Quadrilha era responsável por 95% dos furtos e roubos em propriedades rurais no último ano.

Uma mega operação da Polícia Civil de Minas Gerais contra roubos e furtos em propriedades rurais no Sul do estado ocorreu na manhã de hoje (09) em quatro cidades da região, dentre elas Três Pontas. Três pessoas foram presas.

A Delegacia da Polícia Civil de Três Pontas foi usada como base da operação que ocorreu em Varginha, Boa Esperança, Nova Resende e Três Pontas. Também na sede da mesma delegacia uma coletiva de imprensa realizada no fim da manhã de hoje, dia 9, trouxe mais informações sobre os resultados da Operação Faroeste.

Um trabalho detalhado da Polícia Civil, envolvendo diversos homens, começou a desmantelar na manhã de hoje uma quadrilha especializada em roubos e furtos em propriedades rurais no sul de Minas Gerais. Como saldo preliminar, três pessoas foram presas e um quarto mandado de prisão segue em aberto com um elemento foragido.

A Operação Faroeste está vivendo a sua terceira fase, tendo sido iniciada toda investigação há cerca de um ano. De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha investigada e parcialmente presa seria responsável por cerca de 95% dos furtos e roubos em propriedades rurais da região no último ano, agindo em aproximadamente 8 cidades.

Além das prisões foram apreendidos maquinários, materiais e armas. Ainda conforme a PC a quadrilha causou um prejuízo estimado em cerca de R$ 800.000,00 para proprietários de diversas localidades rurais. As vítimas tiveram cafés, maquinários e implementos agrícolas furtados ou até mesmo roubados.

Investigador Gustavo Felipe Domingos Campos.

De acordo com o inspetor da polícia civil Gustavo Felipe Domingos Campos esta operação recebeu o nome de “faroeste” por conta do modus operandi, da forma como a quadrilha atuava criminalmente contra as propriedades rurais.

“Esses elementos agiam sempre portando armas de fogo, todos encapuzados e usando sempre de violência. Em algumas situações o uso da violência é claro como numa ocasião em que os moradores da residência foram algemados e colocados num cômodo do local. E diante de todo esse clima de terror que eles causavam nas vítimas nós intitulamos a operação como faroeste”, revelou.

Ao todo 16 pessoas faziam parte dessa quadrilha que começou a ser desmontada agora.

Hierarquia do Crime

A quadrilha demonstra ser especializada, agindo de forma meticulosa e extremamente organizada, onde 4 bandidos são os líderes e os demais dividem-se em várias funções como os executores, que são aqueles que vão nas fazendas cometer os crimes, os receptadores que adquirem os objetos furtados ou roubados para revenda, os informantes, fundamentais no repasse de informações sobre o movimento nas fazendas e locais que se tornavam alvos da quadrilha, e, por fim, os transportadores. Conforme a Polícia Civil eram dois receptadores, um especializado na receptação de cafés furtados ou roubados, que eram posteriormente levados para Varginha, e outro receptador especializado em máquinas agrícolas e implementos que eram levados para Nova Resende.

Um fato que chamou a atenção dos policiais na investigação é que um dos acusados tinha uma quantidade de café em seu nome em uma cooperativa do Sul de Minas num volume muito acima do que seria produzido em sua lavoura (o que representaria algo em torno dos R$150.000,00). Isso chamou a atenção dos policiais que passaram a acompanhar toda a movimentação desse indivíduo até que a operação fosse deflagrada hoje.

Os três elementos presos serão levados para o presídio de Elói Mendes.

Ao todo 60 policiais da polícia civil participaram da operação faroeste em sua fase 3.

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Roger Campos

Jornalista

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