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José Maria Gouvea, que era procurado pela Polícia como o principal suspeito de ter matado com um tiro na cabeça o comerciante Ademar Barbosa, no último dia 24, e que estava desaparecido desde o dia do crime, se entregou na manhã desta segunda-feira (29), acompanhado de seu advogado Antônio Seth Piva, na sede da Delegacia da Polícia Civil de Três Pontas.

Era por volta das 11 horas da manhã, quando Gouvea chegou à delegacia. Ele se apresentou ao lado de seu advogado. Prestou depoimento e já foi encaminhado ao presídio de Três Pontas.

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Em seu depoimento José Maria Gouvea, de 67 anos de idade, eletricista, disse que seu vizinho Ademar, já era desafeto antigo por conta de uma briga por terreno, haja vista que Gouvea foi acusado de ter feito um muro três metros no terreno alheio. O caso chegou a parar no Fórum. Gouvea declarou que Ademar, no dia do crime, subiu no muro e teria feito acusações e xingamentos contra ele. Diante disso, nervoso, pegou a arma e foi até a casa do vizinho e acabou disparando contra a cabeça de Ademar. Gouvea disse à polícia que não tinha a intenção de matá-lo. Que apenas agiu em legítima defesa e que é inocente.

O Crime

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A Polícia Militar de Três Pontas registrou um homicídio no fim da manhã da quarta-feira (24) em Três Pontas. De acordo com informações apuradas no local por nossa reportagem, o comerciante Ademar Barbosa, de 41 anos, residente na Rua Mato Grosso, 463, no bairro Santa Inês, foi morto com um tiro na cabeça por volta das 11h30.

De acordo com a esposa de Ademar, Alexandra Martins da Silva Barbosa, que conversou com o Conexão, ela havia saído para buscar um de seus filhos na escola e o havia deixado sentado na entrada da casa, terminando de almoçar. E quando retornou já o encontrou caído atrás do portão de entrada, sem cor, com a cabeça toda ensanguentada.

“Às 11h20 eu sai daqui da minha casa junto da minha cunhada para buscar meu filho na escola. Quando me aproximei de casa, vi a moto dele ainda parada na calçada e ele nunca atrasava para voltar ao trabalho. Almoçava em dez minutos, porque estamos mexendo com obras, e ele fazia tudo muito rápido. Então já achei estranho a moto estar ali ainda. Quando abri o portão me deparei com a bota dele e quando terminei de abrir o portão vi ele caído, sem cor, com muito sangue na cabeça. Eu saí gritando desesperada, pedindo socorro”, disse a esposa que acabou sendo a primeira a encontrar o marido morto e, o pior, na companhia de um dos filhos, de apenas 5 anos de idade.

Questionada por nossa reportagem se Ademar tinha algum desafeto e se vinha recebendo ameaças ela disse que sim, mas que já havia passado essas informações para a Polícia Militar.

Ademar Barbosa era proprietário de uma loja de revenda de veículos usados que leva o seu nome, localizada na Avenida Ipiranga. Ele deixa esposa e 2 filhos, sendo um de 5 e outro de 17 anos.

A Polícia Militar fez rastreamento com o intuito de localizar o suspeito.

 

 

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