Em reportagem esclarecedora, Dr. Eduardo Marcondes Lemos aborda o tema de grande interesse das mulheres.
Quais os riscos, os perigos e também os cuidados que se deve ter em dois contextos que envolvem gestações: na adolescência e também acima dos 40 anos? Procurado por nossa reportagem, diante de uma série de pedidos de leitoras solicitando um enfoque mais detalhado sobre o assunto. O renomado ginecologista e obstetra, Dr. Eduardo Marcondes Lemos, que atende em Três Pontas, falou ao Conexão.
O índice de gravidez na adolescência no Brasil está acima da média mundial. Em 2020, registrou-se que, a cada mil brasileiras entre 15 e 19 anos, 53 tornam-se mães. No mundo, são 41, conforme relatório lançado recentemente pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa).
“As gestações nos extremos da idade reprodutiva da mulher, em geral, apresentam piores desfechos para a mãe e para o bebê. No entanto, apesar de haver riscos gestacionais, gestantes saudáveis com idade menor do que 15 e maior do que 35 anos podem ser acompanhadas em pré-natal de baixo risco na própria unidade de saúde, exceto quando há intercorrências clínicas que motivem o encaminhamento para outros níveis de atenção”, disse o profissional.
Ainda conforme o Dr. Eduardo, a informação é fundamental para um desfecho mais saudável e feliz para todos.
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Adolescentes:
Gestantes adolescentes merecem atenção especial durante a assistência pré-natal, pois apresentam maior frequência de pré-natal inadequado (menor número de consultas e maiores índices de faltas) e riscos elevados para comorbidades associadas a gestação como:
– Pré-eclâmpsia,
– Anemia
– Nascimento de bebês prematuros ou com baixo peso.
“Outro ponto relevante é que frequentemente as gestações em adolescentes não são planejadas, o que pode aumentar riscos de transtornos físicos, psicológicos e sociais para esta população. Estes fatos podem eventualmente expor a esta jovem ao consumos de medicamentos, álcool, tabaco e outras drogas”, ponderou o ginecologista e obstetra.
Mães Tardias:
Com o passar dos anos, a maternidade vem sendo adiada cada vez mais pelas mulheres. Antes, era comum que a gravidez acontecesse na casa dos 20 anos, mas o comportamento mudou e, atualmente, a busca pela construção de uma família vem acontecendo depois dos 30 anos de idade.
Segundo dados da sociedade Brasileira de reprodução assistida SBR a, em 10 anos, a quantidade de gestantes com 35 a 39 anos de idade aumentou em 63,3% no Brasil. Entre as mulheres de 40 a 44 anos, o número de partos subiu em 57%. Já as mulheres com mais de 50 anos, a alta foi de 55%.
Mães com idade avançada apresentam dificuldade de concepção devido a diminuição da fertilidade materna após os 35 anos.
“Há, também, maior risco de abortamentos espontâneos e de cromossomopatias (doenças genéticas, como a Síndrome de Down)”, revela.
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É também após esta faixa etária que as mulheres apresentam com maior frequência doenças crônicas, como hipertensão arterial, diabetes, hipotireoidismo e obesidade.
“Assim elas estão mais propensas a desenvolverem condições que podem afetar a evolução da gestação, bem como aumentam riscos de morte materna e fetal”, conclui o Dr. Eduardo.
O acompanhamento também pré-natal é de suma importância, através dele conseguimos reduzir:
– A mortalidade materna e fetal no parto e puerpério;
– O número de abortos espontâneos;
– O número de partos prematuros;
– O número de recém-nascidos de baixo peso
– As complicações de saúde materno durante e após a gestação.
Serviço
Quer saber mais? Agende uma consulta com o Dr. Eduardo.
(35) 3265-2338.
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