Tag: Mulher

  • FUTEBOL: Clubes da Série A serão obrigados a ter equipes femininas em 2018

    FUTEBOL: Clubes da Série A serão obrigados a ter equipes femininas em 2018

    Investir no futebol feminino passará a ser uma obrigação dos times que disputam a Série A do Campeonato Brasileiro a partir de 2018. É o que determina o novo Regulamento de Licença de Clubes publicado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

    O documento delimita condições para que as agremiações nacionais disputem as principais competições organizados pela entidade (Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil), bem como os torneios geridos pela Conmebol (Libertadores, Recopa e Sul-Americana).

    Segundo o regulamento, as medidas são gradativas, entrando em vigor para os clubes da Primeira Divisão já no ano que vem. Times que disputam a Série B deverão se adequar às regras até o ano seguinte, e assim sucessivamente, até 2021.

    O documento não garante a profissionalização das jogadoras, mas obriga o fornecimento de suporte técnico, equipamentos, campo para treino e calendário de partidas e competições oficiais. Caso não possa ou não queria criar a própria equipe feminina, o clube requerente da licença poderá firmar um acordo de parceria com uma agremiação já existente.

    Além disso, cada clube deverá incentivar – também por iniciativa própria ou através de parceria – o desenvolvimento de ao menos uma equipe feminina nas categorias de base. Por fim, fica definido que os times deverão ter técnicos “com formação e habilitação compatíveis e certificação da CBF, como, por exemplo, a Licença A”.

    Por meio da assessoria de imprensa do Cruzeiro, o presidente Gilvan de Pinho Tavares disse que “o clube está estudando as formas de se adequar às medidas da CBF e, como elas precisam ser cumpridas só a partir do Brasileiro de 2018, a Raposa ainda tem um tempo considerável para se preparar”.

    A diretoria do Atlético ainda não havia se manifestado sobre o retorno do departamento feminino. O Galo chegou a montar um time e conquistou cinco Campeonatos Mineiros da categoria entre 2006 e 2012, mas encerrou as atividades no início de 2013, já no segundo mandato do ex-presidente Alexandre Kalil.

    Categorias de base

    Outro critério estabelecido pelo documento de 33 páginas é uma maior atenção à formação de jogadores para o futebol masculino.

    De acordo com o regulamento, “o clube requerente deverá demonstrar que conta, formalmente, com um programa de desenvolvimento das categorias de base”, incluindo informações detalhadas sobre capital humano, infraestrutura física, recursos financeiros e até o desempenho escolar dos jovens atletas.

    Segundo a CBF, as novas regras foram instituídas “a partir da necessidade de existência de um sistema nacional eficiente para incentivar o desenvolvimento estrutural e a adoção de melhores práticas de gestão, transparência e equilíbrio financeiro pelos clubes”, entre outros.

     
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    Roger Campos

    Jornalista

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  • VIOLÊNCIA: Trespontanas estão apanhando de homens todos os dias (Repostagem)

    VIOLÊNCIA: Trespontanas estão apanhando de homens todos os dias (Repostagem)

    Infelizmente as mulheres continuam sendo vítimas frequentes da selvageria e agressividade de muitos homens. Todos os dias ocorrências de agressão contra a mulher são registradas em Três Pontas. E pra piorar, nem todos os casos de socos e pontapés contra as mulheres chegam ao conhecimento das autoridades policiais, devido ao medo e a dependência que a vítima tem do seu agressor.

    Maria da Penha participa da campanha homem de verdade não bate em mulher.

    Chega a impressionar a quantidade de chamadas que a Polícia Militar de Três Pontas recebe, principalmente no período da noite ou madrugada dando conta de novos episódios de agressão e lesão corporal contra as mulheres. Praticamente não se passa uma noite sequer sem registro. E na grande maioria dos casos, que confira crime dentro da lei maria da penha, são os companheiros ou maridos os grandes algozes. mas também há registros de filhos, principalmente sob o efeito de drogas, agredindo suas mães.

    Na madrugada desta segunda-feira (15) mais um caso chamou a atenção da nossa reportagem. Um trespontano que reside no Rio de Janeiro, veio à Três Pontas e se abrigou na casa de familiares. Agrediu fisicamente uma prima e em seguida fugiu, inclusive acreditando-se que o agressor tenha voltado ao Rio de Janeiro. A vítima registrou o Boletim de Ocorrência e não foi necessário o exame de corpo delito.

    A cada 1h, duas mulheres sofrem algum tipo de violência no Sul de MG

    Caso Edvânia Nayara, agredida brutalmente em um clube por Felipe Neder (marido de uma delegada da mulher em Três Corações) ganhou repercussão nacional. Conexão esteve em TC cobrindo o caso.

    Um estudo sobre violência doméstica e familiar, divulgado esta semana pela Secretaria de Estado de Segurança Pública de Minas Gerais, aponta que, a cada 1h, duas mulheres sofreram algum tipo de violência no Sul de Minas. A média vem se mantendo nos últimos dois anos, mesmo com um leve aumento nos números absolutos em relação a 2015 e uma pequena redução no comparativo com 2014. O documento ainda mostra que 46,43% dos casos correspondem a violência física e que ao menos duas mulheres foram mortas por mês no último ano na região.

    O “Diagnóstico da violência doméstica e familiar em Minas Gerais” analisou registros feitos nos 853 municípios do estado pela Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros nos anos de 2014, 2015 e 2016. A natureza dos crimes contra a mulher foi dividida em seis categorias: física (que envolve agressão, lesão corporal, homicídio e tortura), psicológica (como abandono, maus-tratos e ameaça), sexual (considerando não apenas o estupro, mas o assédio e qualquer manifestação que agrida a intimidade da vítima), patrimonial (extorsão, dano, roubo, estelionato), moral (calúnia, injúria e difamação) e casos em que a violência sofrida não foi tipificada.

    Por se basearem em boletins de ocorrência, os dados possivelmente estão aquém da realidade enfrentada pelas mulheres no Estado, conforme indica a Secretaria de Segurança Pública, mas são uma referência para as políticas públicas nos municípios. O relatório traça um perfil de vítimas e agressores.  Elas estão em todos os grupos étnicos e sociais e 73% das agredidas têm entre 18 e 44 anos. Eles são, em sua maioria, companheiros e maridos (38% das denúncias) ou ex-companheiros (o que corresponde a 31% dos casos).

    Lucila de Gois Vasconcelos, Delegada da Mulher em Pouso Alegre: ‘O problema vai além da questão policial’

    “Na maior parte dos casos, a vítima nos procura quando há uma agressão física, mas a violência doméstica é progressiva e cíclica. Isso é um fato. Começa com uma ofensa verbal, vai para uma ameaça, depois progride para um empurrão, para uma lesão um pouco maior e, depois, eventualmente, para um homicídio ou uma tentativa de homicídio”, observa a delegada da mulher Lucila Vasconcelos.

    “E é um ciclo porque, logo após o crime, o autor vai pedir perdão para a vítima, vai se retratar, ele vai falar que nunca mais vai fazer aquilo e que vai mudar o comportamento. Aí tem aquele período de ‘lua-de-mel’. Aí ela volta aqui, retira a queixa (nos casos em que a lei permite) , daí eles passam por esse período. Depois vai acontecer outro período crítico e vai acontecer outro crime”, aponta a delegada.

    Conforme dados da Sedese, 492 mulheres com idades entre 18 e 59 anos foram atendidas em unidades do Creas no Sul de Minas em 2016. Em janeiro, 39 mulheres buscaram apoio, apresentando-se como vítimas de violência dentro da família.

     

    Com informações do G1

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    Roger Campos

    Jornalista

    (MTB 09816)

  • EMOÇÃO: Mulheres são homenageadas na Câmara Municipal de TP

    EMOÇÃO: Mulheres são homenageadas na Câmara Municipal de TP

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    A Câmara Municipal de Três Pontas realizou na última segunda-feira (13) uma homenagem às mulheres trespontanas, representadas por 11 escolhidas, uma por cada legislador. O cerimonial contou ainda com homenagem musical, homenagem às servidoras da Casa Legislativa e ainda à mãe do prefeito Luiz Roberto Dias, feita por ele próprio.

    O Plenário da Câmara Municipal esteve lotado. A noite de homenagens aconteceu a partir das 19 horas, assim que o presidente Luis Carlos da Silva encerrou a reunião ordinária.

    As homenageadas tiveram a leitura de suas biografias. Também receberam um quadro e flores amarelas. Algumas decidiram subir na tribuna para discursar em forma de agradecimento, dentre elas a Primeira Dama do Município, Iara Dias.

    A honraria se deu em decorrência da celebração do Dia Internacional da Mulher, transcorrido no último dia 08 de março.

    Ao vereador Maycon Machado coube a leitura de um texto em homenagem às mulheres, representando toda Câmara. A servidora Rosa recebeu flores em homenagem às profissionais da Casa Legislativa.

    O prefeito Luiz Roberto Laurindo Dias também falou. Homenageou as mulheres de uma forma geral e duas em especial; esposa e mãe. Ele aproveitou para falar de suas viagens e dos investimentos que tem buscado para Três Pontas.

    Agraciadas:

    Ana Maria Batista

    Daniele de Abreu

    Elaine Aparecida Barros

    Iara Silvia de Araújo Laurindo Dias

    Ivone Maria de Oliveira Baldansi

    Leonara Naves

    Lúcia Fonseca de Lima

    Maria Aparecida Francelino Floriano

    Maria Dorotéia de Brito Campos

    Roseli Aparecida Reis

    ÁLBUM DE FOTOS

    O Conexão Três Pontas registrou o momento de grande emoção e estende essa homenagem publicando um álbum com os melhores momento doe vento:

     

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    Roger Campos

    Jornalista

    (MTB 09816)

     

     

  • CASO EDVÂNIA: Justiça solta agressor Felipe Neder

    CASO EDVÂNIA: Justiça solta agressor Felipe Neder

    Conexão TP_a1

    Luiz Felipe Neder estava preso desde dezembro em unidade prisional.
    Apesar de ser liberado, ele vai continuar respondendo a crimes.

    O Tribunal de Justiça de Minas Gerais concedeu habeas corpus na tarde desta quinta-feira (9) ao comerciante Luiz Felipe Neder, preso por agredir a segurança de um clube e mas duas pessoas em dezembro em Três Corações (MG). O benefício foi concedido pelo desembargador Nelson Messias de Morais.

    O pedido de habeas corpus havia sido feito pela defesa do réu, que apesar de liberado, vai continuar respondendo pelos crimes de lesão corporal e a lei Maria da Penha, já que também agrediu a esposa, que é Delegada da Mulher no município.

    Felipe Neder está impedido de chegar a 200 metros das vítimas e manter contato com elas, a menos que seja por meio de advogados.

    Entenda o caso

    Edvânia, logo após o ocorrido, concedeu entrevista exclusiva ao Conexão.

    Silva foi preso no dia 17 de dezembro após agredir a segurança após uma festa em um clube de Três Corações. O comerciante estaria agredindo a esposa quando Edvânia Nayara Ferreira Rezende interviu e acabou sendo alvo de um soco e chute no rosto. No dia seguinte, a segurança disse que ele não merecia perdão e que seguiria adiante com as medidas legais. Ao Jornal da EPTV 1ª edição, ela se emocionou ao falar das agressões.

    De acordo com o boletim de ocorrência, registrado pela Polícia Militar por volta das 18h, a mulher do suspeito, identificada como Ana Paula Kich Gontijo, de 44 anos, saiu do local antes da chegada dos policiais. No entanto, o boletim informa que ela entrou em contato com a PM cerca de 1h depois confirmando ter sido agredida.

    Antes de ser detido, Silva ainda teria agredido e quebrado dois dentes do motorista Enioberto José de Jesus, de 30 anos, que é sócio do clube e teria pedido calma ao comerciante. O motorista também registrou boletim de ocorrência na delegacia da cidade. Silva teve a prisão decretada no dia seguinte à agressão. A Procuradoria Especial da Mulher do Senado emitiu uma moção de repúdio à agressão.

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    No dia 19 de dezembro, moradores de Três Corações realizaram uma manifestação em apoio à Edvânia. Eles pediram mais segurança e caminharam pelas ruas do Centro da cidade com apitos e cartazes. A segurança também participou da passeata.

    Luiz Felipe Neder foi indiciado pelos crimes de lesão corporal gravíssima, lesão corporal, ameaça, agressão no âmbito da Lei de Contravenção Penal e da Lei Maria da Penha. O caso foi desmembrado em dois inquéritos. O primeiro, concluído no final de dezembro, apurou os crimes de lesão corporal e ameaça. O segundo, apurou a agressão à companheira dele, a delegada da mulher, Ana Paula Gontijo. Esse inquérito foi concluído no início de janeiro.

    No dia 10 de janeiro, o comerciante teve um pedido de liminar para responder ao processo em liberdade negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O Ministério Público ofereceu denúncia contra o comerciante à Justiça pelos crimes cometidos.

    Passagens pela polícia

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    Segundo a Polícia Civil, Luiz Felipe Neder Silva já havia sido autuado por tráfico de drogas e por tentativa de homicídio. Os policiais, no entanto, não confirmaram a atual situação dos processos.

    Segundo parentes, o comerciante estava desempregado. Em 2006, ele trabalhou como agente penitenciário em Belo Horizonte (MG), mas ficou menos de um ano no cargo. A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) não quis comentar o motivo do desligamento. O último lugar em que ele trabalhou foi em uma fábrica de tijolos da cidade. A sociedade durou seis meses.

    O comerciante Alexandre Almeida é amigo de Silva e diz que ele é uma pessoa tranquila, mas que não aceita levar desaforos para casa e que se transforma quando ingere bebidas alcólicas. “O Felipe tem um problema: ele bebeu, ele sai de si, ele sai do sério e se transforma. Ele fica meio agressivo”, disse.

    Almeida disse ainda que ele e a delegada Ana Paula Gontijo estavam em uma relação estável há dois anos e que nunca soube dele ter sido agressivo com ela. “São tranquilos, era um casal tranquilo”.

    No entanto, segundo uma moradora que preferiu não ser identificada, a fama de Silva já era conhecida na cidade. “Em vez de ser Felipe da Bia, que ele era conhecido, o povo nomeou ele como ‘Felipe da briga’, porque onde ele chegava tinha uma briga. A maioria das festas que a gente frequentava era isso que acontecia”, afirmou.

    O G1 e a produção da EPTV Sul de Minas tentaram contato com a delegada e com algum representante do marido. No entanto, até esta publicação, ninguém havia atendido as ligações ou retornado os pedidos de entrevista. Nenhum delegado de Três Corações quis gravar entrevista. A família de Silva também não quis comentar o assunto.

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    Fonte G1 Sul de Minas

     

     

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    Roger Campos

    Jornalista

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  • BOMBANDO: Conexão para Mulheres vira febre no whatsapp

    BOMBANDO: Conexão para Mulheres vira febre no whatsapp

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    O Portal Conexão Três Pontas, um dos mais conceituados e comentados da região, acaba de criar mais um canal de propagação de ideias e divulgação de marcas. É o quinto grupo do Conexão no WhatsApp. Agora um grupo totalmente dedicado às mulheres. O Conexão para Mulheres foi criado há 3 dias e está lotado, capacidade máxima e mais de 150 mulheres esperando para fazer parte.

    A ideia desse grupo é valorizar a grandeza e a importância da mulher trespontana. No grupo Conexão para Mulheres, elas podem trocar informações sobre moda, beleza, saúde, filhos, gestação, casa, sexo, trabalho e ainda vender produtos, como lingiries, desde que sejam anunciantes do portal.

    Assim que o grupo começou, muitas participantes decidiram postar suas fotos para se apresentar. Selecionamos as 100 primeiras fotos que chegaram para destacá-las nessa reportagem, que é uma homenagem às mulheres.

    Hoje, o Portal Conexão três Pontas conta com site oficial (www.conexaotrespontas.com.br) duas páginas no facebook, 5 grupos no whatsapp e mais uma página no instagram. Mais de 40 mil visualizações em suas postagens diárias. Sucesso absoluto. Vem muito mais por aí!!!

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    Roger Campos

    Jornalista Conexão Três Pontas

    (MTB 09816)

  • EXCLUSIVO: Edvânia Nayara fala ao Conexão sobre agressão e sua situação atual.

    EXCLUSIVO: Edvânia Nayara fala ao Conexão sobre agressão e sua situação atual.

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    Felipe Neder, o covarde agressor, está preso em Contagem, mas pode ser solto a qualquer momento.

    Um caso que chocou todo Brasil e que teve repercussão na mídia nacional e até de outros países. A brutal agressão sofrida pela segurança Edvânia Nayara em Três Corações ainda rende muita revolta e indignação. O Conexão Três Pontas, único veículo de Três Pontas a cobrir o caso em loco, foi a Três Corações na tarde desta última quinta-feira (22) e conversou com exclusividade com Edvânia e apresenta as últimas informações do caso.

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    Conexão – Obrigado por receber em sua casa e parabéns pela sua coragem de denunciar esse covarde agressor. Nos conte exatamente o que aconteceu naquele fatídico dia no clube?

    Edvânia – Eu estava na piscina. Aí percebi um carro vindo meio desgovernado. De repente a delegada Ana Paula desceu do carro. Aí o Felipe Neder desceu, foi atrás de sua esposa e deu um tapa nela. Ela caiu de joelhos e ele deu um murro nela. Pegou elas pelos cabelos e saiu puxando. Todo mundo viu. Eu cheguei e mandei ele parar, pois já tinha chamado a segurança e iria chamar a polícia.

    Aí a delegada entrou no carro novamente e jogou as chaves. Eu cheguei perto do carro e arremessou as chaves pedindo pra eu levar pra longe. Foi quando ele resolveu vir pra cima de mim.

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    Conexão – Aí quando Felipe Neder chegou até você ele começa a discutir. Antes de te agredir ele disse exatamente o que?

    Edvânia – Ele disse que a esposa dele estava fazendo ele ficar com vergonha e que só queria leva-la pra casa e indagou porque eu estava fazendo aquilo com ele. Eu disse que não estava fazendo nada e que não achava certo ele bater em mulher. Ele não tem direito disso. Aí ele ficou muito bravo e me agrediu, me deu aquele tapa forte que me jogou no chão e um chute no rosto que, por sorte, pegou de raspão. Depois ele ainda me chamou de “guardinha de merda” e disse que não ficaria preso.

    Ele já está acostumado a bater em mulher, bateu muitas vezes na Ana Paula e em outras pessoas também. Só que, graças a Deus, o vídeo viralizou no Brasil inteiro. Sem o vídeo seria somente mais um mero caso de agressão.

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    Conexão – Edvânia, você foi brutalmente, covardemente agredida e na cena havia um monte de homens e me causou outra grande indignação ao ver que nenhum deles fez nada. Porque?

    Edvânia – Eu não sei te dizer. Eu não queria que as pessoas tivessem juntado para bater nele. Mas eu penso que se início as pessoas tivessem tentado separar ele e a esposa nada disso teria acontecido. Mas por um lado foi muito bom o que aconteceu porque nunca ninguém teve coragem de fazer o que eu fiz. Ele já tinha batido outras vezes nela. Ela tem muito medo dele, assim como outras pessoas. Mas eu não tenho, enfrentei ele e não vou desistir. Vou levar isso até as últimas consequências.

    Eu quero Justiça, quero que a justiça seja feita e que ninguém mais apanhe dele dessa forma.

    Conexão – Logo após a agressão que você sofreu, Felipe Neder anda para trás e coloca a mão na cintura como se fosse tirar uma arma de fogo. Mas a informação que eu tenho é de que ele estaria na verdade portando um canivete. É isso mesmo?

    Edvânia – Ele estava realmente com um canivete. E assim que ele ameaçou tirar o outro rapaz foi pra cima dele pra tentar evitar maiores problemas e acabou tomando um murro na boca que lhe quebrou dois dentes da frente.

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    Felipe Neder é acusado de ter praticado outros crimes, como tráfico de drogas e tentativa de homicídio.

    Conexão – Depois que o vídeo foi encerrado o que de fato aconteceu ali?

    Edvânia – Aconteceu que Felipe Neder ficou cercado pelas pessoas que não o deixaram sair dali. Chamaram a polícia e ele ficou ali assoviando e rindo para os amigos dele, chamando os amigos dele. Se ele tentasse sair dali acho que as pessoas iriam juntar nele. A Polícia chegou, perguntou o que havia ocorrido. Todos falaram. Ele foi algemado e fomos levados para fazer o Boletim de Ocorrência.

    Conexão – Depois que a Delegada saiu correndo ela reapareceu no local?

    Edvânia – Então, no meu Boletim de Ocorrência consta que uma hora após deixar o local ela teria ligado na polícia e confirmado que tinha sido agredida. Mas depois, já na Polícia Civil ela disse que não foi agredida. Como assim? Porque ela saiu correndo? Ela é covarde como ele. Os dois se merecem.

    Conexão – O que aconteceu de fato até agora com Felipe Neder? Muitas informações desencontradas falando que ele está solto, que está preso em Três Corações, que teria feito o pagamento de fiança e sido liberado. Qual a verdade dos fatos?

    Edvânia – Aconteceu que ele foi preso. Inicialmente ficou aqui em Três Corações, mas depois foi levado para o Presídio Nelson Hungria em Contagem. Mas o que ninguém sabe é que ele não está preso por causa do que fez comigo. Pois o que ele fez comigo configurou apenas lesão corporal leve. Ele está preso por ter quebrado os dois dentes do outro rapaz. Dá pra acreditar? A dele foi gravíssima e a minha leve.

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    Conexão – Segundo informações, Felipe Neder não é flor que se cheire. Ele teria cometido outros crimes no passado, inclusive uma tentativa de homicídio e tráfico. Você tem informações se ele deve permanecer preso ou se por ser rico e marido de uma delegada ele deve ser solto logo?

    Edvânia – Me chamaram para depor pra confirmar a versão da delegada de que ela não foi agredida. Mas estamos tentando fazer de tudo para que ele continue preso. Falam que ele sairá logo.

    Conexão – Você pensa em tomar alguma medida judicial, processá-lo de alguma forma para de alguma forma ser ressarcida diante dessa violência sofrida?

    Edvânia – isso já está na mão do meu advogado. E não é pelo dinheiro e sim porque ele tem que pagar. Para que ele não faça isso com mais ninguém. Ele vai pagar, não vou desistir.

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    Conexão – Você teme que ele seja solto e que venha atrás de você e que faça mais alguma covardia?

    Edvânia – Não. A Polícia Civil me orientou a, caso ocorra algo assim, que eu a procure novamente e denuncie. Eu não tenho medo dele. Eu enfrentei ele uma vez e vou enfrentar quantas foram necessárias. Será pior pra ele.

    Conexão – Você esperava essa repercussão toda Edvânia? Como está sua vida agora?

    Edvânia – Não, eu não esperava. Tanto que minha mãe nem sabia que eu tinha sido agredida. Foi por causa da veiculação do vídeo em todos os lugares, internet e tevê, que ela ficou sabendo.

    Eu fiquei muito surpresa sim. Não só pelas pessoas daqui da minha cidade que me apoiaram, mas pelas manifestações de pessoas do Brasil inteiro e de outros países. Pessoas anônimas e famosas, como o Alexandre Frota que gravou um vídeo em minha defesa.

    As pessoas estão me apoiando e eu tenho minha consciência tranquila de que fiz o que deveria ter feito. Tomei um chute de raspão e um tapa em cheio. Isso foi muito grave.

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    Conexão – Pra gente terminar, Três Pontas, toda noite, o Conexão recebe informações de mulheres sendo agredidas por maridos, companheiros e até filhos drogados. Você que virou símbolo da não violência contra a mulher, o que poderia dizer às mulheres trespontanas que apanham caladas e às mulheres do Brasil de uma forma geral?

    Edvânia – Eu acho que realmente deve ser muito difícil para uma mulher, além do medo, denunciar seu marido ou seu filho e vê-los presos. Mas penso que a partir do momento que o homem tem coragem de bater numa mulher, a mulher deve ter a mesma coragem de denunciar. Se você aceita uma vez, você aceitará, apanhará sempre.

    RELEMBRE O CASO

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    Felipe Neder foi preso no sábado (17) após agredir a segurança após uma festa em um clube de Três Corações. O comerciante estaria agredindo a esposa quando Edvânia interviu e acabou sendo alvo de um soco e chute no rosto. No domingo, ela chegou a dizer que ele não merecia perdão e que seguiria adiante com as medidas legais.

    De acordo com o boletim de ocorrência, registrado pela Polícia Militar por volta das 18h, a mulher do suspeito, identificada como Ana Paula Kich Gontijo, de 44 anos, saiu do local antes da chegada dos policiais. No entanto, o boletim informa que ela entrou em contato com a PM cerca de 1h depois confirmando ter sido agredida.

    Antes de ser detido, Felipe ainda teria agredido e quebrado dois dentes do motorista Enioberto José de Jesus, de 30 anos, que é sócio do clube e teria pedido calma ao comerciante. O motorista também registrou boletim de ocorrência na delegacia da cidade. Neder teve a prisão decretada no último domingo. A Procuradoria Especial da Mulher do Senado emitiu uma moção de repúdio à agressão.

    VEJA O VÍDEO QUE CHOCOU O BRASIL

     

    QUEM É FELIPE NEDER?

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    Agressor de segurança já foi autuado por tráfico e tentativa de homicídio.

    O comerciante Luiz Felipe Neder Silva, de 34 anos, preso após agredir uma das seguranças de um clube em Três Corações (MG), neste fim de semana já tinha outras passagens pela polícia. Segundo a Polícia Civil, ele já havia sido autuado por tráfico de drogas e por tentativa de homicídio. Os policiais, no entanto, não confirmaram a atual situação dos processos.

    Felipe teve a prisão preventiva decretada neste domingo (18) pelo juiz Rodrigo Heleno Chaves, após ser flagrado agredindo com um soco e um chute a segurança Edvânia Nayara Ferreira, de 23 anos, em um clube da cidade no último sábado (17). Nesta segunda-feira (19), ela se emocionou ao falar sobre o caso e pediu para que nenhuma mulher se calasse quando passasse por situações parecidas.

    Segundo parentes, o comerciante estava desempregado. Em 2006, ele trabalhou como agente penitenciário em Belo Horizonte (MG), mas ficou menos de um ano no cargo. A Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) não quis comentar o motivo do desligamento. O último lugar em que ele trabalhou foi em uma fábrica de tijolos da cidade. A sociedade durou seis meses.

    Felipe Neder e Ana Paula Gontijo estão juntos há pelo menos dois anos e vizinhos comentaram que Felipe, conhecido inicialmente como Felipe da Bia, teve seu apelido mudado para “Felipe da Briga”, diante de tanta briga e confusão que arruma.

    PROTESTO

    Moradores de Três Corações realizaram uma manifestação na noite da última segunda-feira em apoio à Edvânia. Eles pediram mais segurança e caminharam pelas ruas do Centro da cidade com apitos e cartazes. A segurança também participou da passeata.


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    *Com informações do G1 Sul de Minas

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    Roger Campos

    Jornalista

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  • 8 DE MARÇO: Uma mensagem do Conselho de Defesa dos Direitos da Mulher

    8 DE MARÇO: Uma mensagem do Conselho de Defesa dos Direitos da Mulher

    Dia Internacional da Mulher

    Celebramos o dia Internacional da Mulher, 8 de março… Como em outros anos, avançamos na busca pela igualdade, mas ainda temos situações de inferiorizações, especialmente quando analisamos as notícias sobre distorções e discriminações ao sexo feminino em todo o mundo.

    Ainda em nosso país, existe um cotidiano de violência doméstica que destrói famílias expõe o desrespeito à mulher. Também temos a discriminação no mercado de trabalho, com mulheres recebendo salários menores e tendo a participação reduzida em cargos de chefia, nos postos de direção.

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    Durante a Conferência Estadual das Mulheres, encaminhamos para a Conferência Nacional uma proibição a diferença salarial entre trabalhadores do sexo feminino e masculino que exercem a mesma função.

    Cuidar do que é de todos com responsabilidade e transparência é a missão de quem ocupa um cargo público.

    Assim como na vida, é preciso estar sempre vigilante e colocar em prática o que temos de melhor.

    A participação da mulher, ocupando lugares estratégicos na sociedade e em especial na política faz a diferença e contribui para o fortalecimento da democracia brasileira.

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    Quando o homem acredita, ele luta e conquista, Quando a mulher decide, ela se esforça muito mais, porque sabe que sempre precisará provar sua capacidade e competência.

    Com isso, alcança seus objetivos e procura a perfeição.

    Vamos, nós mulheres, firmes na luta, cheias de alegrias e de esperança lutar por um mundo melhor.

    Este dia representa o reconhecimento daquela que é mãe, esposa, profissional, um alicerce para a sociedade. Parabéns para nós mulheres, que possamos continuar fazendo a diferença sempre, onde quer que estejamos.

     

    Valéria Evangelista Oliveira

    Presidente do  Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher

  • 8 DE MARÇO: Homicídio contra mulheres é desafio em Minas Gerais.

    8 DE MARÇO: Homicídio contra mulheres é desafio em Minas Gerais.

    Ciclo de debates é aberto com dados alarmantes do mapa da violência, que revelam situação ainda pior entre as negras.

    Se Minas Gerais fosse um país, ocuparia o sétimo lugar no mundo no ranking de homicídios de mulheres. Em 2013, o Estado registrou 4,2 mortes para cada grupo de 100 mil mulheres, índice pouco menor que a média nacional, de 4,8, que coloca o Brasil no 5º lugar na escala mundial. Dados alarmantes sobre essa realidade foram apresentados nesta quarta-feira (2/3/16), na abertura do Ciclo de Debates “Dia Internacional da Mulher – Mulheres contra a violência: autonomia, reconhecimento e participação”, realizado no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os debates prosseguem nesta quinta-feira (3/3).

    O Mapa da Violência 2015, com as estatísticas dos homicídios de mulheres no Brasil, foi apresentado pelo professor Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos sobre Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso). O documento é amplo, usa informações oficiais de várias fontes e revela, segundo o professor, uma “carnificina”, com dados inaceitáveis. “A epidemia de dengue não mata um décimo do que mata a violência. Mas não há a mesma mobilização e nem orçamento para conter isso”, comparou.

    De acordo com o levantamento, Minas Gerais também reagiu de forma diferente à de muitos estados após a sanção da Lei 11.340, de 2006, a Lei Maria da Penha. No Sudeste, por exemplo, todas as demais unidades da federação registraram quedas maiores de 10% nas taxas de homicídio, enquanto em Minas, a taxa subiu quase 6% entre 2006 e 2013. Na série histórica ampliada, porém, Minas deixa a 15ª posição, em 2003, para ocupar a 22ª em 2013 no ranking da violência, mesmo com crescimento do índice de homicídios. “Outros estados tiveram altas ainda maiores”, observa Julio Waiselfisz.

    Belo Horizonte registrou, em 2013, taxa de homicídios maior que a média do Estado. Mas o professor observa que os índices na capital vêm caindo na série histórica – como em todo o Sudeste –, revelando uma interiorização da violência. Entre os municípios mineiros, há um destaque negativo para Buritizeiro, no Norte do Estado, que aparece entre os dez com maior taxa de homicídios no Brasil. Foram considerados municípios com mais de 10 mil mulheres. O ranking de Minas tem, na sequência, Conceição das Alagoas e São Joaquim de Bicas.

    (Com informações da ALMG)

  • 8 DE MARÇO: A mulher como sucessora na empresa rural familiar

    8 DE MARÇO: A mulher como sucessora na empresa rural familiar

    No mês em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, conheça a história de uma gaúcha que, com paixão, se dedica há 20 anos para a empresa fundada pelos pais

     Por Manuelle Motta

    (comunicacao2@safrasecifras.com.br)

    Por um longo tempo, o mercado de trabalho foi algo quase que restrito aos homens. As mulheres, aos poucos – principalmente nas últimas décadas – foram conquistando espaço em diferentes segmentos. Atualmente, é possível encontrá-las em posições que antes eram dominadas pelo sexo masculino, tanto no meio urbano, como no rural. A lida do campo e o gerenciamento de empresas familiares rurais são exemplos de atividades que elas vêm desempenhando e obtendo excelentes resultados.

    Essa realidade pode ser encontrada na Agropecuária Brasitália, empresa rural familiar instalada na região noroeste do Rio Grande do Sul, mais especificamente nas cidades de Condor, Palmeira das Missões, Ijuí e Bozano. Adriane Costa Beber, que é uma das administradoras da empresa, vive essa experiência há cerca de 20 anos. De acordo com ela, a oportunidade surgiu diante de uma nova fase do negócio da família, na época sob o comando e propriedade dos pais, Igino e Almanir, e dos tios.

    Buscando novos desafios, os antigos gestores encerraram a sociedade e o pai de Adriane, que já contava com a ajuda do seu outro filho, Mauro, se viu com uma carga de trabalho superior à que podia carregar. Adriane, aos 23 anos, finalizando a graduação em administração, foi então chamada para gerenciar a empresa ao lado do irmão.

    A princípio, diante da necessidade, ela lembra que não hesitou em assumir a função, mas sabia o desafio que iria enfrentar. “Como tinha meu irmão e meus primos trabalhando na propriedade, cinco homens para sucessão, nunca pensei que teria lugar para mim”, conta Adriane. No entanto, ela recorda que em alguns momentos, principalmente nos primeiros anos, sentiu que a olhavam de forma diferente em determinados lugares, como por exemplo, quando ia comprar insumos, peças para as máquinas, etc. “A medida que o tempo foi passando, e as pessoas me conhecendo, isso foi acabando e, hoje em dia, é natural”, complementa.

    As dúvidas que não existiram no início, apareceram em meados de 2002, quando Adriane resolveu rever algumas posições no trabalho. Uma antiga vontade se fortaleceu e ela foi cursar psicologia, atividade que desenvolve atualmente em paralelo com a administração da Agropecuária. Na concepção dela, mesmo tendo atuações bem distintas, é possível desenvolver as duas profissões. “Hoje, divido minha semana entre as tarefas da empresa e os atendimentos no consultório”, explica.

    Aos 42 anos, ela não se vê longe da empresa familiar, mesmo diante da inserção de novas gerações no negócio. Há quatro anos, outra mulher, a sobrinha Cristina, passou a atuar junto na administração, dividindo determinadas funções com a tia. Na opinião de Adriane, o respeito entre as duas partes foi determinante na adaptação entre as gerações. “Da mesma forma que eu e meu irmão cuidamos do que nosso pai construiu, a Cristina e o seu esposo valorizam o trabalho que realizamos até hoje e, em cima disso, buscam aprimorar a atividade”, analisa.

    Estratégia de sucesso

    As atividades no agronegócio começaram na família em 1911, ainda com o avô de Adriane, um imigrante italiano que criou os filhos no campo. O valor pelo trabalho na terra fez com que quatro dos herdeiros seguissem no meio e dividissem o trabalho na antiga Agropecuária Costa Beber. O pai Igino era um deles e, assim como os irmãos, buscou novas oportunidades na década de 90, quando fundou a Agropecuária Brasitália.

    A implantação da nova empresa gerou uma nova sociedade entre Igino e os seus cinco filhos, porém somente dois, Adriane e Mauro, atuam diretamente no negócio. No entanto, os outros três, Rosane, Elenita e André, sempre participaram das principais decisões, como venda e arrendamento de terras. Adriane recorda que, dentro do possível, tudo foi muito dialogado e transparente, o que na visão dela é uma das principais estratégias para o crescimento da empresa e a manutenção da união da família.

    Porém, mesmo realizando reuniões periódicas para definir os rumos do negócio, Adriane lembra que, em determinados momentos, os papéis de irmãos e sócios se misturavam. Buscando definir a função de cada membro, e, finalmente, formalizar a sociedade familiar, a família Costa Beber buscou, em 2008, uma consultoria especializada com a empresa Safras e Cifras que, na visão de Adriane, deixou o processo ainda mais transparente e justo. “Nosso objetivo sempre foi minimizar possíveis conflitos e a regularização da sociedade é uma fase delicada. Desde essa formalização, trabalhamos com uma assessoria que, sem dúvidas, foi essencial para o crescimento da empresa, já que eu e Mauro temos a responsabilidade de administrar o que é nosso e de nossos pais e irmãos também”, avalia Adriane.

    O uso da tecnologia, aliada a uma boa administração, permitiu que, em 20 anos de existência, a Agropecuária Brasitália dobrasse a área plantada, permanecendo com praticamente a mesma equipe. A confiança que sempre depositou na capacidade dos filhos fez com que o fundador Igino se afastasse gradualmente dos negócios. No entanto, mesmo aos 82 anos, ele mantém uma rotina de visitas à empresa familiar que viu nascer e crescer. Para o futuro, Adriane vislumbra o progresso que as novas gerações, como a de Cristina, podem acrescentar: “Cada geração tem seus próprios desafios. O importante é que essa sucessão seja natural, sem imposições. Que o jovem escolha, diante de outras alternativas, seguir com os negócios da família, assim como eu e Mauro fizemos”, finaliza.

  • IGUALDADE: Prefeitura Municipal convida população para a 1ª Conferência dos Direitos da Mulher em Três Pontas

    IGUALDADE: Prefeitura Municipal convida população para a 1ª Conferência dos Direitos da Mulher em Três Pontas

    A Prefeitura Municipal de Três Pontas, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher, realizará na próxima quarta-feira (16) a 1ª Conferência Municipal dos Direitos da Mulher. O evento começará às 12h30, no Centro de Convivência do Idoso Antônio Lourenço Siqueira.

    Esse é o primeiro evento desse tipo em Três Pontas, e o tema ‘Mais Direitos, Participação e Poder para as Mulheres’ norteará o encontro em busca de propostas e estratégias para a ampliação e o aprofundamento de políticas para as mulheres, e o pleno funcionamento de organismos governamentais de políticas para as mulheres (OPM) e de conselhos dos direitos da mulher.

    O encontro também reforça a necessidade de debates sobre o enfrentamento das desigualdades existentes entre mulheres e homens, e assim impulsionar de forma definitiva, a construção de um Brasil de igualdade entre mulheres e homens.

    O Centro de Convivência do Idoso Antônio Lourenço Siqueira localiza-se na Rua São Francisco de Paula, s/n – Bairro Século, e todas estão convidadas a comparecer e participar!

     

    Fonte Ascom PMTP