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Região produziu 32% da safra em 2016, junto com o Centro-oeste mineiro.
Especialistas falam sobre perspectivas para o setor no Sul de Minas.

A produção de café fechou o ano de 2016 com a colheita de 51,37 milhões de sacas de 60 quilos no Brasil, um aumento de 18,8% em relação a 2015, conforme números divulgados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em ano de crise financeira no Brasil, a boa produção e os bons preços pagos ao produtor fizeram com que o café “segurasse as pontas” na economia do Sul de Minas, base para vários municípios que dependem de seu cultivo. Para 2017, especialistas dizem que a produção deverá ser menor e os preços não serão tão animadores, mas a cultura continuará mantendo o bom desempenho.

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Só o Sul e o Centro-Oeste de Minas, maiores regiões produtoras do país e com tradição no cultivo do café arábica, contribuíram com a produção de 16,6 milhões de sacas em 2016, um aumento de 53,8% em relação ao ano anterior. O aumento da área plantada, a produtividade e a regularidade climática favoreceram a produção em relação à safra anterior, segundo a Conab.

O ano de safra boa, no entanto, não se refletiu nas exportações brasileiras. Em 2016, conforme números do Conselho dos Exportadores do Café do Brasil (Cecafé), o país exportou 34 milhões de sacas, entre café verde e industrializado. O número representa uma redução de 8,1% em relação ao desempenho de 2015, quando as exportações brasileiras de café fecharam em 37 milhões de sacas.

Perspectivas para 2017

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O presidente do Centro de Comércio do Café de Minas Gerais falou sobre as perspectivas para 2017: “Não acredito em fatores negativos não, acredito que a safra possa ser um pouco menor do que foi em 2016, porém nós não devemos ter preços muito ruins não, acho que a tendência lógica são os preços se manterem em níveis remuneradores, pois dizer que o preço vai subir ou cair é muita especulação. O produtor deve ter bons momentos, o café dá oportunidade para o produtor vender bem todo ano, ele tem que aproveitar esses momentos de alta e vender. A demanda do café brasileiro deve continuar boa, o Brasil é um país bastante competitivo porque tem qualidade, quantidade e preço, então se torna um produto bastante importante para os importadores” – Archimedes Coli Neto.

Fonte G1 Sul de Minas

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Roger Campos

Jornalista

(MTB 09816)

 

 

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