Dietilenoglicol, substância ligada aos casos de síndrome nefroneural manifestados em pessoas que consumiram a cerveja, vazou em tanque
Um vazamento liberou dietilenoglicol nas cervejas produzidas pela Backer. Cinco meses depois, foi essa a conclusão da Polícia Civil de Minas Gerais ao investigar os casos da síndrome nefroneural, doença provocada pela ingestão da substância tóxica. Os resultados foram apresentados nesta terça-feira no auditório do Departamento de Trânsito (Detran), em Belo Horizonte.
O resultado do inquérito foi apresentado pelo delegado Flávio Grossi, à frente dos trabalhos, e o superintendente de Polícia Técnico-Científica, o médico-legista Thales Bittencourt.
Flávio Grossi explicou que a apuração foi multiprofissional, envolvendo químicos, engenheiros e peritos. Primeiro, foi preciso entender como a cerveja é feita. “O malte é levado para um processo que leva o mosto. O mosto é resfriado e é levado por tubulações ao tanque. O tanque é resfriado com líquido anticongelante e, posteriomente, embalado para consumo. Ele resfria os tanques de forma que não haja vazamento: é uma grande geladeira chamada de chiller”, detalhou.
Fonte EM
www.facebook.com/conexaotrespontas
Roger Campos
Jornalista
MTB 09816
#doadorsemfronteiras
Seja Doador de Médicos sem Fronteiras