O caminho da roça por ser curto e rotineiro faz termos afetividade, tornando-nos automáticos e presos ao cotidiano, pois sempre andamos o mesmo tanto.

Esta prisão de nosso trajeto me incomoda. Buscamos no dia-a-dia a sobrevivência mínima por falta de ousadia  permanecemos sem ampliar nossa caminhada.

Sua extensão é pequena fazendo cair das nuvens estrelas iluminadas, capazes de nos fornecer subsídios suficientes para fomentar nossos sonhos. Contidos e sem ação são devaneios, imaginários, porem executados e jogados no cotidiano são maquinas capaz de nos tirar do caminho da roça.

Estradas curtas retêm nossos sonhos e impede as destrezas de nossos pés.

Sermos livres e ambiciosos nos tornará piloto de estradas perigosas e longas.

Hoje o homem já está chegando a Marte. A distância entre a terra e Marte deve ser mensurável pelas utopias que infiltramos em nossa alma.

Alguns ainda são encantados pelos sons dos carros de bois, outros entusiastas da razão moderna. Esta nos provoca agilidade e pragmatismo e a outra a sensação extremamente agradável. Cabe então a escolha entre a complacência e a ousadia. Nós seres humanos devemos mapear nossa caminhada com pontos cada vez mais distantes, para sua conquista é necessário caminhar à exaustão. Aprendi que a velocidade não está no velocímetro e sim em nosso intimo. E que a direção de nossos sonhos deve ser guiada com firmeza e determinação. A capacidade de chegar ao fim de qualquer caminhada se deve à hostilidade que damos ao parasitismo. A autenticidade de nossos sonhos faz eles serem desfeitos somente com uma única alternativa à sua realização.

Se formos otimistas em nossos dias, as porteiras se abrirão a todos instante. Sabemos que todo inicio de caminhada é pungente e toda chegada empolgante. Então o que nos diferencia é o durante. Manter a pungência com empolgação a corrida inteira nos qualifica a chegar ao paraíso das grandes conquistas.

Ter paciência nos momentos de monotonia diária nos levará sem duvida ao êxtase do êxito.

O caminho pedregoso, esburacado, não nos faz conter nosso ímpeto e assim manter nossa vontade de ultrapassar as adversidades com determinação.

O automatismo que o caminho da roça nos proporciona precisa ser eliminado. Conjugar com parasitismo e rotina nos faz abandonar as acrobacias diárias.

Colocar nossos ideais em Marte e acreditar que os sonhos polidos tiram do caminho todas rusticidades encontradas. Sabemos do provincianismo e bucólica estradas rurais. Sabemos também de seu encurtamento que nos leva ao comodismo e parasitismo. Os pássaros ainda nos cativam, mas os passos lentos e monótonos nos tiram da capacidade de ultrapassar os desafios do mundo moderno.

Devemos aprender a cheirar gasolina de avião a jato. E no meio-dia das metrópoles enfiar um sonho sutil na rusticidade cotidianas que as metrópoles nos impõem. Os caminhos da roça devem ser abandonados com tristeza, mas com a certeza que o rendimento diário chegara ao topo. Se sua extensão é estreita para colocar nossa locomotiva de utopias, devemos substituir as seguranças pelos sonhos que vagueia em nuvens poluídas e rotas desconhecidas, mapeando nosso inconsciente potente e realizador de sonhos íntimos.

Juarez Alvarenga é Advogado e Escritor

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