CRIME REVOLTOU A POPULAÇÃO TRESPONTANA E GEROU REPERCUSSÃO EM TODA MINAS GERAIS.

Na manhã de hoje, terça-feira, 19 de Abril, aconteceu uma entrevista coletiva, na Delegacia da Polícia Civil de Três Pontas, com a presença de veículos de comunicação de toda região. O Delegado Dr. Gustavo Gomes, acompanhado de um escrivão, trouxe informações sobre a conclusão do inquérito sobre a morte do recém-nascido que foi descartado em um saco de lixo preto em um córrego em Três Pontas pela própria mãe.

O Caso

Ao contrário do que se imaginava inicialmente, o recém-nascido não foi dispensado no córrego na madrugada ou na manhã daquele domingo, 03 de abril, dia em que o corpo foi localizado. De acordo com o Delegado Dr. Gustavo Gomes, o bebê nasceu vivo e tudo indica tenha sido morto por asfixia. O bebê do sexo masculino, pesando 1,7 kg, nasceu na madrugada da última quinta-feira, dia 31 de março. Naquela mesma madrugada, a mãe da criança colocou o próprio filho em um saco de lixo preto e câmeras de segurança a flagraram arremessando o recém-nascido às 03h52, nas proximidades de sua residência, na Avenida Oswaldo Cruz.

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Frieza e ‘azar’ da Mãe

O que ela não contava é que em vários trechos do córrego o caminho é estreito e cheio de obstáculos. E foi justamente num deles, muito possivelmente na parte onde o córrego foi coberto por um calçamento, que o saco de lixo com o bebê dentro, acabou travando. Ali permaneceu até o domingo. O SAAE, no domingo pela manhã, por conta de questões técnicas e reparos, precisou aumentar a vazão do córrego, o que acabou destravando o saco plástico fazendo-o seguir seu curso até o trecho da Avenida José Lagoa, onde na altura do número 1570 acabou sendo visto por populares e resgatado por um militar que estava de folga. Se não fosse essa ação emergencial do SAAE certamente o bebê nunca seria encontrado, o crime não seria descoberto e a mulher seguiria sua vida normalmente.

A falta de emoção da mãe causou perplexidade até nos policiais mais experientes.

Momento da retirada do corpo do recém-nascido do córrego na Avenida José Lagoa.

Fuga

Diante de toda a repercussão e da revolta explicitada nas redes sociais, a autora decidiu fugir de ônibus para São Paulo e acabou revelando que faria isso em uma conversa pelo WhatsApp. Uma denúncia anônima chegou até a Polícia Civil que, em contato com a Polícia Rodoviária Federal, conseguiu interceptar o coletivo na cidade de Bragança Paulista, já em São Paulo. A então suspeita, diante das evidências e da prisão, revelou detalhes do crime, se tornando autora confessa.

Ela foi levada para a Delegacia da Polícia Civil em Pouso Alegre e transferida inicialmente para o presídio de Santa Rita do Sapucaí e agora para Três Corações.

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Outro fato que chamou a atenção durante a coletiva de imprensa foi quando o Delegado Dr. Gustavo Gomes afirmou que os exames mostraram que se o bebê tivesse sido socorrido e levado pela mãe ao hospital, logo depois de nascido, muito possivelmente ele estaria vivo hoje.

Contradições

A acusada confessa apresentou diversas versões contraditórias. Inicialmente ela disse que o bebê tinha nascido morto e que estava roxo. Mas os laudos contam outra história. O bebê não morreu afogado, não havia água em seus pulmões e também não morreu em decorrência de ferimentos provocados pela queda após ser arremessado de 3 metros de altura.

*(ATENÇÃO, Imagens Fortes) Veja o momento em que a acusada joga o próprio filho no córrego:

O Conexão Três Pontas participou da coletiva, fez uma série de questionamentos e traz aqui a entrevista que foi ar ao vivo no quadro CONEXÃO REPÓRTER. Acompanhe:

 

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Roger Campos

Jornalista / Editor Chefe

MTB 09816JP

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