Uma caminhonete preta, modelo Amarok, placa de Três Pontas, se envolveu num acidente grave de trânsito na Rua Nossa Senhora D’Ajuda em frente a Casa da Construção na tarde desta segunda-feira (11). Por volta das 15hs30min. um ciclista que trafegava pela Nossa Senhora d’Ajuda, sentido bairro Vila Marilena, se desequilibrou e acabou caindo no meio da via sendo atropelado pelo veículo que seguia no mesmo sentido.
Chovia no momento, o que pode ter ajudado a provocar a queda do ciclista Alessandro Quintino, de 29 anos. A roda dianteira direita da caminhonete passou sobre o corpo do ciclista que por sorte são sofreu nada mais grave. Um macaco hidráulico ajudou a levantar a caminhonete tirando o peso e a pressão sobre a vítima. Dezenas de pessoas se revoltaram com a demora da chegada de alguma guarnição de resgate, que levou quase uma hora para chegar ao trecho.
Policiais militares iniciaram os atendimentos juntamente com alguns populares, mas esperaram a chegada de um médico do Pronto Atendimento Municipal e membros dos Anjos Socorristas Voluntários para colocar o colar cervical e a prancha para retirar Alessandro com toda segurança debaixo do veículo. Em alguns momentos choveu forte o que dificultou o socorro à vítima.
Testemunhas disseram à polícia que o motorista da caminhonete trafegava devagar e que não teve nenhuma culpa ou responsabilidade na causa do acidente, haja vista que o ciclista, de fato, teria se desequilibrado e caído no meio da rua. Ele foi socorrido, consciente, com várias escoriações, para o Pronto Atendimento Municipal por uma ambulância da Prefeitura Municipal. O Samu não esteve no local.
Alessandro realiza exames neste momento.
Sobre a demora da chegada do resgate, fomos informados de que a viatura do SAMU está em manutenção. Vale lembrar que ela é a única desse agrupamento na cidade. E como fica o atendimento à população?
Recentemente um outro atropelamento na mesma rua, ceifou a vida do popular Paulo Vitor Santos, conhecido como Paulinho Beijinho.
Repúdio
Durante o dramático resgate da vítima, dezenas de curiosos, populares de todas as idades, inclusive crianças, se aglomeraram para, além de tumultuar, filmar e fotografar aquela cena triste com seus celulares, o que, pra quem não sabe, configura crime, mediante a exposição indevida de uma pessoa. Não dá pra entender qual o prazer ou motivação que uma pessoa, que não trabalha na imprensa, tenha em espalhar imagens de alguém sofrendo, lutando pela vida.
Fica aqui o repúdio do Conexão Três Pontas!