIAL AO VIVO: Prefeito Marcelo Chaves responde questionamentos do Conexão Três Pontas

    A entrevista transmitida ao vivo diretamente do gabinete do Poder Executivo Municipal, no início da tarde desta quarta-feira (06), aborda questões fundamentais e de amplo interesse, como a Saúde, Educação, Geração de Emprego, Segurança, Carnaval, Moradores de Rua e Infraestrutura.

    O Prefeito Marcelo Chaves trouxe boas notícias, falou de investimentos e não se opôs a “mexer em algumas feridas”. Acompanhe no link abaixo:

    https://www.facebook.com/conexaotrespontas/videos/640378446394990/

     

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    Roger Campos

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  • HÁ EXATOS 2 ANOS AGÊNCIA DA CAIXA EM TRÊS PONTAS ERA “EXPLODIDA”. REVEJA OS VÍDEOS!

    HÁ EXATOS 2 ANOS AGÊNCIA DA CAIXA EM TRÊS PONTAS ERA “EXPLODIDA”. REVEJA OS VÍDEOS!

    JORNALISMO DO CONEXÃO FOI O PRIMEIRO A ENTRAR NA AGÊNCIA: “CENÁRIO DE GUERRA”!

    Era por volta das três horas da manhã daquela quarta-feira, 25 de janeiro de 2017, quando os trespontanos foram acordados forçosamente diante de barulhos que pareciam fogos de artifício. Mas na verdade eram tiros de diversos calibres, armamento pesado sequenciais a explosão dos caixas eletrônicos da agência da Caixa Econômica Federal em Três Pontas. O Conexão Três Pontas, primeira equipe de reportagem a chegar no local, entrou no que restou do atendimento da agência e mostrou tudo.

    Duas fortes explosões foram ouvidas por diversos bairros da cidade. Em seguida cerca de 30 tiros foram ouvidos, de armamentos como fuzis e escopetas. Houve quem dissesse na época ter ouvido quase 100 tiros. A Polícia Militar logo foi acionada e imediatamente solicitou o cerco bloqueio junto às unidades das cidades circunvizinhas.

    Moradores vizinhos da agência bancária, localizada na Praça Cônego Vítor, no centro de Três Pontas acordaram desesperados, sem saber o que estava acontecendo. Alguns relataram ao Conexão que acreditavam se tratar de fogos de artifício.

    Veja o vídeo da ação dos criminosos:

    Nossa reportagem imediatamente se deslocou até o local e foi a primeira a chegar e encontrar um verdadeiro cenário de guerra. Tudo absolutamente destruído, todos os caixas eletrônicos, paredes, vidros, a entrada do banco e todo setor de atendimento inicial. Em poucos minutos a aglomeração de populares de frente ao banco foi gradativamente aumentando. Enquanto estávamos dentro da agência registrando as imagens, ainda sem interdição por parte da Polícia Militar, várias viaturas, em alta velocidade e na contramão passavam de forma alucinada.

    Um veículo Ford Fusion de cor prata ou branco e um outroveículo de cor preta foram usados pela quadrilha de criminosos, especializada em explosão a caixas eletrônicos.

    Reveja no link abaixo o vídeo transmitido ao vivo minutos após a explosão onde o Conexão entrou na agência e mostrou a destruição:

    link:https://www.facebook.com/conexaotrespontas/videos/1856141054640364/

    Prisões

    Na madrugada de 11 de julho de 2018 um homem, suspeito de participar da explosão da Caixa Econômica Federal de Três Pontas morreu em confronto com a Polícia. Durante ataque a caixas eletrônicos na cidade de Campo do Meio, onde cerca de dez homens chegaram à cidade ocupando quatro veículose causando a destruição na agência do Banco do Brasil e também de um posto de atendimento do Banco Bradesco, houve troca de tiros com os militares e um suspeito de participar do grupo criminoso que atuou em Três Pontas morreu. Ele era de São Paulo e tinha 54 anos.

    Vários criminosos que atuam nesse tipo de crime no Estado foram presos, mas não há, até hoje, a confirmação de quantos bandidos que agiram em Três Pontas naquele 25 de janeiro de 2017 foram capturados ou mortos.

    Jornalista Roger Campos registrando o estrago na agência bancária.

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    Roger Campos

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  • AO VIVO: DIOGO VOLTA PRA CASA E AO LADO DA MÃE FALA AO CONEXÃO.

    AO VIVO: DIOGO VOLTA PRA CASA E AO LADO DA MÃE FALA AO CONEXÃO.

    REPORTAGEM EMOCIONANTE FECHA O ANO DE 2018 COM CHAVE DE OURO.

    De acordo com os familiares e amigos que durante todo dia de ontem (28) mantiveram contato com a nossa reportagem, o padeiro Diogo de Brito foi reconhecido numa rodoviária em São Paulo. A família aguardou a confirmação de que era de fato o rapaz desaparecido desde a última quarta-feira para publicar nas redes sociais.

    Conforme Meiri Fonseca, colega de trabalho de Diogo, ele teria embarcado de volta para Minas Gerais num ônibus das 17 horas e na sequência, já em Varginha, foi trazido de volta para casa por um familiar.

    A família de Diogo informou ao Conexão que Diogo revelou que pegou um ônibus para Três Corações e depois para São Paulo. Que realmente tinha a intenção de não mais voltar, sem explicar os motivos do ato que levou familiares e amigos ao desespero. Mas Diogo, que sofre de depressão, afirmou que se arrependeu e que isso não se repetirá.

    Durante todo fim de noite e começo da madrugada muitas pessoas estiveram na casa de Diogo, num clima de muita felicidade. Nossa reportagem recebeu uma foto da chegada de Diogo.

    O Conexão noticiou durante todo o dia de ontem e foram mais de 500 compartilhamentos obtidos em nossas reportagens sobre o caso. Graças a Deus a história está tendo um final feliz.

    AO VIVO

    O Conexão Três Pontas esteve na tarde de hoje (29) na casa de Diogo e conversou com ele e com sua mãe. Uma reportagem especial e cheia de emoção para fechar o ano de 2018 com a união de uma família simbolizando todas as outras, encerrando assim com chave de ouro. Acompanhe;

    Relembre o Caso

    Colegas de empresa de Diogo de Brito Carvalho, que trabalha no Moacyr Supermercado, entraram em contato com a nossa reportagem solicitando a divulgação do desaparecimento do rapaz. O Conexão Três Pontas entrou em contato com a família de Diogo que confirmou o sumiço, autorizando a veiculação da matéria no sentido de ajudar nas buscas, na chegada de alguma informação que possa levar ao seu paradeiro.

    De acordo com a mãe de Diogo, ele foi visto pela última vez na quarta-feira, dia 26/12. “Ele estava muito bem, trabalhou o dia todo no Moacyr Supermercado e saiu de casa por volta das 23h30 e não voltou mais”, disse ela.

    Aflita, a mãe de Diogo revelou que essa é a primeira vez que o rapaz não volta pra casa, aumentando a preocupação.

    Diogo é padeiro, tido como um bom profissional. Segundo os familiares, ele sofre de depressão grave e faz uso de medicação. Ele é solteiro, completa 32 anos no próximo dia 31 dezembro e a família espera receber de presente o seu retorno.

    Ele reside na Rua Curitiba, 185, no bairro Padre Victor.

    A família informou ainda que foi registrado o Boletim de Ocorrência junto a Polícia Militar de Três Pontas. Nas redes sociais, colegas, familiares e trespontanos de uma forma geral, que anseiam pelo final feliz dessa história, ou seja, o retorno de Diogo, continuam postando seu desaparecimento.

     

     

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    Roger Campos

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  • REPORTAGEM ESPECIAL: Por que o trânsito em duas cidades do sul de Minas é tão diferente?

    REPORTAGEM ESPECIAL: Por que o trânsito em duas cidades do sul de Minas é tão diferente?

    Pedestre: Conexão mostra diferenças entre o trânsito de Três Pontas e de Lavras.

    O respeito no trânsito ou, pior, a falta dele. Esse é um tema recorrente em todo Brasil e não se resume apenas ao descumprimento de leis contidas no Código de Trânsito Brasileiro por parte dos motoristas. Vai muito além disso. Pedestres e ciclistas também dão exemplos diários de verdadeiros absurdos cometidos em vias públicas. Em Três Pontas algumas situações e flagrantes ultrapassam o campo da irresponsabilidade. A reportagem do Conexão Três Pontas acompanhou o trânsito na cidade de Lavras e constatou que há diferenças gritantes de comportamento no trânsito entre as duas cidades.

    A principal diferença é o respeito que em Lavras se dá aos pedestres. Na cidade com cerca de 102 mil habitantes, localizada há apenas 83,6 km de distância de Três Pontas, chega a impressionar como os condutores de veículos automotores respeitam as faixas, hoje chamadas passagens elevadas de pedestres.

    “Aqui em Lavras quando a gente (pedestre) precisa atravessar, já é de praxe que os motoristas, a grande maioria deles, param e respeitam nossa circulação em segurança. Isso só não é tão comum quando os carros são de fora, turistas, pessoas de outras cidades, talvez por, na cidade de origem deles, não se ter essa conscientização”, disse o engenheiro César Henrique Novais.

    Outra situação recorrente em Lavras é perceber como o pedestre também é educado. A grande maioria, principalmente na região central, local de maior fluxo de veículos e, consequentemente, maior risco de acidentes e atropelamentos, atravessa na faixa, mesmo que tenham que andar 10, 20 ou 50 metros até chegar à passagem elevada de pedestres mais próxima.

    “Não adianta cobrar apenas dos motoristas. Os pedestres têm que dar exemplo e aqui em Lavras, no centro da cidade principalmente, é comum se atravessar na faixa”, pontuou a dona de casa Maria Silvéria de Souza.

    Segundo a Polícia Militar de Lavras os índices de atropelamentos no município são baixíssimos, praticamente zero. O motivo, conforme a corporação, é a conscientização, o respeito ao CTB e a fiscalização.

    Essa postura dos usuários das vias públicas em Lavras é rara na maioria das cidades brasileiras, mas é comum em algumas localidades, principalmente naquelas com colonização europeia (Segundo estudo do Denatran), como na região sul do país ou no interior de São Paulo. Em Minas Gerais outras cidades também aparecem com destaque positivo no respeito aos pedestres. É o caso de São Lourenço, também no sul de estado. Lá o cumprimento às lei de trânsito também é claro.

    Em Três Pontas, cidade com cerca de 58 mil habitantes, infelizmente a realidade é bem diferente. Pedestres atravessam, quase que na unanimidade, fora da faixa; não é raro ver ciclistas andando sobre calçadas; cavalos dividindo espaço com veículos automotores no centro da cidade; motoristas sem cinto de segurança, convergindo sem dar seta e até avançando farol vermelho. Mas o destaque negativo é justamente o desrespeito ao pedestre que muitas vezes espera muito tempo para conseguir atravessar ou se sente diariamente ameaçado por carros, motos, vans, ônibus e caminhões.

    “Não tenho confiança nenhuma quando vou atravessar a rua. Eu assumo que muitas vezes não atravesso na faixa, mas mesmo sobre ela é raro quando algum carro para pra gente atravessar. Eles (motoristas) acham que, com a farol verde pra eles, podem acelerar sem lembrar que somos mais frágeis e que temos preferência”, declarou a estudante trespontana Ana Paula Laudomiro.

    Motoristas ouvidos pelo Conexão em Três Pontas opinaram que na cidade há mudanças de trânsito, nas vias públicas, nas mãos de direção “do dia para a noite”, sem aviso prévio e muitas vezes sem uma educação para o trânsito; que não há políticas de conscientização sobre as leis do CTB; que a fiscalização deixa a desejar (e que quando têm reclamam…), que faltam vagas de estacionamento e que os pedestres também precisam se educar melhor.

    “Três Pontas precisaria de uma grande campanha de conscientização no trânsito, mais fiscalização, aplicação de multas de forma justa, sem se produzir uma indústria de autuações. As vias também estão em péssimo estado de conservação. Faltam guardas municipais nas escolas e sobra imprudência. De todas as partes! Também tem um negócio de colocarem cadeiras, caixas, tijolos e qualquer coisa segurando vaga de estacionamento no centro da cidade. Isso é uma vergonha! Mesas e cadeiras que os bares colocam sobre as calçadas acabam obrigando o pedestre a atravessar na rua. É difícil dirigir ou atravessar com segurança em nossa cidade”, afirmou a instrutora de trânsito do Detran, Renata Marques.

    Vejam o vídeo que nossa reportagem gravou na cidade de Lavras mostrando o respeito ao pedestre no centro da cidade:

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  • REPORTAGEM ESPECIAL – MORADORES DE RUA: Um problema de difícil solução em Três Pontas.

    REPORTAGEM ESPECIAL – MORADORES DE RUA: Um problema de difícil solução em Três Pontas.

     

    Agora é lei: morador de rua deve ser atendido pelo SUS.

    Não é de hoje que os moradores de rua se tornaram um grave problema social em Três Pontas. Há anos que a Avenida Oswaldo Cruz, principal via de acesso da cidade, se tornou a moradia, a casa, o leito de homens e mulheres, desde jovens até idosos, boa parte entregue ao vício da bebida e, alguns, também das drogas. Várias foram as tentativas de tirar essas pessoas das ruas. Algumas têm parentes, um lugar pra ficar, pra dormir, tomar banho e se alimentar. Outros não têm pra onde ir. O fato é que os anos vão passando e nenhuma ação ou esforço por parte das autoridades surtiu o efeito desejado. Nossa reportagem tem acompanhado o dia-a-dia desses seres humanos entregues a sorte, aos riscos e perigos da noite como o frio e a violência. Pessoas que muitas vezes são rejeitadas, excluídas da sociedade, até por vontade própria, mas que acabam sendo marginalizadas e vítimas de muito preconceito e descaso.

    Em situação degradante os moradores de rua que ficam na Avenida Oswaldo Cruz, próximo ao semáforo, no cruzamento com a Avenida Ipiranga, passam dias e noites, chuva e sol, sem ter alimentação regular, roupas, cobertores, banho, higiene e, principalmente, sem ter uma solução para o problema. Muito já foi tentado, mas eles próprios relutam em deixar a rua e voltar para o convívio da família ou ficar em abrigos ou casas de recuperação, a exemplo do grande trabalho realizado pelo Grupo de Oração Fé com Obras, que abriga vários ex-moradores de rua, mas que vem passando uma grave crise financeira, principalmente resultante das grandes despesas e da falta de apoio por parte das autoridades e da sociedade de uma forma geral.

    Além disso tudo, há também a questão comercial que é levantada por empresários, donos de estabelecimentos como restaurantes e bares, que alegam ter o movimento prejudicado pelos andarilhos, em decorrência do mal cheiro e do comportamento hostil de alguns deles, embora nenhum caso de ofensas ou agressão tenha sido relatado até aqui.

    O QUE JÁ FOI FEITO

    Durante anos, os trespontanos reclamaram, fizeram fotos, postaram nas redes sociais, protestaram e cobraram providências por parte do Poder Público Municipal. Em 2015, no início do mês de julho, o então prefeito Paulo Luís Rabello resolveu agir. Encontrou uma moradia para essas pessoas que, de acordo com levantamento de Secretaria de Assistência Social, apesar de terem família, preferem viver nas ruas. Mas, por incrível que pareça, algumas pessoas questionaram a retirada desses moradores da Avenida Oswaldo Cruz, alegando arbitrariedade, uma medida contra a vontade deles, na época.

    “Nós devemos tratar todas as pessoas como seres humanos e não como animais. Não podíamos pegar aquelas pessoas e jogá-las em qualquer lugar. Nós fomos preparando terreno, criando boas condições para que as providências fossem satisfatórias para eles. Nós fomos inicialmente preparando eles psicologicamente através da Secretaria Municipal de Assistência Social e também do Caps, para que a saída deles fosse consensual. Quando achamos que era a hora, tomamos todas as providências através da Assistência Social e da Guarda Municipal, que merece todo o meu agradecimento, além do Caps. Acredito que, temporariamente, o problema está resolvido. É difícil tirar todas as pessoas das ruas. Eles têm o direito de ir e vir e não podemos obrigar ninguém a nada”, explicou o ex-gestor em 2015.

    O então prefeito Paulo Luís Rabello em entrevista concedida ao Conexão em 2015.

    Quando tomou a decisão de tirar os moradores da rua – ação aprovada pela maioria da população trespontana – alguns questionaram, reclamaram e chamaram o então chefe do Executivo Municipal de arbitrário e ditador. “Infelizmente em Três Pontas tem muita gente que só sabe criticar e não ajuda em nada. Será que essas pessoas que criticaram hoje ajudam com algum donativo?”, concluiu.

    Infelizmente, pouco tempo depois, os andarilhos acabaram voltando para as ruas, mais precisamente para a Avenida Oswaldo Cruz.

    CONEXÃO MOSTROU O PROBLEMA EM 2014

    A reportagem lembrou que “apesar de não serem violentos, muitos populares, como comerciantes, reclamam da presença dos andarilhos no local e há ainda aqueles que se solidarizam com a situação de penúria e, aparente, abandono por parte da família.

    Em 2014 a Secretaria Municipal de Assistência Social, da Prefeitura Municipal de Três Pontas, fez um acompanhamento e buscou soluções para a situação dos moradores de rua. Uma delas foi a implantação do Projeto “Não dê Esmolas, Promova Cidadania”, que pedia para que as pessoas parassem de dar esmolas a esses moradores, e sim promovam a cidadania e a dignidade dos mesmos.

    O projeto foi apresentado pelos funcionários do CREAS – Centro de Referência Especializado da Assistência Social, composto dos profissionais que lidavam com essa situação, como o psicólogo Miller Tavares, a advogada Cíntia Aparecida de Souza Freitas, a assistente social Luciana Silva Bárbara e a coordenadora do centro, Sara Silva Souza.

    ELES PREFEREM CONTINUAR NAS RUAS

    Na época o psicólogo do CREAS, Miller Tavares afirmou que o acompanhamento vinha sendo constante por parte da Secretaria Municipal de Assistência Social e reiterou que esses cidadãos não abriam mão de continuar nas ruas: “O órgão de atendimento dessas pessoas é o CREAS e a própria Assistência Social. Nós fazemos frequentemente uma abordagem de oferta para o tratamento da dependência química, porque essas pessoas que estão nas ruas são vítimas da dependência do álcool e das drogas e isso impede que elas busquem uma saída, um emprego e até a convivência familiar. Nós mesmos procuramos as famílias dessas pessoas, mas por conta do estado em que elas se encontram já se esgotaram as tentativas de ajuda por parte dos parentes. Nós insistimos, tentamos mostrar para a família a importância do diálogo e da presença deles. O objetivo é propiciar a reinserção deles no seio familiar, no mercado de trabalho e na sociedade como um todo, com respeito e dignidade”, pontuou.

    Ainda conforme o psicólogo do CREAS, são feitas muitas críticas e de forma frequente pelo fato desses moradores de rua se encontrarem num local público. “Independente do local que eles se encontrem eles são cidadãos e têm o direito de ir e vir. Por isso lembramos que a população deve nos ajudar, se conscientizando de que não deve dar esmolas para essas pessoas. Isso dificulta o nosso trabalho. Muitas vezes durante nossas abordagens eles estão sob o efeito de álcool e drogas, alimentado pelo dinheiro das esmolas. E o mais importante de se dizer é que eles mesmos não querem sair das ruas. Eles dizem isso frequentemente, afirmando ter pessoas que os ajudam, com almoço, com roupas, etc. Nós não somos contra a caridade. Ajudar com alimentação é necessário e um grande gesto de humanidade. Nós pedimos para não dar dinheiro.

    Atualmente são cerca de 8 moradores de rua na Avenida Oswaldo Cruz, mas esse número oscila pois tem gente que vem de outras cidades, ficam um tempo e vão embora. E a grande maioria desses moradores de rua tem família, mas perderam o contato e a aceitação por causa da dependência química.

    TRATAMENTO

    O tratamento é oferecido pelo Governo Federal e durante seis meses essas pessoas são tratadas gratuitamente. A maioria dos moradores de rua de Três Pontas é composta por dependentes de álcool e não de drogas e não há nenhum registro de ato violento ou crime praticado por eles.

    Em conversa com os moradores de rua que ficam na Avenida Oswaldo Cruz, percebemos a vontade de continuar nessa situação, por mais absurda que seja. Conforme JR, de 36 anos, natural de Itutinga, radicado em Três Pontas há anos, e que possui uma irmã na cidade, estar na rua é uma opção própria: “É uma opção minha. Para eu não maltratar as pessoas e não ser maltratado. Eu opero qualquer tipo de máquina, mas escolhi estar na rua. Muita gente nos ajuda, as pessoas vêm e fazem caridade. A Assistência Social nos ajuda sempre. A Luciana me ajudou e eu já fui internado. Se eu quiser largar de beber eu largo, mas eu não quero. A única coisa que precisa ser feita é a construção de um albergue. No mais, tudo é feito pra nos ajudar”, disse.

    ENTREVISTA

    Nossa reportagem conversou com o médico, especialista, Dr. Luiz Roberto Dias, ex-prefeito e ex-secretário municipal de Saúde de Três Pontas, que realizou importantes trabalhos nas comunidades carentes do Rio se Janeiro. Ele fala sobre a situação dos moradores de rua hoje em dia:

     ATENDIMENTO PELO SUS

    Agora está assegurado por lei o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) de famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade ou risco social, mesmo que eles não apresentem comprovante de residência. A Lei 13.714, de 2018, que proíbe expressamente a recusa de atendimento pelo SUS nesses casos, foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

    Assistência social

    O texto original do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 112/2014 obrigava a criação de uma identidade visual para o Sistema Único de Assistência Social (Suas), que sirva para identificar todos os locais que prestam esse serviço à população. A identidade visual seria nos moldes do SUS, com um símbolo próprio que identifique as unidades públicas estatais, as organizações de assistência social, os serviços, programas, projetos e benefícios vinculados ao Suas.

    Porém, o senador Eunício Oliveira (MDB-CE) apresentou uma emenda para determinar o atendimento a moradores de rua, geralmente assistidos por instituições filantrópicas. O texto garante a essa camada da população “a atenção integral à saúde, inclusive com dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde”.

    DIREITOS DOS MORADORES DE RUA

    Um situação muito comum é encontramos moradores de ruas em todas cidades do Brasil, popularmente conhecidos como “mendigos”. Embora não exista um dado concreto, essa população só em Belo Horizonte, é estimada em cerca de 2.000 moradores.

    Será que essa população é enxergada por outras na qual em suas vidas cômodas passam todos os dias na mesma calçada que vários deles? Embora tratando-se de uma pergunta retorica, a grande questão é a justiça brasileira para com essas pessoas que vivem nessa situação de extrema precariedade, para não usar mais usar mais uma vez o termo popular: miserável.

    Os direitos

    Em 1948 em vários países foi erguida em vários países a Declaração Universal de Direitos Humanos que afirma:
    “Todas as pessoas nascem livres e iguais, ou seja, “ninguém é melhor que ninguém”. Todos nós formamos uma única família, a comunidade humana: negro ou branco, homem ou mulher, rico ou pobre, nascido em qualquer lugar do mundo e membro de qualquer religião. Assim, todos nós temos direito à liberdade e à segurança pessoal.”
    Com essas palavras os moradores de rua ganharam o direito de serem protegidos por uma lei na qual devem ser reconhecidos como cidadãos e serem tratados como tal.

    Cidadãos

    Entre as proteções que a lei estabelece com os moradores de rua, algumas delas são: Se algum deles estiverem com alguma pendencia na justiça, esses tem direitos à advogados e serem julgados como qualquer outro indivíduo. Além disso, através da Política Nacional de Assistência, da direito a ele a um serviços de rede de acolhimento e serviços: abordagem de rua, centros de referência, casas de acolhimento (repúblicas, pensão), encaminhamento para retirada de documentos e projetos de inclusão produtiva.

    O grande problema, é que como a maioria não tem consciência de seus direitos perante o Estado, não podem lutar por eles e exigirem algo que é protegido por lei.

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    Roger Campos

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  • HISTÓRIAS DE VIDA: “DONA DAGMAR” É HOMENAGEADA PELO CONEXÃO TRÊS PONTAS

    HISTÓRIAS DE VIDA: “DONA DAGMAR” É HOMENAGEADA PELO CONEXÃO TRÊS PONTAS

     

    O quadro Histórias de Vida, criado pelo portal Conexão Três Pontas, tem o objetivo de homenagear, em vida, pessoas de todas as classes sociais, profissões, funções ou perfis, que tenham se destacado por trabalhos relevantes ou simples, por exemplos deixados ao longo dos anos, por um legado de amizades e respeito. E hoje estamos, merecidamente, homenageando, contando um pouco da história da Sra. Dagmar Reis Vilela, ou simplesmente a “Dona Dagmar do Brasil Hotel”, querida por todos.

    Dagmar Reis Vilela, carinhosamente chamada de “Dona Dagmar do Brasil Hotel”, tem 94 anos de idade e esbanja vitalidade. Nasceu em 20 de janeiro de 1925 na Fazenda da Prata, próxima a Três Pontas. Era a filha mais velha de um total de 12 filhos do casal Antônio Reis Pinto (cafeicultor) e Adelaide Costa Dagmar.

    Dona Dagmar em família.

     

    Após 11 anos de namoro, casou-se em 16 de dezembro de 1948 com José Miranda Vilela. Dessa feliz união nasceram Rosângela, José Carlos, Carlos Eduardo e Fernando Henrique. Infelizmente dois filhos já faleceram. Tem sete netos e quatro bisnetos.

    Quando seu tio Aristides Reis Prata sugeriu que ela comandasse o hotel que já pertencia a família, Dagmar não relutou e encarou o desafio. Isso há cerca de 60 anos. Aos poucos foi comprando as partes dessa herança da família e no ano de 1976 iniciou uma grande reforma, transformando o Brasil Hotel no sucesso que é até hoje, ganhando repercussão em toda região. Ainda comanda a empresa com o apoio dos filhos. Sempre bem disposta e com uma lucidez de dar inveja, quando não está no hotel certamente poderá ser encontrada na Santa Missa, na Igreja Matriz Nossa Senhora d’Ajuda ou no Carmelo São José.

    Sempre gostou de montar quebra-cabeça, jogos com centenas de peças e de praticar natação e hidroginástica.

    Foi membro ativa na Apae, no Hospital São Francisco de Assis e também no Clube Literário e Recreativo Trespontano.

    Dona Dagmar e o saudoso marido José Vilela.

    Ela é proprietária do mais tradicional hotel da cidade de Três Pontas, que existe há mais de seis décadas. Nas mãos de Dona Dagmar o Brasil Hotel está há quase cinquenta anos. Tendo, nesses quase meio século sido a hospedagem preferida de famosos e anônimos.

    Dentre as personalidades que já se hospedaram no Brasil  Hotel podemos citar: Zezé di Camargo & Luciano, Chitãozinho & Xororó, Engenheiros do Hawaii, Ivete Sangalo, Raça Negra, Gian & Giovani, Banda Mel, Renato Teixeira e tantos outros. O Hotel Brasil sempre foi sinônimo de qualidade, bom atendimento e conforto.

    Toda essa referência do Brasil Hotel se deve a personalidade, ao carinho e as muitas amizades que Dona Dagmar cultivou ao longo da vida. Caminhando para, se Deus quiser, chegar a 100 anos de uma vida exemplar, Dona Dagmar segue firme e forte, com a mesma educação, gentileza, sorriso e atenção para com todos aqueles que têm a chance do seu convívio, seja de trespontanos ou de hóspedes que visitam a “sua casa”, o Brasil Hotel.

    Dona Dagmar e este jornalista.

    Impossível não lembrar da forma gentil e amiga como sempre tratou a imprensa, franquiando a entrada deste e de outros jornalistas para a realização das concorridas entrevistas com as celebridades.

    Por uma vida quase centenária semeando o bem, o amor, a honestidade e a amizade, o nosso reconhecimento a Dona Dagmar Reis Vilela!

    INDIQUE PERSONAGENS PARA CONTARMOS HISTÓRIAS DE VIDA

    Se você conhece alguém, não importa idade, credo ou profissão, que tenha uma vida pautada pela ética, pelo trabalho, pela honestidade e acima de tudo pela amizade, por fazer o bem sem olhar a quem, entre em contato com nossa reportagem pelo tel/whats (35) 9 9975-4248 ou pelo e-mail conexaotrespontas@hotmail.com e nos ajude a homenagear, em vida, quem merece.

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  • MÉDICO: UMA HOMENAGEM AOS VALOROSOS DEFENSORES DA VIDA

    MÉDICO: UMA HOMENAGEM AOS VALOROSOS DEFENSORES DA VIDA

    Caneta em punho para escrever um texto sobre ser médico. Escrever sobre a medicina humanitária e a arte de cuidar, sobre a fascinante jornada de aplacar sofrimentos, promover a saúde do outro, comemorar a vitória da vida e chorar a impossibilidade diante da morte. Do privilegiado acesso ao ser humano e à sua mais profunda intimidade, nasce a obvia responsabilidade do médico com todo o contexto em que vive o individuo que é a razão de sua existência: o paciente.

    Mais do que conhecer a ciência do seu ofício, há que ter plena consciência do seu potencial transformador. O médico tem influência no cotidiano das pessoas porque suas atitudes alcançam o outro, deslizando suavemente sobre a mais importante faceta da relação médico-paciente: a confiança.

    Ao contemplar esse efeito transcendente da atividade, educativo e transformador, justamente num momento de crise do trabalho médico, das instituições de saúde, do financiamento do SUS e do questionamento do ato médico pela sociedade, temos, forçosamente, que refletir sobre atitudes.

    Ignorar os conceitos de cidadania resulta num individuo apático, conformista e cúmplice das mazelas do sistema, da insciência das instituições e das mortes por desassistência. O médico não pode ser inerte ao ponto de se calar e se por de joelhos diante da arrogância do poder econômico ou das politicas que se servem em vez de servir.

    Diante do papel do médico e da importante data que hoje se comemora, entendemos que esse é, na verdade, um presente para a sociedade.

    Fonte: ACM

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    Roger Campos

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  • Boletins de Urna permitem fiscalização das eleições pelo cidadão

    Boletins de Urna permitem fiscalização das eleições pelo cidadão

     

    Muitos eleitores não sabem, mas o sistema de votação brasileiro embute um mecanismo pelo qual é possível auditar o resultado do pleito e atestar a confiabilidade das urnas.

    Trata-se do Boletim de Urna (BU), documento que registra os votos recebidos pelos candidatos nas diferentes seções eleitorais. Por meio dele, qualquer cidadão pode conferir os resultados apurados nas urnas diretamente do seu aparelho celular (smartphone).

    O processo funciona de maneira simples. Encerrada a votação, às 17h (horário local), a urna imprime cinco vias do boletim. O documento impresso traz a identificação da seção eleitoral, bem como o número de eleitores que ali votaram e a quantidade de votos registrados para cada candidato ou partido.

    Uma dessas vias é afixada na porta da seção eleitoral, tornando público o resultado daquela urna. Outras vias ficam disponíveis para acesso dos fiscais dos partidos. Ao mesmo tempo, a versão eletrônica do boletim (contida na memória de resultado) é enviada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do respectivo Estado, por meio de uma rede virtual privada da Justiça Eleitoral.

    Enquanto o TRE confere a autenticidade dos dados recebidos e inicia a contagem de votos no Estado, o eleitor pode auditar o resultado de uma ou mais seções por meio do “QR Code” impresso no Boletim de Urna disponibilizado. Esse código pode ser lido por celulares com câmera fotográfica que tenham o aplicativo “Boletim na Mão” instalado.

    Desenvolvido pela Justiça Eleitoral, o aplicativo fornece ao eleitor todo o conteúdo constante dos BUs, de forma rápida e segura. Com o celular aberto no aplicativo, o eleitor “escaneia” o QR Code nas seções eleitorais de interesse e confere, posteriormente, se os dados coletados correspondem a aqueles totalizados e divulgados no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Não é necessária conexão à internet para a leitura do código (QR Code) visível no documento impresso.

    Os boletins contêm todas as informações relativas à votação em determinada seção, incluindo comparecimento de eleitores, contagem de votos brancos e nulos e o número de votos nominais e de votos de legenda.

    Essas mesmas informações ficam disponíveis para consulta, pelo eleitor, na página “Boletim de urna na Web”, mantida pelo TSE. A consulta online ao espelho do BU pode ser feita já no dia seguinte à votação, tão logo a totalização seja concluída em todas as Unidades da Federação.

    O aplicativo “Boletim na Mão” foi desenvolvido para as plataformas Androide e iOS. A versão atualizada para as Eleições 2018 já disponível para download nas lojas Google Play e App Store.

    Fonte TRE-MG

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  • Justiça Eleitoral esclarece boato sobre voto incompleto ou parcial.

    Justiça Eleitoral esclarece boato sobre voto incompleto ou parcial.

    Mensagem falsa de WhatsApp falava em anulação de voto em caso de escolher candidato para apenas um cargo.

    A Justiça Eleitoral alerta que os eleitores devem votar em todos os cargos, ainda que anule ou voteem branco. Oeleitor pode votar em um candidato, em branco ou nulo para o cargo que quiser, não há nenhuma restrição para isso. Não existe a figura do “voto parcial”.

    Porém, se houver alguma eventualidade (a pessoa passar mal, por exemplo) e o eleitor tiver votado apenas no primeiro cargo (deputado federal), o voto que ele tiver registrado será contabilizado normalmente e os demais que ele não registrar serão considerados nulos. Ao teclar o “confirma”, se efetiva o registro de cada escolha feita pelo eleitor, seja para voto válido, nulo ou branco.

    Também pode acontecer, em casos muito raros, de uma urna “travar”. Nessas situações, o voto de um eleitor que estava na metade do procedimento, por exemplo, é reiniciado.

    Simulador de votação

    Há uma ferramenta de orientação aos eleitores que está disponível no site do Tribunal: o simulador de votação. Desenvolvido pelo TSE, o software apresenta uma lista de candidatos e partidos fictícios para cada cargo (Partido dos Esportes, Partido dos Ritmos Musicais, Partido das Profissões, Partido das Festas Populares e Partido do Folclore). O eleitor pode navegar pelos partidos usando as setas para direita e para esquerda no alto da página. Antes de votar no simulador, o usuário deve escolher o turno da eleição que deseja participar: primeiro ou segundo.

    No fim da votação, ou a qualquer momento, o eleitor poderá retornar à página inicial, escolher o turno e reiniciar a votação (basta clicar no link  “nova simulação”). Devido a seu caráter didático, caso o usuário faça um procedimento incorreto durante a votação, o simulador apresentará uma mensagem explicativa e a tela será bloqueada até que ele clique na mensagem apresentada.

    Fonte TRE-MG

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    Roger Campos

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  • URGENTE: Eleitores não podem ser presos a partir desta terça-feira.

    URGENTE: Eleitores não podem ser presos a partir desta terça-feira.

     

    A pouco menos de uma semana das eleições, eleitores só poderão ser detidos em caso de flagrante delito.

    A partir desta terça-feira (2), a cinco dias das eleições, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido exceto em casos de flagrante delito ou de sentença criminal condenatória por crime inafiançável por desrespeito a salvo-conduto. A orientação está na legislação e prevista no calendário eleitoral.

    Também nesta terça-feira será o último dia para a verificação das assinaturas digitais do Sistema de Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral.

    Essa verificação deve ser feita por representantes dos partidos políticos e das coligações, da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público e das pessoas autorizadas em resolução específica a formalizar pedido ao juízo eleitoral

    Amanhã também é o último dia para os tribunais regionais eleitorais divulgarem na internet os pontos de transmissão de dados que funcionarão em locais distintos daquele de funcionamento da junta eleitoral.

    Fonte R7

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  • ESPECIAL PADRE VICTOR: POPULAÇÃO DE TRÊS PONTAS “DOBRA” NO DIA 23 DE SETEMBRO.

    ESPECIAL PADRE VICTOR: POPULAÇÃO DE TRÊS PONTAS “DOBRA” NO DIA 23 DE SETEMBRO.

    CONEXÃO MOSTRA PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA FESTA.

    Nossa reportagem percorreu no fim da noite deste sábado (22) os 26 quilômetros da MG 167 acompanhando a movimentação de romeiros que buscavam chegar em Três Pontas para a festa do Padre Victor. Vindos das mais diversas localidades eles se aglomeraram nas margens da rodovia Três Pontas/Varginha. Logo nas primeiras horas do domingo o volume de visitantes já era enorme. Estimativa ainda não fechada sinaliza que neste ano o número de romeiros pode bater os 50 mil, ou seja, praticamente dobrando a população local que é de 56 mil habitantes segundo último senso do IBGE.

    Na Rodovia

    Vários fatores chamaram a atenção da nossa reportagem no trajeto que realizamos entre Três Pontas e Varginha. O primeiro deles foi a quantidade imensa de devotos que caminharam em direção à terra onde estão depositados os restos mortais do Beato Padre Victor. Eles andavam sozinhos ou em grupos, praticamente em fila indiana, a grande maioria com mochila nas costas (portando água, blusa de frio, boné ou chapéu, filtro solar, etc). Também levavam nas mãos aparelhos celulares com as lanternas ligadas para facilitar a locomoção e para serem vistos pelos motoristas. Outro ponto que merece destaque foi a quantidade de viaturas policiais que fazia quase que uma escolta, obrigando os veículos a trafegarem em velocidade reduzida. A Polícia Rodoviária Estadual, na entrada de Varginha, distribuiu adesivos refletivos para centenas de romeiros, aumentando assim a segurança. Viaturas de resgate também estavam à disposição. Contamos cinco pontos de apoio em toda extensão da MG 167 entre Três Pontas e Varginha, pessoas voluntárias que dedicaram seu tempo e até os próprios recursos para distribuir mais que água, pão, leite e café. Distribuíam carinho.

    Mas um fato que gerou preocupação foram os constantes flagrantes de grupos de romeiros que trafegavam na pista de rolamento, na contramão de direção, no sentido Três Pontas/Varginha. Carros, motos e ônibus passavam muito perto desses devotos, um eminente risco de acidentes.

    Informações veiculadas em grupos de whatsapp relataram ter acontecido dois atropelamentos, um que teria acontecido por volta da 01h00 e gerado uma fratura exposta em um dos braços de um romeiro. E outro, mais grave, por volta das 04h30 que teria resultado um politraumatismo também em um devoto que, inclusive, teria sido levado em estado grave para o Hospital Bom Pastor em Varginha. Entramos em contato com a Polícia Rodoviária Estadual em Varginha e também com o Hospital Bom Pastor. Nenhum dos dois órgãos quis passar qualquer informação, portanto não confirmada.

    Feirinha do Padre Victor

    O novo endereço da Feirinha do Padre Victor, que sempre recebe grande quantidade de consumidores e visitantes, transferido este ano para a Mina do Padre Victor, foi aprovado pela maioria dos comerciantes ambulantes e por visitantes com quem conversamos na noite deste sábado (22). O local se mostra melhor estruturado, com mais espaço, inclusive para a circulação de populares entre as barracas, é todo gramado e de fácil acesso. Um grande esquema de segurança foi visto, bem como banheiros químicos e questões relevantes para o bom funcionamento do setor. Felizmente o tempo também colaborou. Se tivesse chovido possivelmente os transtornos seriam grandes.

    A feirinha saiu, há anos, do antigo Parque de Exposições (hoje sede da Fateps/UNIS), local de terreno acidentado e de muita terra. Depois passou para a Avenida Oswaldo Cruz que, se de um lado tinha as vantagens de ser em local asfaltado e próximo da Rodoviária, o que facilitava a locomoção dos romeiros, por outro, atrapalhava o trânsito da principal via de acesso da cidade de Três Pontas e tirava a tranquilidade de moradores do entorno.

    Igreja Matriz

    Novamente um número recorde de fiéis que acompanharam desde as primeiras horas da manhã as Santas Missas foi constatado. As celebrações, carregadas de emoção e histórias de bênçãos e graças atribuídas ao Beato Padre Victor, reuniram milhares de pessoas que se aglomeraram dentro e também do lado de fora, nas portas do templo religioso.

    As filas de visitação ao túmulo do Beato Padre Victor, totalmente remodelado e em um novo espaço desde a sua beatificação, também impressionavam. Reuniam pessoas de todos os cantos do Brasil que traziam histórias de cura atribuídas a Francisco de Paula Victor, além de novos pedidos que ali eram feitos.

    Estrutura

    Visivelmente muita coisa já foi feita, avanços podem ser notados na estrutura da festa do Padre Victor, toda encabeçada pela Associação Padre Victor, com apoio da Paróquia Nossa Senhora d’Ajuda e Prefeitura Municipal. Porém ainda falta muito! Desde a beatificação, ocorrida em 14 de novembro de 2015, o número de romeiros aumenta a cada ano.

    Nota-se que ainda falta uma conscientização turístico/religiosa. Os poucos restaurantes abertos no dia do Padre Victor não comportam o número de romeiros. Flagramos filas intermináveis, como em um localizado na Rua Sete de Setembro e outro próximo da Escola Cônego Vítor. Romeiros com quem conversamos relataram que faltam pousadas populares, afinal de contas a grande maioria dos visitantes de Padre Victor é de classes sociais mais humildes. O transporte, para levá-los, por exemplo, da Igreja Matriz até a Mina do Padre Victor, também, conforme depoimentos, deixa a desejar.

    Num evento que recebe milhares de idosos e crianças, pessoas com problemas de saúde é no mínimo questionável que no dia 23 de setembro, quando mais de 100 mil pessoas estão na cidade de Três Pontas as farmácias continuem trabalhando em esquema de plantão, com apenas duas unidades abertas. Nas redes sociais um cidadão reclamou:

    “Meu repúdio e minha indignação com a mentalidade tacanha, medíocre e provinciana de uma cidade onde em plena festa de Pe. Victor as farmácias fechadas e funcionando apenas em regime de plantão. O município de Três Pontas repleta de romeiros, um calor escaldante, idosos e crianças expostos ao desdém. Isso é desumano e desrespeitoso. Quando a mentalidade daqui vai adquirir noções de civilidade?”

    Especialistas afirmam que, quando ocorrer a comprovação de mais um milagre atribuído a Padre Victor, tornando-o oficialmente santo para a Igreja Católica, o número de visitantes será ainda maior, transformando a cidade do café e da música num grande santuário de peregrinação, como são Guaratinguetá e Aparecida do Norte, em São Paulo. O que obrigará a cidade de Três Pontas a realizar uma grande mudança, grandes investimentos no setor, que já deveriam ter começado logo após a confirmação da beatificação.

     

     Fotos Redes Sociais
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    Roger Campos

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  • ESPECIAL PADRE VICTOR: Relembre a assinatura do Decreto de Beatificação pelo Papa Francisco 

    ESPECIAL PADRE VICTOR: Relembre a assinatura do Decreto de Beatificação pelo Papa Francisco 

    Um dia histórico e inesquecível para a comunidade católica trespontana e para todos os devotos de Padre Victor. O 06 de junho de 2015, um sábado, foi o dia em que Vossa Santidade, o Papa Francisco, autorizou, logo pela manhã, (Horário de Brasília), a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o Decreto de Beatificação do Padre Francisco de Paula Victor. O Conexão foi o primeiro veículo a divulgar a grande notícia, que teve uma repercussão gigantesca, a maior da ainda breve historia do portal. A emoção tomou conta de toda cidade. Na semana em que celebramos mais um aniversário de sua morte, nossa reportagem relembra aquela data dentro da cobertura especial do Beato Padre Victor.

    Mineiro da cidade de Campanha, onde nasceu em 12 de abril de 1827, Padre Victor ficou conhecido em Três Pontas. Ele era um jovem sapateiro quando se matriculou no Seminário de Mariana e, durante seus estudos, sofreu discriminação dos colegas, por ser negro e filho de escravos.

    Dedicou a vida aos pobres, ficou conhecido em sua região por sua caridade e morreu com fama de santidade em 23 de setembro de 1905. Nos três dias em que durou o velório, seu corpo exalava suave perfume, conforme relatos de testemunhas da época. O Papa reconheceu a autenticidade de um milagre atribuído ao Padre Victor, a cura inexplicável de uma moradora da cidade que não conseguia engravidar, analisada por uma junta médica do Vaticano e por uma comissão de teólogos. A Beatificação, que dá aos beatos um culto restrito, é o último passo para a canonização, de culto universal.

    A grande festa de beatificação de Padre Victor se deu em Três Pontas, no aeródromo, no dia 14 de novembro de 2015, onde Francisco de Paula Victor se tornou o segundo santo da Diocese de Campanha.

    Em maio de 2013, Nhá Chica (Francisca de Paula de Jesus) foi proclamada beata em Baependi, onde viveu e está sepultada. Também negra e filha de mãe escrava, ela nasceu em 1808 em Santo Antônio do Rio das Mortes, distrito de São João Del Rey. Morreu em 1895. O Brasil tinha, em 2015, seis santos e 79 beatos reconhecidos pela Igreja.

    O único santo de nacionalidade brasileira é Frei Antônio Galvão, nascido em Guaratinguetá. Padre José de Anchieta, canonizado em abril de 2014, era espanhol das Ilhas Canárias. Os outros quatro são Madre Paulina, italiana que emigrou aos nove anos para Santa Catarina, e três missionários jesuítas – o paraguaio Roque González e os espanhóis Afonso Rodriguez e João de Castilhos, martirizados no século 17 nas Reduções, atualmente território do Rio Grande do Sul.

    Na próxima reportagem especial relembraremos a Missa de Beatificação de Padre Victor.

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