Mais um acidente de trânsito foi registrado em Três Pontas. Na manhã desta sexta-feira (08), pouco antes das 11 horas da manhã, no bairro Antônio de Brito, nas proximidades da Cocatrel. De acordo com testemunhas um menino de 7 anos de idade, certamente por distração, teria entrado na frente do ônibus de transporte urbano (circular), sendo atingido e vindo ao solo.

O menor G. V. P., de 7 anos de idade, filho de Michele Regina Vítar e Nilson Castro Pirangelli, deu entrada no Pronto Atendimento Municipal às 11hs05min, tendo sido socorrido por terceiros, em um carro particular, antes da chegada do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Já no PAM ele foi atendido pelo médico plantonista Dr. Lucas Eduardo Erbest Marques, conhecido pela sua eficiência e dedicação. Em conversa com o Conexão, ele nos relatou que o menino chegou sem o uso do colar cervical, carregado no colo. Que sofreu apenas escoriações, mas que os exames que estão sendo feitos neste momento revelarão um diagnóstico mais preciso, embora, segundo o especialista não havia sinais aparentes de maiores complicadores, como fraturas.

Dr. Lucas Marques.

“Estamos fazendo todos os exames necessários. A criança está consciente e ficará sendo acompanhada pelas próximas 12 horas aqui no Pronto Atendimento em observação. Mas quero lembrar a população trespontana que mesmo que o socorro especializado demore um pouco mais, não se deve fazer o transporte da vítima de qualquer jeito, sem o conhecimento necessário, pois isso pode agravar o quadro ou até provocar o óbito”. Explicou.

Socorro “amador”

Os casos de vítimas que acabam sendo socorridas “de qualquer jeito”, sem os cuidados e tecnologias necessárias, tem aumentado e isso tem preocupado os socorristas no Município. De acordo com o socorrista do SAMU, Frederico Alexandre, está ficando difícil trabalhar nessa área em Três Pontas, haja vista que muitas vezes, pessoas despreparadas, sem qualquer conhecimento de Primeiros Socorros interferem nas ações, antes da chegada do socorro especializado e muitas vezes, por realizar procedimentos incorretos, agravam as lesões e até colocam a vida da vítima em risco. “Já tem um na UTI porque não foi socorrido adequadamente. Agora nesse acidente de hoje quando o SAMU chegou já haviam levado o menino num carro. Esse ato pode deixar a criança com danos permanentes ou piorar ainda mais o seu estado”, disse.

O motorista do ônibus, conforme testemunhas, não teve culpa nenhuma na colisão e aguardou no local para as medidas subsequentes. A mãe da criança preferiu não registrar o Boletim de Ocorrência.

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