Candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro, o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) venceram com folga a disputa pela presidência das duas Casas do Congresso. Arthur Lira teve 302 votos e Rodrigo Pacheco 57 votos.

Nesta segunda-feira (1º), o Brasil conheceu os novos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, em um movimentado dia de eleições internas no Congresso Nacional, em Brasília.

Por 57 votos a 21, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) derrotou a concorrente Simone Tebet (MDB-RS) para suceder Davi Alcolumbre (DEM-AP) na presidência do Senado pelos próximos dois anos. Com apoio de Alcolumbre e do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), Pacheco confirmou seu favoritismo no pleito após ter construído uma rede de alianças unindo nove partidos, entre governistas e opositores – DEM, PT, PP, PL, PSD, PSC, PDT, Pros e Republicanos.

Em discurso no plenário, Pacheco defendeu que o Senado deve “atuar com vistas no trinômio saúde pública, desenvolvimento social e crescimento econômico, com o objetivo de preservar vidas humanas, socorrer os mais vulneráveis, gerar emprego e renda”. Argumentou também que as reformas tributária e administrativa “deverão ser enfrentadas com urgência, mas sem atropelo”, e garantiu que sua gestão prezará a independência em relação aos demais Poderes: “Não haverá nenhum tipo de influência externa capaz de influenciar a vontade livre e autônoma dos senadores”.

Completando uma dupla vitória para o governo no Legislativo, outro candidato endossado por Bolsonaro, Arthur Lira (PP-AL), venceu a disputa pelo comando da Câmara dos Deputados em primeiro turno, com 302 votos contra 145 do segundo colocado, Baleia Rossi (MDB-SP) – apoiado pelo agora ex-presidente da Casa Legislativa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Líder do bloco de partidos do chamado Centrão, Lira conquistou o cargo com a aliança de 11 siglas: PP, PL, PSD, Republicanos, Avante, PROS, Patriota, PSC, PTB, PSL e Podemos. Em seu primeiro discurso como presidente da Câmara até 2023, ele anunciou que pretende articular com Pacheco a votação de uma “pauta emergencial”. “Precisamos urgentemente amparar os brasileiros que estão em caso de desespero econômico; analisar como fortalecer nossa rede de proteção social; vacinar, vacinar e vacinar a população; e buscar o equilíbrio das contas públicas“, declarou.

Com a vitória do deputado federal Arthur Lira na eleição para presidência da Câmara dos Deputados, o Centrão começa agora a cobrar a fatura por ajudar a eleger o candidato que foi apoiado pelo Palácio do Planalto. A primeira promessa do Planalto ao Centrão é entregar o Ministério da Cidadania ao Republicanos, partido da base de Lira. O favorito para o posto é o deputado federal Marcio Marinho, da Bahia.

Com a dança das cadeiras, Onyx Lorenzoni, hoje na Cidadania, deve migrar para a Secretaria-Geral da Presidência da República, que fica no Palácio do Planalto.

Majoritário em Três Pontas

O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), eleito com 57 votos, é o novo presidente do Senado Federal. Ele substituirá David Alcolumbre (DEM-AP).

Rodrigo Pacheco tem 44 anos, nasceu em Porto Velho (RO), se mudou para Minas Gerais ainda criança e se formou em direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Iniciou sua carreira política como deputado federal do MDB em 2014. Em 2016, Pacheco votou favoravelmente ao impeachment da ex-presidente Dilma. No ano seguinte, se tornou presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Na presidência da CCJ, se absteve das votações contra o ex-presidente Michel Temer(MDB) por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da justiça. Em 2018, deixou o MDB e se filiou ao Democratas para disputar o governo de Minas Gerais. Sua candidatura, no entanto, não seguiu em frente. Pacheco, então, se candidatou como senador. Na casa, ele votou contra o Decreto das Armas do governo Bolsonaro. Atualmente, é líder do DEM no Senado.

Muito ligado à agricultura, especialmente ao café, Rodrigo Pacheco já esteve em Três Pontas, visitou e discursou no auditório da Cocatrel e obteve votação expressiva no município, sendo considerado o senador majoritário dos trespontanos, já que obteve 11.101 votos (21,39%). Tem forte ligação com o deputado federal de Três Pontas Diego Andrade.

Independência

Pacheco afirmou, apesar do apoio do chefe do Executivo, que seu mandato será independente. “Não haverá nenhum tipo de influência externa capaz de influenciar a vontade livre e autônoma dos senadores”, disse. “Asseguro com toda a força do meu ser o meu propósito de independência em relação aos demais Poderes”.

Pacheco Se torna mais um elo, uma liderança que, agora com mais poder, pode e deve fazer mais pelos mineiros e por Três Pontas.

#conexãotrêspontas #notícia #opinião #comentando #polêmica #jornalismo #informação #comportamento #fato #pandemiacoronavirus #rogercampos #minasgerais #suldeminas #Conexão #reportagem #notícias #instagram #twitter #saúde #educação #política #economia #trêspontas

Curta a página do Conexão Três Pontas no facebook

www.facebook.com/conexaotrespontas

12729255_119502638436882_132470154276352212_n

Roger Campos

Jornalista

MTB 09816

#doadorsemfronteiras

Seja Doador de Médicos sem Fronteiras

0800 941 0808

OFERECIMENTO

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *