Assim, o tráfego aéreo está encerrado e Três Pontas está servindo apenas de passagem. Isto seria por causa do Centro Municipal de Educação Infantil Dona Anita que foi construído em 2011, a 50 metros da cabeceira da pista de pouso e decolagem, que estaria colocado em risco crianças e funcionários da Creche. O fechamento dividiu opiniões e gerou um grande debate político, chegou na Câmara Municipal e alcançou inclusive as redes sociais.
A Associação Comercial e Agro Industrial de Três Pontas (Acai-TP), através de seu presidente Michel Renan Simão Castro, enviou um manifesto ao Poder Executivo. Integrando o Conselho Municipal do Turismo, a entidade acredita que o porte que Três Pontas tinha até o início do ano passado, um aeroporto, era fundamental para atrair grandes investimentos e empresas que queiram aportar na Capital Mundial do Café. O Município está na contramão do que vem acontecendo com as cidades. O ideal seria, na opinião do presidente Michel Renan Simão Castro, utilizar a pista que já existe, até a construção de um novo Aeroporto.
O pensamento da Acai-TP é de que o fechamento dele provoca alguma rejeição e dificuldades dos empresários de indústrias maiores em se instalar em Três Pontas. Eles [os empresários] para se deslocarem podem nem ser de avião, mas querem ter esta condição. A cidade já tem um porte em que um Aeroporto é de fundamental importância. As pessoas as vezes questionam o local, mas a Associação Comercial, em debate com a diretoria e seus associados, entendeu que só se poderia sair dali já tendo um outro local pronto e instalado.
Agora com a nova Administração Municipal e a vontade do prefeito Luiz Roberto Dias, do vice Marcelo Chaves Garcia que reforçam o coro da Associação Comercial quanto a importância do Aeroporto, em pouco tempo, se tudo caminhar como o planejado, Três Pontas terá sua pista de pouso e decolagem reaberta, atraindo novos investimentos.
Roger Campos
Jornalista
(MTB 09816)