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Conexão Três Pontas foi o único veículo de comunicação da cidade a cobrir o evento.

Cerca de 500 pessoas, a pé e em carros, acompanharam a manifestação deste domingo (13) contra o governo da Presidenta Dilma Rousseff e o PT (Partido dos Trabalhadores) em Três Pontas. Os protestos ocorreram em todo Brasil e aqui conseguiu angariar um número maior de participantes em relação ao manifesto de 2015. Acompanhado de perto pela Polícia Militar se deu de forma pacífica.

Era por volta das 14 horas quando o Trio Elétrico puxou os manifestantes que estavam na sua grande maioria com camisas do Brasil ou nas cores verde e amarela. Com apitos e faixas com frases de protesto contra o governo petista, os trespontanos se concentraram inicialmente na Praça Cônego Vítor.

Saíram pela Rua Dona isabel e Marechal Rondon. Contornaram a Prefeitura Municipal de Três Pontas (antes pararam ali e entoaram com muito simbolismo o Hino Nacional Brasileiro), desceram a Praça Tristão Nogueira e rumaram para a Avenida Oswaldo Cruz. Líderes do manifesto estavam em cima do Trio Elétrico puxando gritos de ordem e de “Fora Dilma”. Também pediram a prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Em frente ao Restaurante Gaúcho, as centenas de manifestantes a pé e de carro pararam e novamente cantaram o Hino Nacional Brasileiro e tiveram o coro reforçado por simpatizantes que estavam naquele estabelecimento comercial. A todo momento pessoas em suas portas e janelas se manifestavam com palmas, apitos e bandeiras que tremularam pedindo um Brasil melhor.

A manifestação retornou para a Praça Cônego Vítor onde foi encerrada. Dentre os participantes estavam médicos, empresários, comerciantes, professores, estudantes e membros de outros setores da economia. O Presidente da Cocatrel, Francisco Miranda de Figueiredo Filho participou.

No microfone, os organizadores lembraram das ausências dos vereadores e de políticos locais. “Falar pelas redes sociais é fácil. Porque os vereadores não estão aqui? A gente precisa acordar e mudar o Brasil, isso é uma vergonha. Cadê nossos políticos e a imprensa dessa cidade que fica em cima de muro e que não compareceu, com exceção do Conexão Três Pontas que sempre se posiciona de forma imparcial?”, disse o manifestante Adriano Novais.

Felizmente o ato foi pacífico e não registrou nenhuma agressão nem física e nem verbal. Tudo tranquilo como manda a etiqueta e como reza a nossa Constituição Federal, já que vivemos num país democrático.

Há informações de que no dia 18 haverá um manifesto em todo Brasil e possivelmente em Três Pontas organizado pelo PT e que defenderá o governo Dilma e o ex-presidente Lula. Como sempre, o Conexão estará cobrindo com isenção e imparcialidade.

Veja a galeria de fotos exclusiva feita pelo Conexão Três Pontas:

Funcionários da agência dos Correios da Avenida Ipiranga, em Três Pontas, fizeram, de acordo com informações colhidas junto à categoria, um manifesto nesta semana por conta da retirada (exclusão) dos funcionários de Três Pontas da Unimed Varginha, o que teria deixado esses profissionais descobertos, sem qualquer plano de saúde.

Funcionários que não querem se identificar temendo represália, disseram ao Conexão que a paralisação ocorreu na manhã da última segunda-feira (7) e relataram a razão: “Em novembro fomos informados que haveria o cancelamento da Unimed com os Correios de Varginha e de Três Pontas. Mas em janeiro os funcionários da cidade de Varginha fizeram um manifesto e a cobertura acabou voltando. Acreditávamos que isso também tinha sido feito abrangendo nós de Três Pontas e somente quando um funcionário daqui da cidade precisou usar o plano é que fomos descobrir que estávamos descobertos. Por isso resolvemos fazer esse manifesto”,  pontuou.

Ainda conforme os trabalhadores de Três Pontas após o manifesto que durou meio período os Correios enviaram em representante de Belo Horizonte para negociar com a categoria, informando que a partir do próximo dia 15, terça-feira, todos os funcionários dos Correios da cidade estarão novamente cobertos pela Unimed.

São cerca de 25 funcionários dos Correios em Três Pontas. Eles disseram que aguardarão a retomada do plano de saúde no dia 15, como prometido. Caso isso não ocorra novas manifestações não estão descartadas.

BRASIL: Funcionários dos Correios vão aproveitar 13 de março para protestar contra situação da estatal

No fim de dezembro, servidores encaminharam carta ao ministro André Figueiredo para reclamar do quadro, mas não tiveram resposta

Na carona dos protestos de domingo (13), funcionários dos Correios querem expor o “aparelhamento político” dentro da estatal. A ação ocorre depois de duas tentativas frustradas de reunião de uma comissão de servidores com o presidente da companhia, Giovanni Queiroz, filiado ao PDT. No fim de dezembro, esses servidores já tinham se frustrado ao enviar uma carta ao ministro das Comunicações, André Figueiredo, do mesmo partido, na qual pedem a revogação da indicação política dos vice-presidentes da estatal a nomeação de técnicos.

“Desde 2003, a Empresa tem vivido um período sombrio, marcado por escândalos, e por destruição do seu patrimônio e de seus valores, que culminaram, no ano de 2015, com um prejuízo bilionário, fruto do despreparo técnico de seus dirigentes e do cruel aparelhamento político que sofreu nesses últimos 12 anos.”, escreveram ao ministro. Acrescentam, ainda, críticas sobre o uso político do fundo de previdência dos servidores dos Correios, o Postalis. “Como se fosse pouco o uso da empresa – que é um bem de todos os brasileiros – para o favorecimento de pessoas que não possuem nenhum comprometimento com o serviço postal e para a barganha política, o governo aparelhou o Postalis – provocando resultados desastrosos, que já estão sendo apurado pela Polícia Federal – comprometendo o futuro de todos nós ecetistas. O governo conseguiu comprometer, desse modo, o nosso presente e o nosso futuro”, protestam.