O número de mortos deixados pela série de terremotos e pelo tsunami que atingiram a ilha indonésia de Sulawesi subiu para 384 em balanço divulgado pelas autoridades neste sábado (29). O número de vítimas pode subir.

O porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres (BNPB, sigla em indonésio), Sutopo Purwo Nugroho, afirmou ainda que dados provisórios indicam que 540 pessoas ficaram feridas e 29 estão desaparecidas.

“O governo local declarará o estado de emergência”, disse o porta-voz, em Jacarta. Ele frisou também que o mais urgente agora também é restabelecer os serviços de energia elétrica e telecomunicação na área.

“Quando a ameaça surgiu, as pessoas ainda estavam fazendo suas atividades na praia e não correram imediatamente, e se tornaram vítimas. Muitos corpos foram encontrados na costa, devido ao tsunami”, relatou o porta-voz. Para escapar das ondas, algumas pessoas subiram em árvores de seis metros.

TREMORES

Na sexta-feira (28), uma série de terremotos abalou a ilha indonésia de Sulawesi. Um deles, de magnitude 7,5, levou à formação de um tsunami com ondas até 2 metros.

A BNPB confirmou a formação do tsunami depois que vários vídeos foram divulgados nas redes sociais.

Milhares de casas desmoronaram, além de hospitais, hotéis e comércios. Houve corte de energia. A cidade costeira de Palu foi a mais afetada, seguida de Donggala.

Técnicos de telecomunicações e transporte aéreo chegaram neste sábado ao aeroporto nacional de Palu, que permanece fechado para voos comerciais.

A principal cidade que dá acesso a Palu está bloqueada por um deslizamento de terra.

RESGATES

Fortes tremores secundários continuam a ser sentidos na ilha. Os resgates continuam, mas estão prejudicados pelo corte de energia.

Aviões militares decolaram de Jacarta neste sábado levando alimentos e medicamentos para a região de Palu.

TRAGÉDIA EM LOMBOK

Uma série de terremotos em julho e agosto matou quase 500 pessoas e deixou cerca de 1,5 mil feridos na ilha turística de Lombok, a centenas de quilômetros a sudoeste de Sulawesi. Milhares de habitantes ficaram desalojados.

Fonte G1

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Roger Campos

Jornalista

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